domingo, 18 de dezembro de 2016

O julgamento da mulher adúltera

Olá, irmão Juliard, o julgamento da mulher era ilegal, primeiro porque, segundo a lei, os dois apanhados em adultério teriam que ser apresentados perante o julgamento. Segundo que Cristo não estava ali como juiz, terceiro que a lei romana não permitia o apedrejamento, quarto que deveriam levar a mulher, antes, aos sacerdotes. Os judeus poderiam apedrejar a mulher ali mesmo caso Cristo a condenasse. "...vai-te, e não peques mais." João 8:11 "... o pecado é a transgressão da Lei." 1 João 3:4 Qual a diferença em dizer, naqueles contexto, vai e não peques mais, ou vai e não transgrida mais a lei? O pecado que a mulher cometeu foi uma transgressão da lei. Quando Cristo disse o que disse, como resposta à multidão, os judeus sabiam que igualmente estavam transgredindo a lei. Em questão de falso testemunho, ou armação, para condenar uma pessoa, a pena também era a morte para quem assim procedesse. Creio que Cristo, sendo conhecedor da lei, escreveu, na areia, cada ponto das Escrituras, ou seja, os pecados também, dos que estavam ali presentes. Ou seja, se fossem fazer um juízo, o juízo seria JUSTO E COMPLETO! E a escolha deste método, mover o dedo sobre a areia, foi para dar tempo para a multidão se acalmar e refletir. Este é o meu entendimento sobre esta passagem, irmão. Um abraço.

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