quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Revelação e as Escrituras

Olá, irmão Eduardo, depende como o ensinador lhe "revelou" o significado de tal passagem. Se Ele lhe ensinou que o Espírito Santo mudou de ideia quanto às recomendações ditas anteriormente, este ensinador deveria entender de que o Espírito Santo não se engana. E a Bíblia nos mostra de que as coisas eram, de fato, assim, como lemos em Atos 13:42 e 44. E falar inspirado pelo Espírito Santo, irmão, não é ser possesso pelo Espírito e começar a falar de forma sobrenatural. Se o seu líder lhe ensinou que é assim que deve ser na igreja, deixando o estudo das Escrituras de Lado, esperando sempre o Espírito Santo possuir uma pessoa e dar recomendações contrárias ao que o próprio Espírito Santo passou, por meio das escrituras, devo dizer ao irmão que tal líder não está falando pelo Espírito Santo. E não existe um período de transição da nova aliança, irmão Eduardo, tudo que está nos evangelhos e tudo que está no livro de atos, bem como tudo que está contido no Novo Testamento faz parte da Nova Aliança. A nova aliança não são exclusivamente as cartas de Paulo. Somos seguidores antes de Deus, Cristo e não de Paulo. Paulo fez discípulos, não seguidores. O dispensacionalismo não é Bíblico, irmão. O ensino dos apóstolos, incluem as Escrituras, irmão Eduardo, esta idéia de um evangelho pregado à parte e contrário e em contrário às Escrituras é uma idéia que não se sustenta pela Bíblia, irmão. Paulo foi bem claro em João 5:39, 2 Timóteo 3:16, Atos 17:11. As escrituras que tinham em sua época eram as Antigas Escrituras, elas não foram revogadas. Pelo contrário, continuaram sendo ensinada nas sinagogas, todos os sábados. Os cultos nas sinagogas, todos os sábados, permaneceram, até o ano 70, conforme Cristo profetizou em Mateus 24:20. Nenhum cristão estava autorizado a transgredir o sábado, continuando a valer ainda a punição, ainda mais por parte da igreja apostólica, vítima de constante perseguição, cujos membros, a exemplo de Maria, mãe de Jesus, as mulheres e os irmãos de jesus (Atos 1:14), que permaneceram vivendo em sua sociedade, leia também Atos 2:46. Estas são as Escrituras, não há menosprezo ao sábado, ao ensino da lei, nem às Antigas Escrituras. Este menosprezo é parte de um grupo que veio para o Brasil, por volta de 1900, pregando a abolição da lei. Deles provêm este ensinamento, não da Bíblia. E o argumento sobre apontar o cumprimento não se sustenta pelo verso, irmão: "Porque Moisés, DESDE OS TEMPOS ANTIGOS, tem em cada cidade quem o pregue, e cada sábado é lido nas sinagogas." Atos 15:21 É o antigo costume de ler as Escrituras todos os sábados nas sinagogas (Lucas 4:16). Um abraço.

A antiga e a nova aliança

Não, não, não, irmão Semeando, todos eram convidados a fazer parte do Povo de Deus (Isaías 56:3-7). Deus tinha servos até mesmo entre impérios (Jeremias 27:6, Isaías 44:28, Isaías 45:1). Entre os descendentes de Israel se encontravam até mesmo egípcios e muitos foram sendo incorporados a este povo, a aliança se estendia a tantos quantos quisessem fazer parte dela. E não podemos, irmão, filosofar em cima de versos como Mateus 9:17, não podemos dar aos versos uma aplicação segundo a nossa vontade. A tristeza pela qual os discípulos de Jesus passariam seria por ocasião da sua morte (Mateus 9:15) era a este jejum que Cristo se referia. O cálice da nova aliança é preenchida com o sangue de Cristo, mas não significa que o cálice da antiga era preenchida pela lei, de maneira alguma. O cálice da antiga aliança era preenchido pelo mesmo vinho, porém nas representações de sacrifício de animais, onde o vinho velho era o seu sangue derramado na Antiga Aliança, assim com o vinho novo era o sangue de Cristo derramado na Nova Aliança. O que passou, irmão, foi o sacrifício com sangue de animais. A salvação, mesmo no Antigo Testamento, sempre foi pela graça, mediante o sacrifício de um cordeiro substituto, o qual era Cristo representado na Antiga Aliança. A Nova Aliança é a realidade da Antiga Aliança, irmão, não é uma aliança nova e estranha, mas o cumprimento da Antiga, é a sombra alcançando a sua realidade, em Cristo. É nova por ser a verdadeira imagem das coisas. Deixa-se a sombra mas fica a sua realidade. Se o irmão observar uma sombra, perceberá que tem a mesma forma de sua imagem, assim como move a imagem, move a sombra. Tudo que a sombra tem, a sua perfeita imagem também tem. Não é a sombra que dá forma à imagem, mas a imagem que dá forma à sombra. O que nos foi trazido é a perfeita imagem no lugar da sombra e que era a mesma coisa que a sombra, mas visível e palpável, a sua realidade. O cordeiro alcançou a sua realidade que é Cristo. O sumo sacerdócio terrestre alcançou a sua realidade que é Cristo. O derramamento de sangue no sacrifício de animais, alcançou a sua realidade que é Cristo. Acaso estas coisas foram revogadas na Nova Aliança? Não, não, não, irmão. Cristo, nosso cordeiro, sumo-sacerdote e o Seu sangue permanecem, assim como o Santuário que está no céu. Assim, também os mandamentos estão presentes na nova aliança. As tábuas contendo os mandamentos de Deus ficavam dentro da arca do santuário terrestre, a mesma arca da aliança que João viu no santuário que está no céu. Esta arca, que é realidade da antiga, é que é a arca da nova aliança, assim como o santuário celeste é o santuário da nova aliança e assim como o nosso Sumo--sacerdote que está no céu é o sumo-sacerdote da nova aliança. A sombra das coisas foram, abolidas irmão, mas não a sua realidade. Paulo não tratou do santuário e do sumo-sacerdote de Cristo e do uso do Seu sangue à toa. Ele o fez porque estas realidades continuam existindo. A Nova Aliança é o cumprir da antiga, no alcançar de sua realidade. Tendo a realidade, a sombra se revoga, irmão, mas tudo permanece na sua realidade. O que Cristo aboliu na cruz foi o aspecto legal de ter que representar as sombras que alcançaram a sua realidade! Veja, abolir o representar das sombras e não a validade das coisas que estas sombras apontavam. Nito houve uma mudança na lei porque tudo relativo aos rituais do santuário, transfere-se para o ministério de Cristo. Assim a lei relativa ao santuário terrestre foi cumprida na cruz. E veja que a perfeição de Jesus, onde toda a lei se cumpre, permanece firme e imutável na pessoa de Jesus. E cristo agora nos faz novas criaturas, semelhantes a Ele. E assim, Deus grava a lei no coração e na mente de cada Cristão assim como estão gravados no coração e na mente de Jesus, esta é a promessa da Nova Aliança. A realidade permanece, irmão, a realidade dos conceitos morais de Deus e o sábado da criação permanecem para todo o sempre enquanto existirem céus e terra e as criaturas de Deus neles. Assim, a Nova Aliança era para o povo de Israel e os apóstolos de Jesus e Seus discípulos fizeram parte dela. Já haviam recebido, quando Cristo morreu na cruz, mas rejeitaram, nos anos em que Seus apóstolos permaneceram pregando ao povo e somente ao povo da casa de Israel, conforme Cristo recomendou que fizessem. Somente depois da suma rejeição de Cristo é que a Israel, como nação, foram apartados do pertencimento ao povo de Deus, então cada um, individualmente, inclusive judeus, poderiam fazer parte deste povo, porém, sempre mediante a aceitação de Cristo. E assim nunca houve dois povos de Deus mas, sempre, um único povo de Deus. Somos continuação, irmão, daquele povo levantado por Deus no deserto. Filhos, por adoção. Outro aspecto da lei removido, na cruz, foi o condenatório, a lei eterna, não mais nos condena, pois o seu preço já foi pago na cruz, de modo que hoje temos, pelos méritos de Cristo, escapado da triste condenação que era de morte. Porém os princípios morais de Deus permanecem, eternos tanto quanto os próprios conceitos de Deus. Veja, Deus escreveu sua Lei e me refiro aos 10 mandamentos, baseado naquilo que fazemos e que o desagrada, atentando contra Seus princípios morais. O sábado foi um presente dado no Éden, um dia de bênçãos e santificação, um compromisso eterno entre Deus e suas criaturas, foi a primeira "aliança" de Deus feita para com a humanidade. Outra "aliança" deste tipo foi a do dilúvio, exemplificado pelo arco no céu, onde Deus prometia não mais destruir a terra com água. E coloquei entre aspas porque se trata de uma aliança feita unilateralmente, por Deus. Mas somos todos BENEFICIADOS pelos efeitos destas alianças. Deus prometeu garantir um dia de descanso para todo o homem na terra, até mesmo aos animais. Esta regra valeria eternamente, de modo que o mundo se desenvolveria, teríamos tecnologia, mas todos teriam direito universal garantido desde a criação ao descanso. Para poderem usarem este dia também para a comunhão com a família, os irmãos e Deus. É um princípio universal divinamente estabelecido, um dia necessário, abençoado e separado (santificado) para um propósito especial. Não há como aplicar tudo que está envolvido no sábado, a todos os dias, irmão, por conta de nossos trabalhos e atividades naturais que Deus viu que seriam desenvolvidos. Mas um dia no tempo seria garantia de que o homem teria um espaço para descansar e para a comunhão, um espaço garantido por toda eternidade, inviolável. É o nosso dia oficial de folga do trabalho, irmão, também dos animais e de tudo que há na terra. O sábado é o princípio do descanso no Senhor, bem como de todos os sábados (feriados) que Deus entregou ao Povo de Israel. Do princípio sábado, foram extraídos os dias das festividades, dos sábados solenes, das luas novas e tudo mais. Inclusive Paulo em (Hebreus 4:4) usa o princípio do sábado para exemplificar o Descanso no Senhor em todos os dias. Assim descansamos nas obras de Cristo, a de redenção, assim como uma vez, como humanidade, descansamos nas obras de Deus, a da criação. No sábado do mandamento lembramos da obra de criação e no descanso em todos os dias nos lembramos da obra de redenção, feitas POR MEIO da mesma pessoa, Cristo Jesus, Senhor e Autor do Sábado e também da nossa salvação. Este é o sentido do sábado, irmão, é algo presente e necessário, foi um canal criado por Deus par permitir a comunhão semanal e exercício de outras tarefas especiais que vão além daquelas do dia-a-dia. Um dia que fortalece o nosso relacionamento como comunidade, como família, unindo a família da terra com a família celestial fazendo de ambas uma única família. Isto te lembra algo irmão? (Efésios 2:14) Assim, também a obra da salvação fez da família humana um só povo novamente. Por obra de Criação e redenção, Deus promove a união de todas as Suas criaturas, assim, somos chamados de filhos, assim como Deus chama aos anjos. E todos seremos uma família (Mateus 22:30). Família que tem dia marcado para se encontrar, no sábado separado desde a Criação. Deus e os anjos, sempre virão nos visitar, será sempre um dia especial, a cada mês (Apocalipse 22:2) e a cada semana (Isaías 66:23). Um abraço.

terça-feira, 29 de novembro de 2016

A reforma protestante

A excelência da Lei

Olá irmão Semeando, esta separação entre Povo de Israel e Igreja não é bíblico. Deus sempre teve um único povo sobre a terra chamado de Povo de Deus. E não era intenção de Deus rejeitar a nação de Israel, mas continuar fazendo dela O Povo de Deus agregando as demais nações da terra a este povo caso tão somente houvesse aceito a Cristo, como nação. E a Nova Aliança, é tudo, irmão, não é apenas o amor a Deus e ao próximo, ou versos, mas tudo que nos foi deixado escrito, incluindo evangelhos, espístolas, o livro de Revelações, Tiago e todos os demais livros. Todo este conteúdo A MAIS, faz parte da Nova Aliança. A Nova Aliança, irmão, é como temos na Bíblia que levamos nas mãos, ela possui o Velho e o Novo Testamento. O Novo é uma progressão do antigo, sobre tudo o que foi firmado. As Novas Escrituras não se firma no vácuo, na remoção das Antigas Escrituras, mas antes, sobre estas e sobre tudo que foi firmado. E as Novas Escrituras, irmão, não podem contrariar as Antigas. As Novas falam segundo as Antigas, interpretando-a no contexto da nova Aliança, apenas isto. Interpretando sem nada revogar. As mudanças não são quanto à existência das coisas antes firmadas, mas no alcançar do seu pleno sentido, do seu verdadeiro significado, representativo na palavra "plerô" traduzido por cumprir no verso de Mateus 5:17. A Segunda Aliança, aperfeiçoa a primeira, mostrando a realidade daquelas sobras. E a realidade é mais do que a sombra, e não menos. Amar ao próximo como Cristo nos amou é mais do que amar ao próximo como a si mesmo. Não jurar pelo nome de Deus em hipótese alguma é mais do que cumprir seus juramentos para com Deus. Oferecer a outra face é mais do que olho por olho e dente por dente. Adulterar em pensamento é mais do que adulterar apenas em ato. E matar o irmão já por odiá-lo é mais do que mata-lo apenas quando se comete o mal. O santuário Celestial é maior que o Terrestre, o sumo-sacerdócio de Cristo é maior que o sacerdócio terrestre, o sangue de Cristo é superior ao sangue de cordeiros. A nova Aliança, irmão, é a antiga aliança, ainda mais excelente, porque certas coisas se cumprem para dar lugar à sua realidade. A arca da aliança confeccionada na terra é contraposta à arca da aliança que está no céu (Apocalipse 11:19). E os mandamentos antigos (Jeremias 13:33), irmão, antes escritos em tábua de pedra, agora são escritos no coração (Hebreus 8:10). Corações preparados por Deus (Ezequiel 36:26). Nada do Antigo Testamento é abolido, tudo aquilo apenas alcança um patamar ainda mais excelente. As antigas se revogam na presença da sua realidade e que se referem a tudo aquilo que foi dito sobre Cristo. https://www.bibliaonline.com.br/acf/busca?q=cumprindo Não podemos por nós abolir coisa alguma, irmão, as coisas se cumprem e permanecem na sua realidade, e o que é abolido de nós é a sombra, a imperfeita imagem das coisas. Os mandamentos de Deus, porém, irmão, se cumprem em todo o proceder de Cristo, inclusive na guarda do sábado, e Cristo não apenas cumpriu como continuará cumprindo todos estes 10 mandamentos eternamente, até na Nova Terra e assim, igualmente, também nós,este é o segundo sentido de cumprir, irmão Mateus 5:18-19. E o porque de Cristo ter levado toda a lei para um patamar mais excelente na Sua igreja? Mateus 5:20, então Cristo discorre sobre as coisas que lhe exemplifiquei. Um abraço, irmão.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Resposta - Igrejas que agem como seita

Com todo carinho e respeito à pessoa de Fernando Galli, sincero irmão do qual não se deve duvidar de sua honestidade, gostaria de tratar de uma categorização colocada sobre a Igreja Adventista do Sétimo Dia a qual não é bíblica, no que, então, permita-nos trocar uma ideia.

Tenho visto que a maior alegação deste nosso sincero irmão seria quanto à importância dada aos escritos de Ellen G. White. Permita-me porém tratar da, digamos, "raiz do problema".

Veja, de modo algum uma igreja que crê na validade do dom profético nos dias de hoje pode ser caracterizada como agindo de forma sectária pois, wegundo a Bíblia, igrejas que agem de forma sectária são aquelas que não creem na validade deste dom o qual foi prometido que permaneceria até o tempo do fim e se manifestaria principalmente neste tempo. ( Coríntios 14:39, Atos 19:6, 1 Coríntios 12:28-31).

Veja, alegar que a igreja agiria como sectária, por crer em um falso profetas, ainda não seria motivo justificável se, no seu conjunto de doutrinas, nas chamadas crenças fundamentais, esta possuir todas as doutrinas essenciais de uma igreja cristã.

De modo que igrejas agem como sectárias justamente quando negam verdades essenciais das escrituras, dentre elas, particularmente consideramos, a do dom profético. Assim, ainda que Ellen White como profetiza (Atos 21:9), não fosse de fato uma verdadeira profetiza, de mondo algum isto desabonaria a firmeza da crença bíblica no dom profético para os últimos dias, dom este, manifesto em toda a história do Povo de Deus.

Assim, não podemos julgar uma igreja como agindo sectariamente tão somente por crer no dom profético e crer realmente! O que deve ser feito então é analisar a candidata em questão para ver no que ela possui em favor de seu dom profético em conjunto com aquilo que se tem levantado contra o seu dom profético, o que nunca foi feito, senão na questão de plágio e que resultou em veredicto em favor da escritora.

Há, porém, muitas outras igrejas que igualmente possuem seus profetas modernos, sobre os quais se atribuem muitas heresias, vistos também com muita descrenças quanto à validade do dom de tais profetas. Entretanto, nenhuma destas igrejas tem sido "excomungadas" da comunhão cristã por serem consideradas hereges ou sectárias, ou ainda vista com tanta desconfiança em suas atitudes como tem sido para com a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Ellen White ensinava exatamente as mesmas coisas que a Igreja Adventista do Sétimo Dia, em termos de doutrinas fundamentais, de modo que se no corpo de doutrinas fundamentais vemos as doutrinas essenciais do Cristianismo, de modo algum podemos dizer que tal igreja aja como sectária tão somente por crer no dom profético de alguém que pregava as mesmas coisas.

De modo que Ellen White falou segundo nossas doutrinas, então, pelas doutrinas saberemos se a igreja age como sectária, ou não.

No sentido das doutrinas essenciais de uma igreja cristã, como a Trindade, encarnação de Cristo, nascimento virginal de Cristo, a volta de Cristo, a validade dos mandamentos de Deus e as demais, a Igreja Adventista do Sétimo dia passa tranquilamente nesta avaliação.

Então não há sentido em dizer que a Igreja Adventista do Sétimo Dia age como sectária tão somente por crer no dom profético de uma escritora que ensinou as mesmíssimas coisas que a igreja ensina.

E veja que aceitar o dom de profecia é considerar também os escritos de tal profeta como inspirado. Escrito de um profeta inspirado não significa que se torne uma Bíblia. Não há esta regra que diga que qualquer coisa que um profeta diga ou escreva, de forma inspirada, deva ser acrescentada à Bíblia. E nem por isto, irmão, os escritos deste profeta deixam de ter sido escritos por meio de fonte de inspiração, ainda que não sejam acrescentados à Bíblia.

Portanto, esta ideia de que todo escrito de profeta deva ser acrescentado à Bíblia é falsa, no que creio ser uma desculpa construída para se invalidar a possibilidade de um profeta deixar recomendações escritas.

Raciocinam:

1) Se um escrito é inspirado, tem mesma inspiração das Escrituras.
2) A Bíblia porém diz que não podemos acrescentar nada mais às Escrituras.
3) Logo nenhum profeta moderno pode escrever coisas alguma, senão estará acrescentando livros à Bíblia, por seus escritos também serem inspirados.

Este, porém, é um argumento do tipo que impossibilita qualquer profeta moderno de falar ou escrever, sob o argumento de que assim fazendo estaria acrescentando informações às Escrituras.

Esta construção engenhosa porém, não é verdadeira, haja vista que um profeta tem a total liberdade de falar, sem porém acrescentar nada as escrituras, como fizeram as filhas de Filipe. No que suas recomendações continuam sendo inspiradas, mas nem por isto substituem ou acrescentam-se à Bíblia. Assim como muitos outro profetas bíblicos, como Gade, outros profetas falaram, ou poderiam até ter escrito algo ao povo que ouvia e seguia suas recomendações inspiradas, mas nem por isto seu livros tiveram que ser incluídos na Bíblia no fato de terem tido a mesma e úncia fonte de inspiração da parte de Deus que é por meio da pessoa do Espírito Santo.

Assim, irmão, pelo contrário, qualquer manobra para se tentar invalidar qualquer tipo de dom, especialmente o dom profético, nos dias de hoje, isto sim é agir como uma seita que não reconhece o que está na Bíblia, especialmente algo dito de tão importante para os últimos dias quanto o dom profético.

De modo que, verdadeiro cristão, hoje, não é aquele que procura invalidar o dom profético, ou calar a boca de todo aquele que pareça ou se apresente como profeta, mas é validar cada profeta pelas Escrituras.

Neste sentido, quando validamos a escritora cristã Ellen White, percebemos que se encaixa em todas as exigências. Possuiu uma vida em conformidade com o bom proceder cristão, usou as Escrituras para construir suas argumentações. Não defendeu outro livro que não a Bíblia, não colocou seus livros em substituto nem do Antigo nem do Novo testamento. Recomendou a Bíblia a seus leitores e procurou embasar toda a sua argumentação usando a Bíblia e nenhum outro livro a que se atribua status também de sobrenatural.

Procedia conforme aquilo que falava e fez em si mesma uso das recomendações que recebeu de Deus para as escrever em seus livros. Foi boa mãe, levou adiante ao mundo a obra de pregação do evangelho, cuidou dos doentes, construiu escolas e hospitais.

No quesito de doutrina e este é o ponto de dificuldade geral de aceitação da escritora como profeta em outras igrejas, a Igreja Adventista do Sétimo Dia não encontra nenhuma dificuldade, pelo fato de os ensinos de Ellen White se harmonizarem com as doutrinas de nossa igreja.

Assim, o dom profético de Ellen White é tão passível de ser verdadeiro, ou não, quanto nossas próprias doutrinas fundamentais. Agora, como não se assume a possibilidade de as doutrinas da igreja ou de Ellen G. White estarem corretas, assumem que a igreja seja sectária, ou haja como sectária por agirem em conformidade com os ensinamentos de Ellen White?

Veja, irmão, nossas doutrinas foram construída pelos nossos pioneiros, antes mesmo da confecção dos livros de Ellen White, foi a própria igreja quem as construiu. Assim o que está em questão não são as doutrinas que Ellen White defendeu, mas as doutrinas que a própria igreja construiu e se firmou, as suas crenças fundamentais.

Assim, não podemos julgar a Igreja Adventista do Sétimo Dia por suas crença no dom de Ellen White, mas pelo que diz suas doutrinas. Walter Martin, irmão, analisou nossas doutrinas sob esta perspectiva e percebeu que não havia problema algum em considerar a igreja uma verdadeira comunhão cristã, a despeito de ter doutrinas heterodoxas.

Quando críticos e me refiro aos de então, e não ao irmão que é sincero e procura ser correto ao tratar das crenças alheias, deixarem de lado um pouco o foco/medo dos escritos de Ellen White e se focarem nas doutrinas da igreja e passarem a discutir mais doutrinas do que pessoas ou suas trajetórias, teremos algum progresso em avaliar a Igreja Adventista do Sétimo Dia segundo uma qualificação de sectária ou não.

E ter doutrinas heterodoxas, não é motivo para considerar uma igreja sectária, no que também não é correto aquilo que nossa apologética brasileira tem feito (ocorre em outras partes do mundo, mas aqui no Brasil a coisa é bem mais feia), difamando certa doutrina sem ao menos conhecê-la ou entendê-la da forma como consta em nossas fontes primárias.

Assim, a atitude "sectária" da Igreja Adventista do Sétimo Dia é em favor de suas doutrinas heterodoxas e não heresias, veja, doutrina heterodoxa é uma coisa, doutrina herética é outra coisa.

Mais uma vez relembro a pessoa de Walter Martin onde este sim, de fato, contrapôs nossas doutrinas heterodoxas segundo o conteúdo de nossas fontes primárias e percebeu que estas em nada contraria as doutrinas ortodoxas da igreja cristã presentes inclusive no próprio conjunto de doutrinas fundamentais da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Como poderiam então, irmão, as doutrinas heterodoxas adventistas serem contrárias às próprias doutrinas ortodoxas igualmente aceitas pela Igreja Adventista do Sétimo Dia?

A plena harmonia entre os ensinamentos da igreja, que possui doutrinas tanto ortodoxas quanto heterodoxas, é prova de que seus ensinamentos estão em perfeita harmonia para com as doutrinas essenciais do cristianismo, senão, o seu conjunto de doutrinas seria totalmente contraditório.

Asim, basta estudiosos sinceros como o irmão entenderem as nossas doutrinas heterodoxas como nós mesmos as entendemos que se diluirá o problema ou a falsa impressão de a igreja estar agindo como sectária.

Um abraço, que Deus te abençoe, irmão Fernando Galli.

O sentido de se reunir nos sábados

Olá, irmão estas coisas são boas e necessárias, mas não substituem a obediência a Deus. Se Deus houvesse nos dado liberdade para gerenciar seus mandamentos, não haveria problema, porém, Deus nos deu uma prescrição acerca de seus mandamentos e a forma como devem ser guardados. Veja, não podemos alterar a receita que um médico nos passa, ainda que achemos uma maneira melhor de seguir aquelas prescrições. Também não podemos seguir as nossas leis civis de uma maneira diferente da que encontramos escrita. Assim, irmão, não podemos guardar a lei como se tivesse caráter de meras sugestões. Deus não nos deu liberdade para modificar a forma de guardar o sábado divinamente instituído, deixou bem claro a forma como o sábado deve ser guardado por meio do perfeito exemplo de Jesus. Temos quer guardar o sábado da forma como Jesus guardou, veja, Cristo é Deus, o Criador do sábado, Ele pode definir a forma como devamos guardar o sábado, o Senhor e não o servo. O servo não é senhor de si mesmo, de forma que faz a vontade do seu Senhor. Guardar o sábado, da maneira como Cristo ensinou a guardar, nos diz muito a respeito do tipo de servitude que temos para com Deus. Temos que entender os motivos de Deus por trás dos mandamentos. Vimos o sentido de não matar, quando Cristo exemplificou que se odiamos do fundo do coração a um irmão já o amamos, que quando olhamos para uma mulher com olhar impuro, já adulteramos. Quando tiramos o sentido de um sábado semanal, retiramos o compromisso de encontro de toda a congregação junto à Deus. Retiramos o sentido de uma reunião geral com todos os irmãos presentes, para culto, louvor e adoração a Deus. Devemos fazer o bem, ajudar os necessitados, amar nossos irmãos, mas temos que cumprir também a parte que é estar diante de Deus louvando-o e adorando, cultuando mesmo irmão. O sábado é também a escola de Deus, onde nos reunimos para também ouvir a sua palavra, hoje, através da Bíblia e do espírito santo que nos inspira, segundo nossos dons, a falar da parte de Deus. Ser criatura é estar em constante contato com o Criador, para o aprendizado. A Bíblia diz que de uma lua nova a outra (mensalmente) e de um sábado a outro (semanalmente) toda a carne irá adorar perante Deus. Eruditos explicam que esta reunião mensal será para uso das folhas e do fruto da árvore da vida. Notamos três coisas envolvidas no sábado: terapia, ensino, relacionamento. O descanso é a primeira forma de terapia, o ensino é direto da boca de Deus, não por meio de anjos e o relacionamento é o exercício em comunidade que é exercido principalmente neste dia. Hoje, fazemos tudo isto na presença espiritual de Deus, mas no Éden e na Nova Terra, teremos a presença real, incluindo por meio da presença de Jesus Cristo. Quando entendemos que o Sábado será o dia de reunião diante do Criador e Redentor, percebemos a importância deste dia feito para a humanidade. É o dia em que todos nos reuniremos para prestar honras e homenagens ao Rei de toda a terra e em comunhão íntima, aprenderemos Dele, seremos tratados como filhos são tratados pelo pai, assim como em toda natureza as famílias interagem, também interagiremos com o Senhor de toda a terra, nosso Senhor, Senhor também do sábado. Tudo que foi feito é para honra e glória Dele. Assim, não podemos trazer o sábado mais para humanidade do que para a divindade, devemos procurar um união máxima. Ambos juntos, irmão. O sábado propõe uma união na limitação humana, que necessita de hora, lugar e período específico, como o frequentar de toda escola. O sábado é dia de reunião em família e tem que ser presencial, em um dia inteiro, com todos presentes. Trabalharemos na nova terra, mas o sábado continuará sendo o dia de encontro, de reunião, de nos assentarmos à mesa com Abraão, Moisés e Jeremias, Cristo e todos os santos. Desde o princípio o sábado foi criado para este encontro, esta comunhão. De modo que temos que realizar isto em conjunto com os trabalhos em favor da humanidade que temos que desempenhar todos os dias da semana, como embaixadores de Cristo. E fazemos isto tão somente não revogando o sábado que existe desde a criação, guardando-o em conjunto com o descanso das obras salvíficas no Senhor, enquanto executamos a obra que Cristo nos pediu para executar, usando como exemplo no sábado que utilizou para estes ensinamentos. As boas obras no sábado devem ser estendida ao descanso no Senhor em todos os dias, levando a certeza da salvação e o descanso a todos os povos. Mas também temos que manter vivo o sentido do sábado que deu origem a todos os demais descansos, tanto os sábados das festividades do povo de Israel, como no descanso no senhor durante toda a semana. O sábado é o princípio deste descanso, este mandamento carrega toda a essência do tipo de descanso que Deus quer dar ao seu povo, que não apenas físico, mas para nossas emoções, preocupações, nossa essência espiritual. Então, mesmo trabalhando todos os dias e especialmente no sábado onde temos mais tempo livre, devemos ainda cuidar de nossa parte espiritual, emocional e física, indo à igreja, nos relacionando, um período de recreação que foi substituído pelo domingo. Um dia de descanso é essencial para iniciarmos a semana com a bateria recarregada, o qual gostamos de passar junto à família e amigos, mas no céu seremos todos uma família e teremos muito mais amigos do que poderíamos visitar em um único dia ou uma única semana. Deus promove então um encontro de toda a humanidade com Ele em um dia especial, um ponto de encontro, um compromisso semanal. Deus, na Criação, assumiu um compromisso de estar presencialmente junto à humanidade em um dia especial na semana e sendo criaturas, devemos honrar este compromisso. O único dever que temos para com Deus é obedecê-lo, todo o resto é facultativo e depende da disposição, do amor e do relacionamento que temos para com Deus. Por isto Deus nos deu também o sábado na forma de Lei. De modo que se houver um único homem vivo, Deus ainda cumprirá a Sua parte honrando o sábado e trabalhando para que o homem também o guarde, conforme fez com Seu povo recém liberto do Egito (Êxodo 16:27-28). O povo mais uma vez se esqueceu do sábado, irmão, por isto usou irmãos batistas e também adventistas com a tarefa de resgatar o sentido original deste mandamento, mais uma vez, esquecido. O sábado sempre foi o principal canal de ensino e santificação de Deus a Seu povo. Nele, todos estudavam as Escrituras e haviam sinagogas por toda a cidade. Hoje, era para haverem uma igreja em cada bairro. Onde há hoje um bar, deveria haver uma igreja. A perda deste sentido, levou a cristandade a abandonar o estudo sério das escrituras, na forma de escola, aprendizagem, as chamadas escolas sabatinas e que então se tornaram escolas dominicais e que em algumas igrejas já não existem. Perdemos a seriedade do estudo das Escrituras que é a Palavra de Deus, o próprio Deus falando, instruindo, educando e guiando o Seu povo, por meio de Sua vontade (2 Timóteo 3:16). E mente que não é ocupada com ensinos de Deus, logo é ocupada por ensino meramente humano, ou ainda do inimigo de Deus. Perdemos, irmão, o sentido de nos reunirmos todos os sábados para estudar as Escrituras (Atos 15:21, Atos 13:27)

sábado, 26 de novembro de 2016

Sem dia de guarda - A teoria que não corresponde à prática

Os irmãos que congregam em sua igreja se reúnem para adoração em que dia da semana Semeando? O Descanso no Senhor em todos os dias é passivo, e não ativo, irmão Semeando. É um descanso interno na certeza da salvação. Veja, há um dia entre o sábado e o domingo que o irmão usa para culto assim como em todas as igrejas. Há a aceitação de um dia e a rejeição do outro. Será a aceitação ou será a atitude que se leva em conta? São ambos, irmão. Por exemplo, na sua igreja, pode-se reunir no sábado ao invés do domingo? Porque nunca encontrei, irmão, uma igreja que creia de que não há necessidade de guardar um dia, mas que concorde em se reunir no sábado ao invés do domingo! Este é o problema de muitos irmãos nestas igrejas e que decidiram guardar o sábado bíblico, no que, logo, são convidados a se retirarem da igreja e não digo apenas membros, mas também pastores. Então há sim, irmão, aceitação de um dia específico e rejeição de outro, em todas as igrejas, inclusive aquelas que professam não ter um dia específico de guarda. E um dia de guarda, quer no judaísmo ou no cristianismo, sempre foi a base da religião. E digo base não no sentido de fundamento/firmamento (o qual sabemos que é Deus Cristo), mas algo que possibilita o pleno exercício da religião na reunião congregacional, em um sentido de compromisso, de sempre estarem reunidos, pelo menos um dia na semana. Sem este compromisso, irmãos vão cada vez mais deixando de congregar e a igreja se desfaz, por isto, se há igreja de pé, esta tem pelo menos um dia onde os irmãos assumem um compromisso se se reunir sempre que possível. Não há como se manter uma igreja de pé sem que se congregue pelo menos uma vez na semana, todos juntos. O dia de guarda permite este ajuntamento de cristãos. O que se diz na igreja do irmão? - Olha, ontem eu não fui na igreja? ou - Olha, semana passada eu não fui na igreja? Observe o diálogo e entendimento prático dos irmãos nestas igrejas! Embora a teoria diga que não se faça questão de um dia e que não haja uma definição semanal de encontro/dia de guarda, sempre se toma a ida à igreja como semanal! Percebe, irmão, como a prática não corresponde à teoria? E a explicação é simples, porque temos necessidade de nos reunir e nos socializar pelo menos uma vez na semana! É algo íntimo da necessidade humana, ficar semanas inteiras sem se reunir, provoca efeitos devastadores dentro de uma congregação! Esta consciência, aos poucos, está sendo levada às igrejas, tanto as de tradição dominguistas quanto as que professam não ter dia específico de guarda, a aceitarem de que há necessidade de se dar mais importância a um dia especial de reunião e congregação, para o bem da própria congregação, no que, nestas igreja, apenas se oficializará o dia que atualmente "guardam" o domingo. E no final das contas, continuará sendo o domingo da tradição no lugar do sábado bíblico. E isto, irmão, não tem nada a ver com obedecer a lei de Deus ou os mandamentos. Estas atitudes, embora resgatem muito do sentido do sábado, em nada levam em consideração os mandamentos. Mandamento é algo que você aceita ou rejeita. Não é algo que se possa usar de cunho filosófico para quebrantar/mudar o sentido. De modo que quem aceita o descanso no Senhor em todos os dias, que é algo passivo, não está guardando o 4º mandamento, assim como, quem homenageia a ressurreição de Cristo, por meio do domingo, também não está cumprindo o mandamento. Sábado é o sétimo dia, irmão, é o que diz a Bíblia, não é o primeiro, nem todos os dias, porque todos os dias foram feitos na criação, mas apenas o sábado foi abençoado e santificado, separado para o fim que encontramos no mandamento e no exemplo de Deus, quando descansou no Éden. O descanso no Senhor não é algo que fazemos, é algo que a graça opera em nós, promovendo bem estar espiritual, mas isto não substitui o descanso para o corpo, nem o dirigir da atenção de uma tarde a outra tarde ao nosso Criador! Comunhão é algo prático, irmão, é encontro, reunião, é deixar de lado todas as atividades e buscar a Deus e Ele quer que façamos isto juntos, como congregação. Todos reunidos no dia de sábado para o honrar e adorar. De modo algum domingo ou descanso no Senhor em todos os dias revoga esta essência do sábado, que para sempre será preservada na Nova Terra, assim como deveria ter sido no Éden, caso o pecado não tivesse invadido este mundo. Não podemos, irmão, perder este sentido de comunicação direta com Deus, face-a-face, que não é mais possível neste mundo de pecado, mas voltará a ser, no céu e na nova terra. Este é um dos maiores presentes dados à humanidade, um privilégio e que não podemos recusar/desprezar. Um abraço.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

O Sábado e a Criação

Olá, Irmão Semeando, vejo que não entendeu nada a respeito do propósito do sábado que é justamente dar à humanidade um tempo para passar inteiramente com Deus. Usar de filosofias para dizer que somos escravos ou que há um desencontro de um trabalhando e o outro descansando, não tem nada de ensinamento bíblico. Pense: Se os judeus procuravam matar a Jesus e não o matou seria porque Jesus os convenceu aos que ouviam de que não estava transgredindo o sábado? Ou será que foi o contrário, convenceu aos judeus de que era correto transgredir o sábado? Veja, não tem lógica interpretar pela segunda opção, de modo que ficou evidente de que Cristo não estava, de fato, transgredindo o sábado segundo as escrituras, no que Cristo usava em Sua defesa a razão e as Escrituras. Pergunte-se: Quem é aquele que quer ser o senhor do Altíssimo!? Aquele que passa por cima da Sua vontade, ou aquele que obedece à sua vontade? Então não vejo no que obedecer ao mandamento signifique querer ser senhor do Altíssimo. "De tudo o que se tem ouvido, a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem." (Eclesiastes 12:13) E veja, irmão, suponhamos que Cristo estivesse tentando convencer judeus de que era correto transgredir o sábado e que inclusive Deus próprio o fazia, mostrando isto nas escrituras... Qual a lógica irmão? Deus de um lado dando o sábado e exigindo seu cumprimento, mas ao mesmo tempo, dando a entender de que não era para guardar o sábado e que assim como Ele, todo mundo deveria trabalhar neste dia! Se vermos este trabalho de Deus como sendo o laboral, veremos um Deus totalmente contraditório, mas se entendermos de que Jesus estava se referindo aos trabalhos evangelísticos e de caridade e não os laborais, então não veremos contradição nos ensinos do próprio Deus. Jesus Cristo não saiu a curar os doentes, para que pudéssemos usar isto para fabricar carros no dia de sábado, nem ensinou as Escrituras todos os sábados nas sinagogas, para que pudéssemos vender verduras no dia de sábado, nem ensinou a alimentar os famintos para que pudéssemos terminar de instalar nossa banheira de hidromassagem no dia de sábado. Está evidente o tipo de trabalho que Cristo realizava e que eram de cunho evangelístico e prática da caridade, no se fazer o bem. E Deus? Construía camas para vender? Levava carga para dentro de Seu santuário no dia de Sábado? Deus é joalheiro? Pedreiro? Que tipo de trabalho Deus faz senão cuidar de tudo aquilo que Ele criou? E o mandamento do sábado nos lembra isto, irmão, de que Deus fez tudo nos 6 primeiros dias e ao sétimo descansou. Nem mesmo Deus exerceu seu trabalho laboral de CRIAÇÃO no dia de sábado! Ele mesmo deu o exemplo e descansou. O sábado é um mandamento onde demonstramos gratidão a Deus, por tudo que Ele criou, unicamente para nós, inclusive o sábado, conforme Cristo disse que foi feito por causa do homem. Agora o homem quer a terra, a água, as plantas, os animais, mas rejeita o sábado e o descanso dado junto com estas coisas no Éden!? Quando Deus separou o sábado e o abençoou, teve suas razões. Não haveria por que abençoar e santificar e ainda dar exemplo de descanso, incluindo um sétimo dia na semana sem um propósito. E este é justamente o problema, pois não se ensina o propósito do sábado nas igrejas. A criação de Deus é perfeita, também o Seu planejamento, de modo que este mundo só pode funcionar perfeitamente com todas as Coisas que Ele nos deu, incluindo o sábado. Um dia de descanso na semana é necessário e Deus elegeu dia para isto, para que a todos os homens, bem como os animais e toda a terra pudesse ser dado o descanso. E assim Deus também separa este dia para estar com a humanidade. trabalhando, sim, mas com a humanidade, em comunhão. Ajudar os irmãos, trabalhar entre os pobres e necessitados, aliviando o sofrimento e fazendo o bem é a melhor forma de comunhão em um mundo afetado pelo pecado. Onde nos relacionamos, falamos de Deus, fortalecemos a fé e a esperança, é um dia de deixar as coisas materiais de lado e nos relacionar em uma unidade com Deus. No céu não haverá pecado então todo o tempo será dedicado a louvores, adoração, descanso, comunhão, congregação, aprendizado de Deus, visitas, fortalecendo o relacionamento. Veja, os 3 primeiros mandamentos falam de um Deus, os 6 últimos mandamentos falam da humanidade. Mas há um mandamento entre estes que liga o Deus ao homem e à toda Criação. O sábado permite esta interligação, de uma tarde à outra tarde, sem interferência. O homem, então, volta para o seu Senhor Aquele que nos criou bem como aquele que tudo nos deu, e este Senhor é Jesus Cristo, irmão, por meio de quem foram feitas todas as coisas, por isto até do sábado Ele é Senhor, conforme lemos nas Escrituras. Assim, sábado, é um reconhecimento de que Deus é o Criador e por isto é nosso Senhor, porque tudo que vemos foi feito por Ele. Agora estamos livres para rejeitar o Seu senhorio sobre todas as coisas e o primeiro passo é extinguir o mandamento que representa este reconhecimento. Então dizemos, tá, Deus criou todas as coisas, mas e daí?! Porém não é uma questão de simples obrigação, mas de gratidão! Se amamos a Deus e reconhecemos Ele como Senhor e Criador e se somos gratos por tudo quanto ele nos fez, haveremos de querer nos encontrar com Ele todas as semanas, louva-lo, agradecê-lo, honra-lo, como todo ser humano tem vontade e necessidade de fazer ainda que como os pagãos, adorando falsas divindades. Fomos feitos livres, mas debaixo de um Senhor, o homem jamais foi criado para ser senhor de si mesmo. Satanás veio ao homem com esta proposta, tentou e conseguiu a fidelidade de Adão e Eva, não sabendo que estavam fazendo uma escolha de um senhor entre Deus e Satanás, por meio daquela prova (em quem confiar e em quem obedecer). O sábado, irmão, é o lembrete deixado desde a Criação, para que nunca nos esquecêssemos o porque de Deus ser o nosso Senhor, porque Ele criou todas as coisas e assim ninguém além Dele é digno de louvor e adoração. Deus escreveu o sábado com Seu próprio dedo, irmão, bem como demais mandamentos. Tais mandamentos são de relação íntima com Deus, pois refletem Seu próprio caráter. E a própria Divindade na pessoa de Cristo, demonstrou o caráter de reconhecimento a Deus, guardando os Seus mandamento, inclusive o sábado. Mesmo sendo Divino e o Criador, Cristo guardou o sábado, assim como se batizou, para que pudesse também Ele, o Criador do sábado, nos deixar mais um exemplo. E tão importante é o sábado para Cristo, que Ele o ajustou da forma como desejava que nós guardássemos o dia que é em Sua homenagem, fazendo aquilo que O agrada, amando Deus e ao próximo, antes das coisas deste mundo. O sábado nos lembra de que estamos fazendo uso das coisas que Deus Criou e que não podemos colocar nem estas coisas acima de Deus. Assim, deixamos o mundo de lado e vamos direto à fonte de tudo que é Deus. O sábado mostra quem nos abençoa e quem nos santifica, é um elo de ligação estabelecido entre Deus e a humanidade desde a criação. Este elo é tão e mais importante do que o ciclo mensal e o anual, as estações do sol e as estações da lua. Assim necessitamos mais de Deus do que da lua ou do sol. E tudo, que foi feito neste mundo, não o foi feito para substituí-lo, a Deus, mas para dar mais alegria e felicidade à pessoa humana, assim, o principal é estar com Deus.

Deus, porém, poderia ter nos criado para servir como anjos, a todo tempo diante de Sua presença, mas Deus decidiu nos dar um mundo inteiro, vindo de suas mãos, no que manteve o estar diante da Sua presença todas as semanas, em um dia inteiro, por meio do Sábado. Assim, o mais importante é estar com Deus, ter comunhão com altíssimo, as coisas foram criadas para nossa alegria e não como barreira entre este relacionamento. E o sábado previne que isto ocorra com o passar dos anos! Imagine se o sábado não existisse no Éden, não tivessem aquele encontro direto com Deus como os anjos o tinham. A pessoa de Deus aos poucos cairia no esquecimento. Não O vendo pessoalmente, nosso contato seria apenas como é hoje, por oração e pensamento. Por isto o sábado é importante, para que tenhamos a cada semana a experiência de estar na presença de Deus. E, na Nova Terra, usaremos este dia para visitar Jesus, e quem não irá querer sentar-se na mesa com Isaac, Jacó, Abraão e multidão de todos os santos, para conversar, louvar a Deus ao som dos hinos e da harpa de Davi e Salomão? O sábado foi feito para promover também esta comunhão entre os irmãos, para ser um dia de alegria, comemoração, descanso e proveito das coisas boas que a natureza deste mundo, criado por Deus, nos proporciona. Este é o sentido do sábado, irmão, promover o encontro e a comunhão com Deus e os irmãos. Um abraço.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Coisas surgem pelo método evolucionista?

Comentário - Por que o Adventismo não crê na inspiração verbal das Escrituras?


Olá irmão Luciano, deitar no chão e espernear, não fará da sua opinião uma porta-voz da ortodoxia. A ortodoxia entende que doutrinas heterodoxas e doutrinas distintivas são perfeitamente presentes na comunidade cristã.

Dispensacionalistas e calvinistas são os que realmente têm problemas com estas doutrinas, por contradizerem, em sua essência, doutrinas como a abolição da lei dispensacionalista e a dupla predestinação calvinista.

Isto apenas mostra de que estas crenças não se harmonizam com as Escrituras e não que as doutrinas heterodoxas da IASD não se harmonizam.

Isto sequer entra em ponto ortodoxo uma vez que, sendo que heresias dispensacionalistas e calvinistas não são taxadas de ortodoxas pela ortodoxia, pouco ainda considerará herege quem contradiga estas doutrinas, por meio de suas doutrinas heterodoxa.

Assim, o que as doutrinas acima citadas pelo irmão contradiz não é a ortodoxia, mas pontos de sua crença calvinista. É por isto que igrejas não calvinistas e não dispensacionalistas não se fiam nestes argumentos.

ortodoxia e heterodoxia andam juntas. As doutrinas heterodoxas adventistas em nada contrariam as doutrinas essenciais ortodoxas. Contrariam sim, doutrinas particulares de alguns ramos, que possuem destalhes excêntricos em suas doutrinas.

Creio então que o irmão deveria mostrar no seu calvinismo os pontos que são afetados pelos ensinamentos heterodoxos adventistas, ao invés de tentar fazer parecer de que contrariam as crenças ortodoxas.

Temos todas as doutrinas essenciais ortodoxas em nosso corpo de crenças fundamentais, e tanto que nossas doutrinas heterodoxas são harmônicas com as ortodoxas que não contrariam estas doutrinas ortodoxas presentes em nossa igreja.

Assim os ensinamentos da IASD são perfeitamente harmônicos, mesmo contendo tanto doutrinas ortodoxas como heterodoxas. E está em harmonia com a fé reformada, excetuando nos pontos heréticos como o da dupla predestinação. Também estão em harmonia com a fé evangélica, quando não partem para o dispensacionalismo e a abolição da lei.

Em suma, sua ortodoxia, irmão Luciano, não representa a fé reformada ao compactuar com o grupo que prega a abolição da lei, criando laços de aceitação doutrinária entre este grupo e o calvinismo e hoje temos dispensacionalistas abolicionistas e que são também adeptos do calvinismo, mesmo sabendo que a fé reformada é uma das que mais contradiz esta idéia de libertinagem da lei.

E o irmão ainda quer falar de ortodoxia? Passando a mão na cabeça de grupos que pregam a abolição da lei?

Sabia, irmão Luciano Sena que, além da questão da trindade, a aceitação dos mandamentos de Deus é item requerido para se considerar uma igreja genuinamente cristã?

E ainda não vi, a despeito de vários pedidos, um artigo reformado do irmão tratando deste assunto aos nossos irmãos adeptos do "abolicionismo da lei".

Esta é a sua fé reformada irmão Luciano?

Os judeus e o sábado

"Irmão , pesquise sobre o Sabbath ( Sabado) dos Judeus e compare com o a da Adventista. Os Judeus guardam todos os preceitos e costumes da lei corretamente."

Sim, Jesus, judeu, Deus, criador do sábado (Marcos 2:27, João 1:1-3, Mateus 12:8) e que portanto sabia como guardá-lo corretamente, o guardou perfeitamente e assim também devemos proceder guardando o sábado conforme Ele nos ensinou e praticou. Quando o sábado foi criado, ninguém o havia desobedecido, então não havia o castigo de não acender fogo (para cozinhar o maná), ou de não sair das tendas (para colher o maná), na época em que este caía e assim procediam com esta desculpa em um dia em que o maná não caía, no sábado (Êxodo 16:26). Também não amontoavam cargas nas portas da cidades, para levá-las para dentro e comercializá-las justo no dia de sábado! O que não serviu de desculpa, pelo menos para Cristo, para se impedir de levar a própria cama, como se fosse daquele tipo de "carga" que Deus estivesse falando, ou um doente, ou um lenço extra à cintura. Jesus contradisse os exageros e má interpretação da lei e não os mandamentos de Deus! Para fazer com que o sábado deixasse de ser um fardo, segundo as regras impostas pela tradição, para ser, então, um dia de descanso, pregação, leitura da Palavra e de se fazer o bem. Não trabalhando em prol de si mesmo, mas pela Causa de Deus na pregação do evangelho e atendimento aos pobres e necessitados. Trabalhando, então, assim como o Pai e os sacerdotes (João 5:17, Mateus 12:5). Todo o exemplo de suposta "transgressão" de Jesus foi de atendimento aos necessitados, ainda que de Seus próprios apóstolos que tinham fome. Um abraço.

Difamação é uma forma de falar mal da religião alheia?

Olá, irmão Klicaquinão, um cristão pode fazer um vídeo com o intuito de difamar uma religião? E mais, para este intento, pode distorcer as crenças desta religião? E pode, porventura, ainda, inventar crenças não contidas nesta religião? Talvez o irmão perceba os motivos ao incluir estes conceitos no "falar mal da religião" dito por nossos irmãos. Ex: http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2016/11/a-falsa-apologetica-instalada-aqui-no.html http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2016/11/cacp-e-as-consequencias-da-distorcao.html Analisando um de seus vídeos: https://www.youtube.com/watch?v=DptfgawP1pQ http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2016/10/resposta-ellen-goud-white-seria-o.html O que demais pensam: http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2016/08/religioes-e-seitas-adventistas-do.html Cuidado com esse negócio de repetir acusações do CACP, ao invés de estudar e consultar as fontes primárias. Quer por ignorância ou por má fé, muitos irmãos tem caído na tentação de atacar a fé alheia sem ter, de fato, conhecimento aprofundado sobre o assunto, no que, blogs, canais e sites que assim o fazem, apenas prestam um desserviço para a sociedade. "FALAR MAL", irmão, não tem a ver com xingamentos em si, mas, calúnia, difamação, distorção, portanto não confunda com "MAL PALAVREADO". Querendo ou não o irmão usou de falácia para com o próprio sentido do termo e o contexto em que "falar mal" foi empregado nos comentários de seu canal, percebe? O irmão pode não estar usando linguajar chulo como o que o próprio amigo censurou de sua própria boca no início do vídeo, mas será que está usando de honestidade? Este é o ponto que creio que está sendo questionado em relação aos seus vídeos e os assuntos abordados. Falar da religião alheia, não significa ofender, há meios de se chamar a atenção e discutir um assunto, sem provocar, sem procurar ofender. O que o irmão tratou em sua explicação, neste vídeo aqui, seria o escarnecimento, nisto concordo plenamente com o irmão: https://www.youtube.com/watch?v=sr4ipFmNtqA É algo que não deve ser praticado. Mas a honestidade no manuseio de fontes primárias e principalmente a leitura, de fato, de toda a fonte é algo exigido de toda pessoa que se dispõe a abordar um conjunto de crenças alheias, o que percebo que não foi devidamente feito pelo irmão. Então, irmão, não caia nesta modalidade de pegar trechos isolados de fontes primárias para fazer apologética em cima destes versos, para atacar pessoas ou religiões como o CACP tem feito. Busque opiniões primárias e procure realmente entender o assuntos em seus detalhes antes de correr o risco de promulgar alguma incorretude. E se há tantas pessoas reclamando de seus vídeos, talvez seria a oportunidade de ouvir estas pessoas, analisar seriamente os pontos que estes tem lhe queixado, ao invés de jogá-los de lado e desmerecê-los. Veja que o irmão tem mexido em algo íntimo que são as crenças de cada pessoa e ao fazer isto devemos ter responsabilidade. Vou te dar uma dica: Faça como em outros canais, pegue os argumentos destes irmãos e responda-os tratando a cada um educadamente, independente de não terem sido educados, inicie mostrando como se faz. O problema é que muitos sites, blogs e até canais, não estão, de fato, dispostos a discutir, arrazoar, fazer apologética. Quando o objetivo é desmerecer e não entender uma religião, o vídeo se torna, de-fato, um ataque. É semelhante a guerra, você não está disposto a ouvir as razões do outro mesmo que não concorde. Arrazoar, discutir, antes de chamar a atenção dos outros, ou chamá-los de hipócritas! O que o irmão disse a respeito de Cristo foi apenas "MEIA VERDADE". Cristo, de fato era duro algumas vezes, mas sempre chamava a atenção com lágrimas, tristeza e nunca com olhar altivo, cheio de si, proferindo julgamentos. A natureza de Cristo em nada era como a natureza que demonstramos hoje quando nos propomos a discutir ideias. E veja, irmão, se não adotamos, ao chamar a atenção de um grupo religioso, em questão de doutrina, a mesma postura e cuidado que temos ao chamar a atenção de um patrão, do pai ou da mãe, ou dos parentes da esposa, ou namorada, ou de um juiz ou de um policial, estamos sendo hipócritas! Porque agimos de uma maneira diante de um e de outra maneira diante de outro. E isto vem de nossa natureza pecaminosa, de modo que, quando não usamos de todo cuidado, estamos falando sim mal de uma pessoa ou religião, estamos diminuindo, moralmente, estas pessoas na razão de sua fé. E devemos ter muito cuidado com isto, irmão, para não cairmos em um perigoso grupo que tem crescido na internet (o artigo a seguir é pesado): Comentário dirigido a um determinado vídeo no youtube de um ateu utilizando a mesma postura do irmão, e que fez inclusive um vídeo, do mesmo jeito do irmão, respondendo aos chingamentos nos comentários de seus vídeos, mas, óbvio que o irmão foi bem mais educado, consciente, mas verá que as semelhanças foram muitas: http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2016/10/na-roda-dos-escarnecedores.html O vídeo citado: https://www.youtube.com/watch?v=zc5q1Q23wtc&google_comment_id=z13xcxpgdxausvcl222agftqgneps3ggy04 Tem sido costume, irmão, provocar grupos religiosos no youtube e depois, ainda, desmerecer as já esperadas indignações. Vou apenas citar o caso do irmão Felipe Castanhari, que fez a mesma coisa, quando postou um vídeo sobre Jesus, no seu seu canal onde depois comenta toda a repercussão do caso. Esta moda, irmão, de provocar, instigar, causar indignação e depois menosprezar os resultados a fim de causar ainda mais indignação é algo que não deve ser levado adiante. Só traz rancor, não acrescenta nada em conhecimento, em comportamento e em nada fortalece o amor que os irmãos devem ter uns para com os outros. Não é assim, irmão, que Cristo ensinou que deva ser a pregação do evangelho. Firmes mas sempre mansos para com todos, utilizando palavras sempre dosadas com amor e consideração. Devemos ser o sal que da gosto e não a pimenta que instiga à ira ou amargo à moral de um irmão. Temos usando muito os exemplos de Jesus em disputa, para justificar nossas atitudes, mas não temos usado muito nossas atitudes a fim de justificar o amor de Jesus. E Jesus, querido irmão, Ele é Deus, Ele é nosso criador, e quem pode julgar e condenar. Não podemos julgar ter os mesmos direitos, e assim, não nos colocando acima nem ao lado, devemos nos colocar abaixo, em humildade, mostrando de que também somos falhos e pecadores, assim, corretamente chamamos a atenção de um irmão, até mesmo quanto ao uso de mal palavreado. Que o irmão reflita neste comentário, que é apenas uma troca de ideia, para que o irmão saiba o que aprendi nestas décadas de trabalho com a internet sendo, certa parte, já com Cristo no coração. Um abraço e que Deus te abençoe, irmão.