quinta-feira, 30 de junho de 2016

O cumprimento profético do domingo no conflito final da história da humanidade.

Olá Flávio, história e doutrina não se dissociam no estudo das profecias.

Os relatos históricos vêm para mostrar a mudança e testemunhar o que ocorreu com a igreja ao longo dos séculos até cair na apostasia.

A Bíblia relata o que correria e a história nos mostra como o correu.

E tanto a Bíblia quanto a história nos mostra o que foi mudado:

O 4º mandamento.

E não apenas o 4º mandamento:

Quando contrapomos a Bíblia com a história, encontramos os fatos que se encaixam nas profecias. Além disto, encontramos as doutrinas que se DESencaixam das Escrituras!

Encontramos também, nas profecias, as coisas que se repetem em dois períodos distintos na história.

Unindo os livros de Daniel (e demais profetas) às profecias de Apocalipse e encontrando os eventos históricos onde se cumprem nas profecias e encontrando as ocorrências históricas que hão de se repetir, conseguimos saber então o que irá ocorrer, embora não saibamos ao certo de que forma irá ocorrer.


Então:

A Bíblia prediz algo, isto se cumpre;
A Bíblia prediz que isto irá se repetir, isto se repete;

A Bíblia predisse de que haveria mudança nos tempos e na lei, e isto se cumpriu.

A Bíblia predisse de que a verdade seria jogada por terra e ela foi jogada;

A Bíblia predisse de que a verdade seria restaurada e está sendo restaurada;

E todos os alertas Bíblicos se afunilam em uma única controvérsia, que irá bipolarizar o mundo todo.

E a volta de um decreto dominical cumpre todos os requisitos da profecia.

Algumas coisas que estão envolvidas:

Mudança nos tempos, mudança na lei, guarda dos mandamento, perseguição aos que guardam os mandamentos, trabalho, venda, adoração, a criação do mundo, falsas doutrinas, ordem para se fazer uma imagem, o prostrar diante desta imagem, decreto de morte para quem não se prostrar, ajuntamento dos remanescentes, o selamento dos 144 mil, um sinal de identificação dos pertencentes a Deus, uma marca colocada sobre aqueles que pertencem ao poder antagônico.

Isto tudo, além de uma extensa lista de outros detalhes, somado à futura repetição de coisas que já ocorreram no tempo de Daniel e demais profetas, junto com o que é detalhado pelo livro de Apocalipse, mais o que ocorreu durante a história em cumprimento dos períodos proféticos, nos permite concluir de que o Domingo se encaixa perfeitamente, tendo todos os requisitos necessários para o condensamento de tudo aquilo que foi predito e servir de ponto de controvérsia neste tempo do fim.

Principalmente se tomarmos por base, de que a elaboração de um decreto dominical já é algo presente, junto com a união das igrejas, e sua aliança com o Estado, em sua força legal, por obra, novamente, do papado.

Onde a história presente começa, novamente, a cumprir os requisitos ditos nas profecias em preparação aos últimos acontecimentos...

(somado ainda ao fato de que o que está acontecendo agora já ter sido predito há mais de 100 anos atrás)...

E de que, pelo método historicista de estudos, já na época do papado, cristãos como Martinho Lutero e Isaac Newton já haverem identificado a Besta e o chifre pequeno no papado...

E o papado, hoje, reivindicar a autoria do domingo, apoiando aquilo que foi escrito, por exemplo, na obra intitulada "Do Sábado para o Domingo" (de Samuele Bacchiocchi).

E tendo a oportunidade de examinar os escritos da patrística e as mudanças que foram feitas e os argumentos utilizados.

E tendo em vista a lógica de que as igrejas se unindo e o Papado lançando um decreto dominical, com a ajuda dos Estados Unidos (maior nação protestante) e se cumprindo sobre estes dois poderes tudo que há escrito nas profecias escatológicas, a história tomaria o exato rumo predito nas profecias...

Não encontramos outro ponto de controvérsia que poderia servir, no contexto atual, como cumprimento da profecia que nos fala acerca da marca da Besta.

Deste modo, tão certo quanto 2+2=4, o domingo será efetivado legalmente.

E quando o for, muitos ainda não o crerão.

Há um único meio, portanto, de escapar desta marca, que com certeza será instituída, que é estudar a Bíblia e as profecias. Do contrário não haverá como cristão algum se convencer quando o tempo de decisão chegar e que será tal qual nos dias de Noé.

Quando a chuva começar a cair, restará pouco tempo até que a porta se feche e poucos estarão preparados para tomar uma decisão.

Deste modo, quem hoje já se decidiu pelo domingo, em lugar do mandamento de Deus, que é o sábado, deve estar seguro de si e verificar todas as profecias em seus detalhes e analisar, cada um, suas doutrinas, para certificar-se de que o domingo não possa, realmente, servir de cumprimento às profecias.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Resposta a Dam Lucena pereira - I

Olá, irmão Dam.

Então se arrepende de ter apoiado a mentira de que Ellen White negava o nascimento virginal de Cristo?

Pelo visto, entendeu e creio que não irá mais dar ouvidos ao CACP.

Aprofundando na questão, pergunte ao Flávio Martinez (diretor do CACP) onde está escrito de que Cristo era o primeiro e não o único filho de Maria.

Faça a seguinte pergunta:

"mostre me onde está escrito que Jesus tinha irmãos mais novos que ele."

Esta é uma compreensão comum no meio evangélico (o que é natural)

Quanto aos adventistas, por que não cremos de que os irmãos de Jesus eram filhos mais novos?

Simples: Porque a Bíblia não diz de que Maria houvesse tido outros filhos.

Viu como posso usar o próprio argumento da ausência, agora, a favor?

Por isto o argumento da ausência é algo muito questionado.

Mas e quanto a evidências?

Agora sim, no campo das evidências, o irmão tem as opiniões da católica, que diz que estes irmãos eram primos de Jesus. Você tem a da evangélica que diz de que eram filhos mais novos de Maria e José. E tem a da adventista que diz de que eram filhos de José.

As razões de cada um, o irmão encontra em suas respectivas fontes primárias.

E as razões de Ellen White, também nas fontes primárias, que são seus próprios escritos.

Outro detalhe, CACP também mentiu ao dizer "corroboram com outro erro – a virgindade perpétua de Maria".

Porque tal qual os evangélicos, os adventistas creem que, depois do nascimento virginal de Cristo, Maria teve uma vida sexual normal com seu esposo José, não apoiando em nada a virgindade perpétua de Maria.

Portanto, busque informações em fontes primárias, irmão, e não nos aterros sanitários do CACP, para que o amigo não seja novamente enganado sobre as opiniões de cada uma das igrejas.

Resposta a João Santana - II

Olá irmão,

O irmão quer saber a qual igreja aqueles cristãos pertenciam quando marcaram a data da volta de Cristo?

"batista, presbiteriana, metodista, católica e as demais"

A resposta não está clara?

Vou lhe explicar:

Cristão das mais variadas denominações se reuniram e marcaram data para a volta de Cristo. De quais denominações? Repito:

"batista, presbiteriana, metodista, católica e as demais"

Aplique agora a sua afirmação a este contexto:

"mesmo marcando data da volta de Jesus (algo tolo e antibíblico) alguns continuam nessas seitas"

Minha resposta:

"Olá, irmão, não creio que as igrejas batista, presbiterianos, metodistas, católica e as demais devam ser taxadas de seitas. Embora cristãos pertencentes a estas denominações tenham marcado data para a volta de Cristo, isto se devia à falta de um conhecimento maior da Bíblia."

Sua nova pergunta:

"Sr adventista, qual dessas igrejas citadas tiveram sua origem após a marcação da data da volta de Cristo?"

Resposta:

Nenhuma destas, estas surgiram antes da marcação da data.

Mas acho que o amigo quer saber sobre a Igreja Adventista do Sétimo Dia, não é isto?

Resposta a João Santana - I

Olá, irmão, não creio que as igrejas batista, presbiterianos, metodistas, católica e as demais devam ser taxadas de seitas. Embora os cristãos pertencentes a estas denominações tenham marcado data para a volta de Cristo, isto se devia à falta de um conhecimento maior da Bíblia.

E a palavra inferno não existe na Bíblia, irmão. A palavra Geena, um lugar onde criminosos eram queimados e consumidos até virarem cinzas, esta sim existe.

O Geena existia antigamente, porém não existe mais, portanto, ninguém pode ser jogado, hoje, ali.

E o lago de fogo e enxofre, sobre o qual Cristo falou usando como exemplo o Geena, existirá no futuro.

Então, se não há inferno, se não há Geena e sendo que o lago de fogo haverá apenas no futuro, onde as almas dos ímpios estariam sendo jogadas hoje?

Mais uma interpretação incrível, não é irmão?

http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2016/06/curtas-cristo-falou-mais-do-inferno-do.html

sábado, 25 de junho de 2016

Curtas - Cristo falou mais do inferno do que do céu?

E a palavra inferno não existe na Bíblia, irmão. A palavra Geena, um lugar onde criminosos eram queimados e consumidos até virarem cinzas, esta sim existe.

O Geena existia antigamente, porém não existe mais, portanto, ninguém pode ser jogado, hoje, ali.

E o lago de fogo e enxofre, sobre o qual Cristo falou usando como exemplo o Geena, existirá no futuro.

Então, se não há inferno, se não há Geena e sendo que o lago de fogo haverá apenas no futuro, onde as almas dos ímpios estariam sendo jogadas hoje?

E discordo de sua afirmação, pois Cristo falou mais acerca da ressurreição e das coisas do céu, usando inclusive parábolas que ocupam boa parte da Bíblia, do que da morte dos ímpios no lago de fogo e enxofre.

Quanto ao estado intermediário (e que incluem as coisas do inferno) como creem alguns irmãos imortalistas, ainda não encontrei um verso, na Bíblia, falando acerca deste assunto. O que vejo é Cristo falando das coisas do céu no que, quanto ao estado dos mortos, Cristo compara-o a um sono, assim como Paulo (1 Tessalonicenses 4:13), aguardando o recebimento da recompensa na volta de Cristo (2 Timóteo4:8).

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Comentário - O sábado e sua essência, do Gênesis ao Apocalipse.

Olá Paulo Cadi, o livro de Gênesis também foi escrito por Moisés, no mesmo contexto.

Os mandamentos já conhecidos (Gênesis 26:5) não são ali detalhados porque não há necessidade, uma vez que são devidamente explicados no livro seguinte, de Êxodo.

A forma como Moisés descreve os relatos, demonstra de que os mandamentos já eram cobrados, antes mesmo da entrega destas leis escritas, inclusive o sábado (Êxodo 16:28).

Gênesis e êxodo são um mesmo relato corrido, os escritos de Moisés são uma coisa só.

Não foram escritos em duas dispensações diferentes!

Moisés não faz separação alguma ente Gênesis e Êxodo, Moisés, descreve estes relatos como uma coisa só.

O próprio relato da criação e da história da humanidade, foi dado para explicar o propósito de Deus estar fazendo aquela aliança com os descendentes de Israel, juntamente com aquelas leis.

Assim como Deus fez uma aliança com Adão e Eva, que é a de enviar o messias, para salvar a humanidade, Deus também faz uma aliança com Abraão, Jacó e também seus descendentes.

De modo que o povo de Israel pratica todas aquelas coisas ensinada oralmente aos seus antepassados como descreve outras coisas que aquele povo deveria seguir.

Por isto é dito que aquela aliança em específico não foi feita com os seus antepassados. Há muitas coisas novas que aquele povo deveria seguir, com base nas antigas, ao passo que Deus fez com aquele povo também novas promessas, garantindo ainda as promessas anteriores entregues aos seus pais.

O simples fato de o sábado já ser lembrado ao povo liberto, antes da entrega das tábuas, já nos mostra que este era um mandamento já incluído na aliança feita com os patriarcas!

O patriarca imediato do povo de Israel era o próprio Israel (Jacó). Que já praticava o dízimo e sabia dos seus pecados.

E se sabia dos seus pecados é porque Deus já cobrava estes pecados (o pecado é a transgressão da lei).

A lei, dada de forma oral, foi dada não para revogar, mas para colaborar com a lei internamente gravada em Adão e Eva, da mesma forma a lei escrita veio não para revogar, mas para colaborar com a lei oral e a lei interna.

Da mesma forma que a lei espriritual não veio para revogar nenhuma outra das formas de expressão da lei, mas para fazer com que ela voltassem novamente a ser escritas internamente no ser humano.

Por que a lei oral foi dada?

R= Porque o homem, depois do pecado, estava perdendo a lei gravada em seu interior rapidamente.

Por que o homem teve, depois, que receber a lei dada de forma escrita?

Porque o homem nem mais pela memória era capaz de guardar estes mandamentos. A lei então que estava no coração e então na mente, teve que ser escrita em tábuas de pedra, porque o homem já não conseguia mais guardá-la internamente.

A Bíblia descreve claramente que não apenas o sábado foi cobrado antes da entrega das tábuas da lei, como leis já faziam parte do cotidiano de seu patriarca mais distante, Abraão!

(Gênesis 26:5)

Moisés descreve naturalmente, desde o Gênesis e antes da entrega da lei escrita, Deus cobrando daqueles que matavam, adulteravam, cometiam idolatria e por fim transgrediam o sábado.

Antigamente o povo entendia que aquilo era moralmente errado, mas isto foi se perdendo no tempo à medida que a lei internamente implantada ia enfraquecendo e o povo ia se esquecendo dos ensinamentos deixados por Deus.

Moisés, apenas não descreve aqueles mandamentos guardados por Abraão!

Tendo Deus criado o sábado no Éden, e por causa do homem, segundo Jesus, alegar, então, de que o sábado foi revogado após a queda no pecado é algo sem base nem fundamento.

E moisés não aplica a palavra sábado no evento do Éden, mas aplica o conceito de dia de descanso, segundo exemplo dado pelo próprio Deus.

E o próprio Deus entrega Sua lei agora escrita em tábuas de pedra, onde, dia de descanso é mostrado como sendo realmente o propósito do sábado. Deste modo não contrariando, mas afirmando aquilo que toda a Bíblia ensina, de que o sétimo dia foi criado e dado ao homem com propósito de descanso. E não apenas isto, mas bênção e santificação!

A lei dada de forma escrita apenas reafirma todos estes conceitos, onde é dito que o sábado é o dia em que o Senhor nos santifica (Êxodo 31:13).

Desta forma, o que Israel recebeu foram mais leis! E percebemos dentre estas que o mandamento do sábado não era um mandamento novo.

Não usar o sábado segundo o propósito em que foi dado é tão moralmente errado quanto não usar as demais coisas segundo o propósito que foi dado.

É anti-natural, é fora dos propósitos e da vontade de Deus. E sendo que o sábado foi dado com o propósito de descanso, deve ser usando com o propósito de descanso. E sendo que Deus criou o sábado com um propósito de bênção e santificação, deve ser usado segundo este propósito de bênção e santificação.

E não maldição, como estava sendo feito por alguns judeus seguindo sua tradição e ensinamentos, ao contrário do exemplo que Deus deu, demonstrando todo o cuidado para com o Seu povo, enviando o maná e não deixando nada lhes faltar. Assim como entregou tudo a Adão e Eva, não deixando coisa alguma lhes faltar, nem mesmo o descanso.

E na rebeldia em guardar os mandamentos, Deus nunca aboliu os seus mandamentos, mas reeducou o seu povo, castigando aqueles que tentaram influenciar os que guardavam a serem desobedientes, fazendo a vontade egoístas daqueles que não amavam a Deus, por que a lei dada por Deus era uma expressão de Sua vontade, caráter e cuidado e que mostrava, inclusive, a tolerância de Deus enquanto mudava os maus hábitos daquele povo.

E a lei escrita e que estava dentro da arca a aliança é a mesma que se encontra escrita na arca que está no céu (Apocalipse 11:19)?

É a mesma lei, quando Moisés viu o modelo do santuário, também viu todos os móveis.

A lei dada a Moisés, colocada dentro da arca, é uma cópia da Lei que há contida na arca no céu.

Deuteronômio 5, segundo o que o próprio Moisés relata, seria uma repetição do que Deus havia dito a ele anteriormente quando da entrega da primeira tábua.

E por que Deuteronômio 5 está diferente?

Porque Deuteronômio 5 é uma recapitulação do que Deus havia dado na primeira ocasião.

Ali, Moisés agrega certas razões pertinentes, após a rebeldia do povo aos pés do monte.  Segundo TODA a informação que lhe foi passada por Deus naqueles dias no topo do monte.

E obviamente Moisés guardou as tábuas entregues por Deus, cópia da primeira. De modo que o que está em Êxodo 20:11, é repetido por várias vezes na Bíblia, como em Salmos 146:6, Ageu 2:6, Atos 4:24, Atos 14:15 e no convite de adoração em Apocalipse 14:7.

E Moisés não faz ressalva de que este detalhe deva ser suprimido, nem a Bíblia, pelo contrário, reafirmando o valor do sábado como um dia de homenagem ao Deus criador, até no último livro de Apocalipse.

E sabe o que isto nos mostra, irmão?

Que este detalhe é tomado como um bandeira, por Deus, como motivo para guardarmos o sábado.

Deus criou um dia, para conter todo este significado e lembrar eternamente à humanidade quem Criou o homem bem como tudo tudo que há neste mundo, para que assim, nunca nos esqueçamos quem de fato é o nosso Senhor e o único digno de louvor e adoração.

sábado, 11 de junho de 2016

A imortalidade da alma e a entrada do pecado no mundo

Eva creu que de alguma forma jamais morreria

Olá irmão Luiz,

O irmão disse:

"A imortalidade da alma é realmente de origem católica"

"se a Igreja Católica Apostólica Romana depois adotou tal crença então parabens para ela."

Em um outro comentário o irmão disse:

"São doutrinas católicas sim no sentido da Santa Igreja Universal( Católica)."

Também creio que a imortalidade da alma é de origem na igreja universal/católica. Também creio que se trata de uma crença adotada pela igreja.

Entretanto, ela não é bíblica, por entrar em conflito com os ensinamentos dos profetas do Antigo Testamento e também de Jesus e Paulo acerca do estado da morte como sendo um sono inconsciente.

Esta doutrina invalida certas questões como a da árvore da vida, como meio de se obter a vida eterna.

Cremos na imortalidade CONDICIONAL do ser humano. Que o homem foi criado para ser imortal, mediante a não separação do corpo e do espírito, o que provoca a morte.

Quando o homem peca e morre, Deus toma para si de volta o espírito que deu ao homem e seu corpo volta à terra.

O homem volta ao mesmo estado em que estava antes da colocação do espírito em um corpo.

A alma é algo trazido à existência por meio da união entre o espírito e um corpo e se constitui no ser humano integral.

Os frutos da árvore da vida, bem como as suas folhas é o que nos garante a eterna saúde e juventude.

Lembre-se que a morte antes não existia, portanto toda alma era imortal.

Imortal no sentido de que não morria e não de que não pudesse morrer.

É muito estranho pensar que Deus construa algo que Ele mesmo não pudesse destruir.

Portanto se a imortalidade da alma dissesse que Deus não quer destruir a alma humana, poderia fazer algum sentido.

Mas como a imortalidade da alma afirma que Deus não pode ou não consegue destruir o ser humano, aí a coisa se complica!

A alma é destrutível. Ela existe ou não existe segundo a vontade de Deus.

E a vontade de Deus era de que o homem não fosse imortal caso caísse em pecado, por isto tirou de Adão e Eva o privilégio de tomarem do fruto da árvore da vida.

Indo para a parte científica:

A consciência que temos só é possível quando a mente está ativa. A mente é algo possível por meio do nosso cérebro, por onde permeiam células e correntes elétricas.

Quando o cérebro é danificado, a mente da pessoa é danificada. A pessoa pode morrer, ou esquecer-se de tudo, uma vez que toda a informação que o indivíduo tem é guardada dentro do cérebro.

Veja, se com uma pancada na cabeça o indivíduo perde toda a consciência e não se lembra de nada que ocorreu, quanto mais perderá durante a morte.

Há casos de pessoas que sofrem de amnésia e não mais se lembram das coisas que aprendeu.

A Bíblia e a ciência andam juntas.

A Bíblia relata que na morte não há lembranças.

A Bíblia relata que na morte não há consciência.

Então uma entidade sem consciência e sem lembranças serviria para quê?

O que aprendemos é guardado dentro do cérebro. Veja, não teria como se guardar estas informações dentro de uma alma.

Se a alma tivesse toda arquitetura para guardar informações e gerar consciência, Deus não precisaria criar um corpo para o ser humano. A estrutura desta alma já seria o seu próprio corpo com todas as suas funções de consciência.

Agora, esta alma teria que ser feita de alguma coisas, algo imaterial como a imortalidade sugere.

Mas se Deus pode criar uma mente em algo imaterial, por que não poderia criar uma mente em algo material?

A alma é imortal porque é imaterial?

E esta alma não depende de um corpo nem de um fôlego de vida?

Parece interessante, mas não adianta nada se não for verdade.

Se ao final formos mesmo tão somente uma união entre um espírito e um corpo, todo o conceito da cristandade deveria ser reformulado e esta ideia abandonada.

A pretensão de ter a imortalidade inerente é algo muito perigoso! Deixamos de nos colocarmos como meras criaturas, nos colocando ao lado de Deus na imortalidade inerente.

E temos, à partir de então, a impressão de que Deus realmente estava nos escondendo algo ao não permitir que a humanidade conhecesse algumas coisas.

Primeiro, de que já éramos imortais. Segundo de que poderíamos conhecer do bem e do mal assim como Deus.

Satanás então teria razão, porque Adão e Eva não morreriam porque já eram imortais como Deus e se tornariam conhecedores do bem e do mal, assim como Deus o é!

E ao final, Deus realmente estaria escondendo algo de suas criaturas.

E satanás teria razão, porque não somente o homem continuaria sendo imortal, como também passariam a ser como Deus, conhecedores do bem e do mal.

Satanás mentiu apenas em um ponto!
O de que Adão e Eva jamais morreriam.

Porque Deus diz que o salário do pecado é a morte! Deus nunca escondeu de Adão e Eva de que havia o bem e o mal, tanto que deu-lhes a opção de conhecer ou não conhecer, segundo a árvore plantada no jardim do Éden. Porém avisou de que se conhecessem, eles morreriam.

E isto ocorreria porque Adão e Eva não eram de fato como Deus. O conhecimento do mal não afeta Deus porque além de imortal Ele é Santo.

O fato de Deus ser inerentemente Santo, é uma garantia à todo ser que vive, de que
o universo é um lugar seguro onde suas criaturas não têm o que temer.

Toda criatura é santificada por Deus, mas não é inerentemente santa. Deus não pode pecar, mas as Suas criaturas podem.

"Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica." Êxodo 31:13

Agora, e se as criaturas de Deus fossem imortais e tivessem a livre capacidade de escolher entre o bem e o mal?

Creio ter sido este o argumento usado por Satanás para convencer aos demais anjos.

Sendo imortais, não teriam por que temer serem destruídos por Deus.

Deus pretendia castigar Satanás para silencia-lo e não deixar demais criaturas conhecerem a diferença entre o bem e o mal? Não deixar suas criaturas saberem que era possível viverem totalmente livres como bem quisessem ao invés de escravos sempre fazendo a vontade de Deus?

Como poderiam saber que viver por si mesmos, independentes de Deus, curtindo sua imortalidade e conhecedores do bem e do mal poderia ser algo tão terrível?

Como poderiam saber se realmente existe algo chamado pecado e morte, sendo que nunca viram algo assim e sempre viveram em um mundo perfeito e nunca viram a morte?

Estava Deus apenas mentindo para suas criaturas? Teria Deus realmente as criado? Ou seria que Deus apenas as escravizou tirando seu livre arbítrio, fazendo-as serem totalmente submissas às suas leis e regulamentos?

Satanás tinha razão? Ou Deus tinha razão e estava apenas protegendo suas criaturas de algo terrível com as quais suas criaturas não poderiam lidar?

Dois fatos que viriam às criaturas de Deus caso conhecessem o pecado que é a transgressão da lei moral natural implantada em todo o Seu reino, bem como dentro de cada criatura: Pecado e morte!

Não porque Deus impõe mas porque são o resultado natural quando criaturas não inerentemente santas nem imortais entram em contato com o mal.

E a morte ocorre porque Deus se afasta da criatura, pois Deus não pode conviver com o mal. E porque a pecaminosidade de uma criatura diante da santidade de Deus prontamente as destruiria.

E longe de Deus, a fonte de vida, elas morrem.

E isto ocorre porque Deus não pode criar criaturas inerentemente santas e imortais. Porque a santidade inerente é algo exclusivo de Deus.

Se assim o pudesse, Deus estaria criando outros deuses assim como Ele. Não tendo estes deuses tão somente a onipresença, a onisciência e a onipotência.

Fossem porém inerentemente santos, não haveria problema em conhecer o bem e o mal, porque jamais se corromperiam, assim como Deus conhece e nunca se corrompeu.

O problema é que não somos inerentemente santos e por isto não podemos ser inerentemente imortais!

A imortalidade incondicional era e continua sendo o maior sonho de Satanás. Satanás jamais quis a santidade de Deus, pelo contrário, desejou a maldade e se apaixonou pelo pecado.

É também o maior sonho da humanidade.

A imortalidade inerente, porém, é desnecessária, em um mundo onde todas as criaturas desejam fazer a vontade de Deus, não transgredindo suas leis que regem todo a existência. Assim não conhecem o mal e não são afetados por ele.

Toda a Lei é santa, justa e boa e me refiro a lei de todo o universo, todo o cosmo, tudo que há no Reino Eterno e que foi trazido à existência para subsistir para sempre, porque Deus é santo, justo e bom.

A lei existe para o bem de suas criaturas. Para que não possam sair do estado de santidade e imortalidade, para o estado de pecado e morte que é a consequência natural do pecado, uma vez que provoca um separação de Deus.

Sem a presença de Deus nada subsiste.

As coisas não existem apenas porque Deus as criou, mas porque Ele também as mantêm.

Todo este ensinamento foi introduzido no ensinamento do Sábado e este ensinamento continuará existindo para sempre.

E todos adorarão a Deus porque entendem de que Deus é a fonte de toda a vida e toda existência. Tudo que existe proveio de Sua bondade, por isto Deus é amor.

Deus pratica o amor real e verdadeiro por isto dá liberdade a suas criaturas ao passo que nos mantém longe do mal e do pecado. Por isto Suas leis existem, para nos manter seguros de todo o mal e suas consequências.

Deus não pode mudar seu caráter Santo, também não pode deixar de amar Suas criaturas.

O pecado é algo que agride sobretudo a Deus e O fere ao ver o sofrimento e a maldade em Suas criaturas!

Por isto satanás usa estas coisas para ferir a Deus, usando a humanidade saída de Seu íntimo.

Jesus na cruz, exemplificou o que Satanás estava fazendo com Deus, ali no calvário vimos, em carne e osso, Deus ser Crucificado pelo pecado. O Deus que tanto amou suas criaturas que a si mesmo entregou por elas.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Por que Cristo fez todas aquelas coisas no dia de Sábado?


"O sábado não nos isenta da responsabilidade de
cuidar de nosso povo"

Quando Cristo realizou curas e milagres no sábado estava resgatando o sentido original deste dia. Um dia de bênçãos e santificação.

Na época de Cristo, mais uma vez mais a humanidade pôde disputar do privilégio de desfrutar do sábado na companhia direta com o Seu criador, onde ali Cristo tornou o dia de sábado especial também para aqueles que mais necessitavam.

Deus colocou o sábado como um dia especial de bênçãos e santificação para a humanidade no Éden e assim Deus abençoou o dia de sábado e o santificou.

Cristo Deus proveio bênção e santificação ao cuidar do Seu povo junto com a Pregação, um valor originalmente esquecido. Após a libertação do Egito o povo de Deus era totalmente dependente das bênçãos e santificação do Criador para a sua subsistência e prosperidade, recebiam comida e água no deserto, proteção contra o calor e a escuridão. Eram guardados de todo o mal pois Deus promovia cura e salvação à picada das víboras e não permitia que nenhum exército ameaçasse o Seu povo.

Cristo veio em defesa dos mais pobres e necessitados, que sofriam as mazelas de seu próprio povo. A falta de amor e cuidado era ponto latente na cultura judaica, sobretudo entre os fariseus.

Com a desculpa de transgressão ao sábado, impunham ainda mais sofrimento e descaso à parte do povo que mais necessitava. O sábado era de fato o pior dia para estes homens que muitas vezes, neste dia, eram privados do próprio alimento.

Israel não alimentava seus pobres no dia de sábado, não curava os enfermos, não levavam o coxo e o aleijado para o centro de reunião e congregação.

Este descaso para com os necessitados, não proveio da Lei de Deus, mais da falta de amor constante entre os israelitas, sobretudo nas regras tradicionais, uma expressão desta falta de cuidado para com aqueles que sobreviviam à custas da caridade.

Como um Deus amoroso que sai em defesa do Seu povo, Cristo proveio ao pobre, faminto, doente e necessitado o conforto da Palavra de Deus e o alívio para suas doenças, tanto física quanto espirituais.

Deus sempre trabalhou em benefício do Seu povo e Cristo se fez igual a Ele, cuidando do Seu povo no dia de sábado. Cristo trouxe justiça às classes mais menosprezadas. Trouxe dignidade aos que antes andavam na prostituição, aos endemoniados e a salvação com arrependimento ao pecador, ao ladrão, ao assassino e ao adúltero.

Cristo fez até do último momento na cruz, um motivo de bênção e salvação aos que estiveram ao lado Dele.

Toda a bondade de Deus se condensava em Jesus, fiel servo que, fazendo a obra de Deus aqui na terra, nos ensinou a dar dignidade às mulheres, incluirmos as crianças, ampararmos os pobres, dignificar as viúvas, curarmos os doentes e cuidarmos dos necessitados.

Cristo poderia escolher qualquer dia na semana para morrer, mas condensou seu descanso na sepultura, no sono da morte, entre a sexta, dia de sua morte e o primeiro dia, o de sua ressurreição.

O sono de Cristo na sepultura sinaliza o descanso de suas obras em vida.

O Deus que Cria, que liberta, que cuida, que cura e traz alívio. Cristo mostrou o verdadeiro propósito do sábado, que é um dia especial para todo aquele que mantêm contato com o seu Criador.

Cristo fez do sábado um dia especial de comunhão com o Criador. Ali Deus se fez presente cuidado do Seu povo. Cristo estabeleceu os critérios para guardar este dia à partir de então, a nós, cristãos, delegou a tarefa de aliviar o sofrimento e incluir toda criatura no usufrutos do sábado.

Não apenas o homem e a mulher da nação de Deus, mas também o estrangeiro, o empregado e também o gado. O povo havia esquecido o sentido de inclusão do sábado.

Sábado é um dia de compartilhar, cuidar, levar o aleijado à igreja, curar o doente, visitar o preso, pregar o evangelho. É dia especial de bênção e santificação.

É dia de descanso para o cansado, o aflito, o faminto, de alívio, um dia de esperança.

Deveria ser o dia mais agradável aos desfavorecidos, o dia mais aguardado por aqueles que necessitam das bênçãos e santificação de Deus.

Deus estava preparando um povo para levar estas bênçãos e santificação para as demais nações da terra, porém não fizeram isto ao seu próprio povo, por conta da dureza do coração e a insistência da prática de atenderem a seus próprios interesses particulares.

Cristo reformou toda a visão da Lei, e trouxe em si a verdadeira essência do caráter de Deus.

Colocou a lei no seu devido patamar de amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Cristo explicou toda esta essência a través do sábado, onde colocamos Deus acima de ossas vidas e O reconhecemos como Criador e mantenedor, o amor vertical. Ao lado de nossos irmãos os quais amamos cuidamos e protegemos, o amor horizontal.

Estas duas formas de amar são bem representadas na cruz, em suas linhas horizontal e vertical, onde Cristo se sacrificou por amor.

De forma que não apenas amamos a Deus e Deus nos ama, mas também amamos ao próximo. Guardar o sábado amando a Deus mas sem amar ao próximo, não é cumprimento da lei.

Por meio do sábado repartimos a bondade que Deus tem para conosco, compartilhando com os menos privilegiados aquilo que recebemos de Deus. E fazendo assim Deus derrama sobre nós ainda mais bênçãos, fortalecendo a relação de amor ao próximo.

Cuidar do pobre e necessitado é um privilégio que Deus nos concede, uma oportunidade de participarmos do plano de Deus que é para a salvação e redenção de toda humanidade. Ao invés de um trabalho é dever de todo o homem.

No deserto, Deus promulgou os deveres de seu povo, não como forma de salvação, mas de participação no projeto de Deus para levar a salvação ao mundo. Para que servissem de exemplo e meio de propagação das boas novas de que um substituto viria para salvar a humanidade e garantir a todos que quiserem a eterna redenção.

O santuário de sacrifícios era o centro de adoração a Deus e memorial do plano redentor saído da vontade de Deus e do coração do filho.

Cristo escolheu morrer pela humanidade e deixou um sinal no mundo, apontando para Ele, o criador e originador de todas as coisas, desde o Éden.

Desta forma cristo já tinha um plano especial com a instituição do sábado no Éden, de forma que, desde o princípio, o sábado foi posto como um sinal que aponta eternamente para o Seu criador.

Na cidade santa, a árvore da vida dá seu fruto de mês em mês, esta é lua nova para os que hão de habitar estas cidades. Em cada mês participaremos dos seus frutos, que nos concede a vida eterna, como recompensa de nossa obediência e fidelidade àquele que nos Criou.

No céu, passaremos por mil anos sabáticos e prosseguiremos comendo do fruto que concede a vida, aqui na terra, direto das mãos de Cristo.

E todo sábado nos reuniremos ao redor da Cidade Santa e os que estiverem longe, em espírito e verdade. Usufruindo dos benefícios deste dia, assim como o povo usufruía dos benefícios do sacrifício contínuo mesmo longe de Israel. Em um propósito único de adoração ao Criador de todas as coisas, onde toda carne se apresentará diante Dele.

O Criador jamais será esquecido, ninguém se apartará Dele e Suas verdades. O que o pecado separou, a graça por meio do Criador reuniu e a bênção e santificação, uma vez dada ao homem, permanecerá para todo o sempre, em memorial de toda criação.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

CACP e sua alegação de que Cristo transgrediu o sábado



"E aquele homem foi, e anunciou aos judeus que Jesus era o que o curara. E por esta causa os judeus perseguiram a Jesus, e procuravam matá-lo, porque fazia estas coisas no sábado. E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus." (João 5:15-18)

Qual ponto estava sendo disputando entre Cristo e os fariseus?


a)  Se era lícito curar no sábado;

OU

b)  Se era lícito transgredir o sábado.


Meditemos na contradição da própria afirmação caso escolhamos a segunda opção.

Devemos questionar as Escrituras acerca do tipo de trabalho que Cristo afirmava ser lícito fazer no sábado:

O que estava em discussão, segundo os fariseus:


"E, estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada; e eles, para o acusarem, o interrogaram, dizendo: É lícito curar nos sábados? E ele lhes disse: Qual dentre vós será o homem que tendo uma ovelha, se num sábado ela cair numa cova, não lançará mão dela, e a levantará? Pois, quanto mais vale um homem do que uma ovelha? É, por conseqüência, lícito fazer bem nos sábados." (Mateus 12:10-12)

O que estava em discussão, segundo Jesus:

"E Jesus, tomando a palavra, falou aos doutores da lei, e aos fariseus, dizendo: É lícito curar no sábado?" Lucas 14:3


Assim temos a certeza sobre o que estava posto em discussão e a resposta é:

a)  Se era lícito curar no sábado;

O que mais Cristo disse que era lícito fazer no sábado?


"Ou não tendes lido na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?" (Mateus 12:5)

A defesa apologética de Cristo, acerca do sábado, nos evangelhos:

A cessação do trabalho laboral aos sábados não impedia os israelitas de servirem ao próximo e fazerem bem. Também não impedia os israelitas de se alimentarem, ou usufruírem daquilo que haviam produzido nos demais dias da semana.

Um entendimento mais amplo acerca da essência do sábado:


(Sr. Adventista)

Resposta a Luciano do (MCA) acerca da páscoa semanal

Olá Luciano!

Cristo não instituiu uma páscoa semanal.

O irmão usa um páscoa semanal não instituída para defender um domingo não instituído.

Dia da recriação, dia do Senhor, são doutrinas copiadas do sábado e reformuladas segundo teorias acerca do domingo.

O domingo é ensinado hoje por meio de teorias e não um claro "assim diz o Senhor".

É um jeito muito estranho de se estudar e interpretar as Escrituras.

De forma semelhante alguns irmãos utilizam o verdadeiro dom de línguas bíblico e daí formulam ensinos sobre línguas estranhas.

De igual modo, alguns irmãos pegam a visão de Pedro e daí formulam ensino sobre permissão para se consumir carnes imundas.

E também pegam passagens onde pessoas caíam na presença de Jesus para firmar o ensinamento sobre cair no espírito.

Se domingo e imortalidade da alma fossem verdadeiros ensinamentos da parte de Deus, a Igreja de Cristo não teria caído em apostasia com a entrada destas doutrinas para dentro da igreja.

O mandamento foi mudado e não foi Cristo nem Deus quem mudou. Os apóstolos também não o mudaram.

Todo o ensinamento Bíblico impede que se faça qualquer tipo de mudança na lei.

Cristão algum pode fazer coisa alguma sem uma clara ordem de Deus, ainda mais mexendo nos mandamentos que Ele escreveu com Seu próprio dedo.

Tão séria é esta questão que Deus não permitiu que o homem escrevesse os Seus mandamentos.

Doutrinariamente a bíblia não ensina a mudar o sábado para o domingo.

Também não institui regras para se guardar um novo sábado da forma como os irmãos fazem hoje, trabalhando.

Tanto não existe uma ordem para se mudar o mandamento na bíblia que não existe qualquer regulamentação para guarda-lo de forma diferente do sábado.

A cristandade tanto criou por si mesma um novo dia de guarda quanto o regulamentou. Não foi Deus quem criou o domingo e o regulamentou, mas a cristandade ao longo dos anos.

O protestantismo não assume, mas continuam crendo de que a igreja tenha poder e autorização para mudar a lei, instituir dias e reinterpretar a Bíblia, sem contrariar a fé que se encontra ali explícita.

Deste modo o protestantismo em geral ainda continua seguindo o mal exemplo do papado, colocando a autoridade da igreja acima das Escrituras Sagradas.

O ensinamento do domingo prontamente contraria o ensinamento do sábado, assim como o ensinamento da imortalidade da alma prontamente contradiz o da morte como um sono inconsciente.

Não apenas se ensina a transgredir o mandamento, guardando outro dia, como se ensina que se pode trabalhar neste dia.

Em verdade o protestantismo também aboliu o sábado e tão somente se admitiu o domingo construído pela igreja ao longo da história para tapar este dia.

E o motivo de não se querer guardar o sábado é unicamente pela forma como ele deve ser guardado.

O que lembra muito ser semelhante ao antigo Israel, remetendo às demais leis guardadas pelo Povo de Deus.

Se guardar o sábado da forma como eles guardavam continua sendo necessário, guardar as demais leis a exemplo das dietéticas de Levítico também é necessária.

Desta forma é pelo conjunto de normas exigidas à conduta do Povo de Deus que a igreja encontra dificuldades em retornar ao sábado.

Veja, os irmãos também creem na mudança da Lei, por conta da morte e ressurreição de Cristo.

O protestantismo crê que boa parte da lei foi abolida assim como muitos irmãos evangélicos creem que toda a lei foi abolida.

E assim como o protestantismo se firmam em teorias em cima das novas escrituras, ao invés de um claro "assim diz o Senhor", igualmente irmãos evangélicos se firmam em teorias acerca das novas escrituras, ao invés de um claro "assim diz o Senhor".

Seus ensinos não apenas contrariam as antigas leis, como copiam sua essência para criar outras doutrinas.

A páscoa semanal (criada pelos cristãos) é uma cópia da páscoa judaica, instituída por Deus.

O domingo (criado pelos cristãos) é uma cópia do sábado judaico, instituído por Deus.

O dia da recriação (criada pelos cristãos) é uma cópia do dia da criação onde Deus fez todas as coisas.

O Dia do Senhor é uma cópia do Santo Dia do Senhor, o sábado, instituído por Deus.

Assim a cristandade criou uma cópia para si segundo o modelo dado por Deus aos Israelitas, instituindo então suas próprias doutrinas, ao longo dos anos.

E a conscientização de que proceder assim era correto veio por meio do papado, que não apenas ratificou estes ensinamentos como instituiu outros.

Tão perigosas são estas falsas doutrinas (baseadas em verdadeiras doutrinas Bíblicas) que a igreja foi se afastando do ensinamento acerca da graça.

Sem o exemplo do sábado, onde Deus se fazia presente entre o Seu Povo, a cristandade foi perdendo a ideia de um Deus sempre presente.

Sem o exemplo do sábado que lembra que Deus é quem santifica o Seu Povo, a cristandade foi se aproximando cada vez mais das obras, penitências e das aparências como meio de obter a santificação.

Perderam a essência de que Deus é o criador de todas as coisas e o motivo pelo qual devemos adorá-lo.

Perderam todo o exemplo da história do Povo de Deus.

Esqueceram tudo aquilo que Deus havia ensinado ao longo dos anos e criaram sua própria forma de alcançar a Deus.

A igreja perdeu sua identidade, se afastou totalmente dos ensinos bíblicos, a Palavra de Deus deixou de ser estudada.

E quando a coisa desandou e os cristãos voltaram a estudar a Bíblia e a praticar o que há ali escrito antes daquilo que a igreja medieval estava ensinado, sofreram perseguição e a Bíblia lhes foi tirada.

Da mesma forma, a cristandade em meados de 1790 voltou a estudar as escrituras, após longos anos de reforma parada. E há hoje nas igrejas, resistência em se permitir que os cristãos voltem a guardar tudo aquilo que ali é ensinado.

Quando cristãos insistem em seguir o claro "assim diz o Senhor" que há nas Escrituras, em detrimento das doutrinas hoje ensinadas não encontram mais um lugar onde são aceitos nas igrejas.

Mas como seriam as igrejas se hoje voltassem a guardar todo o claro "assim diz o Senhor" que há nas escrituras? Seriam como o antigo Israel?

Seriam como é hoje a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

Resposta ao debochado "Pedido de desculpas aos Adventistas do Sétimo Dia" do blog MCA

Olá, irmão Luciano:

O sectarismo está em:

1) Apoiar a crença de que os mandamentos de Deus foram abolidos;

2) Apoiar a crença de que no antigo testamento a salvação era pelas obras da Lei ao invés da graça manifesta por meio do sacrifício do cordeirinho;


IMORTALIDADE DA ALMA

A imortalidade da alma e o domingo, dentro do meio protestante, são crenças de origem católica, trazida para dentro do seio cristão por meio da união entre a igreja e o estado de Roma e que trouxe o paganismo para dentro da tradição da igreja.

DOMINGO

Em toda a Bíblia não há uma única linha ordenando a guarda do domingo ao invés do sábado.

A colocação da tradição do domingo como uma doutrina foi feita antes do surgimento da igreja protestante, está devidamente registrada no catecismo romano.

A SUBSTANCIALIDADE DIVINA

A trindade cristã bíblica não considera Deus de uma substância fantasmagórica, da mesma essência que a imortalidade da alma atribui ao ser humano, etérea, vazia e sem forma.

ERROS DOS PROFETAS

A Bíblia registra erros dos profetas, derivados de sua vida comum. Embora a Bíblia registre erros destes profetas, não há equívoco doutrinário naquilo que os profetas ensinam. Os erros estão nas ações destes profetas ou naquilo que é de sua limitação humana e não nos ensinamentos passados a eles por Deus.

Ellen White cometeu erros como pessoa, mas não errou nas profecias, nem em seus ensinamentos doutrinários que estão 100% em conformidade com as doutrinas bíblicas.

Ellen White registra tanto os erros como os acertos tanto de si mesma quanto dos demais adventistas e apresenta uma gradual ampliação do conhecimento adventista acerca dos ensinamentos da Bíblia Sagrada até a formação de todas as suas doutrinas fundamentais, tendo como base de estudo nenhum outro livro senão a Bíblia Sagrada.

A Bíblia é o único livro que Ellen White recomenda e suas obras estão todas embasadas na Bíblia. Ela nos ensina que devemos guardar toda a Bíblia, incluindo o sábado e ensinar tudo que há ali escrito, incluindo acerca do santuário terrestre que era o centro de adoração do povo israelita e uma figura do santuário celeste onde Deus habita, descoberta do grupo de adventistas após o desapontamento millerita.

Esta era a espinha dorsal de ensino didático à Israel e continua sendo a espinha dorsal da igreja de Deus, por meio do seu cumprimento em Cristo, que hoje é nosso intercessor, sumo-sacerdote, juiz e advogado e que realiza sua obra em favor dos salvos e que durará até a Sua vinda.

Diferente do livro de mórmons, dos livros de Allan Kardec, dentre outros, as obras de Ellen White ensinam a colocar a Bíblia como regra infalível, insubstituível, e seus livros, tanto do antigo quanto do novo testamento como irrevogáveis.

Considera as suas leis plenamente vigentes e que nenhum jota ou til jamais deve ser suprimido e que tudo que está ali escrito deve ser guardado e ensinado.

Ensina também que nenhum outro livro deva ser colocado em pé de igualdade com a Bíblia, ainda que sejam seus próprios escritos.

Deste modo ao invés de revogar o antigo testamento ou o novo testamento, como fazem algumas religiões, até mesmo alguns ramos do meio cristão, Ellen White ensina de que toda a Bíblia deve ser preservada e ensinada.

E mais do que isto, crida e praticada.

Ensina, que coisa alguma jamais foi revogada e que toda instrução bíblica continua plenamente válida.

A IASD considera Ellen White uma profeta moderna, com autoridade não canônica, ou seja, que não agrega ensinamentos à Bíblia.

Suas instruções servem para um período e propósito específico e que foi a formação da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Seus livros porém, permanecem como testemunho dos eventos que ocorreram em torno de 1844 e permanecem como fonte de instrução, conselhos e ensinamentos acerca das doutrinas Bíblicas e em especial as profecias.

O sábado, sendo o mandamento oficialmente cancelado da lei de Deus tanto no meio católico como no meio protestante, após ter dado lugar ao domingo, será o ponto controverso no tempo do fim, onde o cristão será provado mais uma vez segundo a sua obediência e fidelidade, como uma vez fora feito no Éden e por tantas vezes ao longo da história do povo de Israel.

O propósito das obras de Ellen White é mostrar os ensinamentos bíblicos de forma clara e separada da tradição e ajudar o cristão a colocar em prática todos estes ensinamentos mesmo em meio ao período moderno de desenvolvimento no saber, aos quais Ellen White em muito contribuiu em vários ramos como a saúde, educação, finanças e vários outros assuntos.

E a IASD surgiu porque Deus está preparando uma igreja visível, verdadeira, para restaurar a verdade jogada por terra e exaltar as verdades Bíblicas em meio à confusão religiosa que se estabeleceu no meio cristão.

Esta igreja guarda todos os mandamentos de Deus e tem o Testemunho de Jesus. Ensina toda a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse e chama para fora o remanescente e apresenta a Bíblia e toda a Bíblia como normativa para a fé e conduta cristã.

O conhecimento das verdades Bíblicas será essencial para a dura prova que todo o mundo haverá de enfrentar. Somente através dela, a Bíblia, saberemos se estamos seguindo a Deus, ou se estamos sendo enganados.

Chega então o tempo de cada cristão deixar os ensinamentos e tradições de lado e que variam dentro das mais de 40 mil denominações hoje catalogadas, a fim de encontrar o denominador comum nas escrituras, como os adventistas uma vez fizeram.

Estes encontrarão a verdade, ouvirão a voz de Deus e sairão da confusão religiosa.

Deus tem um povo na terra, distribuído na várias denominações cristãs e até mesmo não cristãs. Estes são os que querem fazer a vontade de Deus e são fiéis a toda luz que receberam. Estes são os chamados remanescentes.

São estes os que serão selados, com o selo do Deus vivo, que passarão pela grande tribulação e seu número é de uma grande multidão, incontável. Desde aquele que conheceu a Cristo em um sonho ou visão de Cristo no meio dos muçulmanos, até um índio cuja única forma de conhecer a Deus foi por meio da natureza. Até aquele cuja única lei foi a lei moral implantada em sua consciência e até mesmo aqueles que ouviram a voz do Espírito Santo em lugares onde um cristão, munido da Palavra de Deus jamais pisou.

E todo o meio cristão irá se polarizar em dois únicos grupos. Aqueles que permanecerão fiéis a Deus sendo perseguidos por amor à Sua Palavra e aqueles que virarão as costas para Deus e Suas verdades perseguindo aqueles que decidiram permanecerem fiéis.

Antes porém que tudo isto ocorra, Deus nos faz um último convite:

"Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas." (Apocalipse 14:7)

A Igreja Adventista do Sétimo Dia é aquela que traz a mensagem que carrega o selo do Deus vivo:

"Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou." (Êxodo 20:8-11)

"Tu, pois, fala aos filhos de Israel, dizendo: Certamente guardareis meus sábados; porquanto isso é um sinal entre mim e vós nas vossas gerações; para que saibais que eu sou o Senhor, que vos santifica." (Êxodo 31:13)

O sábado é o selo que separa o povo de Deus das demais nações que não reconhecem a Deus como único Senhor:

"Entre mim e os filhos de Israel será um sinal para sempre; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, e ao sétimo dia descansou, e restaurou-se." (Êxodo 31:17)

Por meio deste sinal, reconhecemos que Deus é o criador de todas as coisas. E mais, reconhecemos que Ele é o Senhor que nos santifica.

domingo, 5 de junho de 2016

Resposta ao irmão Lucio Antônio de Oliveira

O maior problema de boa parte de nossos críticos é o chamado analfabetismo funcional que é ler e não entender o que está escrito.

Creio que não seja o caso do irmão Lúcio, então direi claramente:

Em seus livros, Ellen White revelou que logo surgiria um movimento reivindicando de que os mandamentos de Deus foram abolidos e que a salvação no antigo testamento era pela lei e que no novo testamento foi substituído pela graça.

Obviamente Ellen White não estava falando dos protestantes, quer Luteranos, quer Calvinistas, mas avisou de que a nação protestante faria vistas grossas e não apenas permitiriam mas, pela omissão, apoiariam a existência destas ideias em seu seio.

Ao mesmo tempo, tomariam posição ao lado destes e combateriam aqueles que haveriam de pregar a irrevogabilidade, imutabilidade e plena vigência da lei.

Este impasse é causado por duas crenças principais e a primeira é o domingo.

Dominguistas não tem muita razão de criticar os que reivindicam a abolição da lei, uma vez que inauguraram esta ideia com a aceitação do domingo, bem como deram base para a forma como os que reivindicam a abolição da lei interpretam as escrituras a exemplo do que ocorre com as leis dietéticas de levítico.

Estudos de Samuele Bacchiocchi apontam que o domingo é realmente de origem pagã, de culto ao Deus sol, muito antes de a igreja universal apostólica se unir ao estado de Roma dando origem ao Catolicismo Apotólico Romano.

E alguns cristãos já defendiam o domingo como um memorial de Cristo como Redentor.

O primeiro estado do domingo era como uma homenagem a Cristo e Sua ressurreição dentro do cristianismo, ao passo que era um dia já utilizado no seio pagão em homenagem e culto ao deus sol.

O segundo estado era de um domingo em pé de igualdado com o sábado em vista de uma separação pretendida, pelos cristãos, dos judeus por conta de um sentimento anti-judaico que permeou dentro da igreja.

O terceiro estado era a guarda deste domingo como normativa do estado, em homenagem ao deus sol, segundo decreto de constantino. Neste estado de coisas os cristãos decidiram guardar também o domingo, em homenagem à ressurreição de Cristo e promoveu um proselitismo religioso aplicando a idéia de adoração a Cristo como sol da justiça ao povo pagão, que faziam seus cultos no domingo em homenagem ao deus sol.

Até aí não havia problema algum, o problema veio depois disto por obra da Igreja Católica Apostólica, agora então, tornou-se também Romana.

O quarto estado ocorreu quando as solenidades do sábado forma definitivamente e oficialmente transferidas para o domingo e o domingo então passou a ocupar o lugar do sábado.

E não por autoridade das Escrituras mas a própria igreja assim definiu que o domingo deveria ser o novo dia de guarda.

Neste tempo ocorreu definitivamente a mudança e o sábado, o mandamento plenamente vigente, foi deixado de lado, dando lugar a um domingo, cuja guarda não é ordenada nas Escrituras.

O exemplo, ainda que partindo da cristandade, não tem valor de mudança, especialmente quando contradiz claramente um mandamento que diz para descansar no sétimo dia e não no primeiro dia. Esta é uma clara demonstração de desobediência à lei de Deus.

A guarda de um domingo em homenagem a Cristo, não é errado. Errado é a revogação do mandamento divinamente instituído e a colocação de um dia de homenagens no lugar do mandamento.

O domingo se tornou a identidade da igreja cristã, quando antes o sábado era o sinal de identidade do povo de Deus.

Vemos aí dois dias que sinalizam a identidade do povo de Deus em disputa, onde um é o verdadeiro, divinamente instituído e criado por Deus e o outro é o falso, instituído por autoridade humana, surgido à partir de algo que parecia uma boa ideia mas, ao final, veio para substituir o mandamento de Deus.

"E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei..." (Daniel 7:25)

Esta é Roma, que influenciou na mudança do mandamento de Deus e que perseguia a cristandade até que que fizeram aliança e passaram a ser um único corpo em uma igreja Católica Apostólica e agora também Romana.

O domingo é fruto da tradição e a tradição não tem importância maior do que o doutrinariamento Bíblico, de forma que sendo que consta na Bíblia a observância do sábado, devemos manter este princípio.

A influência da imortalidade da alma, também já existia no meio cristão, como existe hoje em praticamente toda religião que existe no mundo. Não é algo que proveio das Escrituras ou ensinamento dos Profetas de Deus.

A crença na imortalidade da alma, por parte de cristãos em qualquer era da história, não serve de ratificação deste ensinamento. A norma de fé e crença do cristão é a Bíblia e unicamente ela, de forma que mesmo que o mundo creia neste ensinamento, como de fato crê hoje, não serve como norma de fé, uma vez que não é ensinamento das escrituras.

Até a romanização da igreja, não haviam doutrinas enraizadas nestes ensinamentos. Foi com a instituição da existência de um purgatório e um lugar de sofrimento para os ímpios em contraste com um lugar de recompensa para os justos, já existentes, que deram força para este ensinamento dentro da igreja cristã.

Martinho Lutero era veementemente contra esta ideia pregada pela igreja romana, assim como era contra a prática de indulgência aos mortos.

O ensinamento da ressurreição foi nublado pelos ensinamentos imortalistas da alma, especialmente seu estado intermediário.

O próprio silêncio das escrituras acerca de um estado intermediário já deveria nos servir de base para não especular sobre um ensinamento deste tipo dentro da igreja cristã.

A imortalidade da alma e a consulta a mortos sempre estiveram presente no mundo, e sua presença era tão ampla quanto a crença em várias divindades e a idolatria. Porém, dentro do meio cristão, e podemos dizer o povo de Deus, para nos referir desde a origem no gênesis, a crença majoritária entre o povo de Deus era na morte inconsciente, como um sono.

Percebemos isto claramente nos livros do Antigo Testamento, nas palavras dos profetas hebraicos e também nos profetas do novo testamento, especialmente Jesus e Paulo, que compararam a morte a um sono. Toda manifestação aparentemente imortalista da alma eram comparados à aparições, fantasmas e práticas de necromancia segundo relatos bíblicos e não assumiam tom de doutrina e ensinamento sobre o estado dos mortos, embora fossem utilizados como pano de fundo, aí sim, para trazer ensinamentos morais. Como o de que devemos consultar à Deus (Isaías 8:19), devemos dar ouvidos ao escritos de Moisés (Lucas 16:29-31) e que a ressurreição é em carne e osso (João 20:27).

De semelhante modo Deus passou ensinamento acerca da posição dos gentios em relação à salvação.

Cristãos hoje, porém, têm tomado cultura e tradição como doutrina, em lugar das próprias doutrinas explícitas, que prontamente contradizem culturas e tradições a exemplo do que fazem com Atos 10:13.

Este tipo de pensamento no meio cristão deu origem ao dispensacionalismo pregado hoje amplamente dentro das igrejas, ensinando que Deus muda não apenas a forma como lida com o povo através dos séculos, mas também a sua lei, adicionando, revogando ou mudando princípios previamente estabelecidos, e repito, princípios.

E cristãos protestantes tratam princípios da mesma forma como tratam de questões culturais, e no dispensacionalismo vão mais além, convertendo questões culturais, como o de a mulher não poder falar em público, em princípios de ordem moral.

O sábado, que é um princípio de ordem moral, é então tratado como um costume cultural "dos israelitas". Questões culturais como vultos, aparições, parábolas em cima de histórias populares, estes são transformados em doutrinas.

Exemplificações didáticas são tomadas como ensinamentos "de que devemos voltar a comer carnes impróprias para o ser humano" ao passo que ensinamentos são tratados como exemplificação de uma forma antiga como Deus tratava o Seu povo.

E então ensinam de que no antigo testamento a salvação era pelas obras, mas hoje é pela graça.

E este estado de confusão religiosa perdurou até o desapontamento de 1844, quando então surgiu uma igreja a protestar contra estas coisas.

A reforma não foi completa! Aquele sentimento pelo qual mártires deram sua vida em prol do resgate da verdade foi deixado de lado. A cristandade se reacostumou a viver tendo dentro de si doutrinas que são contrárias à Palavra de Deus.

E criou-se uma confusão na forma de interpretar a Bíblia, aumentando em dezenas de milhares as religiões ditas cristãs atualmente, número que não deve parar, por uma questão de divergência sobre o que está sendo ensinado.

E todas estas novas igrejas tem algo em comum, que é deixar porções da Bíblia de lado, tanto na prática quando no ensino.

A Igreja Adventista do Sétimo Dia é hoje a única igreja que prega a plena validade e vigência tanto do Antigo como Novo testamento.

É a única que ensina acerca do santuário que está contido na Bíblia que cada um dos irmãos levam para a igreja, onde fala de um povo que se reunia para adorar a Deus em um santuário onde se oferecia sacrifícios contínuos e que representavam o sacrifício e eterna redenção feita por Cristo.

E também de um dia de Juízo, chamado de o dia da expiação e de um sábado que jamais é ensinado dentro das igrejas, inclusive protestantes.

A maior parte dos cristãos, aqueles que creem na imortalidade da alma, jamais ouviram falar sobre um Santuário, o porque de sua existência e o que ele significava e exemplificava.

Boa parte jamais ouviu sobre as profecias de Daniel, contam apenas a parte onde Daniel e seus irmãos em Cristo (que apareceu para os três jovens na fornalha) resistem à dura prova que lhe foram imposta.

E jamais cogitam a possibilidade de ensinar de que tudo aquilo que ocorreu com Daniel e seus irmãos voltará a ocorrer no período de grande tribulação e pelos mesmos motivos:

Uma imagem imposta para que os cristãos adorem, seguido de uma pena de morte para quem insistir em não se prostrar e por fim uma terrível perseguição pela qual os salvos passarão, na companhia de Cristo.

São estas coisas que a Igreja Adventista do Sétimo Dia ensina, em um movimento de estudo das profecias e dos livros do antigo testamento que vem desde 1790.

Assim, a IASD é taxada de seita pelo saber que ela leva à todos os cristãos, acerca de verdades esquecias, de profecias e doutrinas que não estão sendo ensinadas.

Este saber leva os cristãos a repensarem suas doutrinas, suas crenças e a ter uma clara linha de divisão entre doutrinas e costumes e tradições.

Levam também estes cristãos a se interessarem mais pela bíblia e a estudarem a fundo.

E ocorre que alguns decidem voltar às doutrinas bíblicas, abdicando dos ensinamentos que são tradicionalmente passados e que contrariam o que encontramos escritos na Palavra de Deus, especialmente no Antigo Testamento.

De modo que, se as doutrinas adventistas estão incorretas, sua pregação universal serve de base contra si mesma. Porque, lendo a bíblia, ninguém tirará coisa alguma dali senão os verdadeiros e corretos ensinamentos de Deus.

Como disse Ellen White, ninguém perde pela investigação minuciosa da Bíblia e suas doutrinas.

E se os cristãos ao se aprofundarem no estudo Bíblico deixam de lado o domingo e a imortalidade da alma, isto apenas prova de que a IASD está certa em suas doutrinas.

Se as igrejas hoje tivessem certeza, de fato, sobre suas doutrinas, estariam investindo boa parte do tempo a incentivar o estudo da Bíblia e toda a Bíblia, inclusive aquelas partes que não são hoje praticadas dentro da igreja cristã.

O fato de passarem por cima destes ensinos já demonstra que há algo de muito errado dentro das igreja hoje e não haveria como ser diferente uma vez que cada igreja prega algo diferente, ao contrário da época apostólica pura da igreja onde havia um mesmo ensino e uma mesma prática de fé.

Assim, quando alguém taxa um irmão de sectário, por estudar e ensinar coisas que não são ensinadas dentro das igrejas, está tratando de sectário a todo aquele que procura estudar a palavra de Deus e praticar tudo aquilo que é ensinado, deixando de lado aquilo que é ensinado nas várias igrejas e que em muito atentam contra os ensinamentos bíblicos.

E o problema é quando estes ensinamentos começam a serem penetrados nas clássicas doutrinas ortodoxas, ensinamentos estes como os da imortalidade da alma que deste muito tempo tem molestado a doutrina da Trindade, tentando agregar ali conceitos sobre a substancialidade de Deus.

De forma que não apenas o caráter de Deus, apresentando-o como um tirano, mas a própria composição de Deus tem sofrido tentativas de corrupção.

E de um lado atacam a plena divindade de Cristo e pessoalidade do Espírito Santo e do outro, a plena validade da Lei de Deus.

Todas estas atitudes denotam um mesmo intento, de origem diabólica, que é desfigurar a imagem de Deus perante os homens e assim atrapalhar a pregação do evangelho.

Não existe evangelho sem lei, não é apenas a graça. Toda controvérsia surgiu porque o que foi e continua sendo violado e que coloca o homem em pecado é a transgressão à lei de Deus.

Um Deus santo de caráter perfeito e imutável.

A Lei é um reflexo do caráter de Deus, porém hoje ela é apresentada de forma imperfeita e variada, onde não se admite a possibilidade de seguir a Bíblia e toda a Bíblia, de ensinar toda ela e praticá-la.

Quem assim o faz aceitando tudo que está escrito é prontamente taxado de anti-ortodoxo e sectário ainda que conste dentro de suas crenças todas as doutrinas ortodoxamente definidas.

Pois quando há ali algo que conste contra suas próprias crenças, o que o crítico faz é tentar atacar, não a doutrina, mas as pessoas que a ensinam.

E quando não é possível se fazer isto por meio de suas condutas como cristãos, como é o caso de Ellen White e nossos fundadores, tentam atacar sua história, mas quando a história é devidamente registrada, como exemplarmente é na Igreja Adventista do Sétimo Dia, que possui um acervo de centenas de milhares de escritos e registros, contendo toda a verdade sobre o movimento, tentam então atacar distorcendo suas doutrinas.

É o caso do CACP e do blog MCA, que hoje adotou uma postura semelhante ao do nitroglicerinapura, optando por prosseguir, então, pelo último estágio, que é o da zombaria.

Portanto, irmão Lúcio, procure conhecer melhor nossa história, nossas doutrinas e especialmente os escritos de Ellen White, diretamente, lendo os livros e as fontes. Adquira o livro intitulado "Do Sábado para o Domingo" e entenderá o que realmente cremos e conhecemos sobre todo o desenvolvimento da doutrina do domingo. Leia também o livro intitulado "Imortalidade da Alma ou Ressurreição dos Mortos" de Oscar Cullman, então entenderá por que os adventista decidiram há muito tempo atrás abandonar a crença na imortalidade e no domingo.

Leia também o "Questões Sobre Doutrina" e o "Nisto Cremos" publicado pela CPB (Casa Publicadora Brasileira)

Endereço: www.cpb.com.br.

Com isto o irmão conhecerá a fundo os adventistas e os motivos por, embora crerem nas doutrinas ortodoxas e ensiná-las e valorizá-las, não crerem em certos ensinamentos comuns no meio cristão.

Doutrinas heterodoxas, porém, o irmão encontra em várias igrejas, porém, mais vale a pena ensinar doutrinas bíblicas, amplamente ensinadas de forma didática ao povo de Israel, como a do santuário, do que ensinar doutrinas como línguas estranhas, cair no espírito e teologias da prosperidades, que não encontram base bíblica.

Preferimos, ainda, ficar com o sono da morte, ensinada por Jesus e o estado da morte inconsciente como ensinado pelos profetas bíblicos, do que ficar com o estado intermediário, ainda hoje crido no meio cristão. E exaltar a ressurreição dos mortos como solução única e definitiva para o problema da morte, bem como o fruto da árvore da vida como fonte da imortalidade para o ser humano que permanece na obediência a Deus, sabendo que Deus é o único que possui em si a imortalidade inerente.

Incluimos e fazendo uso dos exemplos bíblicos como o dos Ribeiros de Edom e das próprias cidades de Sodoma e Gomorra, bem como os exemplos dado por Jesus e acerca do  Geena ou Vale de Hinom usados para exemplificar o resultado final daqueles que praticaram o mal e não se arrependeram.

Porfim, cremos na ênfase sobre o ensino da volta de Jesus, como sendo a mensagem presente para o tempo do fim e a solução para todos os males deste mundo, esta é a característica primordial de todo adventista enquanto trabalhamos para aliviar o sofrimento de nossos irmãos até este dia. Por isto a ênfase nos trabalhos missionários, de pregação e no ensino de uma vida com maior qualidade, baseada nos ensinamentos bíblicos.

Cremos que não apenas o "sola scriptura" mas o "tota scriptura" também deve fazer parte da vida de todo cristão.