terça-feira, 10 de abril de 2018

Elias Soares, não topa debater com o Sérgio Monteiro



Mais um apologista foge de debate após fazer provocações
Após o vexame de Flávio Martinez, direto do CACP em recusar um debate em cumprimento a seu próprio desafio, mais um apologista brasileiro se recusa a cumprir um debate proposto por sua própria pessoa.

CACP e o começo do fim das aparências

Nitroglicerinapura é hoje um dos poucos, talvez o último ministério dito "apologético" dedicado a atacar a Igreja Adventista do Sétimo Dia com ênfase na difamação, que permanece funcionando até os dias de hoje. Trata-se de um blog pertencente ao grupo de conhecidos anti-adventistas que atendem pelos pseudônimos de "171 da IASD", "imperador", "Livrepensador1", além de outros como "Baeta Bomber".



Este mesmo articulista denominado Baeta do blog nitroglicerinapura vem ha algum tempo contribuindo para outro ministério, o conhecido CACP.




Outros:
http://www.cacp.org.br/mais-um-loucura-de-eg-white-enoque-em-saturno/
http://www.cacp.org.br/refutando-o-adventismo-lc-23-56/
http://www.cacp.org.br/eg-white-fez-do-adventismo-uma-seita/
http://www.cacp.org.br/o-sabado-judaico-foi-para-o-povo-de-israel/
http://www.cacp.org.br/refutando-o-adventismo-gn-26-5/

Mais:
https://www.google.com.br/search?client=opera&q=cacp+baeta&sourceid=opera&ie=UTF-8&oe=UTF-8

A pessoa que atende pelo pseudônimo de Imperador, tem atuado tradicionalmente neste grupo como um arquiteto intelectual:

http://falsosistema.blogspot.com.br
http://liberdamental.blogspot.com.br
http://fireinthetong.blogspot.com.br

Antes o CACP evitava de trazer pessoas deste grupo para dentro de suas portas, porém hoje, no desespero em ver seu espaço anti-adventismo diminuir e na dificuldade em encontrar novas parcerias para fortalecer seu ministério e em vista da dificuldade de montar sua "liga" de ditos apologistas com profissões de fé diferentes, Flávio Martinez agora lança mão da opção que lhe resta, aqueles que desde o princípio tem atuado na parte mais suja da apologética brasileira.

Do que se trata este grupo antiadventista?

Em meados de 1990 começaram a surgir na internet nichos dedicados à propagação de idéias anti-religiosas, anarquistas, dentre outras ideologias peçonhentas junto ao, naquela época, rápido crescimento do interesse popular em teorias da conspiração.

Do submundo da internet, estes ateus declarados então passaram a atuar em blogs de caráter apologético disfarçando-se de cristãos. Estes mesmos que abertamente declaram seu ateísmo nestes antigos blogs são os mesmos que apareciam em outros blogs e auxiliavam na criação dos conteúdos dos tais a exemplo do finado blog "ex-adventistas".

Literalmente lobos descrentes disfarçados de cordeiros acusando especialmente a IASD e seus pastores de serem o que são "lobos em pele de cordeiro".

Este grupo criminoso, dentre outras práticas tem adotado a queima de livros como ritual de ingresso de novos simpatizante à comunidade anti-adventista:

https://www.youtube.com/channel/UCqZCHX5_kPMbAP5UqHf7XRw

Por que a igreja adventista e não outras igrejas?

Aí está o ponto chave desta questão, sendo ateus, os tais tem dirigido seus ataques diretamente à Igreja Adventista do Sétimo Dia, deixando de lado tanto as demais igrejas tradicionais, quanto outras vistas com preconceito como a das Testemunhas de Jeová.

Minhas pesquisas apontaram que a razão deste movimento anti-adventista aqui no brasil tem sua fagulha de início no rápido crescimento da Igreja Adventista e aquilo que tem sido tomado como "auto teor proselitista que ameaça outras igrejas". Algo semelhante ocorreu na geração do Pastor Bullón com o crescimento do adventismo em outros países da américa do sul.

Analisando mais à fundo a origem dos "paus mandados" da comunidade anti-adventista brasileira, notou-se uma semelhanças acerca da trajetória dos tais:

Assim como os antigos diretores do blog exadventistas, boa parte dos que procuram propagar o sentimento anti-adventismo no brasil, se tratam de pessoas que tiveram alguma experiência dentro da organização. Dentre estes a quase totalidade passou por um desligamento ou rejeição de contribuição à instituição/negação de cargos nesta instituição.

De fato, a igreja tem tomado muito cuidado em colocar na obra somente pessoas interessadas na obra de pregação do evangelho e não na conquistas de cargos e salários.

Outra faceta contida no passado e presente de integrantes deste grupo se trata do envolvimento com a política. Nota-se que praticamente todos os críticos apologistas, quer dado à teorias da conspiração, ou não, possuem histórico de engajamento político ou ligação com algum meio de influência política.

Não apenas a religião tem entrado na política como a própria política tem adentrado à religião, isto tem dado poder de origem política a pastores e pregadores ao passo que tem dado influência entre a classe religiosa à políticos.

Temos então uma união de interesses, donos de igrejas e ministérios que se sentem ameaçados com o rápido crescimento do adventismo que possui uma mensagem de recusa à mistura ou parceria entre política e religião para beneficiamento mútuo e que não as derivadas de atender aos necessitados e à evangelização. Esta ênfase encontramos, além da Bíblia, de forma bem explícita também nos escritos de Ellen G. White.

Nestes escritos encontramos também sérias críticas e advertências contra uma forma de cristianismo liberal que tem crescido atualmente e sua pregação sobre uma abolição da lei e das regras de crença e de certas práticas contidas na Bíblia.

 Atacando as chamadas "seitas" tais grupos apologéticos anti-adventistas propõem-se estar atendendo aos interesses das igrejas enquanto aumentam sua influência no meio cristão brasileiro. Sendo ateus, os ditos "paus mandados" têm sido mantidos pela política.

Esta constatação veio depois de uma experiência com certo grupo de ex-adventistas, de combate a drogas e reabilitação de ex-condenados, que fazem realmente um bom trabalho neste sentido, mas que em contrapartida dispunham-se a fazer parte desta obra anti-adventismo no Brasil.

O adventismo com suas instituições médicas, educacionais, têm conseguido bastante influência social, reconhecimento por parte de governadores e autoridades, rejeitando porém vínculo político com qualquer ramo que se apresente.

Houveram de fato e não podemos negar isto, casos de igrejas inteiras que fecharam por conta de materiais adventistas, onde estudando por si mesmos tais materiais, membros decidiram largar a antiga religião, unindo-se então ao adventismo.

Esta modalidade de "materiais apologéticos" brasileiros que no entanto tem tratado exclusivamente do adventismo tem sido produzidos como uma resposta ou uma "vacina" como dizia o diretor do antigo blog exadventistas, contra esta influência adventista.

Assim acontece:

Pessoas saem de grupos sectários e se dirigem à igrejas evangélicas tidas ortodoxas, porém dali cristãos tem saído para a IASD, mas não se tem notado em contrapartida um grande número de adventista deixando tal denominação para se filiar a outra denominação evangélica.

Estes cristãos saem destas igrejas justamente na resolução de deixar enganos e falsas doutrinas de lado, abraçando então verdades da Palavra de Deus, como o sábado, por exemplo.

Esta posição de REMANESCENTE da Igreja Adventista tem forçado alguns donos de igrejas não muito sérias, que não tem compromisso com o ensino e prática de toda a Bíblia, que não praticam um estudo sistemático e pouco valor dão à teologia, a se verem em situação semelhante à de grupos sectários que veem seus membros sair de suas igrejas, indo às igrejas ditas ortodoxas, para abraçar ensinamentos bíblicos que conheceram e as novas verdades em vista dos antigos enganos em que eram mantidos em seu antigo grupo religioso. A pregação da abolição da lei e de certas práticas ainda mantidas em igrejas tradicionais segundo um estilo de estudo bíblico não muito ortodoxos tem sido uma das características de tais igrejas que têm surgido e que tem se visto prejudicadas com a pregação adventista.

A influência adventista entre os evangélicos, tem crescido rapidamente, a mensagem adventista traz esta ênfase na pregação do evangelho, sem deixar de lado o preparo necessário por meio do estudo e ensinamento sistemático de doutrinas.

Assim o adventismo, dentre as igrejas evangélicas tem sido como um encalço, atrapalhando a abertura de uma forma de evangelismo mais liberal que tem surgido e que deixa quase que totalmente de lado a Bíblia para uma forma de evangelismo muito pouco doutrinária.

Nisto, o ensino adventista em questão de doutrina tem, de fato, soado mais agradável aos ouvidos de irmãos evangélicos que outros veios cristãos como o do calvinismo.

Então são muitas questões a serem levadas em conta e que explicam o porquê de a Igreja Adventista do Sétimo Dia se ver hoje em meio a um conflito de interesses tanto político quanto religioso, embora primordialmente religioso. E também o porque de o adventismo se mostrar hoje o centro da atenção apologética aqui no Brasil.

Que estas informação tragam mais luz aos irmãos!!

(Sr. Adventista)

terça-feira, 3 de abril de 2018

Adventista - DESCONFINADOS (Erros no Final)

O que eu gosto nos... Adventistas





Cerimônia da Santa Ceia - Uma forma de combater o exclusivismo

Um ritual cristão

A quem tem realmente contato com fontes primárias adventistas ou que conhece o interior de seus templos, bem sabe que no adventismo a cerimônia da Santa Ceia é interdenominacional, sendo praticada entre os adventistas e visitantes de outras igrejas. A cerimônia de lava-pés também é aberta aos visitantes sempre acompanha a cerimônia da Santa Ceia onde adventistas não veem problema algum em lavar os pés de seus irmãos de outras igrejas.

Neste rito, o Cristão reconhece: "eu não sou melhor do que você". E assim lavam os pés uns dos outros com alegria em demonstração de humildade.

Ocorre que no meio apologético brasileiro, críticos procuram acusações até mesmo em uma cerimônia tão bela e que traz boas lições como é a do lava-pés, o que é realmente lamentável, segundo a penumbra em seus corações que não os permitem ver nobreza em tal cerimônia.

"Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes." João 13:13-17

Este é apenas mais um dos mandamentos bíblicos obedecido pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Quando os críticos do adventismo conseguirem retirar da Bíblia passagens como esta, bem como as que falam do sábado, das carnes lícitas e ilícitas, do ritual do santuário e da purificação do santuário, segundo o dia da expiação, então deixaremos de guardar estas coisas como fazem muitos irmãos, mas enquanto um til sequer permanecer não removido da Palavra de Deus, iremos guardar tudo isto da maneira que se encontra escrito, independente de outras igrejas e suas confissões de fé/catecismo dizerem para guardar ou não. Sola Scriptura e Tota Scriptura, não era este o lema da reforma?

Resposta - As Três Ordenanças [Sacramentos] do Adventismo - ou duas?



Em resposta ao diretor do MCA: https://mcapologetico.blogspot.com.br/2018/04/as-tres-ordenancas-sacramentos-do.html

A cerimônia de lava-pés faz parte da santa-ceia querido amigo que não muito conhece da Bíblia e pouco conhece do adventismo (João 13:4-5).

É esta a contra-queixa que o irmão tem a apresentar às coisas que o irmão Azenilto expôs em seus comentários?  Clique aqui

Isto apenas demonstra a plena ignorância de críticos cegos por seu sentimento anti-adventismo e que na ânsia de acusar sequer se dão ao trabalho de ler o assunto que pretendem abordar inteiramente na fonte. Pois é amigo Luciano, a explicação é esta, bem simples não? A cerimônia do lava-pés é uma preparação de humildade para a santa-ceia.

E os que fazem isto é em uma suposta ânsia de "ter marcas que lhes dão algum estereótipo peculiar" não é isto que o irmão afirmou, Luciano Sena? É acaso então que Cristo e seus apóstolos seriam um um grupo de sectários que queriam ter marcas que lhe dão algum tipo de estereótipo? Será que Cristo, assim como os adventistas não se mostraram muito ortodoxos pelo fato de praticarem também o lava-pés que, segundo o irmão, não está contido na confissão de fé das igrejas?

Ou será que tais igrejas é que não estão seguindo a vontade e exemplo de Cristo, praticando esta parte da cerimônia de preparação para a Santa-Ceia em suas igrejas?

Creio que tal sentimento anti-adventismo esteja afetando drasticamente o irmão, ao ponto de não perceber o teor e implicações de suas declarações.

O antigo e falacioso argumento sobre "algo menor"


Lendo esta evidente informação nos livros da igreja de que a cerimônia do lava pés faz parte da Santa-Ceia, devemos nos perguntar se o irmão Luciano Sena realmente não leu todo o conteúdo, ou se, mesmo lendo, fingiu não entender, criando assim especulações sobre coisas ditas por ele mesmo e que não consta nas fontes que estes supostamente consultou.

Falta de informação sobre as crenças contidas na igreja cristã sobre o assunto

Se fosse costume deste nosso irmão realmente pesquisar a fundo nas fontes tradicionais cristãs, perceberia que a cerimônia do lava-pés é tão antiga que antecede até mesmo a reforma protestante, sendo praticada há muito tempo no catolicismo. Não obstante, a IASD tem sido elogiada por parte da profissão de fé católica por manter este rito vivo ainda nos dias de hoje em meio à igreja protestante. Claro, assim como demais doutrinas, no adventismo tal cerimônia é realizada estritamente segundo os aspectos simbólicos propostos nas próprias escrituras, sem mitos e tradição.

E assim prossegue a apologética brasileira...

segunda-feira, 2 de abril de 2018

A verdade sobre o movimento anti-adventismo



Acompanhe esta análise de nosso irmão e apologista Azenilto G. Brito:

https://f0f34d23a081-003211.vbulletin.net/forum/foros-em-portuguãªs/temas-em-geral/351202-fatos-x-ficção-nossos-esclarecimentos-sobre-o-processo-movido-contra-o-cacp

Chegamos ao X da questão. Tendo rastreado a origem da propagação deste movimento aqui no Brasil, descobrimos algumas coisas muito interessantes sobre este grupo:

1º - Negam os credos tradicionais cristão sobre a eterna validade da lei moral de Deus, expressa especialmente através dos 10 mandamentos.

Ao  atacarem a plena validade da lei e especialmente o sábado guardado pelo Adventistas do Sétimo Dia, estão na verdade escondendo a contradição que há na fé dos tais quando a comparamos ao que tradicionalmente se expressa em forma de fé nos escritos confessionais/catecismos. Natanael Rinaldi, Flávio Martinez, são exemplos de "apologistas" que tem atualmente combatido estas declarações tradicionais, ao passo que atribuem a guarda da lei de Deus, especialmente o sábado à uma espécie de "invenção" adventista / de Ellen G. White.

2º - Negam a instituição do sábado na Criação

Contrário ao que se encontra expresso tanto nas confissões católicas quanto protestantes, tal grupo de anti-adventistas tem negado a instituição do sábado na criação.

3º - Negam a moralidade do 4º mandamento delegando-lhe status de cerimonial.

Contradizendo que tradicionalmente se tem a respeito do quarto mandamento, tal mandamento é, por meio deste grupo, extraído à parte e colocado junta às leis cerimoniais, justificando assim também sua revogação.

4º - Negam a moralidade da lei de Deus internamente implantada desde o Éden

Este grupo de anti-adventistas também negam que o homem tivesse seus passos guiados segundo uma lei moral de Deus existente, alguns afirmam que a lei de Deus passou a existir somente após o Sinai.

A origem deste movimento anti-adventista portanto tem identidade e nome e se chama: 

DISPENSACIONALISMO


Ensinos heréticos promovidos por estes movimentos em contrariedade à tradicional profissão da igreja tradicional.

1º - Salvação por meio das obras da lei no Antigo Testamento.

Pasmem, a costumeira pregação anti-adventista acusando os tais de fazerem da lei, especialmente do sábado, um meio de salvação, esconde por trás a crenças dispensacionalista de que as pessoas "no Antigo Testamento" seriam salvos pela lei! Assim concluem que neste período guardavam a lei para obterem a salvação e não como resultado de uma salvação já recebida, conforme consta em documentos tradicionais de igreja incluindo da fé reformada.

2º - Invalidade do Antigo Testamento como normativa de fé.

Renegam que as Antigas Escrituras por si só sirvam como normativa para o povo de Deus hoje, alegando uma suposta necessidade de confirmação/ratificação de cada instrução por meio dos livros do Novo Testamento.

3º - Negação da conduta e ensinamentos de Cristo, passado aos judeus, como sendo plenamente válidos também para a igreja cristã.

Alega-se que os ensinos de Cristo bem como seu exemplo especialmente na guarda do sábado, bem como Suas recomendações de se continuar guardando a lei de Deus, seriam de serventia apenas para judeus, cabendo então aos escritos de Paulo a incumbência de definir o que deveria ou não servir de normativa de fé para a Igreja.

Compreendendo que a Igreja Adventista do Sétimo Dia consiste hoje na igreja evangélica que mais guarda preceitos da lei de Deus, incluindo as leis sobre carnes permitidas e não permitidas para consumo, o movimento anti-adventista brasileiro tem pretendido criar um estereótipo de sectários àqueles que defendem a plena validade da lei de Deus e assim trariam, por meio de tal alegação, os que não gostariam de serem tachados por sectários para a sua causa antinomista.

Outras crenças hipocritamente combatidas por este grupo


Dom profético

Quem conhece o desenvolvimento das igrejas evangélicas e em especial o movimento pentecostal, bem conhece que houveram pessoas tidas como profetas DENTRO da igreja evangélica. Margareth Macdonald.

Assim, enquanto escondem sua própria história e defendem os seus, acusam e atacam pessoas tidas como profetas em outras igrejas, nisto, alguns deste mesmo grupo chegam a professar descrença no dom profético enquanto crê no arrebatamento secreto o que quer serja por pura ignorância ou não se mostra uma grande contradição.

Regra de fé e prática

O grupo em questão também tem tido o costume de criticar o uso do que consideram como "manuais de interpretação da Bíblia" e podemos citar como exemplo aqui os escritos de Ellen G. White apreciados pelos adventistas, porém este mesmo grupo possuem sua própria "cartilha" de interpretação das Escrituras, com seu conjunto de teorias dispensacionalistas. Esta cartilha ainda em desenvolvimento é colocada como intérprete das Novas Escrituras no lugar das Antigas Escrituras. Às igrejas ministradas por este grupo, não é dada a base do Antigo Testamento, para entendimento do novo, mas, todo o novo testamento é explicado, deixando-se de lado a Lei e os Profetas enquanto é dito aos seus que assim seria o modo correto de se interpretar a Bíblia Sagrada.

Origem do juízo pré-advento (incluído na doutrina do Santuário)

Quem nunca ouviu uma exaltação sobre o Ancião de Dias assentado em Seu trono no SANTUÁRIO QUE ESTÁ NO CÉU, dentro do santíssimo, aguardando o momento de julgar a humanidade? Pois então, este grupo instalado aqui no Brasil, partilha desta imagem surgida durante o movimento do Segundo Grande Reavivamento que deu origem não apenas à igreja Adventista mas, um pouco mais tarde, às outras igrejas evangélicas. Estes mesmos criticam a visão/concepção/idéia de um integrante do movimento que inaugurou esta Crença sobre um santuário no Céu, onde Deus se assenta no santíssimo e onde Cristo atua como nosso Sumo-Sacerdote. Esta parte da crença adventista, inaugurada nesta que pode ser considerada a primeira igreja evangélica (ênfase na pregação do evangelho, segundo a vinda de Cristo) surgida depois do grande desapontamento, que envolveu cristãos de praticamente todas as igrejas da época, os tais críticos aceitam, rejeitando porém a parte que fala sobre a passagem de Cristo do santo para o santíssimo e que dá sentido ao juízo pré-advento.

Cristo limitado a seu trono no segundo compartimento

Houve-se da boca dos participantes deste grupo, repreensões acerca do detalhe da passagem de Cristo do santo para o santíssimo, alegando que assim os adventistas estariam trancando Jesus no primeiro compartimento do santuário até a data de 1844). Porém, quando analisamos as crenças dos tais e os argumentos que usam para contradizer ensinamentos adversários, alegam de que Cristo não poderia ter estado no lugar santo porque desde Sua ascensão aos céus, teria se assentado à destra de Deus e permanecido lá até os dias de hoje. Como é possível então tamanha incoerência e hipocrisia? Condenar os adventistas por supostamente trancafiar Cristo no lugar Santo, enquanto os mesmos trancafiam o mesmo Cristo no lugar santíssimo?

Doutrinas adventistas intocáveis


Dentre as doutrinas heterodoxas adventistas atacadas por este grupo sob o preceito de que doutrina heterodoxa seria indício de heresia, jamais se viu tais críticos abordar duas das principais doutrinas adventistas, igualmente surgidas do mesmo período e evento de formação da Igreja Adventista do Sétimo Dia, amplamente presente em nossa literatura, tanto oficiais da própria igreja quanto nos Escritos de Ellen White, estão as doutrinas do SANTUÁRIO e do REMANESCENTE.

A Doutrina do Santuário adventista não é apenas a espinha dorsal da própria igreja adventista como é também a MAIOR DOUTRINA em volume e conteúdo que se tem dentro desta igreja. Poderia avaliada dentre as doutrinas de conteúdo mais volumosa na igreja cristã, mas que nem de longe é tratada nem me nosso país e nem fora dele.

Outra doutrina adventista que este grupo não se atreve a tratar é a chamada Doutrina do Remanescente!

Esta doutrina é basicamente a forma como a Igreja Adventista do Sétimo Dia se vê e se posicional no contexto das igrejas globais. Seria uma valiosa fonte de extração de trechos e afirmações de aparência "sectárias" para este grupo PORÉM, a doutrina do Remanescente é justamente a doutrina que contradiz toda esta ideia de que a Igreja Adventista do Sétimo Dia, teria uma visão sectária acerca de si mesma em relação às demais igrejas.

Em termos básicos, a grosso modo e sendo crítico, esta doutrina nos diz em termos exatos que cristãos de todas as denominações estão ligados ao movimento adventista, pelo que Paulo chama de O Israel de Deus, que consiste na parte sincera e fiel da igreja, que tem correspondido à luz que tem recebido de Deus, onde a igreja física de Deus conhecida como Adventistas do Sétimo Dia, seria o local de reunião destes remanescentes e que desde sempre consistiu em um ajuntamento de cristãos das várias igrejas. A doutrina não trata estritamente de conceito, mas um fato, que é este de que na Igreja Adventista do Sétimo Dia, aconteceu este movimento de convergência de cristãos das várias confissões de fé em uma unanimidade de crença. Isto denota duas coisas: A incompletude da reforma e a necessidade de reforma urgente nas igrejas, denuncia aquilo os adventistas consideram como babilônia e assim diz que há fiéis remanescentes dentro de todas as igrejas que vivem hoje em meio à esta confusão religiosa.

Noutra parte, enquanto valoriza estes cristãos fiéis em suas igrejas, condena com grande peso aqueles que não tem sido nada sinceros em sua busca pela verdade da Palavra de Deus e que escravizam em suas próprias doutrinas humanas tanto os sinceros quanto aqueles que estão a desenvolver ainda um relacionamento com Deus e a crescer em conhecimento.

Esta doutrina traz consequência positivas para uns e negativas para outros. Positiva para uns que passam a se questionar o porque de toda a Bíblia não ser ensinada hoje, ainda que não se siga tudo que ali se encontra. Por que por, exemplo, o sábado, sua origem, significados e conceitos não são ensinados, ainda que não se siga nas igrejas, sendo que faz parte da Palavra de Deus.

Enfim, por que se ensina nas igreja apenas as doutrinas que cada igreja prega, por que não é dada ao membro conhecer TODAS AS ESCRITURAS?

Assim, nunca por ignorância, mas sempre por meio de um maior conhecimento sobre as Escrituras, a igreja física tem se enchido com pessoas em suas várias igrejas, na igreja espiritual onde Deus é por cada um honrado e adorado em espírito e em verdade, compondo esta rede global de remanescentes fiéis a Deus antes que a homens.

Já se ouviu por aí que a doutrina do Remanescente seria a mais forte doutrina adventista e de fato é! Seguida logo mais pela doutrina do Santuário e a doutrina do conflito cósmico entre o bem e o mal, esta última bem expostas nas obras de Ellen White especialmente na série intitulada "O grande conflito" composta de vários livros.

Este é um panorama geral sobre no que consiste este movimento anti-adventismo aqui no Brasil e sua origem, fiquem atentos à mais informações neste blog, nos grupos de debates, sites apologéticos, sites e blogs e outras fontes de informação da Instituição Adventista.

(Sr. Adventista)

domingo, 1 de abril de 2018

Natanael Rinaldi o Pai do MCAICP - Sábado


Introdução

A origem do grupo anti-adventismo no Brasil, tem nome próprio, Natanael Rinaldi, irmão falecido e que deixou como legado um grupo de seguidores apaixonados por sua forma de pregação contra grupos a que consideram como sectários. Dentre tais seguidores encontram-se "ministérios" como ICP, CACP e apoiadores como MCA e nitroglicerinapura. Tenho trabalhado na internet desde os tempo em que esta modalidade de "apologética" dita de combate a "seitas" começou a se popularizar aqui no Brasil, de fato, estes quatro ministérios são os que restaram de um grupo maior.



Por que considerar a Igreja Adventista como um seita?

Ao analisar os argumentos do dito pregador Natanael Rinaldi, percebemos que a base de suas declarações se dá com base principalmente na contraposição de ideias dispensacionalistas à visão historicista da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Como exemplo disto podemos tomar a questão da guarda do sábado, considerado como tendo perdido a validade pela escola de interpretação de Natanael Rinaldi, mas visto porém como perfeitamente válido, assim como os demais 9 mandamentos da lei de Deus, pelos Adventistas do Sétimo Dia.

A guarda do sábado

A permanência no sábado

A interpretação dispensacionalista ensina que a lei de Deus teria sido abolida e com ela o sábado guardado ainda hoje pelos Adventistas do Sétimo Dia, além de outras igrejas. Quanto às alegações no vídeo em questão, analisemos alguns pontos da afirmação deste irmão:

"Sábados, luas novas e festas anuais" (Natanael Rinaldi)

O texto base usado se refere a Colosenses 2:16 que diz:

"Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados" Colossenses 2:16 

Intencional ou não, notamos por parte deste irmão uma troca na sequência dos itens ditos, onde no texto bíblico os "sábados" são colocados na posição anual:

Dias = festas
Meses = luas novas
Anos = sábados

Tanto a teologia reformada quanto a adventista admitem que estes sábados se referiam aos anuais, demonstrando que o foco do verso não seria realmente o sábado do sétimo dia.

Outro detalhe que notamos é a supressão de dois itens incluídos na lista e que são "comida" e "bebida".

A interpretação feita em cima deste verso denota que a base utilizada para esta visão seria puramente de base nas teorias dispensacionalistas e NÃO, no texto bíblico, origem desta expressão emprestada de Paulo:

"E estarão a cargo do príncipe os holocaustos, e as ofertas de alimentos, e as libações, nas festas, e nas luas novas, e nos sábados, em todas as solenidades da casa de Israel. Ele preparará a oferta pelo pecado, e a oferta de alimentos, e o holocausto, e os sacrifícios pacíficos, para fazer expiação pela casa de Israel." Ezequiel 45:17

Crê-se que o sábado semanal também está incluído nestes eventos ENTRETANTO, o aspecto tratado ali pelo profeta são realmente as preparações cerimoniais, que envolvem ofertas e sacrifícios e que eram feitos inclusive no sétimo dia.

O que desagradava a Deus nas várias queixas a respeito destes itens seriam então a guarda e santificação do sétimo dia? Ou seria a forma vã com que estas coisas ordenadas por Deus eram guardadas?

"Não continueis a trazer ofertas vãs; o incenso é para mim abominação, e as luas novas, e os sábados, e a convocação das assembléias; não posso suportar iniqüidade, nem mesmo a reunião solene. As vossas luas novas, e as vossas solenidades, a minha alma as odeia; já me são pesadas; já estou cansado de as sofrer. Por isso, quando estendeis as vossas mãos, escondo de vós os meus olhos; e ainda que multipliqueis as vossas orações, não as ouvirei, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer mal." Isaías 1:13-16

De forma vã estas coisas eram realizadas porque eram feitas enquanto o povo vivia na iniquidade não fazendo jus às ofertas oferecidas naqueles dias.

Trazendo este conhecimento para o verso de Colossenses 2:16 percebemos que a questão tratada ali seriam realmente o fato de que em vão guardariam os gentios tais comemorações, uma vez que todo este cerimonialismo encontrava então, sua realidade em Cristo.

Notemos que mesmo Deus se desagradando destas cerimônias, por conta da rebeldia do povo, a guarda do sétimo dia, conforme o mandamento, continuava inteiramente válida e o povo continuava sendo cobrado pela transgressão.

Assim, errou o irmão Natanael Rinaldi ao usar conceitos meramente humanos, presentes nas teorias dispensacionalista, ao invés das próprias Escrituras, no Antigo Testamento, tão desprezado neste meio.

Falácias

O fato de os adventistas considerarem a permanência sábado como importando à salvação assim como demais mandamentos, não o torna um meio de salvação, assim como a guarda dos outros 9 mandamentos por todas as igrejas cristãs, incluindo a Adventista, também não fazem da guarda destes mandamentos um meio de salvação. Assim como outras igrejas que crêem que na igreja permanece-se tendo joio e trigo e que nem todos os cristãos haverão de se salvar, determina-se que a permanência nos mandamentos implica em permanência na graça e na salvação recebida por meio de Cristo, segundo o batismo e que a contínua transgressão consciente de qualquer dos 10 mandamentos implicaria em apostasia e por consequência perda desta salvação adquirida. Há grupos cristãos que creem em uma predestinação para salvação ou perdição e também há cristãos que crêem que uma pessoa uma vez tendo aceito a Cristo jamais poderá se perder. Há porém um terceiro grupo na igreja Cristã que continua crendo de que a salvação adquirida pode ser perdida e na condenação em casos de apostasia e a Igreja Adventista do Sétimo Dia compartilha desta crença.

A guarda do sábado também não infere em atitude rebelde contra a graça de Cristo, conforme ensina o "manual" dispensacionalista, pelo contrário, assim como a permanência no não matar, não furtar, não adulterar e não ter outros deuses, a guarda também do 4º mandamento implica em obediência àquele que nos Salvou e que é o mesmo Deus que entregou estas leis e que é Senhor e Criador do sábado (Mateus 12:8, Marcos 2:27). Não há como se negar a biblicidade da guarda deste dia, nem sua presença junto aos demais 9 mandmaentos da lei de Deus. Cremos também que:

"Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos.
Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu pois não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei." Tiago 2:10,11

O problema com o sábado

O problema do sábado é justamente porque as igrejas hoje guardam o domingo. Sendo portanto o sábado válido e não o domingo, estariam os irmãos então transgredindo ao 4º mandamento? Naturalmente a resposta é um sim e para as igrejas que não crêem no "uma vez salvo salvo para sempre", conceito também adotado por dispensacionalista, entende-se o risco de se transgredir abertamente tal mandamento assim como seria transgredir qualquer outro dos 10 mandamentos da lei de Deus, conforme a Bíblia nos adverte.

Falsa acusação


A fé reformada tradicionalmente ensina a mudança do dia de guarda, porém não admite a abolição de qualquer dos mandamentos. Diremos então que os que compartilham da fé reformada seriam também sectários por não jogarem fora a lei de Deus? Crêem também que embora o sábado tenha se tornado em um domingo, que este permanece como o 4º mandamento de Deus, não tendo então sido este removido. Ao não remover este mandamento estes irmãos reformados também estariam tentando comprar a salvação ao observar o domingo?

A resposta à estas perguntas é naturalmente um não! A guarda de qualquer dos mandamentos não implica em rejeição da graça, conforme ensinado pelo dispensacionalismo:

"Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei." Romanos 3:31

Portanto, na proposta de estar ensinando a Bíblia, nosso irmão Natanael Rinaldi se dispôs tão somente a ensinar sua visão dispensacionalista, que se opõe não apenas à escola de interpretação historicista adventista como também outras escolas como a preterista que continua sendo a escola das igrejas tradicionais, incluindo as de fé reformada.

Detalhe sectário na crença de Natanael Rinaldi

Sabe-se que o dispensacionalismo ensina de que a SALVAÇÃO no Antigo Testamento era pela lei, isto mesmo que você ouviu, esta modalidade interpretativa assume que no antigo testamento o Israelita era salvo pela GUARDA DA LEI e que no Novo Testamento, isto foi substituído pela GRAÇA e que, então, a salvação passou a ser não mas pela lei, assim pela graça. Deste modo, na cabeça de um dispensacionalista, quando uma pessoa está guardando a lei, estaria recorrendo à um antigo método não mais válido de salvação e por consequência, rejeitando a graça.

Salvação por obras, porém, é um ensinamento duplamente herético e sectário. Assim como outras igrejas de opinião tradicional, a Igreja Adventista do Sétimo Dia crê que a salvação tanto no Antigo como no Novo Testamento sempre foi pela graça e que o que mudou foi o método de apropriação, antes feito por meio de sombras do cerimonialismo, por meio da expressão de fé no sacrifício de animais que simbolizavam a Cristo e que hoje tão somente todas estas representações foram substituídas pela realidade que é o próprio Cristo, cordeiro e Sumo-sacerdote, cumprimento de tudo que havia sido previsto na lei, especialmente a que tratava dos ritos do santuário JUSTAMENTE o assunto tratado por Paulo em Colossenses 2:16.
(Sr. Adventista)

sexta-feira, 23 de março de 2018

O preconceito e o caráter cristão

“Sempre houve uma classe que, mostrando-se embora muito piedosos, ao invés de prosseguir no conhecimento da verdade, fazem consistir sua religião em procurar algum defeito de caráter ou erro de fé naqueles com quem não concordam. Tais pessoas são a mão direita de Satanás. Os acusadores dos irmãos não são poucos; e estão sempre em atividade quando Deus está a operar e Seus servos Lhe estão prestando verdadeira homenagem. Eles darão interpretação falsa às palavras e atos dos que amam a verdade e lhe obedecem. Representarão os mais ardorosos, zelosos e abnegados servos de Cristo como estando enganados ou sendo enganadores. É sua obra representar falsamente os intuitos de toda ação verdadeira e nobre, fazer circular insinuações e despertar suspeitas no espírito dos inexperientes. De todo modo imaginável procurarão fazer com que o que é puro e justo seja considerado detestável e enganador.” – O Conflito dos Séculos, pág. 519.
“Ninguém, todavia, necessita ser enganado em relação a eles. Pode-se facilmente ver de quem são filhos, o exemplo de quem seguem, e a obra de quem fazem. “Pelos seus frutos os conhecereis.” Mat. 7:16. Seu procedimento assemelha-se ao de Satanás, o odioso caluniador, “o acusador de nossos irmãos”. Apoc. 12:10. – Ibdem,pág. 519/520.

Aprofunde-se:

O VERDADEIRO CARÁTER DO CENTRO APOLOGÉTICO DE PESQUISAS E DO INSTITUTO CRISTÃO DE PESQUISAS – ICP

Crítica por ódio ou por amor?

"No temor de Cristo que há em seus corações, temos visto nestes vários anos, críticos do adventismo por, amor a seus irmãos, pregarem com afinco as verdades bíblicas. Em tom cordial, amoroso e sempre prontos a dialogarem, Luciano Sena, Flávio Martinez e demais apologistas brasileiros estiveram nestes vários anos construindo bases irrefutáveis que contrariam ideias adventistas, sempre tomando o cuidado de não levar a discussão para os irmãos em si, mas as doutrinas erradas que estes seguem." (citação)
Se ao ler o que acabou de ser escrito, o irmão e leitor sentiu que o que está acima integra-se como estando correto ao seu próprio pensamento, saiba que a Bíblia tem uma mensagem muito importante para você.

"Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons. Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis." Mateus 7:16-20

Devemos, irmãos, questionar nossa própria opinião sob uma perspectiva chave e que é:


O que eu digo versus o que eu faço.


Cristo demonstrou que o evangelho não é baseado apenas em palavras mas primordialmente em atitudes onde as palavras devem refletir o proceder. Veja se não é verdade:

A maioria dos apologistas, ideologistas, ou qualquer outro ramo de defesa de ideias aqui no Brasil têm se baseado no ato não de mostrar suas ideias de forma prática, mas por meio de palavras acompanhada algumas vezes de uma garantia vazia baseada em uma confiabilidade construída pelo próprio articulista, também descrita por palavras.

Sendo que já não temos uma harmonia da fala com as ações diárias de cada defensor de ideias, que diremos então dos mesmos quando se contradizem em suas próprias palavras?

Exemplos:

"Eu quero deixar bem claro que eu odeio SIM o adventismo, TENHO NOJO DESSE MOVIMENTO. E anseio o dia em Deus enviar esses e seus promotores no inferno" http://www.cincosolas.com.br/2010/01/leandro-quadros-pessoa-as-atitudes-e-as.html?showComment=1272742194609#c6797480818345206039


Será que tal declaração aberta combina com a ideia dita pelo mesmo autor de que sua discordância (não ódio) se dirige à doutrinas (não pessoas) do adventismo?

Ao conjunto de doutrinas, dá-se o nome de movimento, ou isto se refere às pessoas que o compõem?
São as doutrinas estes tais promotores os quais se anseia que sejam enviados ao inferno, ou são as pessoas que fazem parte deste movimento que se anseia sejam enviados ao inferno?

O mesmo autor destas declarações construiu também um artigo em seu blog intitulado "Por que não creio na salvação de um adventista?".

Pergunta-se, por que um cristão desejaria que mais de 15 milhões de seus irmãos sejam enviados ao infernos ao invés de serem salvos?

E por que um cristão teria tal ânsia em acompanhar um desfecho trágico deste tipo?


A concepção crítica anti-adventista brasileira

171 da IASD, Imperador, Livrepensador1 e seus apoiadores, a antiga turminha aqui chamados de grupinho, assim como outros grupos anti-adventistas que se desfizeram, não têm tido pudor ao declarar abertamente o tipo de sentimento que os movem contra o adventismo:

http://nitrogricerinapura2010.blogspot.com.br/2018/03/a-bruxa-adventista.html

Seria assim o adventismo na concepção destes críticos?

http://nitrogricerinapura2010.blogspot.com.br/2018/03/raio-cai-numa-igreja-adventista.html

Seria este tipo de desfecho que saciaria a vontade destes mesmos críticos?

Demonstra-se ali um zelo cristão pela verdade e uma apologia construída por amor à salvação dos adventistas?

O foco da modalidade anti-adventismo no Brasil

Assim como estes artigos contidos nestes links, aqui colocados, notamos que quase nenhum destes artigos constroem suas ideias sem basear-se em alguma pessoa, adventista. De fato, os movimentos apologistas e ideológicos existentes aqui no Brasil, sempre necessitam de uma pessoa a personalizar as sortes de "argumentações" destes críticos brasileiros.

Veja se não é assim: Um artigo é construído e uma pessoa é introduzida a fim de ser comentada no artigo ao tom de análises curtas e depreciativas acerca daquela pessoa. De seguida temos um conjunto de depreciações feitas em cima das ideias daquela pessoa. Temos a citação de algum trecho de algum escrito, destes mesmo, fontes de terceiros e raras vezes uma fonte primária. Então temos uma interpretação crítica "demonizada" daquele trecho e por fim temos uma conclusão do autor sobre aquela ideia por este mesmo demonizada e que é aplicada também à pessoa mencionada no artigo. O construtor finaliza então o artigo com um discurso exaltando suas próprias ideias diante da interpretação crítica demonizada da crença alheia. Termina-se então o artigo com o próprio autor concluindo que está com a razão.

O levante popular apologético no Brasil

"Este é um artigo no qual eu REFUTO, de forma definitiva os argumentos dos "adversários" do sétimo dia"

Pregador da verdade (no caso eu mesmo) HUMILHA ensinador "adversário" (por meio de uma análise feita consigo mesmo)!

"Neste artigo eu mostro de forma clara e incontestável, que o adversário está errado"

"Este pastor, teólogo, e seus diplomas de meia tijela, defensor de sua denominação, porque é pago por ela, acha que sabe algo de bíblia"

"O defensor das minhas ideias massacrou o opositor e o deixou como cego perdido no meio do tiroteio"

Este tipo de declaração introdutória tornou-se comum em comentários aqui no Brasil onde na maioria das vezes o todo do comentário se resume a isto.


RESSENTIMENTO


Quer tenha fundamentos ou seja infundado, o ressentimento é uma das origens do sentimento anti-adventismo no Brasil. Devido à postura tida como de "invasão" de território alheio, atuação forte no próprio meio cristão e por compartilhar de ideias em parte comuns e em parte conflitantes às tradicionalmente ensinadas entre as igrejas e também pela peculiaridade de algumas doutrinas e principalmente a atitude evangelística adventista em não prezar pelas paredes denominacionais, a Igreja Adventista tem sido vista por alguns como uma igreja contrária às demais, especialmente por sua forma de pregação no próprio meio cristão, comum a grupos tradicionalmente tomados como seitas.

A compreensão desta postura adventista, no entanto, não se dá no campo do que se conhece como sendo seita anti-cristã, mas na Doutrina do Remanescente é que se encontra a explicação à esta postura adventista vista como altamente proselitista.

Percebe-se então que a chave para a compreensão desta atitude vista como sectária por alguns nas várias igrejas não está no que tradicionalmente se tem por seita, mas no conceito do Remanescente através do qual a Igreja Adventista se enxerga e se posiciona junto às demais igrejas.

A doutrina do remanescente coloca a IASD como uma igreja restauradora profética, identificando-se com o trabalho dos antigos profetas bíblicos. Nisto, esta doutrina tem colocado a IASD como um movimento (incômodo) dentro da própria igreja cristã e não à parte, como é o grupo de nossos irmãos Mórmons e como se tem proposto fazer também ao grupo dos irmãos Testemunhas de Jeová.


Frutos das seitas versus frutos do remanescente

Notamos que o primeiro fruto de uma seita é o dar importância a algum líder, mais do que a pessoa do próprio Jesus e isto parte geralmente do próprio líder. Já o fruto do remanescente é sempre um profeta porta-voz de Deus, responsável por transmitir o que Deus diz à igreja, não tendo em si mesmo autoridade para formação de doutrinas.

O segundo fruto de uma seita é a substituição de alguma parte da Bíblia, quer do Antigo ou do Novo Testamento, por "novas verdades" que contrariam as antigas, isto resulta geralmente no uso de um outro livro, escrito por um líder no lugar daquela parte das Escrituras. O corpo dos TJs tem sido proposto encaixar neste item, não pela adoção de um outro conteúdo em substituto, mas por modificarem o sentido das bíblias tradicionais. O grupo dos Mórmons, por sua vez, apresentam este "mau fruto" propriamente dito retirando parte das Escrituras para a colocação do livro de Mórmons.
Em se tratando de adventismo, os escritos de Ellen White, profetiza e co-fundadora do adventismo são vistos como acréscimo, ao invés de substituto como são os escritos de Joseph Smith, autor do livro de Mórmons. Para os adventistas, porém, os escritos de Ellen White são vistos como uma luz que ilumina e traz à evidência verdades antigas, nas próprias Escrituras e nada fora dela. Tendo então, suas visões e predições proféticas, que passar pelo mesmo rigor bíblico inferido à profetas não canônicos, de não contrariar doutrinas nem qualquer princípio contido nas Antigas Escrituras (e também nas Novas Escrituras), assim seus próprios escritos se subordinam às Escrituras.

Sobre os escritos de Ellen White
Em questão de doutrinas fundamentais, a autoridade dos Escritos de Ellen White é nula. Em questão de análise e interpretação da Bíblia a autoridade dos Escritos de Ellen White é falível. Já na questão das profecias e visões, as predições de Ellen White tem que se mostrar infalíveis, sob pena de contrariedade ao seu próprio dom profético. A compreensão e exposição das ideias contidas em seus escritos, porém, em seu todo é progressiva segundo o que deriva das limitações humanas de todo profeta.

O terceiro fruto de uma seita são doutrinas que atentam à vida ou à integridade, baseada geralmente em uma falsa prova de fé. Nisto entra o exemplo da proibição da transfusão de sangue praticada pelos nossos irmãos TJs. Já o remanescente, pelo contrário, traz doutrinas que promovem a vida e o bem estar, como é a ênfase nas questões sobre a saúde promovida pelo adventismo e que se pode comprovar pelos resultados.

Estes são os três principais frutos pelos quais se mede um movimento dito profético a fim de se saber se é verdadeiro ou não. No verdadeiro se gera bons frutos, no falso se gera maus frutos.

E quanto aos movimentos que não geram frutos?

(Sr. Adventista)

Mario Persona e o argumento "Ad Hominem"

sexta-feira, 2 de março de 2018

O sábado não existe em Gênesis?

Carta de apreciação ao nosso colega Luciano Sena


Olá, irmão Luciano, já deve ter percebido que sempre que sai algum vídeo novo no youtube, referente ao adventismo, chego lá em alguns instantes, bem como deve ter percebido que dialogo em praticamente todos os canais do youtube que tratam do adventismo, também em blogs e sites que o irmão bem conhece. Também deve ter percebido que logo apareço nos comentários em postagens de blogs que fazem referência a qualquer dos "ministérios" apologéticos do Brasil que tratam do adventismo. Desta mesma forma estou também em grupos de debates apologéticos, em suma, o irmão deveria ter notado que firmo presença em todo lugar que trata sobre o adventismo, de modo que em qualquer grupo de debates que o irmão entrar, há de me encontrar.

Os tempos evoluíram amigo Luciano, a apologética, mesmo, está hoje nas redes sociais, grupos de estudos. Então nos costumeiros blogs e canais do youtube, no máximo, o irmão haverá de receber um ou outro incentivo mas sem diálogo de fato. Hoje, cada um tem recursos para lidar com apologia bíblica, não necessitando da centralização em ministério. Além de ouvir, os irmãos querem também ser ouvidos e dar opinião de igual para igual com outros irmãos.

Fernando Galli entendeu bem isto, depois de participar de nossos grupos com pseudônimo e foi aos estudos, o irmão porém, junto com Flávio Martinez e seus colaboradores, tão fixos em seus próprios ministérios, não enxergaram tais mudanças.

Ser um "líder apologético" caiu hoje em desuso. Canais de desigrejados como o do nosso irmão Rubens Sodré, ultimamente também não têm mais tratado de assuntos bíblicos, no caso deste irmão, se integrou razoavelmente à redes sociais e até já participou de programas com o "Vejam só" e isto veio dos tempos de hangout.

Não se usa mais apologética baseada em monólogo, onde há um que fala e os demais ouvem, os que se interessam por apologia hoje querem ver ideias contrapostas e participar também, sentindo-se livres e seguros para dar sua opinião.

O irmão Elias Soares, já percebeu isto e tem "interagido" (como o irmão diz) bastante no youtube, que não deixa de ser uma rede social, bem como outros locais de diálogo da internet. Perceba então que o irmão é quem não tem interagido com os assuntos na internet, ficando restrito ao seu próprio blog e suas próprias idéias. CACP procurou até auxílio de canais no youtube para entrar nesta onda, porém, muito tarde, fazendo isto então hoje de forma bastante desajeitada.

O ponto de referência apologética, hoje, com certeza é o programa Vejam Só, justamente o lugar onde Flávio Martinez foi procurar "sarna para se coçar" (encrenca com o próprio programa) e achou, se privando então de um dos canais de comunicação de maior influência apologética aqui no brasil.

Em suma, as ações dos próprios irmãos têm decretado a morte de seus ministérios, hoje o adventismo está desde sempre nas rádios, TVs e hoje fortemente na internet. Nossos pastores e apresentadores se engajaram nas redes sociais enquanto os amigos dormiram no ponto.

E, hoje, vemos que a maioria dos nichos anti-adventistas não estão mais em atividade. A boa notícia para o irmão é que hoje, realmente o CACP e depois, o MCA, tem sido os "ministérios" mais populares da apologética anti-adventista brasileira, embora o irmão já deva ter notado que hoje, meu próprio blog recebe praticamente a mesma quantidade de visualizações diárias que o blog do irmão.

Estou montando um estúdio particular aqui irmão, estamos indo para novas ondas ainda mais influentes, de compartilhamento de músicas, aplicativos para celular, canais formadores de opinião. As mídias cristãs estão se aproximando. O que mostra que a idéia que a igreja teve a 6 anos atrás de se engajar firme na internet foi realmente a decisão mais correta que se poderia ter tomado.

Hoje, as mídias adventistas tem tomado a responsabilidade sobre uma apologética que antes tinha que ser levada avante por aqueles ministérios pessoais adventistas como o do irmão Gilson Medeiros, dentre outros, com seus respectivos blogs na internet.

Produção de filmes, ensaios de webseries, igualmente tem tomado corpo dentro do adventismo. Então um dia acordando em suas camas, os irmãos perceberão que na verdade o grupo a que tratavam por seita, sempre foi um grupo bem estruturado e que tem adquirido status de referência, bem como aquela escritora cristã que os amigos desprezavam sempre foi e continua sendo nada menos que a escritora cristã mais traduzida de todas a história, produzindo das literaturas mais apreciadas no meio cristão. Uma conselheira e construtora de instituições que nos primórdios tinha seu trabalho elogiado por presidente e outras personalidades.

Nunca se falou tanto na internet sobre a Igreja Adventista e Ellen White como se tem hoje e devemos agradecer aos irmãos por isto! Trazer o assunto do adventismo à evidência e ajudar a propagar os diálogos sobre uma igreja que muito pouco se evidenciava na internet. Entre teorias da conspiração sobre Miller, análises "críticas" sobre nossa história e nossas doutrinas, até mesmos os famosos "illuminatis" tem cedido espaço para conspirações relacionadas ao adventismo. Bem ou mal, estão falando de nós, despertando o interesses dos irmãos pelo adventismo e o resto os amigos podem deixar conosco.

Então só tenho a agradecer ao irmão, ao Flávio Martinez, ao Klicaquinão, por este espaço que os irmãos deram ao adventismo. O monólogo dos sites adventistas estava chato mas quando os irmãos colocaram seus ministérios e pudemos então contrapor idéias e os leitores interagirem, o assunto da apologética se tornou muito mais atrativa e graças a Deus que o principal assunto destes blogs foi o adventismo!

Devemos então parte do sucesso do adventismo na internet, aos irmãos, nossos amados críticos, não seríamos nada sem vocês, assim como os ministérios apologéticos dos irmãos não seriam nada sem nós!

;)

sábado, 24 de fevereiro de 2018

Paulo Cadi e a cegueira espiritual da apologética anti-adventista brasileira (Duvida nº 1)


Em resposta às "questões" postada no link https://mcapologetico.blogspot.com.br/2018/02/paulo-cadi-20-questoes-relacionadas-ao.html.

"Estas 20 questões relacionadas ao Juízo Investigativo eu tirei do livro "O Caso White"....... estão aí para os sabatistas se divertirem! Que eles façam bom proveito!

Aqueles que desejam estudar mais sobre esse assunto encontrarāo bastante inspiraçāo nas 20 questōes seguintes oferecidas pelo ex-pastor Adventista Phillip Wilson." (Paulo Cadi)



Indo direto ao ponto:

1. Deve ser explicado por que o contexto de Daniel 8 não é considerado e por que a questão de Daniel 8:13 é ignorada, ao procurar interpretar sua resposta dada em Daniel 8:14.

Se Paulo Cadi houvesse adquirido alguma fonte primária adventista sobre as profecias de Daniel, saberia que nem Daniel 8 e nem questão de Daniel 8:13 foi ignorada. Se houvesse também assistido pelo menos uma das várias temporadas do programa intitulado "Bíblia Fácil" da TV Novo Tempo, no assunto sobre o livro de Daniel, constataria que o livro de Daniel foi explicado usando todos os seus capítulos.

Ocorre que ao invés de ler os livros adventistas, as fontes de onde os adventistas aprendem suas doutrinas, ou assistirem programas de pastores da Igreja Adventista do Sétimo Dia, de onde também os membros adventistas aprendem sobre suas doutrinas, nosso amigo Paulo Cadi vai buscar conhecimento onde?

Este mal hábito de não estudar sobre o adventismo na fonte, não assistir aos seus programas, tem sido uma constante na crítica brasileira ao adventismo. Seja por preguiça, desleixo ou pura falta de vontade de conhecer realmente as doutrinas adventistas ou por simples ma fé em querer apenas atacar a igreja com qualquer coisa que se estiver à mão, nossos críticos têm demonstrado não conhecer um mínimo acerca da essência de nossas doutrinas, bem como detalhes de nossa história.


Em se tratando do caso do nosso amigo Paulo Cadi, percebe-se que este irmão já tem sua interpretação própria acerca de Daniel 8 juntamente com o verso 13, no que, por conta de sua interpretação ser divergente da adventista, julga por si próprio e sem base alguma senão sua própria afirmação bem como a de outro crítico, que os adventistas ignoram tal livro e tal verso, supondo que os adventistas usam apenas Daniel 8:14, fora do contexto. Tal afirmação presunçosa não demonstra ser muito honesta da parte deste nosso amigo que sequer procurou saber se a Igreja Adventista possui interpretação própria ou não para todo o livro de Daniel, bem como de seu verso 13 no capítulo 8.

Respondendo à questão, mesmo não estando este nosso amigo realmente interessado em entender as razões adventista para a sua interpretação de Daniel 8:14, entendemos que o verso 13 trata-se de uma informação profética na forma de símbolos. O santuário referido no verso 13 não se trata do santuário terrestre que seria destruído logo mais no ano 70, quando da invasão de Jerusalém, conforme profecia de Cristo. O verdadeiro Santuário onde Deus habita com o Seu exército desde sempre se encontra no céu
(Hebreus 9:24Hebreus 8:2Hebreus 8:5Hebreus 8:2).

Este nosso amigo, Paulo Cadi, bem conhece que com a morte de Cristo o Santuário Terrestre perdeu o seu valor cerimonial e que dali para adiante, somente o verdadeiro santuário, o celeste é que permaneceria de pé e funcionando em seus trabalhos perfeitamente, sabe também que temos toda uma doutrina sobre o Santuário, mas então o por que da pergunta?

http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2018/01/de-onde-partiu-crenca-sobre-o-chifre.html


No link acima encontra-se um artigo que trata da crença preterista sobre um cumprimento da profecia de Daniel 8:14 no reinado de Antíoco Epifânio. Na concepção deste nosso amigo Paulo Cadi, isto estaria tão claro nas palavras do "profeta" do livro de Macabeus, que somente um ignorar do verso 13 justificaria a existência de uma outra explicação para o verso 14 que não aquela adotada por este nosso irmão.

Igualmente percebemos que além do desconhecimento dos ensinamentos adventistas acerca das profecias de Daniel, nosso amigo não conhece nem mesmo a própria história do cristianismo durante o movimento de reforma! Se conhecesse, saberia que Martinho Lutero e antes dele Isaac Newton, dentre outros, interpretavam o cumprimento do chifre pequeno de Daniel no papado e não em Antíoco Epifânio.

Os adventistas são da mesma opinião destes inteligentes escritores e estudiosos cristãos. As profecia de Daniel encontram seu cumprimento em torno do período de Roma Papal, no caso das 2.300 tardes e manhãs de Daniel, se cumprem após o fim do período de supremacia papal, na queda do chifre pequeno, conforme perguntado pelo anjo em Daniel 8:13 ("
para que sejam entregues o santuário e o exército, a fim de serem pisados?").
E se nosso amigo Paulo Cadi houvesse se atentado ao verso de Daniel 8:10 perceberia que as ações do chifre pequeno tratou de profanar não um modelo de santuário terrestre, mas incorreu em profanação contra o próprio santuário celeste ("
E se engrandeceu até contra o exército do céu; e a alguns do exército, e das estrelas, lançou por terra, e os pisou.").

Ao tomar o lugar de Cristo como vigário, aqui na terra, o papado atentou não contra um santuário terrestre mas contra o próprio Cristo que é o verdadeiro e único representante da humanidade diante de Deus, tomando o lugar do Cristo aqui na terra e instituindo seu próprio sistema de cerimônias e formalidades para o ser humano chegar a Deus por meio do sacerdócio assim como se fazia nos tempos do Antigo Israel sendo, agora, sem ordem nem autorização, aval, apoio ou orientação de Deus.


"E se engrandeceu até contra o príncipe do exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra." Daniel 8:11

Espero então que nosso amigo Paulo Cadi vá a fontes primárias procurando se aprofundar no estudo da interpretação das profecias de Daniel segundo o método historicista que é o método utilizado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia e somente então se disponha a tratar das crenças adventistas sobre este assunto.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Resposta - IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA - PONHA ELLEN G WHITE NO DEVIDO LUGAR DELA.


Ellen White, uma Mensageira do Senhor
à igreja Adventista


Em resposta ao artigo:

http://www.ia-cs.com/2018/02/igreja-adventista-do-setimo-dia-irmaos.html

De fato, Ellen White não reivindicou para si status de profeta, ela se considerava uma mensageira do Senhor, no entanto pudemos comprovar seu ministério profético e sendo uma pessoa que recebeu o dom de profecia, suas palavras devem ser ouvidas. O ministério profético de Ellen White foi uma conclusão da igreja, baseada em seus sonhos e revelações, inclusive de natureza histórica, médica, bem como as predições que se cumpriram. Assim seus escritos não podem ser colocados em pé de igualdade com a Bíblia mas também não podem ser comparadoa a obras literárias comuns.

Fora do que Moisés e os profetas escreveram na Bíblia, todos os conselhos e orientações eram tidos também como inspirados por Deus, uma vez que a vida destas testemunhas era acompanhada pela constante presença de Deus orientando o povo também nas mínimas coisas.

E assim o testemunho não canônico possui uma importância acima das obras literárias comuns. Há de se notar que nem todas as mensagens passada por Deus a um profeta, se encontra relatada na Bíblia, mas nem por isto deixam de ser importantes para AQUELE POVO, NAQUELA ÉPOCA.

Da mesma forma os escritos de Ellen White encontra sua importância na formação da Igreja Adventista do Sétimo Dia, assim, a pessoa de Ellen White trata-se de um profeta enviado para nossa igreja a fim de cumprir tarefas bastante específicas que resultam no erguimento de instituições de saúde, ensino e uma forma de evangelismo que não se aparta da lei de Deus.

O povo de Deus na várias localidades também tinham seus profetas, tão comuns quanto é hoje a presença de pastores. Estar entre profetas era algo comum até mesmo na igreja Cristã, vide caso das filhas de Filipe.

A presença de um profeta em uma igreja, portanto, não seria motivo de espanto na época dos apóstolos ou dos antigos reis de Israel.

Cremos que nada mudou em relação aos dons, desde aquela época. Assim aceitamos o ministério profético bíblico assim como aceitamos o pastoral, o de ensino das Escrituras e todos os demais dons concedidos pelo Espirito Santo.

Os escritos dos profetas não são infalíveis, as suas profecias sim, bem como tudo que recebem em sonho ou revelação que vem da parte de Deus, mas a transmissão destas mensagens não é perfeita como é as Escrituras. Algumas vezes os profetas tem que se corrigir, buscar entender o que lhe foi passado por meio de sonho ou visão.

Também, boa parte do conteúdo dos manuscritos de Ellen White correspondem a cartas de cunho pessoal, recomendações específicas a certas localidades e confidências da escritora acerca do que recebeu de revelação. Assim o profeta continua sendo humano como qualquer pessoa, porém o que recebem de Deus corresponde à verdade e o profeta tem que se virar para entregar a mensagem da forma mais fidedigna possível.

A subordinação dos escritos de Ellen White às Escrituras, como devem ser feitas com as palavras de qualquer profeta é o que dá segurança ao ministério profético. No que tange às concepções particulares de Ellen White, sua dúvidas e limitações, podemos considerá-la como tendo recebido iluminação ao escrever certas cartas ou relatar suas impressões sobre o que viu em suas visões. Mas em relação às profecias e as visões em si, estas têm que ser tomadas como sendo provindas do dom dado pelo Espírito Santo.

Ellen White passava por longas horas de escrita de recomendações, tendo relação ou não com suas visões. Estas recomendações eram também repassadas a pessoas e lugares específicos, como Paulo fazia ao enviar cartas às várias igrejas.

Porém, as cartas de Ellen White se destinam estritamente à igreja adventista, não podendo ser trazidas para fora deste contexto (tomadas como recomendações universais) como foram feitas as epístolas de Paulo e outros apóstolos, mas carregam a sabedoria que a escritora cristã adquiriu por meio dos testemunhos que recebeu.

Tendo isto em mente, não é difícil separar o que provêm de inspiração e de instrução direta de Deus e o que provêm da sabedoria que adquiriu ou de suas impressões. Quando Ellen White diz, por exemplo, que o Anjo disse algo ou quando Ellen White descreve uma visão ou algo que foi dito em uma visão, podemos saber que se tratam de verdades diretas vinda da parte de Deus. Quando Ellen White escreve uma mensagem direta com alertas e informa que tal mensagem foi dada da parte de Deus, esta também corresponde à verdade direta da parte de Deus. Todas as demais crenças, concepções, impressões que não seguiram este processo de testemunho, tratam-se portanto do profeta exercendo sua liberdade de comentar e falar acerca daquilo que recebeu bem como daquilo que compreendeu, não temendo ter que se corrigir em suas concepções, como ocorreu várias vezes, quando então recebeu novas visões e revelação direta sobre determinados assuntos.

Um abraço.

Do que o Pr. João Flávio Martinez tem tanto medo?

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Resposta - Raphael Leonessa vs Ezequiel Gomes


Em resposta a um artigo contido no MCA: https://mcapologetico.blogspot.com.br/2018/01/raphael-leonessa-vs-ezequiel-gomes.html

Acapachante? Porque se propôs a tratar da vida pessoal de quem o contradisse? Desde quando isto serve como explicação ao que o irmão Ezequiel levantou em seu vídeo?

E por falar em apagar comentários, linha de argumentação de Klicaquinão neste vídeo (se é que o argumento "ad hominem" assim possa ser donsiderado), uma breve olhadinha no MCA e no CACP e no próprio canal do irmão Klicaquinão poderia nos mostrar coisas interessantes que dariam matéria para um outro vídeo, não é mesmo?

https://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2017/10/pergunta-klicaquinao.html

Falamos de exclusão de comentários e esconder coisas dos ouvintes, que tal falarmos de ocultação de vídeo?

https://www.youtube.com/watch?v=E2W_kMTy8GE

Um abraço.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

De onde partiu a ideia sobre o chifre pequeno de Daniel se cumprir em Antíoco Epifânio?

Nota do autor - Esta é  apenas uma pequena resenha com base no estudo que estou escrevendo e que pretendo disponibilizar futuramente, aprofundando na análise dos detalhes das expressões contida nos escritos de II Macabeus e sua similaridade com a linguagem usada no livro de Daniel em relação às ações do chifre pequeno, descritas a Daniel.



"Enquanto eu estava refletindo nos chifres, vi um outro chifre, pequeno, que surgiu entre eles; e três dos primeiros chifres foram arrancados para dar lugar a ele. Esse chifre possuía olhos como os olhos de um homem e uma boca que falava com arrogância." (Daniel 7:8, NVI)

"Antíoco foi arrogante, sem perceber que o Senhor se havia irritado durante breve tempo, por causa dos pecados dos habitantes da cidade. Era por isso que o Senhor se descuidava do lugar santo." (II Macabeus 5:17)

Dadas as semelhanças na linguagem usada por Daniel para descrever as ações do chifre pequeno, a maior parte da igreja logo adotou esta posição como verdade, mas de onde veio esta crença e quais as suas bases?

Embora não confidencie explicitamente, a linguagem contida no achado do apócrifo de II Macabeus parece justificar o cumprimento da profecia de Daniel sobre o chifre pequeno na pessoa de Antíoco Epifânio/Epífanes e isto ocorre devido à semelhança das características destacadas pelo autor acerca das ações de Antíoco. Há de se notar porém de que não consta um único verso bíblico e repito, nem um único verso bíblico, no relato do dito apócrifo, que denote se tratar de uma conclusão com base em estudo ao invés de tão somente conclusões mediante observação.

Quando e por que a igreja protestante adotou esta crença?

Antes do amadurecimento da reforma protestante, a igreja era quase que totalmente historicista, interpretando as profecias de uma perspectiva de cumprimento em tempos determinados na história. Newton já apontava o cumprimento do chifre pequeno em roma papal por meio do papado e este legado estava presente até mesmo nos ensinamentos de Martinho Lutero. Durante a contra reforma, porém, a igreja protestante foi convencida a adotar o método de interpretação preterista, que joga o cumprimento das profecias para o passado, contradizendo a interpretação que corria, então, entremeio à igreja de que o papado se encaixaria perfeitamente na profecia.

Não foi, porém, desenvolvido nenhum estudo e nenhuma interpretação em cima das profecias de Daniel para se alcançar esta interpretação, mas, utilizou-se do relato e das afirmações contidas em livro apócrifo e assim se deu a base desta interpretação  Tenha sido, ou não, intento do autor em determinar o cumprimento do chifre pequeno em Antíoco o resultado é que a igreja protestante aceitou esta ideia e logo a adotou.

Naquele tempo, de amadurecimento da reforma e do conhecimento bíblico, a ideia de que a igreja protestante teria surgido à partir do chifre pequeno era tenebrosa demais para ser aceita, bem como as implicações de tal ideia numa época em que já se fazia referência à chamava confusão religiosa que a Bíblia aponta e nomeia como Babilônia. Assim, as ideias historicistas foram sendo deixadas de lado, dando lugar ao preterismo, bem como outras escolas de interpretação como a futurista e hoje existem várias escolas de interpretação, incluindo, a simbolista e a dispensacionalista.

Os irmãos nas igrejas então podem perguntar: Por que nunca ficaram sabendo disto por meio da própria igreja? Cabe então a cada cristão questionar ao seu pastor acerca do surgimento da crença de cumprimento do chifre pequeno em Antíoco e a base bíblica que permitiu à igreja construir tal crença!

A constatação, porém, a que cada cristão chegará é de que tal interpretação não proveio de longos estudos desenvolvidos por parte da igreja protestante em cima das profecias Bíblicas. Nenhuma obra de desenvolvimento da interpretação dos versos de Daniel com base em estudo se encontra em qualquer obra escrita daquela época que se procure. O que a igreja possui, de fato, é uma conclusão que não foi desenvolvida por meio de estudos, mas, adoção de uma conclusão pronta e que por sua vez também não foi desenvolvida com base no estudo das profecias Bíblicas.

Basicamente a pessoa que escreveu o livro de Macabeus fez o seu relato e a Igreja Católica, em tempo oportuno, aceitou, repassando então esta ideia à igreja protestante, por meio da contra-reforma.

Percebamos então a fraqueza das bases dos críticos adventistas aqui no Brasil, cuja atitude no tratamento das crenças adventista é muito diferente da postura a dotada especialmente no meio Católico que conhece a origem das crenças das igrejas melhor do que ninguém. A descrição do cumprimento do chifre pequeno em roma papal, por meio do papado, está desenvolvida não apenas na Igreja Adventista do Sétimo Dia que conservou o método de estudo historicista partilhado por personalidades como Miller, bem como intérpretes das profecias de Daniel em outras partes do mundo, como também na teologia de Ellen White, segundo seus escritos e... adivinha!? Tanto nos livros adventistas como nas obras de Ellen White, encontramos um estudo completo bastante desenvolvido acompanhado de vários versos bíblicos, explicações e interpretações de todo o volume correspondente às profecias de Daniel e assim apontando o seu cumprimento, na história.

Mediante estes fatos, temos então, de um lado, apologistas críticos brasileiros apontando suposta precariedade na interpretação aceita pelos adventistas, sem ter porém base alguma que demonstre, em estudos, a origem da interpretação que adotaram a qual joga o cumprimento do chifre pequeno de Daniel em Antíoco ao invés de no Papado. Do outro lado, então, temos teólogos e apologistas católicos conscientes da origem de suas interpretações, firmando-se na revelação tradicional à igreja a qual consideram também como autoridade e fonte válida de doutrina, os quais não se se detêm a criticar a interpretação adventista/de Ellen White que se aplica a interpretar as profecias com uso estrito da Bíblia.

Temos então esta situação complicada no meio protestante, de se aceitar uma fonte de revelação estritamente histórica, que sequer firma-se em um estudo bíblico.

Assim a crença no cumprimento do chifre pequeno em Antíoco não foi desenvolvida pela igreja mas tão somente adotada da forma como se propõe ser ao ler relato histórico que parece sugerir tal coisa.

Desde sempre venho inquirindo a nossos críticos brasileiros, um estudo sistemático acerca das profecias de Daniel e até hoje não tiveram estudo a apresentar! Complicada e constrangedora situação não?! Criticar estudos alheios não se tendo porém sequer um estudo sistemático a apresentar em defesa de suas próprias crenças particulares!

Por outro lado temos, da parte dos adventistas, programas como o do Bíblia fácil bem como inúmeros livros adquiríveis pela CPB (Casa Publicadora Brasileira) que explica em detalhes os significados e cumprimento das profecias de Daniel na história devidamente acompanhada daqueles versos Bíblicos de onde se extraiu a interpretação crida hoje pelos adventistas, bem como algumas outras religiões que conservam uma base de estudo historicista.

Façamos então o seguinte, verso por verso, questione cada um o pastor de sua igreja sobre quando e de que forma se cumpriram cada verso contido nas profecias de Daniel! Perguntemos isto também ao apologista brasileiros, críticos do adventismo, de plantão, fazendo os tais suarem um pouco a gola de suas camisas e vejamos a resposta que conseguem nos dar, a fim de avaliar se a tal se mostra satisfatória, ou não.

Que Deus nos abençoe!

(Sr. Adventista)