terça-feira, 1 de novembro de 2011

Resposta: O EXTRAORDINÁRIO TESTEMUNHO DE DIRK ANDERSON


Resposta a: O EXTRAORDINÁRIO TESTEMUNHO DE DIRK ANDERSON
http://exadventistas.blogspot.com/2010/07/o-extraordinario-testemunho-do-irmao.html

Este é um dos comentários que foram censurados no blog “ex-adventistas”, se refere ao texto e aos comentários pré-existentes na página..

Sua tese se baseia em atacar como "sendo mau" atitudes que só fazem bem ao corpo e à mente, queixa-se de pelo afastamento de bens terrenos, como empregos, comidas mais agradáveis. De ter que guardar um dia. Até quando lamentarão por não serem livres para fazer o que bem quiserem? Amargar ódio e ressentimento contra uma igreja que é mais rígida que outras? Reclamações não provém de Deus, você não vê verdadeiros cristãos criticando ou lamentando-se, culpando uma igreja ou outrem por algo que lhe tenha acontecido! Contra o quê vocês estão lutando? De que mal estão reclamando? Da tua boca provém palavras de esperança ou algo cortante dirigido às ações daqueles que buscam ao máximo seguir a vontade de Deus? Ex-Adventista? Não existem ex-adventista, somente existem cristãos e não cristãos. Jesus foi açoitado, seu rosto cuspido, pregrado em uma cruz e humilhado. Rastejou entre a terra para mostrar a justiça na cruz e ainda morreu sabendo o destino de seus discípulos que seriam perseguidos e mortos por seguirem fielmente as suas palavras. Agora acham que a doutrina Adventista é pesada demais? Acha que a justiça divina foi leve para com Jesus Cristo? Os adventistas não estão exigindo que carreguem uma cruz, levem açoites, rastejem e morram em uma cruz, mas tão somente que guardem TODOS os mandamentos de Deus e que vivam da forma como os homens viveriam se não houvesse pecado, como Adão e Eva viviam e como viveremos no reino do Céu.

O que acha que comeremos no céu? O que vestiremos? Que música ouviremos? Em que emprego trabalharemos? Pois não são os adventistas que estão impondo, é a palavra de Deus que está mandando. O fato dos Adventistas a ouvirem e seguirem, não é motivo para atacarem, caluniarem ou difamarem. Pois vocês criticam as roupas que se colocam abaixo dos joelhos das moças, mas se agradam das roupas que se colocam acima dos joelhos das prostitutas. Se enfurecem da mania herbívora dos adventistas em comer produtos naturais, sem o excesso impurezas dos alimentos modernos. De guardarem um dia e se absterem de fazer algo que torne seu dia mais fácil, somente para fazer algo que têm certeza de estar fazendo certo. Acordem e vejam o que estão falando, o que estão criticando! Não, e repito, Não estão criticando um grupo que procura fazer as pessoas seguirem a Deus de uma maneira errada. Estão criticando um grupo de pessoas que procuram fazer as coisas da maneira mais certa possível. Se isto para você é um peso, aleluia, mas saiba que você não está sentindo nem um milésimo do peso da cruz de Cristo. Agora olhem pra os adventistas e veja se queixam do peso de sua doutrina! Olhem para eles e vejam se queixam pelas críticas atribuídas ao seu modo de viver! Olhe para eles e veja se em seus rostos parecem estar pálidos, cansados, tristes, aborrecidos ou cansado pelo peso de sua rigidez? Se vocês foram realmente adventistas sabem do que estou falando e isto é o que "vos" incomoda. Saber e ver que aquilo que é um peso para você é um prazer e um deleite para os Adventista. Sabe de uma coisa irmãos? Acha que Jesus se lamentou enquanto carregava a cruz de todos nós? Acha que murmurou contra a igreja e os sacerdotes de vida errada daquele tempo? Acha que Jesus culpou à Deus pela rigidez com que estava sendo tratado no caminho da justificação dos homens pelo sacrifício de Cristo? Acha que Jesus reclamou das chibatadas? Do caminho torto e longo até o calvário? Então do que estais reclamando? De uma doutrina que não está em conformidade com as suas vontades ou com a vontade da maioria? Vejam em que posição estão se colocando e em que posição estão colocando os adventistas! Observe quem está açoitando e quem está recebendo os açoites! Pois preste muita atenção no que lhe será dito agora irmãos. A grande maioria serão de condenados no dia do juízo, Deus fala que serão como a areia do mar! Pense nisto e veja se há mais chances de salvação estando do "lado da maioria"! Deixe essa estrada com porta que parece larga! Procure a mais estreita, mais difícil e verás que no final dela é que está a recompensa eterna.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Resposta: SÁBADO - SITUAÇÕES A PENSAR – Parte I

Resposta a: SÁBADO - SITUAÇÕES A PENSAR – Parte I:
(http://exadventistas.blogspot.com/2011/10/sabado-situacoes-pensar-parte-i.html)

Primeiramente quero deixar claro que o objetivo deste texto é demonstrar os vários equívocos contidos na página citada acima. Toda crítica é relacionada à opinião e atitudes manifestadas e que considero erradas.


“Situação nº. 1 - O que realmente vale: A ação ou a intenção?”

A tática inicial do autor deste texto é fazer “parecer “ que o ser humano tem dentro de si algo inerente chamado “bondade”. Veja o que Jesus diz sobre isto:

“E, pondo-se Jesus a caminho, correu um homem ao seu encontro e, ajoelhando-se, perguntou-lhe: Bom Mestre, que farei par herdar a vida eterna?
Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus. (Marcos 10:17-18)”


Inicialmente o autor diz que “As situações que serão colocadas; são todas baseadas em acontecimentos reais, apenas os nomes são fictícios”, porém o que se percebe é que se trata de tão somente o autor do texto questionando a si mesmo, ao que ele mesmo responde.

Primeiramente o autor do site não construiu uma base do que seria o sábado, seu significado, função e o que seria a profanação deste sábado. Sendo assim deixou estas coisas ao seu livre pensar, ou seja, adaptou supostas situações reais e as interpretou do seu modo pessoal.


O caso do vigia

Uma suposta conversa nos induz a pensar que um vigia trabalhando na noite de sexta para sábado estaria fazendo o bem ao proteger o patrimônio de alguém, ao mesmo tempo que fazia o mau ao profanar o dia de sábado.

O autor levou em questão uma mutabilidade do sábado e também do vigia, porém adotou a posição da suposta loja a ser protegida como sendo algo imutável. Porém para uma pessoa não alienada nas importâncias do mundo fica fácil saber onde de fato está a incoerência. A incoerência está justamente no vigia guardando os pertences de outra pessoa no sábado.

Todos guardam seus pertences no sábado e isto não é trabalho e sim uma necessidade ou cuidado com as coisas que Deus lhe proveu. A solução para o caso do vigia seria que o próprio dono da loja vigiasse seus pertences. Assim os pertences seriam vigiados e o vigia não teria que trabalhar no sábado.

Daí alguns podem perguntar, mas e quanto aos donos que possuem inúmeras lojas?
Daí o motivo de Jesus ter dito:

“Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas! (Marcos 10:23)”

A própria riqueza torna difícil seguir a vontade de Deus. Então como os donos de inúmeras lojas deveriam proceder? Novamente Jesus tem a resposta:

“E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me.” (Marcos 10:21)

Se o dono das lojas repartissem suas riquezas, não necessitariam de vigias para proteger seu imenso patrimônio no dia de sábado. Além disto, haveriam menos necessitados e por conseqüência menos cobiça e menos furtos. Algumas pessoas podem pensar porém que isto seria algo injusto para com os donos de imenso patrimônio, porém isto não é verdade, pois Jesus promete um tesouro a eles no céu.


O caso da dentista

Partindo daí o autor equivocadamente adota uma tese à partir de um questionamento de:
Onde está o bem? Na ação? Ou na intenção?
No entanto ele se esquece do fato de que “fazer o bem” É uma ação e que a intenção não constitui uma ação. Ora se alguém faz o bem é por ação. Intenção sem ação não produz coisa alguma.


O caso do alpinista mercenário e do jardineiro

Veja esta afirmação: “salvar vidas por dinheiro é repugnante”.
Parece que o autor tem uma idéia um pouco distorcida, pois “matar vidas é repugnante”, mas “salvar vidas” independente de ser por dinheiro ou não é algo que não deve ser visto como “repugnante”.

A partir daí ele questiona a ação do alpinista como sendo um “negócio” e que por isso perante Deus ele estaria “profanando” o sábado porque estava trabalhando. O que o autor quer fazer aqui é parecer que o vigia que estava trabalhando com a “intenção” de ajudar o rico dono de patrimônios estava fazendo algo mais correto do que o alpinista cuja “intenção” era o negócio.

Porém é fácil identificar o erro quando sabemos que o autor não construiu sua tese sobre uma base sólida referente ao sábado. Ou seja, fez suas conclusões por puro “achismo”. Deste modo errou feio ao dizer que “Se o alpinista mercenário focalizou o resgate como negócio, então perante Deus, ele “profanou”, pois simplesmente estava trabalhando.”. Isto é uma grande inverdade, pois salvar vidas nunca foi um “simples trabalho”. Deus leva em conta sim as boas ações feitas mesmo contra a vontade da pessoa! Assim como leva em conta as más ações feitas mesmo contra a vontade da pessoa. Um exemplo clássico é o de Jonas, que de mal grado em servir à Deus procurou de fugir de sua responsabilidade, porém acabou fazendo a vontade de Deus.

É óbvio que um mercenário que salva a vida de uma pessoa no dia de sábado é visto com melhores olhos por Deus do que alguém que simplesmente está protegendo o patrimônio de um rico empresário. Afinal de contas o que vale mais para Deus? A vida de uma pessoa, ou o patrimônio de um rico empresário? Portanto o autor erra feio no desenvolvimento de sua teoria. Veja que a intenção daquele guarda não foi o de servir ou agradar à Deus, mas sim a si próprio e ao que lhe contratara, deixando de amar a Deus sobre todas as coisas, transgredindo o sábado.

Imagine este “servil vigia” ao lado do “mercenário alpinista” no dia do juízo. Então Deus perguntaria:

- A quantos de meus valiosos filhos vocês salvaram?
O alpinista responderia:
- Salvei a muitos que não posso contar, mas reconheço que foi pelo dinheiro.
Imagine Deus então respondendo ao alpinista:
- O bem que fizestes à eles, também fizestes a mim.
Imagine Deus agora perguntando ao vigia:
- E quanto a você vigia, quantos de meus valiosos filhos você salvou?
Então o vigia responderia:
- Nenhum senhor mas prendi um monte, e salvei todas aquelas panelas, geladeiras, fogões, máquinas de lavar....

Situação embaraçosa hein?
O vigia na verdade estava apenas contribuindo para seu contratante ficar ainda mais rico, com mais posses, se afastando cada vez mais dos caminhos de Deus. Neste passo ele também estava contribuindo para que ele mesmo se afastasse cada vez mais dos caminhos de Deus ao trabalhar no sábado.

Quanto ao alpinista, salvar vidas mesmo que por dinheiro nunca foi algo “repugnante”, salvar vidas no sábado é uma das coisas que nos é lícitas no sábado, mesmo que façamos contra nossa vontade. Ora somos pecadores e apaixonados pelo pecado, portanto tudo que fazemos, de bom, vai contra esta natureza pecaminosa e é exatamente isto que Deus quer que façamos, pois então façamos o bem, mesmo que contrariando nossa própria vontade.

O autor fala também de um jardineiro que “ajuda seu amigo mais pobre, a terminar o telhado da sua humilde casa no sábado” veja que as palavras meigas utilizada pelo autor quase que comovem, mas lembre-se que ele estava fazendo isto no sábado, porem, segundo o autor, justificado por “espírito de amizade, companheirismo e solidariedade”.

O autor faz uma comparação também do alpinista com o jardineiro de onde, o autor, tira a seguinte tese

“A ação do alpinista foi aprovada, mas a intenção foi reprovada. E no caso do jardineiro, a ação foi reprovada, mas a intenção foi aprovada. Acho que Deus avalia cada coisa separada.”

Ele cria um equivocado parâmetro de que Deus julga as pessoas por dois aspectos: Ação e intenção, conforma ele afirma em “Acho que Deus avalia cada coisa separada”.
Perceba que o autor sequer tem certeza do que ele mesmo afirma.

A conclusão em seguir à partir do autor é de que o que vale é a intenção. Veja o que o autor afirma:

“Exatamente meu caro, eu também creio que Deus avalia mais pelas intenções dos nossos corações do que pelas nossas ações propriamente ditas”

Imagine Hitler matando judeus com a intenção de fazer o bem para sua nação, purificando a raça ariana!
Jorge W. Bush, bombardeando civis inocentes com a intenção de descobrir armas de destruição em massa e salvar a humanidade!

Este tipo de pensamento além de incorreto é perigoso.
Para ver como o autor está equivocado, basta fazer a seguinte pergunta:

- A intenção por trás das ações era fazer a vontade de Deus?

Em nenhum dos casos citados a pessoa em questão tinha como objetivo fazer a vontade de Deus, portanto todos estariam errados! Mas mesmo sem a intenção de fazer algo certo, quem agiu corretamente segundo a vontade de Deus? Com certeza apenas o alpinista. Pois foi o único que fez algo lícito no dia de Sábado e é isto que importa.

Então quando colocamos a vontade de Deus acima de nossas vontades fica fácil saber quem agiu certo ou errado segundo a vontade de Deus.

“Como pode o jardineiro com o espírito de amor ao próximo ter pecado, porque carregou umas telhas para ajudar seu amigo?”

Porque deixou para fazer isto no dia de sábado sendo que ambos tinham todos os outros dias da semana para fazê-lo, desobedecendo a ordem divina de fazer toda sua obra nos outros 6 dias da semana. Este jardineiro colocou seu próximo acima da vontade de Deus. Naquele sábado amou ao seu próximo mais do que a Deus. Edificou a casa do próximo e deixou de edificar a obra de Deus.


Miller e o desapontamento

À partir deste ponto as idéias do autor tomam outro rumo totalmente diferente do assunto proposto. Fazendo um ligação entre Miller, Ellen White, o desapontamento e o Adventismo.

Ora sabemos que houve o Movimento Millerista que culminou no desapontamento e que disto surgiu o Adventismo. O autor parece querer provar que os Milleristas erraram sobre a volta de Cristo. Dããããã! Por que será que ele acha isto? Talvez porque Jesus não tenha de fato voltado (conclusão óbvia)!


Situação nº. 1 - O que realmente vale: A ação ou a intenção?

O autor volta ao assunto e traz novas idéias.


A secretária

            O autor conta uma história sobre uma secretária chamada Marina que fica preocupada com o trabalho durante o sábado, e usa isto para dizer que embora ela não tenha trabalhado no sábado, “sua mente” ficou trabalhando por causa da preocupação com o trabalho.
Aqui cabe uma pergunta:
- Deus julgará as pessoas por terem trabalhado no sábado ou por terem tido preocupações no sábado? Conclusão óbvia para quem conhece o 4º mandamento.
A partir da história da secretária o autor pretende demonstrar que as pessoas podem transgredir “mentalmente” o sábado.

Para demonstrar o quanto o autor foi “ao infinito e além”, basta fazermos a seguinte indagação:
- É possível alguém guardar o sábado apenas mentalmente?
Imagina a mesma secretária no dia de sábado, trabalhando, porém com a cabeça centrada na igreja e nas passagens bíblicas que ela ouviu no sábado passado. Se fosse como o autor pensar, a mulher não estaria profanado o sábado, pois embora estivesse trabalhando “feito um burro de carga” sua mente estava focada no sábado e portanto suas intenções também. Veja como isto é absurdo. Logo concluímos que ninguém profana o sábado por intenção ou pensamento, mas sim por ação de desobediência.

Aprofundando neste princípio errôneo o autor entra “com botas de chumbo” em um mar de equívocos, citando supostos casos que segundo ele, demonstram que os adventistas não guardam de fato o sábado por não conseguirem focar suas mentes totalmente nele! O autor se esquece de que o sábado já era guardado muito antes do adventistas e que esse suposto “trabalho mental” já ocorria desde que o sábado foi instituído. Basta ver então se Deus mandava apedrejar pessoas que “profanavam mentalmente” o sábado.
           
Portanto estas afirmações do autor não tem cabimento e como diz o Prof. Leandro Quadros, esta pessoa está mais por fora do que arco de barril!
Veja que o autor chama estes supostos “profanamentos mentais do sábado” de “profanadinhas”, porque ele decidiu achar que o mandamento do sábado equivale ao  adultério, na questão de se pecar por pensamento.

Agora se você pensa que é absurdo o caso que eu citei sobre:

Se fosse como o autor pensar, a mulher não estaria profanado o sábado, pois embora estivesse trabalhando “feito um burro de carga” sua mente estava focada no sábado e portanto suas intenções também.

Perceba que o autor mesmo desenvolve uma historinha parecida com esta para embasar sua tese, observe:

“Não muito longe, Gustavo que é cunhado de marina, não é adventista e no sábado  foi  ajudar no mutirão de construção (que ele mesmo organizou) da casa de um amigo carente. Gustavo carregou  tijolos e cimento, martelou, serrou, pegou na pá e na enxada e etc.; ou seja, trabalhou feito “burro de carga” o dia todo na construção; sempre com um sorriso no rosto, cheio de boa vontade e espírito de solidariedade.”

Ou seja, segundo o autor, embora o Gustavo estivesse trabalhando no sábado, sua mente estava centrada no nobre e solidário trabalho do tipo “burro de carga” de construir uma casa para um amigo carente, justo no dia de Sábado. Conveniente hein?! Imagine se todos os pedreiros deixassem de fazer os tais “trabalhos solidários” nos demais dias da semana para fazer justamente no sábado.

Veja este suposto caso:

(cliente)  Então Sr. Gustavo, te pago 300 reais para levantar esta parede aqui na segunda.
(Gustavo) Não dá pra ser outro dia? Porque eu prometi fazer um trabalho de caridade para um amigo na segunda.
(cliente) Tem que ser na segunda, outro dia não serve.
(Gustavo) Já sei, colocarei o trabalho de caridade no sábado, assim “não estarei pecando” e farei seu trabalho na segunda.
(cliente) Para mim tudo bem.
(Gustavo) Oi amigo farei seu trabalho de caridade no sábado ok?
(amigo) Ok por mim tudo bem!

Observe que o Sr. Gustavo de bom grado sacrifica o sábado em prol de seu amigo, mas não é capaz de sacrificar um dia de trabalho em prol do sábado ou do amigo! Menos consideração com as coisas de Deus e mais consideração pelas suas próprias coisas e pelas dos amigos.

A partir de então o autor alega que Gustavo teria sido mais correto que Marina, pois fez o bem no dia de sábado enquanto Marina ficou preocupada com seu trabalho.
Mas vamos supor que a Marina estivesse preocupada com seu trabalho justamente porque decidiu fazer uma obra de caridade na quinta-feira e que por isto tenha comprometido seu trabalho na sexta e que por isto tenha ficado preocupada durante o sábado.

Então aí lhe pergunto, quem agiu corretamente aos olhos de Deus?
Porque se Marina era mesmo uma adventista tenho certeza de que fazia trabalhos caridade, porém diferente do Gustavo, ela não deixava para fazer os trabalhos do tipo “burro de carga” aos sábados. Não é possível avaliar realmente o coração ou a intenção das pessoas sem antes olharmos para Deus e ouvir o que ele tem a dizer.

Com isto tudo o autor propõe que as pessoas devam não apenas se dedicar fisicamente, mas também mentalmente à guarda do sábado. Contudo se ele dissesse que isto era com o intuito das pessoas realmente guardarem o sábado da forma como deve ser guardado, tudo faria sentido. Porém este não é nem de longe o objetivo do autor.
O objetivo do autor é querer provar que as pessoas nunca conseguirão guardar o sábado da forma como deve ser verdadeiramente guardado e que portanto devem DESISTIR. Isto mesmo desistir.

Agora pergunto quem, segundo a bíblia, costuma utilizar este tipo de tática ou argumento para estimular as pessoas a desistirem de seguir a vontade de Deus?

O autor vai mais além criticando a forma como “não conversam estritamente sobre as coisas de Deus” no sábado. Percebe-se um idéia típicas dos Fariseus na época de Jesus, levando a vontade de Deus ao extremo. Este mesmo autor vai além dizendo que estas pessoas estariam “profanando” o sábado mentalmente, através de fofocas ou atenções desviadas para as coisas do sábado.

Prosseguindo em suas próprias idéias e concepções acerca dos adventistas chega a afirmar que estudantes adventistas que fizeram do ENEM, Durante aquela espera na sala pelo fim do sábado:

“estariam orando assim:
Grande e maravilhoso Jesus; obrigado pelo santo sábado, mas pelo amor de Deus fazei-me lembrar que Δ = b² - 4ac”

Mas vejamos o que diz a TV Justiça sobre isto:
Adventistas na TV JUSTIÇA - http://www.youtube.com/watch?v=SPmLNnBa4jc

A afirmação segundo, a TV Justiça, foi a de que “para passar o tempo eles fazem atividades religiosas”
E o resultado disto:
Colégio Adventista - Destaque Enem - http://www.youtube.com/watch?v=hJ7i4iEHSWc


(Continua...)