sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
A condição dos mortos
Irmão, ideabox, Será que Deus sabia o que existe depois da morte quando escreveu Gênesis 3:19?
Justamente o contrário, o que a Bíblia, incluindo o livro de Eclesiastes não nos traz é ensinamento de que exista um estado intermediário onde os mortos estejam conscientes.
Nenhum profeta há, na Bíblia, que contradiga Salomão. Nenhum profeta há que diga que Salomão não sabia o que estava dizendo. Pelo contrário, Daniel que recebia REVELAÇÕES DE DEUS, igualmente entendia que a morte era um estado de inconsciência (Daniel 12:2).
Deus, Salomão e Daniel dizem a mesma coisa, a vida do homem termina no pó da terra e depois disto, somente a ressurreição, ou para a vida eterna ou para a morte eterna. Então não há ignorantes ali, irmão ideabox. Vemos Deus, Salomão, dito por Deus como o homem mais sábio que houve e Daniel e que tinham contato direto com a sabedoria de Deus e falaram de forma inspirada.
Jesus, igualmente, não contrariou a ideia da morte como um sono inconsciente (João 11:11) e nem Paulo (1 Tessalonicenses 4:13). Não creio que Jesus e Paulo tenham sido, igualmente, ignorantes, irmão.
Agora, tudo que se constrói em favor da imortalidade da alma, não amplia o conhecimento de Salomão e demais profetas, mas prontamente CONTRADIZEM tudo aquilo que Salomão ensinou acerca do estado dos mortos. Veja, se não foi Deus, não foi Salomão, não foram os profetas, não foi Jesus e nem os apóstolos quem trouxeram esta ideia de que os mortos estejam conscientes, não podemos tomar como um ensinamento Bíblico.
Nossas deduções, irmão, em cima de textos Bíblicos não podem contrariar aquilo que se encontra prontamente explícito!
Se a imortalidade da alma parece contraditória ao que foi dito pelos Servos de Deus é porque de fato se trata de uma doutrina extra-biblica.
A doutrina da imortalidade se baseia em procurar ganchos, na Bíblia, onde se pendurar. Ela já foi totalmente desenvolvidos pela filosofia grega, desde Sócrates e Platão. E a Bíblia não endossa estes ensinamentos, mas possui e passa seu próprio ensinamento acerca do estado dos mortos ensinado através do próprio Deus, servos como Salomão, profetas como Daniel, Jesus Cristo e também os apóstolos que a morte é um sono inconsciente no pó da terra.
Não podemos, irmão, usar versos da Bíblia para pendurar nossas crenças tradicionais. Sendo que o ensinamento guiado por meio dos servos de Deus que escreveram de forma inspirada e também dos profeta nos ensinam explicitamente que a morte é um estado de inconsciência e que o homem retorna ao pó e dali não sai, devemos aceitar esta verdade e não procurar meios de pendurar nossas crenças na Bíblia Sabrada.
E diminuir o conhecimento, a capacidade de alguém que foi inspirado por Deus é algo muito perigoso, irmão. A Bíblia é a perfeita Palavra de Deus. Se a intenção da Bíblia nos versos usados pelos imortalistas era apresentar o estado dos mortos como sendo idêntico ao que ensina a filosofia grega, tal ensinamento estaria deveras incompleto nas Escrituras.
Nenhum profeta ou escritor Bíblico desenvolveu esta doutrina na Bíblia. Nenhum dos que testemunham ali se detêm a falar sobre os mortos saindo do estado de inconsciência e interagindo no céu, ou no inferno. Todo o guia da imortalidade da alma hoje se baseia em uma parábola.
E tirar uma história contida em uma parábola e transformá-la em doutrina, irmão, é algo inaceitável. Conta-se parábolas justamente porque narram histórias impensáveis e situações que não se encontram na realidade. É a mesma coisa que pegar uma história de contos populares e transformá-las em doutrina, porque algum profeta ou ensinador usou tal história para ilustrar uma lição moral profunda.
Para mostrar a ressurreição a Bíblia demonstra vários casos de pessoas ressurretas e sendo levadas para o céu. Nenhum caso porém há de pessoa sendo levada morta para o céu, ou para um inferno.
E não havendo fatos, pegam uma parábola e uma história e transforma aquilo em fato!
Aquilo jamais ocorreu, irmão, nenhuma pessoa, na Bíblia, foi levada morta, quer para o céu ou para um inferno. Moisés sera a única esperança de apresentar algum morto indo para o céu, sem passar pela ressurreição, porém, a Bíblia mostra Deus enviando Miguel para buscar o corpo de Moisés, o que nos mostra que, sem corpo, ninguém irá para o céu.
Cristo subiu para o céu com seu corpo (João 20:17) juntamente alguns dos que estavam mortos (Mateus 27:53).
Quando Deus chama alguém da morte, ele sai com o corpo (João 11:43). Deus não criou seres que vivem fora do corpo, mas almas viventes, provenientes da junção do espírito com um Corpo (Gênesis 2:7).
Não há como a alma existir sem o espírito e sem o corpo. Sendo que o espírito, o fôlego de vida, volta para Deus, tudo que resta aqui neste mundo é o corpo que retorna ao pó. E este espírito ou fôlego de vida, não é algo consciente, mas o princípio ativo provindo de Deus capaz de trazer vida ao corpo.
E somos almas viventes, assim como os animais, que igualmente têm um corpo e o mesmo fôlego de vida (Eclesiastes 3:19).
Esta é a visão bíblica acerca da natureza do ser humano, incapaz de substituir sem a presença do fôlego de vida junto ao corpo.
E um estado intermediário, irmão, é totalmente desnecessário em um plano onde a solução para a morte é a ressurreição! Não há porque deixar mortos conscientes quer no céu, ou na terra, sendo que a recompensa mesmo só será dada depois da ressurreição.
Um seio de abraão, feito para abrigar as pessoas destinadas ao céu? Três lugares, um no céu para os que forma levados vivos, um intermediário, onde se armazena os salvos mortos e um inferno onde se armazena os perdidos, é totalmente contrário ao ensinamento Bíblico que apresenta penas dois lugares, o céu e a terra. Para os justos no céu, a vida em um corpo. Para os justos na terra, o sono no pó da terra, para onde retorna o corpo.
De modo que o destino de cada salvo é onde está o corpo! Quer no céu, ou na sepultura. Quando o corpo de Moisés ainda estava na terra, estava inconsciente na sepultura. Quando porém seu corpo foi tomado por Miguel, foi levado vivo e consciente para o céu, como foram levados Enoque e Elias. Nenhum morto é levado para o céu, tampouco é levado para um inferno. O destino de todo homem é aguardar no pó da terra, pela ressurreição.
Um abraço.
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