sábado, 29 de agosto de 2015

A mortalidade da alma



Irmão Luiz, não concordo com suas ideias e não se trata de certos pontos nas tais, mas praticamente a totalidade.

Vejo muitas conjecturas em suas ideias e análises muito ilógicas.

Por exemplo:

O irmão defendeu uma ideia de que o homem existe antes mesmo de nascer!

Porque o barro que compôs Adão já existia antes dele vir à existência. O fôlego que foi colocado em suas narinas também.

Então se após a morte a alma não pode deixar de existir por conta da existência tanto do pó quando do fôlego de vida, então Adão e Eva, bem como toda a humanidade que um dia pisou sobre a terra, já existia antes mesmo de Adão e Eva serem criados.

Sua análise é ilógica querido irmão!

Segundo ponto:

O irmão só pode dar um ensinamento por certo após resolver todas as questões bíblicas que dizem respeito a determinado assunto.

Gênesis 3:22, por exemplo.

Adão e Eva não morreram imediatamente, mas já não tinham mais a vida eterna.

Gênesis 3:22 é claro em demonstrar que enquanto Adão e Eva comessem do fruto, não morreriam.

E em toda a Bíblia, morte é descrita como sendo o evento quando a pessoa perde sua vida. Como os animais por exemplo:

Eclesiastes 3:19

A morte é referida na Bíblia principalmente pelo ato de perder o fôlego de vida, assim, quando uma pessoa morre, diz-se que ela expirou.

O irmão pode consultar em qualquer livro teológico e verá que até aqui, não há como se contradizer estas verdades que são presentes na compreensão tanto mortalista quanto imortalista.

A questão à partir de então é:

O que acontece com a alma, quando o corpo retorna ao pó e o fôlego de vida volta para Deus?

Agora, me apresente os versos bíblicos que mostram como é a vida de Adão no paraíso desde que expirou!

Apresente os versos bíblicos que nos mostram Eva em um estado etéreo vivendo neste paraíso!

Não há! Tudo que a Bíblia nos mostra acerca de Adão e Eva é que um dia morreram e a história destes termina por aí.

Então, na visão de Gênesis temos a mortalidade ou a imortalidade a alma?

Agora o irmão vai para Êxodo, Levítico, Números, passando por toda a Lei e os Profetas, até o último livro e me diga:

Oscar Cullman estava certo ao dizer de que não é possível defender a imortalidade da alma usando o Antigo Testamento?

O Antigo Testamento foi construído utilizando a língua e as expressões hebraicas, segundo a cultura dos hebreus que sempre utilizou linguajar aniquilacionista para definir o destino dos ímpios.

E isto não é questão de opinião é uma conclusão a que chega qualquer imortalista que, como Cullman e vários outros estudiosos, tenha avaliado os versos das Antigas Escrituras.

E não podemos traduzir nenhum verso no Antigo Testamento pela palavra "inferno" que é de origem grega! O Antigo Testamento foi escrito em hebraico e aramaico e não no grego.

Assim, posso, como mortalista, dizer com conforto de que o Antigo Testamento apresenta uma visão hebraica mortalista e aniquilacionista.

Alguns exemplos de como as próprias Novas Escrituras demonstram de que não é possível se extrair uma visão imortalista usando as Antigas Escrituras:

  • As almas que clamam debaixo do altar de Deus, que sabemos estar no céu em contraste com o clamor de Abel, desde a terra;


  • O fogo eterno que queimará os ímpios no lago de fogo e enxofre, em contraste com o fogo eterno que queimou Sodoma e Gomorra.

Todo estudioso, de verdade, assume que há estes dilemas ainda entre os teólogos!

Mortalistas defendem que a Bíblia é mortalista, enquanto imortalistas porém defendem que a Bíblia é imortalista.

Porém sabemos que a Bíblia prega uma ou outra, não pode ser ambas!

Agora vem a seguinte pergunta:

Partindo para o Novo Testamento, a fim de interpretá-la, utilizaremos o Antigo Testamento? Ou utilizaremos a tradição, quer grega ou hebraica?

Aí que está o ponto!

Se o irmão me disser de que é a tradição, não estará seguindo o conselho de Cristo, que recomendou as Antigas Escrituras.

João 5:39;
2 Timóteo 3:16;
Lucas 16:31;

Todo ensino das Novas Escrituras deve ser averiguado segundo as Antigas Escrituras.

A luz, à respeito das Novas Escrituras, só pode vir quando usamos como base as Antigas Escrituras:

Isaías 8:20;

Cristo falou segundo as Antigas Escrituras, Paulo também falou segundo as Antigas Escrituras e de igual modo Pedro e demais apóstolos e escritores bíblicos!

Assim, entendemos de que verso algum das Novas Escrituras contradiz ou revoga qualquer mínimo "til" ou "j" das Antigas Escrituras. Também não a modifica, nem institui preceitos contrários àqueles já existentes nas Antigas Escrituras.

A Bíblia nos tempos de Cristo, ainda era sagrada e imutável!

Porém, hoje, parece que alguns não concordam com isto, e pelo poder da tradição se dispõem a modificar aquilo que havia sido anteriormente escrito!

A questão é que a igreja cristã, não está em conformidade com a Bíblia! Por isto tratam de criar interpretações a fim de dizer de que houve mudança na lei, onde jogam a responsabilidade por todas estas mudança em cima do próprio Cristo, na cruz.

Porque não querem guardar o sábado, as lei dos alimentos, nem crer na morte como um sono inconsciente. Assim se apegam à tradição que lhes foi repassada, deixando de lado os mandamentos de Deus.

E acabam amando mais a tradição do que a Palavra de Deus.

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

É errado gostar de ler revistas em quadrinhos?

Motoqueiro fantasma e o Spawn onde ambos tem intima relação com o inferno?!

Dado os personagens, acho que tem problema sim o cristão aparecer se caracterizando com tais personagens. Afinal de contas, não podemos vestir a camisa do outro time! Quanto a Batman, taí um personagem meio duvidoso.

No que também não podemos generalizar comparando um gibi da turma da mônica (na época em que era uma tiragem infantil) com uma HQ de Berserk, por exemplo. Então o problema não é a mídia HQ.

Há alguns personagens que dão um melhor exemplo, porém:

Vejamos o caso de He-man, que é um dos desenhos mais politicamente corretos, mas que mesmo assim, contém "pitadas" de bruxaria, de onde inclusive tira o seu poder. Super-man era uma hq mais inocente, evitava bater nos bandidos, não mentia, mas depois de um tempo e a diminuição dos leitores, a história do superman passou por algumas modificações meio estranhas.

E por conterem personagens duvidosos, eventos como estes do cosplay chegam a escandalizar, ou levantar dúvidas entre os irmãos que não possuem algum tipo de contato da comunidade Geek ou Nerd. Ainda mais se o cristão for flagrado no youtube em um evento cosplay, estando ao lado de uma Xena seminua ou pintada tão somente com tinta guache e tendo ao fundo um vídeo do Scorpion dando um sangrento Fatality em um Sub-zero, com direito a efeito de raio-X.

O conselho Bíblico é:

"Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai." (Filipenses 4:8)

Então, hipoteticamente, se o irmão fosse a um destes cosplays, como um cristão, teria que pelo menos vestir a camisa do Time. Sei lá, ir vestido de Sansão ou Moisés, aproveitando para distribuir alguns gibis do "Nosso Amiguinho". Mas teria que fechar os olhos e passar direto quando chegasse na ala das personagens femininas extremamente apelativas!

Porém creio que vestindo a camisa do time, o irmão não se sentiria muito confortável neste meio! No que porém seria até bem recebido, porque o povo gosta de novidade!

E a questão é esta! Um cristão tem que estar vestindo a camisa do time, o tempo todo!

E para mostrar de que além do "Nosso Amiguinho" que é mais infantil é possível construir boas HQs ou mangás para o público cristão jovem fica a dica:

http://www.livrariaadventista.com.br/manga-messias
https://www.youtube.com/watch?v=jnnWeyXi54M

Então não é errado gostar de quadrinhos, desde que saibamos selecionar quadrinhos mais adequados ao estilo de vida cristão. Afinal de contas, agora o irmão está se preparando para ser um nerd cristão e com muito orgulho, amém!

domingo, 23 de agosto de 2015

Questionando acerca do domingo

  1. Sr. Adventista23 de agosto de 2015 00:07
    Vamos apertar nossos irmãos dominguistas mais um pouco?

    No primeiro concílio em Atos, ficou definido pelos apóstolos de que os gentios aprenderiam da Lei de Moisés todos os sábados nas sinagogas:

    Atos 15:21.

    http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2015/08/por-que-cremos-no-sabado.html

    Nas sinagogas, ensinavam o domingo na lei de Moisés?

    E ensinavam sobre o domingo enquanto faziam reunião litúrgica NO SÁBADO? Contraditório, não?!
    ResponderExcluir
  2. Sr. Adventista23 de agosto de 2015 00:40
    E mais algumas "pequenas" fraquezas nos argumentos de defesa do domingo à partir das Escrituras:

    Como poderiam ensinar o domingo por meio das Novas Escrituras, sendo que as Novas Escrituras ainda não existiam?

    Logo, em se tratando de Escrituras, o único dia de guarda que se tinha a comprovar nas escrituras era o sábado!

    (E tem indivíduo que vem pedir para comprovar os sábado nas novas Escrituras sendo que na época de Paulo, a Bíblia corrente ainda era o Antigo Testamento!)

    Detalhes intrigantes:

    "Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim." (Atos 17:11)

    Então os Bereanos comparavam o que lhes era dito com as Antigas Escrituras!

    E não seria que algum deles diria?:

    - Êpa! Esse domingo aí não está nas Escrituras não! Aqui consta o sábado!
    ResponderExcluir
  3. Sr. Adventista23 de agosto de 2015 00:50
    Outra questão, vai anotando aí, há muita coisas a serem esclarecidas:

    "Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência."
    (Hebreus 4:11)

    Puxando o gancho do irmão Josinaldo:

    Por que Paulo usaria como base de comparação ao "descanso no Senhor" um mandamento que teria sido abolido?

    E por que usou o sábado e não o domingo?

    Ué o Dia do senhor ali já não era o domingo? Então o descanso no Senhor teria que usar como base o Dia do Senhor, o domingo, e não o sábado!
    ResponderExcluir
  4. Sr. Adventista23 de agosto de 2015 00:56
    E mais uma, esta vai dar um nó na cabeça dos nossos irmãos dominguistas:

    "Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas." (Apocalipse 14:7)

    Por que Deus parafraseou o que há contido no mandamento do sábado, ao invés de algum evento relacionado à ressurreição de Cristo no domingo?

    E como se adorava a Deus em comemoração à criação dos céus, da terra, do mar e das fontes das águas entre os Israelitas?
    ResponderExcluir
  5. Sr. Adventista23 de agosto de 2015 00:59
    Mais uma, não esqueçam de anotar:

    Por que Jesus disse para os cristãos cuidarem para que a fuga deles não ocorresse no dia de sábado?

    Ué! Na época da invasão de Jerusalém, já não estariam guardando o domingo?
    ResponderExcluir
  6. Sr. Adventista23 de agosto de 2015 01:03
    Outra:

    Por que não há relato de Paulo deixando de construir suas tendas aos domingos, para ir pregar aos gentios?

    Que eu saiba pregações aos domingo não eram proibidas, a única coisa que se proibia em solo judeu era a transgressão do sábado!
    ResponderExcluir
  7. Sr. Adventista23 de agosto de 2015 01:03
    Mais uma:

    E por que não há nenhum registro de Paulo pregando, fora das portas de Israel, no dia de domingo?
    ResponderExcluir
  8. Sr. Adventista23 de agosto de 2015 01:06
    E por fim, respondam-me:

    O por que de Paulo não ter feito uma recomendação de guarda do domingo em nenhuma de suas epístolas, uma vez que estava tratando com gentios e não judeus?
    ResponderExcluir

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Esta vida, no mundo de pecados.

Então ignore, querida irmã, aquilo que aconteceu na era medieval! Quando todas as religiões de um um reino se tornou uma única, porém contrária à vontade de Deus e Seus ensinamentos!

Quando você escolhe seguir a homens ao invés de Deus, Ele respeita a sua decisão e deixa que se colha os resultados!

Não há bondade inerente no homem, de modo que quando Deus se retira, o que impera é a maldade que há em todo o homem.

E os maus levam os bons a praticarem mais maldades.

Não há quem fale à consciência do homem e quem segure a maldade a fim de que a própria humanidade não se destrua, senão Deus.

E convém a Satanás, enviar os seus de um lado trazendo o terrorismo e do outro, alguém com aparência de piedade, imitando o próprio Cristo, mas levando a humanidade a se afastar de Deus, para que Deus se afaste deles e então satanás possa extrair toda a maldade que há no coração do homem!

Orgulho, inveja, vaidade, ódio, intolerância é o que toma o coração do homem, quando sentem-se em um falso período de paz e prosperidade, segurados pela mão de satanás!

Ou a irmão acha que não era gostoso, na época de Israel, quando se uniam aos povos pagãos? Quando toleravam toda sorte de práticas religiosas contrárias àquilo que é a verdade e que encontramos na Palavra de Deus?

Ou a irmã acha de que Sodoma e Gomorra não protegia os seus? Que não praticavam toda sorte de "amor" e tolerância, porém ao passo que faziam sexo com os de sua própria família e até com animais, não poupando nem os pequeninos?

O povo de Sodoma, como a Bíblia mostra, era ruim mesmo era com os forasteiros! Quanto aos seus, como ocorre até mesmo entre os criminosos, protegiam os seus e viviam em harmonia com os seus.

E em se tratando de religião, quando uma religião se une, e todos abraçam esta novidade, beleza! É clima de paz e fraternidade! Mas com o tempo acabam cometendo todo tipo de ato imoral aos olhos de Deus, por deixarem de lado a Sua Palavra, enquanto se sentem confortáveis em uma falsa paz, que inevitavelmente levará à morte, ao castigo e à perdição eterna!

Mas o problema é quando há aqueles que desejam a vida eterna! Que amam a Deus e concordam com as verdades que Ele ensinou!

Estes aí então são visto como inimigos, sendo perseguidos e até mortos!

Ou a irmã acha que aqueles que, por meio da intolerância, hoje atacam e agridem verbalmente os que guardam o sábado, não irão, no desespero que há de sobrevir, atacar e agredir-los pessoalmente?

Porque a "união" deixando de lado as diferenças é só para aqueles que concordarem em se unir!

Se estes respeitassem os demais que não hão de querer se unir e garantissem o mesmo respeito, ótimo, tudo bem! A nação de Israel viveu bem nas épocas em que permanecia com Deus, podiam fazer seus cultos, adorar ao Deus verdadeiro e seguir as verdades que Eles receberam!

Porém, no futuro não haverá como Deus proteger seu povo como que em uma nação, porque Seus filhos estarão espalhados por todo o mundo!

E estes não serão bem vindos entre aqueles que decidiram deixar de lado as verdades de Deus para se unirem em um ecumenismo religioso, enquanto que estes rejeitam tal idéia.

E serão os malditos, os sabotadores, os criadores de caso.

E se pelo menos o governo respeitasse a estes, como respeita hoje, tudo bem!

Mas não será assim querida irmã, assim como não foi quando a igreja se uniu ao estado!

Cada um tem a liberdade de levar a vida como bem deseja e crer naquilo que quiser acreditar. Porém sabendo de que o destino certo é a vida ou o castigo e a perdição eterna!

E se não houvessem justos na terra a quem Deus pudesse salvar, a história da humanidade já teria se encerrado há muito tempo atrás!

Porque não faz parte os planos de Deus, ter no universo este mundo de maldades sem limites, onde as pessoas sofrem, por conta das consequência do pecado!

Mas mesmo sofrendo as pessoas amam o pecado! A vaidade, a luxúria, o ego, a satisfação pessoal!

Mas tudo bem, se vivermos em um mundo de pecados, com dor misérias, catástrofes "naturais" que o homem não consegue mais segurar! Governado por Satanás enquanto o Espírito Santo se retira cada vez mais da terra e as pessoas se tornam cada vez mais insensíveis, arrogantes, muito amigo dos prazeres e muito pouco amigo de Deus.

Tudo bem, se não houverem mais milagres! Se Deus não refrear o mal e deixar a coisa toda correr! Que o homem entregue a si mesmo, destrua o próprio lugar onde vive, que doenças terríveis devastem o problema, sem ter consciência de onde tanta doença vem! Cada ano um vírus novo e mais devastador!

E a terra sendo refém de um armamento nuclear capaz de destruir planeta dezenas de vezes maior do que a terra.

Loucamente criando usinas nucleares que com o passar dos anos produzem toneladas de lixo radioativo capaz de por fim à vida na terra, os quais não é  possível destruir e cujos volumes aumentam mais e mais!

De usinas que sofrem calamidades e ameaçam a vida de cidades inteiras, para saciar a ambição humana!

Onde a cada ano, um louco toma o poder de algum país!

E onde pessoas e grupos de pessoas escolhem o mal e saem a praticar o mal e o terrorismo!

Acha mesmo que quando as religiões humanas se unirem, aquilo de mal que há no ser humano vai deixar de existir?

Pois é quando a humanidade está unida (e não em torno da vontade de Deus) e as pessoas se sentem confortáveis e amparadas, que o homem mostra aquilo que há de mais sombrio em seu ser!

Sim, para aqueles que querem viver como era a vida em Sodoma e Gomorra, será muito bom!

Droga liberada, sexo aceito em todas as suas formas possíveis! Prazeres, prazeres e mais prazeres carnais!

O pecado é gostoso querida irmã, o pecado é muito gostoso! Para quem não é acusado pela própria consciência uma vida de prazeres sem limites no pecado soa como muito bom.

Mas para quem não deseja tão somente uma vida temporária, breve e passageira, não é o suficiente!

Porque um mundo de pecados vai de mal a pior e não dura muito tempo!

Duradouro é apenas o mundo que segue os planos que Deus determinou, porque conhecendo o homem e tudo aquilo que Ele Criou, Cristo sabe o que é melhor para nós!

E Deus dá a oportunidade de escolha a cada um! E esta escolha tem que ser vivida já nesta terra!

O pecado no mundo tem seu dias contados! Cristo está voltando, querendo a humanidade ou não! Ele virá estabelecer o Seu reino eterno, quer concordemos ou não!

E no reino que está por vir, não haverá lugar para o mínimo pecado!

A santidade não é algo ruim querida irmã! Viver sem pecado não é algo desprazeroso!

Deus tem um problema terrível com o pecado. Ele odeia o pecado!

Mas ama suas criaturas!

E Deus detesta a injustiça e a imoralidade! Porque Deus é santo, e nos criou para ser santos!

O pecado não faz parte dos planos de Deus mas sim dos planos do Diabo.

Mas quando algo de ruim acontece, culpam a quem?

A Deus!

E quando algo de bom acontece, delegam méritos a quem? A si próprios!

E quando a vida vai bem, sendo próspera fazem a vontade de quem?

De Deus ou do Diabo?

Deus entregou o governo ao homem! Porém o homem entregou seu governo a Satanás!

Cristo, por direito de Seu sacrifício retomou para si este mundo e a humanidade!

Mas se a humanidade não quer ser salva deste mundo de pecados, o que há de se fazer?

Cristo levará consigo aqueles que querem realmente viver a eternidade, no governo de Deus, onde não há o pecado!

E o pecado só traz o mal, a culpa, a dor, sofrimento e as coisas que escravizam o homem na vaidade.

Uma falsa felicidade momentânea baseada nos prazeres da carne, na auto-suficiência, no poder, no status e nas riquezas. Enquanto destroem-se fisicamente, moralmente, bem como o próprio lugar onde vivem!

E usufruem de todas as bênçãos de Deus, em um corpo perfeitamente projetado para a felicidade humana e um mundo belo e perfeito! Enquanto se destróem lentamente!

E enquanto amam aquilo que trouxe a morte e que destrói o mundo também lentamente!

Tudo bem se não estivermos mais no universo daqui alguns milênios! Valerá o tempo em que vivemos aproveitando o que o pecado nos permite! Sem as proibições de Deus!

Porém, cada um tem o direito de fazer a sua escolha! Se deseja viver uma vida intensa porém breve, de prazeres no mundo de pecados!

Ou se preferem investir na vida eterna, em um mundo sem pecados!

E segundo a sua escolha, cada um receberá a sua recompensa e colherá as consequência daquilo que plantou no universo!

A punição e extermínio do pecado é algo que a Justiça de Deus demanda! E sendo Justo juiz, Deus não pode deixar a maldade que o homem escolheu para si, passar em branco!

E Deus nunca mando seus juízo sobre aqueles que decidiram permanecer na Sua vontade!

Deus protege! E manda o sol sobre bons e maus. Mas para tudo há um limite, e quando este limite é transpassado, Deus intervêm a fim de fazer justiça e proteger justos!

Deus permite que os maus existam, enquanto os maus permitem que os bons existam e adorem a Deus!

Quando o homem porém tenta tirar este direito de Deus e de seus filhos, aí Deus demonstra porque é Pai, que sai à frente na peleja pelos Seus filhos!

E se Deus permite que a aflição caia sobre seus filhos e padeçam de perseguição e desolação, é porque também ama ao que é mau e permite que seus filhos, depondo suas vidas aos pés da cruz, deixem um bom exemplo, a fim de que os maus também alcancem a graça do arrependimento!

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:16)

Resposta - O Que Diz a Bíblia: O Sábado e a Lei de Deus


Em resposta ao vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=zrkFvdqQOmM

12 comentários:

  1. Sr. Adventista21 de agosto de 2015 11:10
    QUANTO AO SÁBADO:

    O princípio da criação diz de que se dever guardar o sétimo dia? Ou será que diz de que se dever guardar um dia em sete?

    Vamos conferir:

    Vamos dar uma olhada?

    "Assim repousou o povo no sétimo dia." (Êxodo 16:30)

    "E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito." (Gênesis 2:2)

    "Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus.." (Êxodo 20:10)

    "Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou;" (Êxodo 20:11)

    "Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia." (Hebreus 4:4)

    Posso até ouvir o povo perguntando:

    - Então é um dia em sete? Pode ser o domingo?

    E Deus respondendo:

    - Sim pode!

    Onde está escrito, na Bíblia, que se deve guardar um dia em sete e não o sábado ao sétimo dia?
    ResponderExcluir
  2. Sr. Adventista21 de agosto de 2015 11:15
    O DOMINGO COMO DIA DO SENHOR:

    O domingo agora é o dia do senhor?

    Vamos conferir:

    "Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras," (Isaías 58:13)

    Jesus é Senhor de que dia mesmo?

    "Se vocês soubessem o que significam estas palavras: 'Desejo misericórdia, não sacrifícios', não teriam condenado inocentes. Pois o Filho do homem é Senhor do sábado". (Mateus 12:7-8)

    Em que verso bíblico é dito que Jesus agora é senhor do domingo mesmo?
    ResponderExcluir
  3. Sr. Adventista21 de agosto de 2015 11:23
    A OBRA DO ANTICRISTO:

    Os historicistas dizem de que a mudança dos tempos e da lei ocorreu por parte de Constantino? Ou foi por causa do papado ("anticristo")?

    Constantino não mudou nada em seu império, pois sempre guardaram o domingo!

    O papado é que mudou a lei de Deus na igreja cristã, mudando oficialmente o dia de guarda do sábado para o domingo.

    Está aí um bom pressuposto errado sobre a crença "dos" sabatistas! Porque os historicistas e que não são apenas os sabatistas, mas também dominguistas consideram o papa (o que diverge do adventismo que considera o poder, papado) como a besta/anticristo.
    ResponderExcluir
  4. Sr. Adventista21 de agosto de 2015 11:35
    APERFEIÇOANDO A LEI:

    A pergunta é, como aperfeiçoar a Lei sem transgredi-la?

    Porque Jesus aperfeiçoou a lei, incluindo o sábado, sem necessitar transgredi-la, exercendo Seu ofício de carpinteiro!

    E aperfeiçoa-se a lei, mudando o dia de guarda???

    Cristo já não havia aperfeiçoado o sábado? Ensinando que era lícito NO DIA DE SÁBADO, fazer o bem, pregar, exercer o sacerdócio e evangelizar?

    E onde testá escrito nas Escrituras que Deus "aperfeiçoou o sábado" mudando-o para o domingo?
    ResponderExcluir
  5. Sr. Adventista21 de agosto de 2015 11:46
    JESUS MODIFICANDO A LEI:

    Jesus estava modificando a lei para melhorá-la? Ou estava abrindo o entendimento sobre o verdadeiro sentido da lei, que entendida em seu verdadeiro sentido não precisa ser melhorada nem modificada?

    "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir." (Mateus 5:17)

    No senso hebraico ao modificar qualquer parte da lei, você destrói o seu sentido original.

    Cristo veio para destruir o sentido original da lei? Ou para dar o verdadeiro sentido da lei, destruindo o sentido equivocado pelo qual os judeus interpretaram a lei?

    Jesus estava modificando a lei? Ou o sentido equivocado da lei entendida pelos judeus?

    O verso seguinte responde:

    "Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido."

    Não há como se modificar a lei, sem suprimir jotas ou tils!

    Portanto Cristo não estava mudando mas REINTERPRETANDO a lei, em sua forma correta e dando o seu PLENO significado!

    Porque sendo o legislador, ninguém melhor do que Ele sabe e entende o sentido real da lei que Ele próprio deu ao Seu Povo.
    ResponderExcluir
  6. Sr. Adventista21 de agosto de 2015 11:54
    Interessante que o Rev. (aos 34:55) demonstra que entende aquela questão do Lavar as mãos, que ocultou na questão quando falou da "purificação dos alimentos"!
    ResponderExcluir
  7. Sr. Adventista21 de agosto de 2015 12:16
    A QUESTÃO DO APANHAR DAS ESPIGAS:

    Aos (36:00 min) o Rev. afirma que em resposta, aos fariseus acerca do questionamento sobre seus apóstolos colherem espigas no sábado, Cristo haveria dito:

    "Porque eles estão trabalhando para mim, porque eu sou maior do que o templo" (Rev. Leandro Lima)

    Mas foi isto mesmo que Cristo respondeu?

    "POIS O FILHO DO HOMEM É SENHOR DO SÁBADO". (Mateus 12:8)

    Vamos corrigir o irmão Rev. ?

    "Porque eles estão trabalhando para mim, porque eu sou maior do que o templo, PORQUE EU SOU SENHOR DO SÁBADO" (Sr. Adventista)

    Cristo estava adaptando a lei do sábado? Ou estava recitando a lei do sábado como era desde o princípio e que, a despeito de praticar a colheita (laboralmente), não se proibia de levantar a mão para apanhar de uma simples espiga para se alimentar neste dia, assim como ?

    Os apóstolos estavam colhendo para guardar para um outro dia? Ou estavam se alimentando?

    Complicado hein irmão Rev.?

    Os fariseus é que não distinguiam o apanhar de uma espiga de milho para comer, como a prática da colheita, onde se passava o dia armazenando alimentos, para comércio ou estocagem.

    E:

    Onde está escrito na lei de que era proibido apanhar uma simples fruta para se alimentar no dia de sábado?
    ResponderExcluir
  8. Sr. Adventista21 de agosto de 2015 12:22
    O SÁBADO E O HOMEM:

    O sábado foi feito por causa do homem?

    E qual é o seu maior benefício?

    O descanso?

    Estaria então Cristo modificando o sábado para que o homem pudesse se isentar do maior benefício que é o descanso?
    ResponderExcluir
  9. Sr. Adventista21 de agosto de 2015 12:30
    AS RAZÕES PARA SE GUARDAR O DOMINGO:

    Afirmação do domingo, dia do senhor no novo testamento?

    Ué, mas o dia do senhor não é o sábado?

    "Pois o Filho do homem é Senhor do sábado" (Mateus 12:8)

    Onde está esta informação no novo testamento de que o Dia do Senhor, deixou de ser o sábado (Isaías 58:13), para ser o primeiro dia da Semana?

    Sim, porque, a Bíblia cita o primeiro dia da semana várias vezes mas não chama ele de "Dia do Senhor".

    Seria o trecho do apocalipse que fala do "dia do senhor" que na compreensão de Israías e Jesus era o sábado?

    "Eu fui arrebatado no Espírito no dia do Senhor, e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta," (Apocalipse 1:10)

    Vamos relembrar?

    "Pois o Filho do homem é Senhor do sábado" (Mateus 12:8)

    E onde está escrito de que o sábado deixou de ser o dia do Senhor, para então ser o domingo?
    ResponderExcluir
  10. Sr. Adventista21 de agosto de 2015 12:45
    A ABSOLUTA AUSÊNCIA DE MENÇÃO AO SÁBADO DEPOIS DA RESSURREIÇÃO:

    Eita! O que vamos fazer então com todas aquelas passagens mencionando o sábado no livro de Atos?

    Sim porque o livro de Atos trata de acontecimentos após a ressurreição!

    Complicado hein?!

    E vem cá: Cadê a menção ao "DOMINGO" antes, durante ou depois da ressurreição de Cristo?

    E a conclusão:

    Cristo mudou a história, logo, de quebra, mudou o dia de guarda!

    Que lógica hein!?

    E a ressurreição ocorre em que dia?

    Primeiro dia!

    E a morte de Cristo ocorre em que dia?

    Sexto dia

    E Cristo na sepultura descansa em que dia?

    O sábado?

    Então ficamos assim, Jesus morreu na sexta e os muçulmanos guardam a sexta mas não por causa da morte de Cristo. Jesus ressuscitou no primeiro dia, e os dominguistas guardam o domingo, mas não por causa da ressurreição de Cristo. E Jesus descansou na sepultura (dormindo como Ele mesmo costumava se referir) e os sabatistas guardam o sábado mas não porque Cristo tenha descansado na sepultura no sétimo dia.

    Então os muçulmanos guardam a sexta porque creem em Maomé, os dominguistas guardam o domingo poque crêem na patrística e que gerou o catecismo. E os sabatistas guardam o sábado porque este é o 4º mandamento da Lei de Deus.

    Sem usar o evento da morte de Cristo como desculpa para a guarda do dia que cada um escolheu para si!

    FILOSOFANDO COM O REVERENDO:

    E Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana! Hora de trabalhar!

    E madalena foi no primeiro dia ao sepulcro e a pedra estava removida!

    Cristo havia acordado de um belo sono, merecido no sábado, de seu trabalho em prol da redenção da humanidade! Que maravilha!

    O Domingo é um ótimo dia para se começar novamente alguns milênios de trabalho em prol da humanidade!
    ResponderExcluir
  11. Sr. Adventista21 de agosto de 2015 13:00
    O DIA AGORA PASSARÁ A SER ESTE: O DOMINGO!

    Onde foi, na Bíblia, que Cristo afirmou tal coisa?

    CITAÇÕES DO DOMINGO:

    Eu não sei se você percebe (parafraseando o Rev.) porém:

    Após a morte de Cristo, os discípulos estavam reunidos no primeiro dia da semana, À PORTAS TRANCADAS (disfarça) com MEDO dos judeus!

    Reunião litúrgica?

    E onde está escrito de que após a morte de Cristo houve uma recriação? Isto é doutrina Bíblica?

    E respondendo a pergunta do Rev.

    "Não é estranho?"

    Sim Rev. é muito estranho! Guardar o sábado no antigo e Novo Testamento (porque ainda se guardava o sábado no novo testamento, vide os evangelhos). E então, pela morte de Cristo, se concluir que o novo dia a ser guardado é o domingo. Realmente muito estranho!
    ResponderExcluir
  12. Sr. Adventista21 de agosto de 2015 13:06
    NO NOVO TESTAMENTO NÃO HÁ MENÇÃO DO SÁBADO, ZERO, SÓ MENÇÃO DO DOMINGO:

    Será?

    Atos 13:44
    Atos 18:4
    Atos 13:14
    Atos 13:42

    Quanta reunião litúrgica no sábado hein!?

    E um detalhe:

    Profecia de Cristo sobre qual dia os cristãos estariam guardando até o ano 70, 40 anos depois de sua morte, em Jerusalém:

    "E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado;" (Mateus 24:20)

    E dia da recriação, sendo o Domingo? Sei não hein!

    Olha o convite que é feito para a igreja dos últimos dias:

    "Dizendo com grande voz: Temei a Deus, e dai-lhe glória; porque é vinda a hora do seu juízo. E adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas." (Apocalipse 14:7)

    E veja se Deus não está parafraseando aquilo que Ele próprio havia dito a respeito do sábado:

    "Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou." (Êxodo 20:11)
    ResponderExcluir

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

O surgimento da Doutrina do Santuário

"Para salvar a cara, foi sugerido que talvez Miller tivesse interpretado mal a profecia de Daniel 8:14"

Nesta parte o irmão está proferindo julgamento! Despindo-se de suas vestes cristãs e avaliando o coração daquelas pessoas e ainda de forma generalizada.

Isto é muito grave querido irmão.

Muitos neo-ateus, ao estilo do "porta dos funtos", de forma escarnecedora, ao tratar da morte de cristo, sugerem que os cristão se desapontaram com um falso deus quer viria para salvar os judeus, mas que acabou morrendo e que para "salvar a cara" teriam inventado uma ressurreição.

É o mesmo tipo de julgamento que o irmão tem feito para como os desapontados, querido irmão.

Todos os apóstolos e discípulos de Jesus se desapontaram ao perceber de que aquilo que esperavam, a vinda do reino de Cristo em Glória naquele tempo, não aconteceu! Este desapontamento foi fruto de uma má compreensão da missão do messias.

Cristo sabia que seus seguidores tinham uma compreensão equivocada acerca de sua vinda, mesmo assim não revelou-lhes a verdade imediatamente.

Não se poderia frustrar as expectativas daquelas pessoas, sem que antes vissem o propósito real de Sua vinda, para que tivessem em que se firmarem.

De forma semelhante isto ocorreu com os milleritas, que posteriormente, entenderam o propósito daquele movimento de reavivamento. Assim como os apóstolos e discípulos de Cristo, posteriormente, entenderam o propósito da primeira vinda de Cristo.

Os apóstolos de Cristo foram vistos como sectários, seguidores de um Jesus que afirmava ser o messias. Dor e vergonha acometeram os seguidores de Cristo, quando o reino esperado não veio e Cristo morreu.

Concordará então o irmão com neo-ateus, de que para "salvar a cara" os discípulos se Jesus teriam inventado uma ideia de que o Cristo morto haveria ressuscitado?

Não é assim que as coisas funcionam querido irmão!

A consciência de uma compreensão errada de toda ou parte das escrituras, acerca da missão de Cristo, foi algo que os discípulos de Jesus tiveram que enfrentar, por um período de tempo não muito diferente dos milleritas desapontados.

E há fatos que não podemos ignorar:

Aquela comoção do segundo grande reavivamento, não foi algo natural. Algo sobrenatural sobreveio a todo o mundo e as pessoas realmente voltaram a estudar a Bíblia como que entendendo de que algo importante estaria para acontecer naquele tempo.

Aquelas eram as dores do parto para o surgimento da igreja profética que restauraria as verdades Bíblicas deitadas por terra.

E assim como o legado apostólico se constituiu quando do reaparecimento de Cristo trazendo revelações a seus discípulos sobre Seu ministério. Assim também o legado da igreja que prepararia um povo para o real advento, se constituiu quando Cristo, através de seu testemunho, trouxe revelações àquele povo sobre o seu ministério. Revelações nada novas e que sempre houveram contidas nas Antigas Escrituras.

E assim como Cristo passou da condição de Cordeiro recém sacrificado para a condição de sacerdote no ano de sua ascensão, em 1844 Cristo passa para a última fase de seu ministério, no santuário celestial.

Toda aquela comoção da expectativa do reavivamento não foi por acaso. Semelhante expectativa ocorria antigamente sobre o Povo de Israel, quando se aproximava do Dia da Expiação.

E a aflição que sentiam no momento em que toda a nação estava passando por um julgamento no santo-dos-santos, então culminava em alegria por mais um ano se remissão.

O irmão complementou:

"Não há absolutamente nada na Bíblia que apoie tal doutrina bizarra, "

Porém isto é uma grande inverdade. O dia da expiação era uma representação por meio de simbolismos e que se cumpriria de forma tão real quanto os próprios rituais que o antecedem, o de Cristo sendo sacrificado como Cordeiro. E Cristo atuando em sua função de sacerdote.

O Santuário é real, o sacrifício do Cordeiro é real. O sacerdócio é real, o sumo-sacerdócio é real. Logo, o dia da expiação também é real!

A Purificação do santuário, no cerimonialismo israelita indicava o início dos trabalhos do sumo sacerdote que ocorria uma vez por ano.

Não há como se negar hoje esta compreensão! O santuário era purificado uma vez por ano, dando início aos trabalhos sumo-sacerdotais no santo-dos santos.

E se o irmão disser de que a purificação do santuário não existe na Bíblia, apenas demonstra que não conhece as Antigas Escrituras.

Fato é que as 2.300 tardes e manhãs proféticas, que são literalmente 2.300 anos, se cumprem exatamente no ano de 1844.

Nisto Miller não errou! E não haveria como errar, pois não é difícil contar 2.300 anos à partir do decreto que está bem claro nas escrituras.

Assim, as 2300 tardes e manhãs se cumpriram em 1844, no  que pergunto:

Os desapontados estavam certos em interpretar  o seguinte verso:

"E ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado. Daniel 8:14"

Como que se referindo àquela purificação do santuário que ocorria uma vez por ano entre o povo de Israel?

Então a purificação do santuário no tempo Israelita não é bíblica, irmão Paulo Cadi?

Não ocorria uma vez por ano, no seio israelita, a purificação do santuário, sendo tudo isto invenção dos adventistas?

Os desapontados apenas tiveram uma ideia do que poderia ser, de fato, aquela purificação.

Até aquela data, não se tinha a consciência que as igrejas têm hoje sobre a existência de um santuário no céu, embora por diversas vezes, tanto no Antigo, quanto no Novo testamento, tenha sido dito de que o santuário que havia na terra era uma cópia do santuário que há no céu!

A primeira impressão de Miller foi de que a purificação do santuário seria de um santuário mesmo! Porém,como o santuário Israelita havia sido há muito destruído, então teria que ser outra coisa.

Analisando versos Bíblicos concluiu que poderia ser a própria Terra que era mostrada como algo que seria purificado pelo fogo!

Para o irmão entender esta questão, basta ver uma linha dispensacionalista que sugere de que o santuário de Israel, será novamente reconstruído de onde sairia as duas testemunhas ditas em apocalipse.

Porém, hoje, a comunidade cristã entende que há um Santuário no céu, onde Cristo exerce seu Sumo-sacerdócio.

Porém, foram primeiramente os adventistas que formularam esta doutrina, e a aplicaram em sua teologia, tornando esta doutrina, em seu cumprimento hoje, no ministério de Cristo, a espinha dorsal do Povo Adventista. Assim como o cerimonialismo em torno do Santuário era a espinha dorsal do Povo Israelita.

Assim, longe de ser uma simples desculpa para o desapontamento (e que seria a última coisa com que se preocupariam naquele momento), a noção da existência de um santuário no céu, permitiu construir a Doutrina do Santuário!

Veja portanto que Luciano Sena tem pregado uma inverdade ao dizer de que a IASD teria surgido de uma falsa predição!

Porque a predição de Miller não causou o surgimento da IASD, mas tão somente dos milleritas.

E os desapontados não eram ainda considerados como a Igreja Adventista.

Porque foi com OUTRA compreensão, ou visão, que de fato deu início à Igreja que Temos hoje.

E esta compreensão é A DO SANTUÁRIO!

Miller, juntamente com todas as igrejas da época, nem de longe imaginavam que haveria um santuário no céu!

Este foi um ensinamento totalmente novo, sobre o qual foi construída toda a Igreja, juntamente com suas doutrinas.

A doutrina do santuário possibilitou a sistematização de todas as doutrinas adventistas, desde a justificação pela fé por meio do sacrifício de Cristo, até o juízo, que é a última parte do ministério de Cristo.

Assim as doutrinas adventistas se dão com base na interpretação dos simbolismos do santuário terrestre, seguindo a mesma linha teológica de ensinamento que era passado ao Povo Israelita, por meio de figuras representativas.

E assim, a Igreja Adventista do Sétimo Dia, conseguiu alinhar sua teologia com a compreensão de Paulo, que também desenvolveu sua visão acerca do sacerdócio de Cristo no Santuário celestial em seu ministério sacerdotal e sumo-sacerdotal, por meio da interpretação das figuras simbólicas e rituais contidos no santuário terrestre.

E precisamos entender todo o cerimonialismo até mesmo para dar explicação de o porque de o véu do santuário ter sido rasgado ao meio quando da morte de Cristo. Além de entender o significado de SEU sacrifício e o trabalho que Ele realiza hoje em favor de todo o Seu povo.

E o irmão Paulo Cadi vem me dizer de que os ensinamentos do Santuário é invenção adventista e que não consta nas Escrituras!

TODAS as figuras do santuário tem seu cumprimento! Incluindo os rituais preditos no dia da expiação!

A compreensão alcançada pelos adventistas é de que o dia da expiação, antes prefigurada no santuário terrestre alcançou seu cumprimento naquela data de 22 de outubro de 1844, que foi o final das 2.300 tarde e manhãs, preditas em Daniel e que indicaria o início do dia da expiação, marcada pela purificação do santuário, onde então se realizaria os trabalhos do DIA DA EXPIAÇÃO.

Nada a ver com a Bíblia, irmão Paulo Cadi? Desculpa de adventista para tapar o desapontamento?

Que tipo de julgamento é este?

 E pergunto ao irmão:

Os irmãos Testemunhas de Jeová, tem sua doutrinas fixadas na espinha dorsal do cerimonialismo israelita assim como a Igreja Adventista do Sétimo Dia?

Respondendo esta questão o irmão entenderá o porque de a Igreja Adventista não se desviar dos ensinos Bíblicos a respeito de toda obra de redenção, desde a queda do pecado, até a volta de cristo.

Porque a Doutrina do santuário e os trabalhos que ali seriam realizado se iniciam imediatamente quando Adão e Eva pecaram, simbolicamente recebendo vestes da graça, propiciadas pelo próprio Deus, por meio de sacrifício de animal.

E nas ofertas entregues por seus filhos ao Senhor.

Desta forma, sobre os trilhos de tudo aquilo que foi, detalhadamente, nos ensinado, por meio do cerimonialismo a respeito da obra que Cristo faria em favor da humanidade, a IASD construiu toda a sua compreensão biblico-doutrinária.

Assim, a IASD hoje vive todo aquele cerimonialismo em seu CUMPRIMENTO. Assim como Paulo vivia, entendendo a obra que Cristo fez e continua fazendo em nosso favor em SEU ministério real.

Toda a compreensão de Paulo acerca do ministério que Cristo realiza no santuário celestial, foi extraída do cerimonialismo das Antigas Escrituras. As mesmas que Cristo utilizava para falar de Sua vinda e de Si mesmo.

Cristo disse: Eu sou o pão da vida (referência aos pães da proposição). Eu sou a luz do mundo (referência ao castiçal).

Todas referentes a figuras do cerimonialismo.

João disse: eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

Referência ao cerimonialismo.

O santuário e todo aquele cerimonialismo e simbolismo eram pré-figurações dos trabalhos que Cristo realiza hoje em seu ministério real e verdadeiro. Cumprimento de TUDO aquilo que havia sido dito, ensinado e representado.

Porém, muitos cristãos tem dificuldade em aceitar o cumprimento do dia da expiação!

E daí inventam que esta questão de dia da expiação como cumprimento do maior período profético de Daniel é coisa de adventista desapontado!

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A igreja apostólica guardou o sábado?

Parabéns, querida irmã. Quem dera os irmãos a quem este comentário foi escrito tivessem este mesmo conhecimento.

Porém, há um detalhe a ser considerado pela irmã. Nos três anos e meio seguidos da morte de Cristo, os apóstolos continuaram pregando a judeus. A ideia original era de que o povo de Israel continuaria sendo o povo escolhido para pregar a mensagem.

E nisto pergunto:

Naqueles três anos e meio, todos os cristãos (judeus conversos ao cristianismo) guardavam o sábado?

Portanto a guarda do sábado continuou sendo exercida nos primeiros tempos a seguir à morte de Jesus a exemplo de Lucas 23:56.

Disse Cristo:

"Jesus enviou estes doze, e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho dos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos;
Mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel;" (Mateus 10:5,6)

Então, não há dúvidas, querida irmã, de que o sábado continuou sendo guardado por todos os Cristãos israelita que receberam a mensagem. Incluindo os excluídos de Israel, ladrões, prostitutas que, dentro das portas de Israel, também tinham costume de guardar o sábado.

A pergunta é: quando a mensagem passou a ser delegada também aos gentios, o sábado ali foi mudado para o domingo?

Se foi, onde haveria sido dada esta ordem?

A linha abolicionista da lei sugere de que apenas a mensagem do evangelho e não o legado, haveria sido entregue também aos gentios.

Veja que os mandamentos de Deus, bem como toda a didática do cerimonialismo, conselhos e recomendações contidas em livros como de Salmos e Provérbios, foram dados a fim de preparar e capacitar ao Povo de Israel, a servirem de porta-vozes de Deus aqui na terra.

Porém o que aconteceu?

Aconteceu que o Povo de Israel, como nação rejeitou ao seu messias e à mensagem do evangelho.

E o que aconteceu desde então?

O legado antes deixado ao povo de Israel, então, foi deixado a cargo de todo aquele que aceitasse a mensagem da Salvação.

De modo que Paulo e os onze apóstolos, não guardaram o sábado após a morte de Cristo somente porque eram judeus, mas porque eram Israelitas e, antes disto, porque eram da descendência de Abraão, que já guardava os mandados de Deus (Gênesis 26:5) e, antes disso, porque eram filhos de Deus, que sempre dá Seus mandamentos a Seus filhos.

Por que Deus não suscitou um gentio a pregar para os gentios? Por que foi justamente Paulo?

Paulo, querida irmã, era um profundo conhecedor da Lei e defensor das crenças que foram delegadas aos Israelitas. Era um exímio teólogo e conhecedor da Bíblia!

Este profundo senso de defesa é o que levou Paulo a perseguir os cristãos.

Agora, será que, quando Paulo se tornou cristão ele deixou de lado a lei e tudo que foi ensinado a ele como Israelita?

Ou será que assim como Jesus, Paulo continuou guardando a lei e ensinando-a da forma correta, enquanto pregava àqueles a quem foi encarregado de levar a mensagem da salvação?

Veja, Cristo não deixou de lado os mandamentos de Deus, enquanto levava consigo a mensagem da salvação. Este exemplo, continuou sendo seguido por Pedro e demais apóstolos. Todos israelitas que pregavam a mensagem da salvação enquanto mantinham tudo aquilo que lhes foram ensinados pela Bíblia que tinham o Antigo Testamento (não aquilo que era de tradição do judaísmo e que se sobrepunha à Bíblia).

Portanto o que foi deixado de lado, foram ensinos tradicionais judaicos, provenientes desta religião a que todo israelita pertencia. Como lavar as mãos ritualisticamente antes de comer, dentre outras regras que regulariam a forma como guardariam os mandamentos de Deus baseados, essencialmente, na tradição de seus anciãos.

Paulo foi acusado de ser uma sectário da religião judaica, no que respondeu:

"Mas confesso-te isto que, conforme aquele caminho que chamam seita, assim sirvo ao Deus de nossos pais, crendo tudo quanto está escrito na lei e nos profetas." (Atos 24:14)

E realmente, tomando por base o judaísmo e não a Bíblia, Paulo e demais cristãos, seguidores do mestre da Lei, Cristo, fundador da igreja cristã, fatalmente seriam considerados sectários, por não seguirem regras tradicionais acumuladas pelos descendentes da tribo de Judá.

Trazendo para os dias de hoje, não é o mesmo que ocorre com a IASD que, deixando de lado a tradição da igreja, guardam os mandamentos de Deus em sua forma correta, segundo o que lemos na Bíblia Sagrada que temos em mãos hoje, Antigo e Novo Testamento?

Paulo, entretanto, conhecia bem a lei de sua religião judaica, e ainda se considerava um judeu, mesmo sendo cristão.

Cristo em verdade estava corrigindo o judaísmo, naquilo que era necessário, porque, caso os israelitas se arrependessem em tempo hábil, seriam estes mesmos que continuariam os ensinos de Jesus às demais nações.

Disse Paulo:

"Porque não é judeu o que o é exteriormente, nem é circuncisão a que o é exteriormente na carne." (Romanos 2:28)

Tendo os judeus circuncisos na carne rejeitado a missão (rejeitando a mensagem de Cristo), a mensagem então foi delegada aos judeus que aceitaram a mensagem. E não tendo o judaísmo clássico aceito as correções que Cristo lhes ensinara, surgiu uma nova religião, a cristã.

Porém, que bênção seria hoje se os judeus houvessem aceito a correção e o povo de Israel aceito a mensagem! Hoje teríamos uma única religião, a judaica-cristã! Que era aquela que existiu naqueles 7 anos em que a mensagem estava sendo pregada preferencialmente e quase que exclusivamente a judeus.

Não era da intenção de Cristo abolir o judaísmo, quanto menos os mandamentos de Deus, mas corrigir, no judaísmo, aquilo que ia além dos mandamentos de Deus e que dificultava e impossibilitavam a guarda dos mandamentos de Deus, ou que trazia a injustiça.

Cristo morreu judeu e ressuscitou judeu! Ainda por um pouco de tempo os apóstolos continuariam a pregar aos judeus (o que ocorreu até o apedrejamento de Estêvão), chamando-os a aceitarem a mensagem, o que infelizmente não ocorreu.

Então, será que após a morte de Cristo, nos 3 anos e meio de pregação ainda ao povo Israelita, deixaram, os apóstolos, os mandamentos de Deus?

Ou será que, como Cristo, continuaram praticando tudo aquilo de bom que havia na religião judaica, deixando porém de lado aquilo que provinha de tradição e que dificultava a guarda dos mandamentos de Deus?

Ali naqueles anos de pregação após a morte de Cristo, a igreja continuava sendo judaica-cristã, sendo composta por judeus que receberam a mensagem diretamente através de Cristo e que como cristo após sua ressurreição, continuaram sendo judeus.

E será que quando Paulo foi chamado a pregar aos gentios, isto mudou?

Não querida irmã, os gentios herdaram os costumes religiosos daquela igreja apostólica, composta por judeus cristãos.

Embora esta forma de judaísmo cristão fosse vista como sectária (por aceitar as correções de Cristo) estava em perfeito acordo com a Lei.

A lei dos Judeus era, e não deveria ser outra, senão a Lei de Moisés.

Deste modo embora não guardassem aquilo que provinham de tradição, guardavam no judaísmo tudo aquilo que provinha da Lei. E continuaram a guardar e respeitar tudo aquilo que estava contido na Lei e nos Profetas (Atos 25:8), seguindo o bom exemplo de Cristo.

Quando Paulo foi chamado a pregar aos gentios, todos estes eram chamados a se unirem àquela igreja que sobreviveu por três anos e meio praticando os ensinamentos de Cristo, após a Sua morte, bem como as boas coisas que os seus ensinadores judeus, apóstolos e discípulos de jesus, haviam aprendidos em sua religião judaica.

O que Paulo então combatia?

Ora, tudo aquilo que provinha do cerimonialismo e que era usado de forma errada por alguns judeus como um meio de salvação. Bem como outras regras ritualísticas extras àquelas corrigidas por Cristo:

"Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas." (Marcos 7:8)

Havia, na igreja cristã, ainda aqueles que mesmo tendo aceito a mensagem continuavam a defender certas práticas judaicas provindas unicamente destas tradições, os quais queriam impor a gentios como necessárias.

Estas práticas, especialmente quando colocadas como contribuintes à salvação (o que fariam destas um meio de salvação) é que foram, em sua forma ampla, combatidas por Paulo.

Por conta de chamar os gentios à mensagem e não haver mais a distinção, por nação específica, do povo de Deus, um mandamento e um único mandamento perdeu o seu sentido, o que foi devidamente tratado pela igreja cristã e que se consistia na circuncisão!

A circuncisão era um sinal tribal e que identificava o povo de Deus. Porém, tendo o povo de Israel rejeitado a mensagem da salvação, perderam o privilégio de ser Nação Escolhida. O muro então que separava judeus e gentios foi derrubados e ambos bem como todo o mundo foram feitos um só povo!

Então não havia mais a necessidade de distinção por meio da circuncisão da carne!

O que então identificaria todo aquele que pertence ao Reino de Deus?

Ora, esta seria a circuncisão do coração!

"A circuncisão é nada e a incircuncisão nada é, mas, sim, a observância dos mandamentos de Deus." (1 Coríntios 7:19)

"Porque em Cristo Jesus nem a circuncisão, nem a incircuncisão tem virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura." (Gálatas 6:15)

O ser nova criatura e a mudança que é feita em cada um, no que tange aos frutos do Espírito (bem como a guarda dos mandamentos de Deus) é o que serviria de identificação do Povo de Deus, individualmente espalhado por todo o mundo (Gálatas 5:22).

Todo o resto, alheio à circuncisão e ao tradicionalismo judaico, permaneceu na igreja apostólica que agora abrigou aos gentios.

Com o chamado de Pedro, através da visão, demais apóstolos e discípulos de Jesus se colocaram na empreitada de apoiar Paulo no levar da mensagem aos gentios.

Das mãos de judeus-cristãos os gentios receberam a mensagem da salvação e com eles viveram e conviveram nas igrejas que se espalhavam. Toda aquela mensagem acumulada de Cristo e o conhecimento que tinham da lei, se propagou pelas igrejas.

Gentios tinham como mestres, judeus cristãos, que aprenderam diretamente do Cristo. O próprio Deus que uma vez entregara Suas leis à Israel.

O próprio Deus fez uma revolução em meio à cultura judaica, trazendo uma mensagem aperfeiçoada do que deveria ser um judeu. Não tendo aceito porém, este aperfeiçoamento tais ensinamentos foram herdados pelos judeus que aceitaram a mensagem de Cristo, o qual, posteriormente, repassaram à igreja cristã apostólica.

Com o passar do tempo porém, cristãos gentios resolveram morder a mão que os alimentava (Mateus 15:26)! Inconformados com a Lei, começaram um movimento de desprezo e afastamento do judaísmo.

Largando a orla das vestes judaicas (Zacarias 8:23) decidiram abolir aquilo que havia de bom e correto e bem guardado pelo judaísmo! Os Santos Mandamentos de Deus! Especialmente o sábado!

Esta semente de discórdia plantada em um povo onde a paz entre judeus e gentios havia sido semeada e adubada pelo próprio Cristo, possibilitou o crescimento abundante do joio em meio ao trigo.

Aquele muro de separação, derrubado então por cristo, passou a ser erguido novamente, pelos próprios cristãos que ansiavam por ser apartar da religiosidade judaica que era intransigente à violação dos mandamentos de Deus. E daí começou o surgimento da ideia de um domingo, um dia próprio para aqueles que desejavam se libertar da lei a que consideravam ser dos judeus, quando eram na verdade de Deus, o Cristo.

Se tornaram incircuncisos, agora, do coração. Deixaram o bom exemplo de fé e fidelidade para ir agora a um outro extremo, a desobediência aos mandamentos de Deus.

Cristo deixou uma mensagem forte e profunda e combateu os extremos na observância da lei de Deus e agora vê Seus filhos partindo para um outro extremo, o de modificar a lei para tornar seus seguimento mais fácil (inicialmente e especialmente na questão do domingo), para, por fim, então, neste tempo do fim, passarem a exigir a revogação dos mandamentos.

E justamente por conta disto, é que uma igreja profética foi suscitada. A fim de apaziguar a relação da igreja cristã com os mandamentos de Deus. Restaurando aquilo que foi mudado e trazendo verdades esquecidas, para que a igreja se aproxime da beleza da pregação do evangelho naqueles tempos em que a igreja judaica-cristã ensinava a  mensagem segundo o exemplo de Cristo.

Disse Paulo:

"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;" (2 Timóteo 4:3)

A sã doutrina é aquela doutrina saudável, deixada por Cristo à SUA igreja, antes composta estritamente por judeus e que posteriormente passou a abrigar também aos gentios. Todos andando nos mandamentos de Deus segundo o que estudavam nas Antigas Escrituras, até que nos séculos seguintes, viessem as Novas Escrituras.

Estas Novas Escrituras, com seu cânon, porém, não veio para substituir as Antigas Escrituras, ou servir como uma regra de fé diferente. Mas sim uma continuação daquela mesma regra de fé antiga, segundo os ensinamentos de Cristo.

Assim as Novas, devem ser uma continuidade das Antigas Escrituras.

E pelo exemplo e ensino de Cristo e de seus apóstolos, jamais poderíamos entender o advento das Novas Escrituras como uma revogação das Antigas Escrituras.

Disseram porém: - Temos agora as novas escrituras, vamos nos apartar definitivamente dos judeus. Criaremos nosso próprio dia!

E com o passar do tempo isto culminou em uma igreja que tinha seus próprios mandamentos, rituais e tradições. Muitas vezes "ripostando", como a irmã disse um tempo atrás acerca de meus artigos, aquilo que havia na cultura judaica.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Por que cremos no sábado?

Irmãos, há uma compreensão equivocada, quanto à crença dos adventistas, acerca do sábado, por parte dos irmãos.

Nossa crença não está fundamentada em haver ou não, no novo testamento, ordem para a guarda do sábado. Ou haver ou não citações de guarda do sábado no novo testamento.

Temos a visão de que a Bíblia é uma coisa só, não fazendo distinção doutrinária entre Antigo e novo Testamento. A base que temos, para a continuidade do sábado, é o 4º mandamento da lei de Deus, no qual cremos de que todos os mandamentos são eternamente válidos.

O que compreendemos nas Novas Escrituras é de que nada mudou em relação às Antigas Escrituras na questão da guarda dos 10 mandamentos da lei de Deus.

Cremos ser irrazoável a abolição de apenas um dos mandamentos. Também não consideramos de que os 10 mandamentos tenham sido removidos.

Tendo em mãos a validade dos mandamentos, assim cremos de que o dia a ser guardado é o sábado e não o domingo e assim também cremos de que o sábado deve ser guardado assim como devem ser guardados os outros 9 mandamentos.

Portanto esta é a BASE da fé adventista, os mandamentos da lei de Deus.

O que mudaria esta situação?

Ora, se Deus instituísse a abolição do sábado ou de seus mandamentos (o que, porém, traria sérios problemas teológicos).

De todo modo, não cremos de que Paulo esteja abolindo o sábado ou a lei em suas epístolas, ou de que estivesse declarando de que Deus o tenha feito.

Quando lemos passagem que demonstram discípulos de Cristo, o próprio Cristo, Paulo e gentios realizando seus cultos e estudos das escrituras no sábado, entendemos que estavam realizando as costumeiras atividades do sábado, como sempre se fez.

Tratando de apologética:

"Ficou definido de que os gentios aprenderiam da lei de Moisés em cada sábado nas sinagogas, como era de costume (Atos 13:42-44)"

O irmão STARDUST, não refutou esta parte que foi definida no concílio! E caso provasse de que os gentios não guardaram de fato o sábado, apenas teria provado de que não se obedeceu ao que ficou definido no concílio.

Porém o que percebemos é de que os gentios não teriam como desobedecer, uma vez de que o evento do concílio ocorreu depois do evento onde a Bíblia já relata os gentios comparecendo nas sinagogas aos sábados, ou seja, aquilo já seria um costume entre os gentios.

Conclusão: O concílio tratou de algo que já era ocorrente, já haviam as sinagogas onde se ensinava em cada sábado a lei de moisés, as quais os gentios já frequentavam.

E note que os gentios estavam repetindo um costume de Jesus (Lucas 4:16).

A argumentação que abolicionistas fazem sobre esta questão é de que os gentios estavam realmente se reunindo no sábado, realmente estavam acompanhando a leitura da lei de moisés (que era o que costumeiramente se fazia nas sinagogas aos sábados), porém de que não estariam de fato guardando, mas tão somente aproveitando a ocasião de que Paulo apareceria para pregar-lhes o evangelho.

Há porém falhas nesta argumentação:

Porque antes de Paulo aparecer e chamar a atenção dos gentios, já tinham por costume comparecer ao sábado naquelas sinagogas. E isto tradicionalmente era feito como parte do guardar do sábado. Paulo não conclamava os gentios a irem à sinagoga para ouvirem suas pregações mas, pelo contrário, aproveitando a oportunidade em que os gentios se reuniam nas sinagogas se colocou a pregar para estes.

Então os abolicionistas alegam que nas disputas de Paulo, os gentios então teriam voltado sua atenção ao evangelho, passando a ir nas sinagogas para aprender o evangelho de Paulo e não mais compartilhar da guarda do sábado junto com aqueles que ensinavam a lei de moisés.

Porém, há um detalhe que deve ser destacado aqui. Querendo ou não, os gentios ali não poderiam profanar o sábado, muito menos Paulo.

Então no mínimo PASSIVAMENTE, por parte dos gentios, os abolicionistas deveriam aceitar de que os gentios guardaram o sábado ali, ou no mínimo, respeitaram.

Isto porém não é importante! O importante é de que as sinagogas continuaram a funcionar normalmente no dia de sábado e que ali continuou-se a pregar a lei de moisés.

Os apóstolos não mentem, portanto o que foi dito no concílio de atos era algo que de fato ocorria.

O que o irmão STARDUST fez portanto, não foi contestar as palavras dos apóstolos no concílio, mas sim argumentar de que tão somente os gentios não estariam ali como que guardando o sábado.

No que o irmão STARDUST se equivocou ao interpretar de que eu estaria dizendo de que os apóstolos definiram de que os gentios deveriam guardar o sábado diretamente. Não foi isto que argumentei! O que argumentei é de que os apóstolos definiram de que continuariam a aprender DA LEI de Moisés, ocasião que ocorreria continuadamente no sábado nas sinagogas em cada cidade.

Implicações:

- A lei de Deus continuava sendo ensinada, inclusive aos gentios.
- Continuou-se, indeterminadamente, a prática de reunir-se aos sábados nas sinagogas, para aprendizagem desta lei.

Então os abolicionistas da lei poderiam até dizer de que o sábado foi abolido, porém, pelos versos, jamais poderiam concluir de que deixou-se de reunir aos sábados nas sinagogas de cada cidade, ou de que a lei de Moisés deixou de ser pregada.

Então, o que os versos tratados NÃO demonstram?

O que não demonstram, é de que o sábado teria sido abolido. Pelo que lemos porém, seria muito mais razoável concluir de que o sábado permaneceu.

Ou seja:

Sem ter lido antes uma explícita revogação do sábado, ao ler estes versos concluir-se ia de que os gentios estariam costumeiramente guardando o sábado, juntamente com Paulo.

Implicações:

Se haviam pessoas ali aprendendo no dia de sábado, então não estariam trabalhando em um ofício. Lembremos do exemplo de Paulo que produzia tendas, mas que no sábado se dirigia à sinagoga, para pregar àqueles gentios.

Abolindo o sábado ou não, fato é de que o aprendizado da lei de Moisés continuou normalmente e com apoio dos próprios apóstolos no concilio de Atos. E que portanto, no mínimo, se poderia continuar indo aos sábados às sinagogas para aprender de Moisés, como sempre foi feito antes e depois da morte de Cristo. O que exigiria, no mínimo, se abster das atividades laborais naquele período em que permaneceriam aprendendo na sinagoga.

O que portanto concluímos certamente que não foi abolido (excluindo a questão da guarda propriamente dita do sábado) é:

O ensino da lei de moisés no sábado e nas sinagogas!

Que é o que os adventistas fazem todos os sábados nas igrejas!

Em segunda instância, o fato de haver sido definido de que os gentios aprenderiam da lei e esta lei incluiria o sábado, somado ao fato de ter sido dito que isto ocorria, ou ocorreria (depende da visão cronológica de cada um em relação aos versos envolvidos) aos sábados nas sinagogas, nos mostraria de que o sábado continuaria sendo guardado.

Aprofundemos:

Se nas sinagogas não se ensinasse da lei de moisés, quem ensinaria?

Notamos que nem Paulo nem demais apóstolos se dedicaram a repetir a judeus acerca da lei, nem dedicou tempo a falar exclusivamente da lei de Moisés!

Isto dá explicação de o porque de Paulo não ter tratado da questão do sábado em suas epístolas:

1º) Porque o ensino da lei continuou nas sinagogas, todos os sábados, inclusive aos gentios.
2º) Suas epístolas tratam de problemas correntes nas igrejas, portanto a ausência de tratamento do sábado apenas indica de que este mandamento nunca foi problema entre as igrejas.
3º) E notamos que em nenhuma de suas epístolas se trata do sábado diretamente, no que os abolicionistas acreditam que tenha sido feito implicitamente, por meio de versos cuja interpretação não parece muito clara, no que devemos lembrar do que há contido em 2 Pedro 3:16.

De modo que, se excetuarmos os verso utilizados para a abolição da lei e do sábado, e nos atermos a todo o resto das escrituras não haveria base alguma para se supor de que os mandamentos ou o sábado haveriam sido abolidos, ou mudados para um outro dia.

Então a questão se resume aos verso que, segundo abolicionistas, diriam de que os mandamentos de Deus, incluindo o sábado, foram abolidos, bem como aos versos que, segundo dominguistas, diriam de que o mandamento do sábado haveria sido substituído pelo domingo.

Então temos que pesar relatos históricos e que aconteceram, sendo descritos de forma clara e literal, com os versos não totalmente claros, subjetivos e muitas vezes isolados em seu contexto e que apontariam para a abolição da lei, ou tão somente do sábado, ou sua substituição (do sábado) pelo domingo.

Temos porém, enquanto adventistas, interpretação para estes versos, utilizando muitas vezes a opinião de teólogos de OUTRAS denominações. E a conclusão é deveras diferente de uma abolição do sábado, abolição dos 10 mandamentos de Deus, ou uma troca do sábado pelo domingo.

Assim, irmãos, não confundam, achando que nos baseamos na AUSÊNCIA de versos que comprovem a abolição do sábado, dos mandamentos, ou sua substituição pelo domingo.

Pelo contrário, baseamos nossa crença na EXISTÊNCIA do mandamento do sábado junto aos outros 9 mandamentos.

Para nós isto é mais do que suficiente para crer de que este dia é eterno e inteiramente válido, segundo a teologia que desenvolvemos em cima dos 10 mandamentos de Deus e que concluem de que estes mandamentos têm caráter perpétuo e universal.

Especialmente lemos, por exemplo, de que o sábado foi dado por causa do homem e não por causa do judeu.

Estas questões, portanto, de mostrar versos que indicam de que o sábado continuou sendo guardado e que não foi abolido nem substituído por outro dia servem majoritariamente quando confrontamos nossa fé como outros que nos pedem razões para crer de que o sábado ou os mandamentos jamais foram alterados ou removidos.

Assim, estes versos não mostram porque devemos guardar o sábado, mas sim demonstram de que o sábado continuou sendo guardado, naturalmente e como deveria ser, segundo o que consideramos sobre os mandamentos de Deus serem imutáveis.

E estas ocorrências usamos não para responder o porque de guardarmos o sábado, mas para responder o porque de não crermos de que os apóstolos e demais cristãos, teriam deixado de guardar tal dia.

Assim como também usamos em questões de apologética, para confrontar aqueles que continuam a insistir em uma abolição do sábado, não crendo porém na perpetualidade da lei, mas tão somente nas Novas Escrituras.

E a coisa se complica na questão dos abolicionistas, que não se fiam em certas coisas contidas nos evangelhos os quais consideram como tendo sido ainda para judeu, fazendo então do livro de Atos e das epístolas de Paulo, a norma para a igreja cristã apostólica.

A justificação do sábado e da lei pela ausência de versos que confirmem o domingo, é um complemento de justificativa, assim como a ausência de ordem categórica, para a guarda do sábado (o que cremos ocorrer de forma explícita quando Cristo e os apóstolos ordenam a guarda dos mandamentos, que incluem o sábado) é usado pela comunidade cristã guardadora do domingo ou que sugere a abolição do sábado.

E nesta comparação, não há como se negar que, pelo exemplo e segundo descrições históricas bíblicas, há muita coisa acerca do sábado e quase nada sobre o primeiro dia da semana, especialmente se o procurarmos como um domingo.

Porém, antes de usar este argumento acerca da ausência, existe um argumento intermediário:

Se a Bíblia dissesse:

"Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue, e cada [DOMINGO] é lido nas sinagogas."

Não diriam os irmãos dominguistas de que isto seria uma prova de que o domingo foi colocado, naquela época, no lugar do sábado? Inclusive sob orientação dos apóstolos naquele concílio?

"E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no [DOMINGO] seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas.
E, despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos religiosos seguiram Paulo e Barnabé; os quais, falando-lhes, os exortavam a que permanecessem na graça de Deus. E no [DOMINGO] seguinte ajuntou-se quase toda a cidade para ouvir a palavra de Deus."

A sinceridade exige, portanto, que se responda honestamente à esta questão. O que porém não ocorre pois, em se tratando do sábado, não se admite de que tais versos possam, pelo menos, supor de que o sábado continuaria sendo guardado!

E firmamos a validade do sábado através de outros meios, não para crermos, mas para levarmos os que guardam o domingo também a crerem de que o sábado é o mandamento válido nas novas escrituras.

E um destes meios é o EXEMPLO. Porque se não há ordem categórica sobre a guarda do sábado, podemos analisar os exemplos. E nisto concluímos de que os exemplos de condutas que supõem uma guarda do dia de sábado são mais numerosos, mais explícitos e mais fortes do que se comparados a versos que supõem uma guarda no dia de domingo.

Quanto aos abolicionistas, outro meio de mostrar a validade do sábado através do exemplo é o fato de Cristo dedicar parte do seu breve, mas intenso ministérios de 3 anos e meio, para ensinar a correta guarda do sábado. O que seria sem sentido se, imediatamente após estes três anos e meio, Cristo tivesse em mente abolir este mandamento.

E o argumento de que o sábado foi exigido em cada passagem que trata dos mandamentos de Deus (onde naturalmente o sábado estava incluído) é muito forte, uma vez que a Bíblia que tanto Jesus como Paulo utilizavam era o Antigo Testamento (o Novo Testamento não havia sido ainda escrito).

E em, mas não necessariamente, última instância, temos os argumentos da ausência, dentre elas:

- De ordem ou autorização para se mudar o dia de guarda do sábado para o domingo;

Antes do quesito baseado unicamente na ausência existe, porém, um argumento intermediário interessante:

Se Deus planejasse abolir o sábado ou os mandamentos, o mais coerente seria Deus fazer isto explicitamente, da mesma forma como o fez quando instituiu tais mandamentos. Porque senão fica um ar como que se Cristo houvesse se esquecido, ou no mínimo perdido ou deixado passar a oportunidade de avisar de que os mandamentos ou o sábado seriam abolidos. Ou de que o domingo deveria vir no lugar do sábado, passando então o recado a Paulo. Onde Paulo então teria feito isto também de forma não muito explicita como que "tocando no assunto", sem dizer categoricamente algo como: - O domingo agora deve ser guardado no lugar do sábado!

Notemos também que Cristo não fez cerimônia em instituir o mandamento da Santa Ceia e do lava pés.

E também de que nos versículos que falam de reunião no primeiro dia da semana, ali não se chama o primeiro dia de "Dia do Senhor".

E temos Paulo trabalhando normalmente construindo tendas nos demais dias da semana e no sábado indo à sinagoga. Onde não há nenhuma indicação de que teria deixado de trabalhar no primeiro dia da semana ou o guardado.

Também não há relato de Paulo pregando no primeiro dia, assim como fazia no sábado, o que seria natural. Por que não pregar também no domingo?

E o principal argumento: o por que de Paulo não ter feito uma recomendação de guarda do domingo em nenhuma de suas epístolas, uma vez que estava tratando com gentios e não judeus?

E por que, em solo gentio, Paulo pregou no dia de sábado e não o fez no domingo?

Livro profético de João: Por que em Apocalipse 14:7, foi parafraseado um evento que está contido no sábado e não algum evento onde está contida a ressurreição de Cristo?

Então, são questões que, quando um adventista se depara, perguntam a si mesmo como então podem guardar o domingo no lugar do sábado?

Então o cristão começa a estudar a história e encontra registros de outros motivos alheios às escrituras e que poderiam justificar o porque de cristãos hoje guardarem o domingo ao invés do sábado.

O que sabemos é que, pelas cartas de Paulo, não haveria como os gentios passarem a guardar o domingo, pois suas epístolas nunca trataram do domingo.

Então fica uma situação como se o domingo houvesse sido instituído e amplamente guardado no lugar do sábado, mas que porém, nada foi mencionado categoricamente no livro de Atos ou nas epístolas de Paulo, ou mesmo no livro de Apocalipse.

Nossa regra porém é a Bíblia e não suposições. De modo que o que nos foi deixado foi a Bíblia, sob a crença, inclusa, de que ela mesma é suficiente!

Então um mandamento que teria sido guardado tradicionalmente desde a morte de Cristo, sem estar explícito nas escrituras, é um tanto difícil de aceitar:

1º) Porque alguém que tivesse contato com a Bíblia e unicamente a Bíblia em um lugar onde não há cristãos, jamais chamariam, para começar, o primeiro dia de domingo. E diante de tantos relatos sobre o sábado na Bíblia que leria, dificilmente concluiria de que o dia a ser guardado seria o primeiro e não o sétimo dia.

2º) É um tanto estranho crer de que o domingo teria sido ensinado debaixo do tapete das escrituras, como algo que ocorria naturalmente mas que não teria sido relatado de forma explícita nas escrituras.

E, portanto, o motivo principal de os adventistas continuarem a crer no sábado, mesmo diante de inúmeros e variados argumentos é o fato de tudo que há no novo testamento, segundo a compreensão que temos, se harmonizar perfeitamente e sem complicações com aquilo que cremos sobre a eterna validade dos mandamentos.