quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Jeus consultou a um morto?

Naldinhos, o Prof. Leandro Quadros não tem culpa se os maiores comentaristas Bíblicos são da mesma opinião da Igreja Adventista do Sétimo Dia quanto à ressurreição de Moisés. O pastor Elias terá que se conformar com fato de que os Eruditos Bíblicos dão pleno apoio ao prof. Leandro Quadros. Ou então, provar a tal heresia por parte destes vários comentaristas bíblicos. Neste âmbito, os eruditos têm mais crédito. O problema é que imortalistas tentaram usar este evento do Moisés para firmar a imortalidade da alma, até que percebeu-se que isto contradiria as escrituras que proíbe a conversa com os mortos. Então criou-se esta ideia de que todo o evento não passaria de uma visão sobrenatural de um morto ao lado de dois vivos, Elias e Jesus, conversando entre si. Interessante notar que a Bíblia até menciona que Elias e Moisés se afastaram de Jesus. Ora, foram Elias e Moisés em corpo que se afastaram, ou foi a projeção da visão, que deu uma afastada como uma tela de cinema em que duas pessoas pegam em cada ponta para colocar um pouco mais atrás? Porque se não foi nenhuma destas opções ocorre o seguinte: "E aconteceu que, quando aqueles se apartaram dele, disse Pedro a Jesus: Mestre, bom é que nós estejamos aqui, e façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés, e uma para Elias, não sabendo o que dizia." Lucas 9:33 O nome disto é projeção astral irmão Naldinhos, outra heresia espírita, assim como a consulta a mortos. E consulta a mortos, irmão Naldinhos, não importa se o morto está ali ou se está a cem quilômetros, morto é morto. Não é para consultar os mortos, quer em presença etérea ou em imagem, ou mesmo quando a imagem da alma entra na mente da outra pessoa (olha que coisa esquisita). Isto sim é heresia, irmão Naldinhos, por isto comentaristas Bíblicos não compactuam com a ideia de uma consulta, por parte de Cristo a um Moisés morto, em quaisquer circunstâncias. Nem presencial, nem por telefone, nem por vídeo conferência, nem por projeção, nem por meio de um estilo "alá" Freddye Krueger. "Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?" Isaías 8:19 Jesus desobedeceu e consultou um morto? "À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles." Isaías 8:20 Não poderia haver luz em Moisés caso estivesse Morto, porque não estava falando segundo a lei, que dizia que não se deveria consultar os mortos e assim Moisés estaria levando a Cristo a transgredir o mandamento e ambos estariam fazendo aquilo que Deus disse que não era para fazer, um morto e um vivo conversarem e trocarem idéias. Está vendo o que é heresia, irmão Naldinhos? É dizer que Cristo, de alguma forma estava consultando a um morto, em contrário à lei que diz para não consultar a mortos. E ao testemunho que diz que quando Deus quer mandar algum recado, escolhe profetas VIVOS. Deus não manda um morto, nem manda uma visão que permita conversar com o morto nem envia uma imagem (visão) do suposto morto, quer no ambiente ou na mente da pessoa (ou várias pessoas no caso que estamos tratando). Deus não faz este intercâmbio entre um vivo e um morto! Deus não atua como médium necromante! Deus não faz aquilo que ele próprio proibiu outros de fazerem, intermediando supostas conversas entre mortos e vivos. "Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó? Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos." Mateus 22:32 Quem é o deus dos mortos? Dá uma lida no relato de Saul, Samuel e a vidente! Deus não permite a consulta a mortos, irmão, e também não atua como intermediário deste tipo de conversa. Um abraço!

2 comentários:

  1. parece que o senhor leandro dessa vez nao respondeu satisfatoriamente as FONTES PRIMARIAS apresentadas por Elias no livro questoes sobre doutrinas.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Olá, irmão Lucas, o manuseio das fontes primárias cabe à parte representante destas fontes, neste caso o Prof. Leandro Quadros, como o irmão da RIT bem lembrou ao irmão Elias.

      Assim cabe à parte de Elias fazer perguntas e não afirmações. O pastor Elias, porém, fez algo considerado academicamente incorreto, que é fazer conclusões em cima de suas próprias afirmações, não sendo ele a parte adventista.

      O questões sobre doutrinas foi um livro construído de uma experiência como o estudioso Walter Martin, que trabalha no ramo de estudo das seitas. Justamente por conta do que está contido neste livro, tal estudioso percebeu que não havia nada que desabonasse a igreja adventista.

      Igualmente vários teólogos e estudiosos de outras denominações leram este livro do questões sobre doutrinas, mas nenhum deles tiveram dificuldades em entender o conteúdo.

      E o resumo do motivo é bem simples, como vimos no debate, as opiniões apresentadas ali, são compartilhadas por Bíblias de estudos e comentários de teólogos e estudiosos das mais variadas profissões de fé.

      Várias bíblias de estudos e comentaristas concordam com a ressurreição de Moisés. Assim, quando o Pastor Elias questiona a sinceridade da Igreja Adventista do Sétimo Dia, está na verdade questionando a sinceridade de todos os eruditos que foram citados pelo Prof. Leandro Quadros no debate.

      E o uso da opinião de tais eruditos foi proposital, já sabendo que provavelmente, a contra-parte viria não com uma apologia, mas com ataques.

      Cabe então ao pastor Elias, contradizer a opinião de Leandro Quadros e mais aquela multidão de eruditos, o que não foi feito. As justificativas de Elias não foram suficientes para contradizer a opinião de tais eruditos.

      O que nunca poderá ser feito, porque ao invés de estar tentando provar uma heresia atribuída à IASD, estaria atribuindo ares de hereges a todos aqueles que são da mesma opinião apresentada por Leandro Quadros.

      É um beco sem saída, ou se considera todo mundo herege, ou não se considera a ninguém. O pastor Elias ficou de mãos atadas, e tudo que falou de mal acerca do entendimento ali apresentado pelo Prof. Leandro Quadros na defesa da ressurreição de Moisés, caiu também na conta de todos aqueles eruditos. O pastor Elias chegou até a começar a desmerecer tais eruditos, questionando sua confiabilidade e isto pegou muito mal. Discordar é uma coisa, agora atacar a confiabilidade de tais eruditos não foi muito legal da parte do pastor Elias. O "argumentum ad hominem" nunca é bem visto em debates de alto nível. O pastor Elias começou usando esta abordagem contra o Prof. Leandro Quadros e terminou usando a mesma abordagem para com os eruditos ali citados.

      Desmerecer a contra-parte nunca é um argumento válido, irmão Lucas.

      Um abraço.

      Excluir

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.