quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Resposta - Corrigindo as noções errôneas sobre a Trindade

Quero parabenizar ao Luciano Sena por este artigo:

Tomei a liberdade de agregar alguns vídeos contendo explicações do prof. Leandro Quadros, um pastor adventista da Rede Novo Tempo de rádio e TV, para que as pessoas possam conhecer melhor esta NOSSA compreensão acerca da Trindade:

"1.      Não manter o padrão bíblico da sequencia ordinária. A Bíblia nos mostra que existe uma ordem comum, onde podemos nos firmar, sem com que exista noção de superioridade, mas de sujeição voluntária. Portanto, adorar ao Pai, em Nome de Jesus Cristo, por meio do Espírito Santo, não rebaixa o Filho ou o Espírito Santo, muito menos dá ao Pai um status de superioridade em sua divindade sobre as demais pessoas da divindade. Isso geralmente tem um reflexo na oração ordinária. No entanto, vez por outra, percebemos uma oração ou adoração dirigida ao Filho (At 7.59; Hb 1.6)."




"2.       O uso do nome que figura a distinção pessoal. A primeira pessoa da trindade é distinta da segunda por causa de algumas propriedades pessoais em relação a segunda, e a segunda da terceira. Essas propriedades são representadas em seus nomes distintivos. O nome Deus, Senhor, etc, são nomes que refletem a Divindade, portanto, cada uma das três ‘pessoas’, podem receber tal nome sem confundir a sua identidade. Temos, porém, que tomar cuidado para que o nome próprio de cada pessoa não seja aplicado à outra, e assim confundirmos as pessoas. Por exemplo, Jesus é chamado de “Pai” pelo menos uma vez na Escritura, em Isaias, mas o nome PAI é atribuição recorrente da primeira pessoa da divindade, da pessoa que enviou Jesus, o Filho. O nome da terceira pessoa é o Espírito Santo, o que também o é o Pai e o Filho (Espírito Santo), esse é o nome recorrente dele no NT. Portanto, o Espírito Santo é o nome da terceira pessoa pelo relacionamento que ela mantém com as demais pessoas da divindade."







"3.      Unificar as pessoas e dividir a substância. Não raro a solução racional para o mistério da trindade é ir para unicismo – fazer das três pessoas UMA – ou ir ao triteísmo, levando em consideração a distinção pessoal então, logicamente, dividir a essência divina – fazendo TRÊS DEUSES, ou pensar em três espíritos distintos no céu. É necessário mantermos o mistério. Não por causa de nossa incapacidade de solucioná-la – a solução está aí, nos caminhos das heresias, mas por mantermos submissos ao testemunho da Escritura que nos revela UM DEUS, que é Pai, Filho e Espírito Santo."






"4.      Atribuir o que não deve à distinção pessoal. Jesus é o Filho, isso não significa que o Pai trouxe o Filho à existência. O Espírito procede do Pai e do Filho, isso não significa que ambos trouxeram o Espírito à existência. O que significa? Que existe uma relação entre as três pessoas que pode ser definido como que um relacionamento entre pai e filho, e entre os que enviam e o que é enviado. Isso não começou em algum momento na história da eternidade. Esse relacionamento é desde sempre, pois desde sempre o Pai é pai, o Filho é filho e o Espírito Santo é santo."




"5.       Cada pessoa assumiu um trabalho específico na obra da criação, da redenção e da consumação. Temos que estar atento a não achar que por que certa pessoa da divindade fez algo, significa que ele não seja capaz de fazer o que a outra pessoa fez. Também,não podemos excluir as outras pessoas do louvor daquilo que foi feito. O Pai e o Espírito Santo não morreram na cruz, mas achar que ambos não estavam com a Pessoa do Filho ali, sentindo amorosamente tudo que ele sentia é um erro. Obviamente as três pessoas estavam envolvidas ali.  Cada qual realizando aquilo que assumiu a fazer, mas simpático ao que a outra pessoa estava suportando ou fazendo. Assim, posso dizer que fui salvo por Jesus, bem como pelo Pai, bem como pelo Espírito Santo. Ou apenas dizer que “fui salvo por Deus”. Ao mesmo tempo, só posso dizer que oFilho morreu por mim."




"6.      Somente o Filho se fez carne, e será homem eternamente. A Bíblia ensina, e os cristãos devem crer, que além do mistério da trindade, algo mais se acrescenta a isso, a encarnação da segunda pessoa. Isso nos lança em mais um mistério. Como o Filho, sendo Deus, pode ser Homem – completamente e ao mesmo tempo? Não temos respostas, é verdade. Mas temos o testemunho Bíblia (Jo 1.1,14). Como se não bastasse, a fé crista entende que Jesus será eternamente homem. Ele não deixou de ser Deus quando se tornou homem na terra, nem deixou de ser homem quando voltou ao céu glorificado. E nesse caso, devemos lembrar que o Filho – sendo Homem e Deus, agia em conformidade com as duas naturezas, mas sendo apenas uma única pessoa. No caso da trindade, são três pessoas e uma essência ontológica, uma natureza. No caso especifico do Filho, é UMA pessoa e DUAS naturezas."




"7.      Não existe possibilidade de compreender, apenas de apreender. As definições devem ser decoradas, e entendidas. Aquilo que não deve ser dito também deve ser memorizado. Mas isso é apenas no campo das definições e pronúncias, jamais o mistério em si será “compreendido” tal como é. Tentar isso é caminhar em um caminho eterno. E talvez por causa da longevidade do caminho, canse da jornada e comece ‘produzir soluções’ para encurtar o caminho... então nasce as heresias."




Porfim, acerca das acusações iniciais de Luciano Sena:




Fonte do texto: http://mcapologetico.blogspot.com.br/2014/09/corrigindo-as-nocoes-erroneas-sobre.html
Vídeos agregados: http://novotempo.com/namiradaverdade/ - http://www.youtube.com/results?search_query=na+mira+da+verdade

Autor original do texto: Luciano Sena
Vídeos agregados: Sr. Adventista

* Vídeos agregados por iniciativa própria, sem a permissão ou autorização do autor do texto original. Visitem a fonte para acompanhar o texto no original e na íntegra. Em caso de discordância o autor do texto original deverá entrar em contato com o administrador deste blog. Estamos à inteira disposição.

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