sexta-feira, 8 de junho de 2012

Resposta - Ellen Gould White - a Profetisa que Falhou

Em resposta ao artigo:

http://www.cacp.org.br/adventismo/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=48&cont=1&menu=1&submenu=1


Sobre os escritos de Ellen White


Veja esta afirmação equivocada:

“A própria Sra. White afirma o seguinte sobre seus escritos:  “Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens. A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância. Os destinos das almas dependem da maneira em que são elas recebidas” (EG White, Primeiros Escritos, Editora Casa Publicadora, Tatuí – SP; 1995 – pág. 258, 259).”

Ellen White também disse:

“Eu vi que a bíblia era o livro padrão, que nos julgará no último dia”(Ms 4, 1850; 16 MR 34)

“quando a palavra de Deus é estudada, compreendida, e obedecida, uma luz intensa será refletida sobre o mundo; novas verdades, recebidas e postas em prática, nos unirá em fortes laços com Jesus. A Bíblia, e a Bíblia apenas, é a nossa crença, e o único laço de união; todo o que se prostrar a esta santa palavra estará em harmonia. As nossas próprias perspectivas e idéias não podem controlar os nossos esforços. O Homem é  falível, mas a palavra de Deus é infalível.” (Cristânia, Noruega. {RH, 15 Dezembro, 1885 par. 16}

“Mas não citem vocês a irmã White. Não quero que alguma vez citem a Irmã White até que obtenham terreno vantajoso sabendo onde estão. Citem a Bíblia. Falem da Bíblia. É cheia de carne e gorduras. Transportem-na bem na vossa vida, e saberão mais da Bíblia do que agora.” {Colecção Spalding e Magan, p.174}.

“Em todas as eras existiu um novo desenvolvimento da verdade, uma mensagem de Deus ao povo dessa geração. As verdades antigas são todas essenciais; a nova não é independente da antiga, mas o seu desdobrar. Apenas quando as antigas verdades estão compreendidas, poderemos então compreender a nova. Quando Cristo decidiu abrir aos Seus discípulos a verdade da Sua ressurreição, Ele começou “por Moisés, e por todos os profetas,” explicam-lhes “o que Dele se achava em todas as escrituras.” Lucas 24:27. Mas é a luz que brilha no fresco desdobrar da verdade que glorifica a antiga. Aquele que rejeitar ou negligenciar a nova, no fundo não possui sequer a antiga. Para ele perde-se o seu poder vital tornando-se senão uma forma sem vida.” {COL 127.4} 1900


Notamos então que as acusações feitas à Ellen White não correspondem de fato ao pensamento da profetiza. Vamos então analisar aquela afirmação de Ellen White dentro do contexto?

“Agora, com nova coragem e fé firme, uniram-se em dar a mensagem do terceiro anjo. Desde 1844, em cumprimento à profecia da terceira mensagem angélica, a atenção do mundo tem sido chamada para o verdadeiro sábado, e um número em constante crescimento tem retornado à observância do santo dia de Deus. Vi um grupo que permanecia bem guardado e firme, não dando atenção aos que faziam vacilar a estabelecida fé da comunidade.
Deus olhava para eles com aprovação. Foram-me mostrados três degraus a primeira, a segunda e a terceira mensagens angélicas. Disse o meu anjo assistente: “Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens. A verdadeira compreensão dessas mensagens é de vital importância. O destino das almas depende da maneira em que são elas recebidas.” De novo fui conduzida às três mensagens angélicas, e vi a que alto preço havia o povo de Deus adquirido a sua experiência. Esta fora alcançada através de muito sofrimento e severo conflito.


Pereceberam que o texto em que diz “Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens” se refere à mensagens angéligas em “a primeira, a segunda e a terceira mensagens angélicas”. Ou seja, o texto não fala dos escritos de Ellen White, mas sim das mensagens angélicas.

Ou seja, Ellen White não disse: “Ai de quem mover em um bloco ou mexer num alfinete dos meus livros”, diferente disto o próprio anjo quem disse “Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete da  primeira, da segunda ou da terceira mensagens angélicas.

Percebemos que há uma mentira do autor do artigo ao afirmar introdutoriamente o seguinte:

A própria Sra. White afirma o seguinte sobre seus escritos”

Acima está grifado a sutileza da mentira e o engano, pois embora o escrito realmente exista, o autor do artigo em questão mentiu ao dizer que Ellen se referia aos seus próprios escritos (livros) e não às mensagens angelicais referidas na visão. Como vêem trata-se apenas de um texto verídico colocado em um contexto enganatório, com uma sutil mentira que leva muitos ao engano. A isto chamamos de distorção.


Comparemos isto com o que disse a revista adventista na íntegra, ou seja, não tomando apenas o pequeno trecho contido no artigo:

“"Cremos que Ellen White foi inspirada pelo Espírito Santo, e seus escritos, o produto dessa inspiração, tem aplicação e autoridade especial para os adventistas do sétimo dia. Negamos que a qualidade ou grau da inspiração dos escritos de Ellen White sejam diferentes dos encontrados nas Escrituras Sagradas." - Revista Adventista, Fevereiro de 1984, pág. 37.”

Seria uma incoerência se a revista dissesse que embora inspiradas pelo Espírito Santo, as obras conferidas a Ellen White tivessem um grau de inspiração ou qualidade diferentes do encontrado na Bíblia. Pelo que sabemos existe apenas um Espírito Santo e este não possui graus de qualidades ou inspirações diferentes para cada profeta. Todo profeta é tocado pelo mesmo Espírito Santo, por conseqüência, possuem o mesmo grau de inspiração, e produzem obras com a mesma qualidade. Ou seja, o texto afirma que Ellen White recebeu o mesmo tipo de inspiração daqueles que escreveram a bíblia e escreveu seus textos com a mesma qualidade.

Aqui está o engano: Porque a sutileza da proposta do autor do artigo coloca os textos de Ellen White como concorrentes da bíblia, quando na verdade possuem a mesma fonte de inspiração, embora tenham fins bastante diferenciados. A revista não disse que os livros de Ellen White estão no mesmo nível de importância da Bíblia, mas que o grau de inspiração e qualidade são equivalentes. Ou seja que as obras de Ellen White são também frutos do Espírito Santo. Ellen White porém nunca disse que isto colocava seus escritos em pé de igualdade com a bíblia. Ela mesma se referia à suas obras como uma pequena luz, que visa levar às pessoas à uma luz maior que é a bíblia. Ao mesmo passo que nunca negou que suas obras não lhe pertenciam, mas que eram frutos da inspiração do Espírito Santo.

Veja a importância e o propósito que Ellen White dava à suas obras diante da Bíblia Sagrada.

"pouca atenção é dada à Bíblia, e o Senhor deu uma luz menor para guiar homens e mulheres à "luz maior" (Review and Herald, 20 de janeiro de 1903)

Como vêem Ellen White não colocava seus escritos em pé de igualdade com a bíblia, pois reconhecia que embora seja o mesmo tipo de luz, as obras construídas por ela não se equiparavam à Bíblia em tamanho e magnitude. Em verdade suas obras trabalham para levar as pessoas de volta à Bíblia e as verdades nela contida.

Veja o que Ellen White tem a dizer sobre todo este assunto:

“Os nossos irmãos devem estar dispostos a investigar de forma sincera todos os pontos de controvérsia. Se um irmão estiver ensinando erro, aqueles que estiverem em posições responsáveis deverão sabê-lo; e se ele estiver ensinando verdade, eles deverão tomar lugar ao seu lado. Nós devemos saber o que está sendo ensinado entre nós; porque se for verdade, nós precisamos. Nós todos estamos sob obrigação para com Deus em saber o que ele nos envia. Ele tem dado direcções sobre as quais podemos testar todas as doutrinas,--“À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles.” [Is. 8:20] Se a luz apresentada passar este teste, não devemos recusar aceitá-la porque não se enquadra com as nossas idéias.” {GW 300.4}

Gostaria de saber o que o autor do artigo em questão tem a nos dizer sobre os 10 mandamentos da lei de Deus, para que possamos comparar com (Is. 8:20) e saber se o que ele diz provêm de luz ou trevas.

Veja a artimanha do autor, após criar suas próprias mentiras e fazer-nos engolir. Este coloca falsas palavras na boca de “Ellen White” então se apresenta como o salvador que nos irá libertar dos supostos “enganos” que ele próprio arquitetou.

“não poderia ser colocado os seus escritos em pé de igualdade com a Bíblia sagrada”

Tendo fabricado uma mentira e atribuído à Ellen White, fica fácil encontrar na bíblia razões que contradizem todas as mentiras misturadas com trechos de verdades que ele próprio criou e colocou como se fossem as verdadeiras opiniões de Ellen White.


Sobre a volta de Jesus

““... alguns estarão vivos e permanecerão na Terra para serem trasladados por ocasião da vinda de Jesus”. (EG White, O Testemunho de Jesus; Casa Publicadora; Tatuí – SP, p. 108). Essa profecia foi feita numa reunião de manhã cedo, em Battle Greek, Michigan, em 1856. Se diminuirmos 1856 de 2004, teremos, como resultado, 148 anos. Porventura existe alguém vivo daquela reunião aguardando a volta de Cristo? Para justificar o erro profético dela, seus defensores se explicam dizendo: “É-nos dito pela mensageira do Senhor que se a igreja remanescente houvesse seguido o plano de Deus em fazer a obra que lhe indicara, o dia do Senhor teria vindo antes disto, e os fiéis teriam sido recolhidos ao reino.”(Idem, p. 110) É incrível como possam ser tão fanáticas certas pessoas a ponto de justificar um fracasso profético tão evidente no intuito de defender sua profetisa.”

Coloquemos o texto referido na íntegra e no contexto (grifos nosso):

Alguns dos servos de Deus consagraram a vida à causa de Deus, até ao ponto de terem a saúde enfraquecida e ficarem quase consumidos pelo trabalho mental, cuidados incessantes, fadigas e privações. Outros não sentiram essa responsabilidade, ou não a quiseram assumir. Entretanto, justamente esses, por nunca terem experimentado dificuldades, acham que passam por um tempo difícil. Nunca foram batizados no quinhão do sofrimento, e nunca o serão enquanto manifestarem tanta fraqueza e tão pouca força, e amarem tanto a comodidade. Segundo o que Deus me mostrou, é preciso haver, entre os pastores, uma sacudidura, a fim de serem eliminados os negligentes, preguiçosos e comodistas, e permanecer um grupo fiel, puro e abnegado, que não busque seu bem-estar pessoal, mas administre fielmente na palavra e na doutrina, dispondo-se a sofrer e suportar todas as coisas por amor de Cristo, e salvar aqueles por quem Ele morreu. Sintam esses servos o “ai” que sobre eles pesa se não pregarem o evangelho, isto será o bastante; mas nem todos o sentem.

Foi-me mostrada a conformidade de alguns professos observadores do sábado para com o mundo. Oh! vi que era uma desgraça à sua profissão, uma desgraça à causa de Deus. Desmentem sua profissão. Julgam que não são como o mundo, mas dele tanto se aproximam no vestuário, na conversação ou nos atos, que não há diferença. Vi-os adornando seu pobre corpo mortal, que há de ser tocado em qualquer momento pelo dedo de Deus e prostrado sobre o leito de dor. Oh! então, ao aproximar-se seu último momento, mortal angústia lhes oprime o corpo, e a grande pergunta será: “Estou preparado para morrer, comparecer diante de Deus no juízo, e subsistir na grande revista?” Perguntem-lhes então como se sentem quanto ao adorno do corpo, e se têm alguma idéia do que é estar preparado para comparecer perante Deus, e lhes dirão que se somente pudessem voltar a viver de novo o passado, corrigiriam a vida, evitariam as loucuras do mundo, sua vaidade e orgulho; e adornariam o corpo com roupas modestas, dando assim um exemplo aos que os rodeiam. Viveriam para a glória de Deus.

Por que é tão difícil viver uma vida abnegada, humilde? Porque os professos cristãos não estão mortos para o mundo. É fácil viver depois de estarmos mortos. Mas há muitos que desejam os porros e as cebolas do Egito. Inclinam-se a vestir e proceder o mais semelhante ao mundo possível, e todavia querem ir para o Céu. Esses sobem por outro caminho. Não entram pela porta estreita e pelo apertado caminho.

Foi-me mostrado o grupo presente à assembléia. Disse” o anjo: “Alguns se tornarão alimento para os vermes, outros, sujeitos às sete últimas pragas; alguns viverão e estarão sobre a Terra para serem trasladados na vinda de Jesus”

Veja que mais à frente o texto continua fazendo certa referência:

“Vi que alguns professos guardadores do sábado despendem horas, as quais são mais que desperdiçadas, apreciando esta ou aquela moda e adornando seu pobre corpo mortal.”


Análise

Então gostaria de perguntar ao autor do artigo:

Quando Jesus voltar, alguns dos professos guardadores do sábado “estarão vivos e permanecerão na Terra para serem trasladados por ocasião da vinda de Jesus”?

Quando Jesus voltar, alguns do grupo dos professos cristãos estarão “sujeitos às sete últimas pragas;”

Quando Jesus voltar, alguns dos cristãos professos e observadores do sábado “viverão e estarão sobre a Terra para serem trasladados na vinda de Jesus”?

Qual eram os grupo presente a assembléia se não o grupo dos cristãos que seguem pelo caminho estreito e os que seguem o caminho da comodidade?

Perceba que Ellen White na profecia se referiu aos dois únicos grupos possíveis de cristãos e não especificamente “aquelas” pessoas presentes na assembléia. Acaso Ellen White mentiu ao dizer que quando Jesus voltar ainda haveriam um grupo de pessoas vivas que acompanhariam sua volta triunfante e que seriam transladado por ocasião desta vinda de Jesus?

Ora os grupos a que Ellen White se referiu encontra-se lá no início, o grupo dos que “não sentiram essa responsabilidade, ou não a quiseram assumir” e o grupo de “Alguns dos servos de Deus consagraram a vida à causa de Deus, até ao ponto de terem a saúde enfraquecida e ficarem quase consumidos pelo trabalho mental, cuidados incessantes, fadigas e privações.”


A chave que demonstra que a assembléia foi tomada apenas como exemplo está nestes dois textos:

Foi-me mostrada a conformidade de alguns professos observadores do sábado para com o mundo. Oh! vi que era uma desgraça à sua profissão, uma desgraça à causa de Deus. Desmentem sua profissão. Julgam que não são como o mundo, mas dele tanto se aproximam no vestuário, na conversação ou nos atos, que não há diferença.

Foi-me mostrado o grupo presente à assembléia.

O grupo presente à assembléia foi tomado como representação dos dois tipos de cristãos que encontraríamos na volta de Jesus.

Em seguida é dito os destinos reservados para ambos os grupos de pessoas:
“Alguns se tornarão alimento para os vermes, outros, sujeitos às sete últimas pragas; alguns viverão e estarão sobre a Terra para serem trasladados na vinda de Jesus”


Detalhemos mais esta separação entre grupos e exemplos:

“Alguns dos servos de Deus consagraram a vida à causa de Deus, até ao ponto de terem a saúde enfraquecida e ficarem quase consumidos pelo trabalho mental, cuidados incessantes, fadigas e privações”

“Outros não sentiram essa responsabilidade, ou não a quiseram assumir.”
“Não entram pela porta estreita e pelo apertado caminho.”


Agora demonstremos qual foi o exemplo tomado para representar os dois grupos:

“Foi-me mostrado o grupo presente à assembléia.”

Então, tomando estes dois grupo de pessoa, o anjo disse que no futuro:

“Alguns se tornarão alimento para os vermes, outros, sujeitos às sete últimas pragas; alguns viverão e estarão sobre a Terra para serem trasladados na vinda de Jesus”

Devemos perceber que Ellen White se referia a grupo de pessoas que haviam naquela assembléia mas que também haveriam no futuro, e não aquelas pessoas presentes em específico.


Organizando tudo de forma perfeitamente entendível

Dentre os professos guardadores do sábado e professos cristãos foram separado dois grupos:

1º Grupo de pessoas
“Alguns dos servos de Deus consagraram a vida à causa de Deus, até ao ponto de terem a saúde enfraquecida e ficarem quase consumidos pelo trabalho mental, cuidados incessantes, fadigas e privações”

2º Grupo de pessoas
“Outros não sentiram essa responsabilidade, ou não a quiseram assumir.”
“Não entram pela porta estreita e pelo apertado caminho.”

Um exemplo destes dois grupos foi demonstrado pelo anjo:

“Foi-me mostrado o grupo presente à assembléia.”

Sobre estes dois grupos o Anjo lembra o destino possível.

Sobre o 1º e 2º grupo de pessoas: Disse” o anjo: “Alguns se tornarão alimento para os vermes, outros, sujeitos às sete últimas pragas; alguns viverão e estarão sobre a Terra para serem trasladados na vinda de Jesus”

Porém este destinos não eram específicos para os presentes à assembléia, mas sim a qualquer pessoa pertencente ao ou grupo.

A controvérsia está no fato do anjo ter mostrado a assembléia presente como uma demonstração das duas classes de pessoas.
A má interpretação deste escrito ocorre porque pessoas não precavidas tomam “os presentes na assembléia” não como um exemplo, mas como parte da profecia. Deixemos claro esta distinção:

Exemplo: “Foi-me mostrado o grupo presente à assembléia
Profecia: “Alguns se tornarão alimento para os vermes, outros, sujeitos às sete últimas pragas; alguns viverão e estarão sobre a Terra para serem trasladados na vinda de Jesus”
Referência da profecia: 1º e 2º grupos de pessoa.

Dizer que a profecia se refere “ao exemplo” é o erro dos críticos. Pois em verdade a profecia se refere aos dois grupos de pessoas, que por acaso os presentes na assembléia também faziam parte, tanto de um, como de outro.

Conclusão, embora o grupo presente à assembléia estivesse sujeito à profecia, devido a não estarem no período do fim, se encaixaram apenas na categoria dos que “se tornarão alimento para os vermes”.


Aqui entra o caráter condicional da profecia:

SE Jesus tivesse voltado na época de Ellen White, aquele grupo presente na assembléia fatalmente poderia se encaixar em qualquer um dos destinos apresentados na profecia, porque haviam professos cristãos (aqueles que se declaram cristãos) pertencentes a ambos os grupos (o da porta estreita e o da porta cômoda).

Porém como a profecia não se cumpriu NAQUELE tempo, hoje nós é que estamos sujeitos a tal profecia, assim como estarão nossas futuras gerações SE Cristo não voltar em nosso tempo.

Assim a profecia se cumprirá quando Jesus voltar, onde haverá aqueles dois grupos distintos de pessoas. Então ocorrerá que:

“Alguns se tornarão alimento para os vermes, outros, sujeitos às sete últimas pragas; alguns viverão e estarão sobre a Terra para serem trasladados na vinda de Jesus”

Pois é irmãos, hoje somos nós quem comparecemos à assembléia de Deus, estando sujeitos àquela profecia. Quem dirá que não?


Observação:

Embora haja um caráter condicional em relação às pessoas da época, tanto quanto a qualquer outra época posterior, isto, contudo, não torna a profecia de natureza condicional, porque a profecia se cumprirá e isto não depende de uma condição.


A hora da volta de Jesus


“Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com esplendor da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai”. (EG White, Primeiros Escritos, Editora Casa Publicadora, Tatuí – SP; 1995- pág. 15).


Vejamos o texto na íntegra e no contexto:

“Enquanto eu estava orando junto ao altar da família, o Espírito Santo me sobreveio, e pareceu-me estar subindo mais e mais alto da escura Terra. Voltei-me para ver o povo do advento no mundo, mas não o pude achar, quando uma voz me disse: “Olha novamente, e olha um pouco mais para cima.” Com isso olhei mais para o alto e vi um caminho reto e estreito, levantado em lugar elevado do mundo. O povo do advento estava nesse caminho, a viajar para a cidade que se achava na sua extremidade mais afastada. Havia uma luz brilhante colocada por trás deles no começo do caminho, a qual um anjo me disse ser o “clamor da meia-noite”. Essa luz brilhava em toda extensão do caminho, e proporcionava claridade para seus pés, para que assim não tropeçassem. Se conservassem o olhar fixo em Jesus, que Se achava precisamente diante deles, guiando-os para a cidade, estariam seguros. Mas logo alguns ficaram cansados, e disseram que a cidade estava muito longe e esperavam nela ter entrado antes. Então Jesus os animava, levantando Seu glorioso braço direito, e de Seu braço saía uma luz que incidia sobre o povo do advento, e todos clamavam: “Aleluia!” Outros temerariamente negavam a existência da luz atrás deles e diziam que não fora Deus quem os guiara tão longe. Então, a luz atrás deles desaparecia, deixando-lhes os pés em densas trevas, de modo que tropeçavam e, perdendo de vista o sinal e a Jesus, caíam do caminho para baixo, no mundo tenebroso e ímpio. Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de cento e quarenta e quatro mil, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram que era um trovão ou terremoto. Ao declarar Deus a hora, o Espírito Santo nos envolveu, e nosso rosto brilhou com o esplendor da glória de Deus, como aconteceu com Moisés, na descida do monte Sinai.

Os cento e quarenta e quatro mil estavam todos selados e perfeitamente unidos. Em sua testa estava escrito: “Deus, Nova Jerusalém”, e tinham uma estrela gloriosa que continha o novo nome de Jesus. Por causa de nosso estado feliz e santo, os ímpios enraiveceram-se e arremeteram violentamente para lançar mão de nós, a fim de lançar-nos à prisão, quando estendemos a mão em nome do Senhor e eles caíram indefesos ao chão.”


Analizemos então a observação do autor do artigo:

“Ouvi a hora proclamada, mas não tinha lembrança alguma daquela hora depois que saí da visão”. (EG White; Mensagens Escolhidas, vol I, Ed. Casa Publicadora, Tatuí – SP, 2001- I p. 76). Estaria a Sra. White realmente falando a verdade quando afirma que Deus lhe deu indicação sobre o dia e a hora da vinda de Jesus? É para duvidar.

Pensem comigo, se Ellen White pudesse se lembrar da hora da volta de Jesus e contar a todos, do que adiantaria a profecia? Porque a profecia se refere a um amanhã e revelando tal dia hoje, então neste amanhã todos já saberiam a hora da volta de Jesus, inclusive os ímpios. Obviamente embora Ellen White tenha, através da visão, conhecido o dia da volta de Jesus, não lhe foi permitido manter este saber, porque não estava na época ainda.

Passemos para as afirmações seguintes:

“Entretanto, Jesus afirmou que do dia e hora da sua vinda ninguém saberá (Mt 24.36)”

Perceba que o autor chega a mudar sutilmente a informação do versículo, acompanhem o versículo verdadeiro:

“Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai.” (Mateus 24:36)

O autor do artigo chega a modificar o escrito bíblico a fim de apoiar seu engano, desafiaria o autor do artigo a me mostrar uma bíblia que diga que ninguém saberá ao invés de ninguém sabe.

Comparemos com marcos onde se fala do mesmo acontecimento

Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai. (Marcos 13:32)

A própria visão de Ellen White Mostra que o conhecimento sobre o dia da volta de Jesus foi transmitido por Deus, que segundo Mateus é o portador de tal conhecimento.

Uma prova de que o versículo de Marcos e Mateus não se refere ao amanhã é o fato do próprio Jesus Cristo agora saber quando será tal dia. Ora pois ao retornar ao convívio com o Pai, Jesus adotou sua onisciência. Acaso Jesus não é capaz de saber o dia de sua própria vinda?

“Para que os seus corações sejam consolados, e estejam unidos em amor, e enriquecidos da plenitude da inteligência, para conhecimento do mistério de Deus e Pai, e de Cristo, Em quem estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência.” (Colossenses 2:2-3)

Veja o que diz a bíblia sobre este assunto:

Quem guardar o mandamento não experimentará nenhum mal; e o coração do sábio discernirá o tempo e o juízo. Porque para todo o propósito há seu tempo e juízo; porquanto a miséria do homem pesa sobre ele. Porque não sabe o que há de suceder, e quando há de ser, quem lho dará a entender?” (Eclesiastes 8:5-7)

Oh! Então percebemos que a afirmação de Ellen White é, não apenas verdadeira, como tem bases bíblicas.

Sobre:

“Precavenham-se todos os nossos irmãos e irmãs de qualquer que marque tempo para o Senhor cumprir Sua Palavra a respeito de Sua vinda, ou acerca de qualquer outra promessa de especial importância, por ele feita. ‘Não vos pertence saber os tempos ou estações que o pai estabeleceu pelo Seu próprio poder.’ Falsos mestres podem parecer muito zelosos da obra de Deus, e podem despender meios para apresentar ao mundo e à igreja as suas teorias; mas como misturam o erro com a verdade, sua mensagem é de engano, e levara almas para veredas falsas. Deve-se-lhe fazer oposição, não porque são homens maus, mas porque são mestres de falsidades e procuram colocar sobre a falsidade o sinête da verdade.”( EG White; Testemunhos Seletos, vol. II; Ed. Casa Publicadora; Tatuí – SP; 1956 - pág. 359). O julgamento que EGW faz de pessoas que misturam o erro com a verdade, levando almas para veredas falsas, é correto. É o seu caso específico.

Veja a falta de um mínimo de capacidade intuitiva por parte do autor, ora se ele próprio afirmou que Ellen White não pôde revelar a dita data e hora da vinda de Jesus, como pode afirmar que Ellen White se encaixe no caso dos que marcam tempo para o cumprimento da volta do Senhor? E mais, este próprio argumento responde o porque de Ellen White ter sido impedida de lembrar daquela revelação contida em sua visão.



A guerra civil americana


“Foi-me mostrado que se o objetivo dessa guerra tivesse sido eliminar a escravidão, se o Norte o desejasse, a Inglaterra se disporia a ajudar. Mas a Inglaterra bem sabe das intenções existentes no governo; e que a guerra não é para acabar com a escravidão, mas somente preservar a União, o que não é de seu interesse. Nosso governo tem sido muito orgulhoso e independente. O povo deste país exaltou-se até o céu e olhou para baixo, aos governos monárquicos, e jactou-se de sua liberdade, enquanto que a escravidão, que era mil vezes pior do que a tirania exercida pelas monarquias, foi tolerada e alimentada.. Nesta terra de luz se aprecia um sistema que permite que uma parte da família humana escravize outra, rebaixando milhões de seres humanos ao nível dos animais. Esse pecado não é encontrado mesmo em terras pagãs.
Disse o anjo: “Ouçam, ó Céus, o clamor dos oprimidos, e recompensem duplamente os opressores por seus feitos.” Esta nação ainda será humilhada até o pó. A Inglaterra está estudando se é melhor tirar proveito da presente condição do país, guerreando
contra ele. Examina a questão e sonda outras nações. Teme que, se ela iniciar uma guerra no Exterior, enfraquecer-se-ia e outras nações poderiam tirar proveito da situação. Outros países estão fazendo preparativos silenciosos, todavia diligentes, para a luta armada e esperando que a Inglaterra combata os Estados Unidos, para então terem a oportunidade de vingar-se da exploração e injustiças de que foram vítimas no passado. Uma parte dos países sujeitos à rainha, está esperando por uma chance favorável para quebrar seu jugo; mas se a Inglaterra pensar que isso valerá a pena, não vacilará um momento para aumentar as chances de exercer o poder e humilhar nosso país. Quando a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão interesses próprios a atender, haverá guerra e confusão totais. A Inglaterra está familiarizada com a diversidade de sentimentos havidos por aqueles que estão buscando acabar com a rebelião. Ela bem sabe das perplexas condições de nosso governo e olha com expectativa ao prosseguimento da guerra, para a movimentação lenta e ineficiente de nossos exércitos e as nocivas despesas acarretadas ao país. A fraqueza de nosso governo está patente às outras nações, e elas concluem que isso se deve ao regime não-monárquico de governo, e ficam admiradas com seu sistema político, umas olhando-nos com certa piedade, outras com desprezo, a nós, a quem eles consideravam a nação mais poderosa do planeta. Se o país tivesse permanecido unido, seria forte, mas dividido, tem de desmoronar-se.”

Ou seja Se a Inglaterra pensasse que isto valeria a pena não vacilaria. Porém como pensou e viu que isto não valeria a pena VACILOU. Assim não se cumpriu a declaração de guerra por parte da Inglaterra. Para facilitar adicionarei uma palavra que facilitará a compreensão:

mas se a Inglaterra pensar que isso valerá a pena, não vacilará um momento para aumentar as chances de exercer o poder e humilhar nosso país. (Então) Quando a Inglaterra declarar guerra, todas as nações terão interesses próprios a atender, haverá guerra e confusão totais.

Quando estudamos lógica, a exemplo da lógica de programação, aprendemos que o ENTÃO depende do SE. E quando o SE não é cumprido, o ENTÃO também não acontece.

Este é o caso de uma profecia condicional, onde o profeta tem a revelação de algo que poderá se cumprir ou não dependendo da atitude de um país. Exemplo disto temos a cidade de Nínive na bíblia. Onde foi prevista sua destruição, então SE o povo da cidade não se arrependesse ENTÃO haveria uma destruição. A Inglaterra hesitou e a profecia não se cumpriu, assim como Nínive se arrependeu e a profecia não se cumpriu.

Ou seja Ellen White não afirmou que haveria um inevitável envolvimento de outras nações na guerra que estava por vir, pelo contrário, nos revelou claramente que a guerra que ocorreria assumiria tal proporção SE a Inglaterra assim o decidisse:

SE a Inglaterra pensar que isso valerá a pena, não vacilará”

Enfim Ellen White não afirmou que a Inglaterra não vacilaria. Apenas nos revelou que havia a possibilidade de ela não vacilar e nos advertiu sobre o que ocorreria se isto ocorresse.

Agora o mais interessante é que a previsão de Ellen White sobre a guerra civil americana aconteceu, uma guerra que pegou a todos de surpresa. Uma guerra da qual a Inglaterra poderia ter se aproveitado, porém não o fez. Ellen White de modo algum errou sobre a ocorrência da guerra civil nem do perigo oferecido por parte da Inglaterra:

“Vi na Terra maior aflição do que nunca testemunhamos. Ouvi gemidos e gritos de aflição, e vi grandes grupos em diligente batalha. Ouvi o troar do canhão, o retinir das armas, a luta corpo-a-corpo, e os gemidos e orações dos moribundos. O campo estava coberto de feridos e cadáveres. Vi famílias desoladas, em desespero, e opressiva necessidade em muitas habitações. Mesmo agora, muitas famílias estão sofrendo privações, mas isto aumentará. O rosto de muitos estava abatido, pálido e desfigurado pela fome.

Vi que o povo de Deus deve estar estreitamente unido pelos laços da comunhão e do amor cristãos. Unicamente Deus pode ser nosso escudo e fortaleza nesse tempo de calamidades nacionais. O povo de Deus deve despertar. Suas oportunidades de disseminar a verdade devem ser melhor aproveitadas, pois não durarão muito. Foram-me mostradas aflições e perplexidade e fome na Terra. Satanás está agora procurando manter o povo de Deus em um estado de inatividade, para os impedir de desempenhar sua parte na propagação da verdade, a fim de que sejam afinal pesados na balança e encontrados em falta.

O povo de Deus deve acatar a advertência e discernir os sinais dos tempos. Os sinais da vinda de Cristo são demasiado claros para deles se duvidar; e em vista destas coisas, todo aquele que professa a verdade deve ser um pregador vivo. Deus chama a todos, tanto os pregadores como o povo, para que despertem. Todo o Céu está alerta. As cenas da história terrestre estão em rápido desfecho. Achamo-nos entre os perigos dos últimos dias. Maiores perigos se encontram diante de nós, e ainda não estamos despertos.” (Testemunhos para a Igreja 1, Página 260)

Vejam agora o que diz o autor do artigo:

“EGW e Joseph Smith são profetas do mesmo nível: suas profecias não se cumpriram.”

Como é? As profecias de Ellen White não se cumpriram? Não houve uma guerra civil americana? E o fato da Inglaterra não ter se incluído em tal acontecimento significa que esta não houvesse tido nenhum interesse em se aproveitar daquela guerra? Nem os países inimigos dos americanos? Gostaria de explicar uma coisa ao autor do artigo. Procure qualquer historiador e pergunte o que aconteceria se a Inglaterra que é um dos maiores aliados dos americanos tivesse atendido seus próprios interesses, aproveitando-se da oportunidade. Lhe respondo, as demais nações não teriam a Inglaterra como empecilho para também atenderem seus interesses e se aproveitarem de tal guerra. E o que aconteceria?

“Outros países estão fazendo preparativos silenciosos, todavia diligentes, para a luta armada e esperando que a Inglaterra combata os Estados Unidos”
“Se a Inglaterra pensar que isso valerá a pena, não vacilará”
“todas as nações terão interesses próprios a atender, haverá guerra e confusão totais”

Ainda bem a Inglaterra tomou a melhor decisão e por isto não se cumpriu a parte da profecia que revelava o que aconteceria se a Inglaterra se envolvesse, porque senão aconteceria justamente aquilo que Ellen White previu. Ao invés de apenas uma guerra civil, um guerra e confusão totais provocadas por nações procurando atender a interesses próprios.


A chuva de meteoros

Comecemos por esta afirmação:

“Aqui percebemos como a profetisa adventista se preocupava em fazer uma cronologia de eventos e acontecimentos que se encaixasse na pseudoprofecia de 22 de outubro de 1844 - dia marcado pelos Adventistas para a volta de Cristo.”

Vamos aos fatos históricos:

“Membro da Igreja Batista[25], Miller concluiu que Jesus Cristo retornaria à Terra em 22 de outubro de 1844”

“Alguns Milleritas chegaram a acreditar que os cálculos de Miller foram corretos, mas que a sua interpretação de Daniel 8:14-16 tinha sido equivocada[29]”



Sobre o adventismo:

“A igreja foi criada formalmente em Battle Creek, Michigan, no dia 21 de maio de 1863, com uma adesão de 3500 membros.”


Como é? Os adventistas marcaram dia para a volta de Cristo? Porque as fontes históricas atribuem a tal marcação a Miller que como podemos ver sequer era adventista. Aliás em 1844 já existia o adventismo que temos hoje? Porque as fontes históricas mostram que esta denominação surgiu em 1863.




O fato é que Miller iniciou um movimento chamado “Movimento Millerita” em uma época em que Ellen White ainda não tinha recebido o dom de profecia. Tal movimento era composto de  Católicos, Batistas, Metodistas e várias outras denominações. Não haviam adventistas porque os adventistas surgiram depois do movimento millerita.

Portanto Ellen White não havia revelado profecia alguma relativo ao que o autor do artigo afirmou em:

“e acontecimentos que se encaixasse na pseudoprofecia de 22 de outubro de 1844”

Onde o autor do artigo tirou isto que a marcação da volta de Jesus provinha de uma profecia? Porque as fontes históricas demonstram que tal marcação provinha de CÁLCULOS que nem eram por parte de Ellen White mas sim de Miller.

Se os caros leitores pensaram que Ellen White havia tido alguma revelação profética que determinou a marcação do tempo da volta de Jesus, alerto aos caros amigos que foram enganados. Não os culpo porque a forma como o autor do artigo o construiu nos leva a pensar tal coisa, porém quando comparamos com dados históricos percebemos que na época do ocorrido a denominação adventista nem existia e Ellen White sequer havia recebido o dom de profecia.

O único fato verdadeiro que podemos dizer sobre Ellen White quanto a isto é que ela se decepcionou tanto quanto os demais que acreditaram em Miller quanto à marcação do dia volta de Jesus. Porque a influência millerita alcançou pessoas de diversos lugares e denominações. Afinal quem não gostaria que Jesus voltasse o mais breve possível?

Quanto à chuva de meteoros, vamos colocar o texto na íntegra e no contexto:

“As estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. Mateus 24:29.
Em 1833, ... apareceu o último dos sinais que foram prometidos pelo Salvador como indícios de Seu segundo advento. Disse Jesus: “As estrelas cairão do céu.” Mateus 24:29. E João, no Apocalipse, declarou, ao contemplar em visão as cenas que deveriam anunciar o dia de Deus: “E as estrelas do céu caíram sobre a Terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes, abalada por um vento forte.” Apocalipse 6:13. Esta profecia teve cumprimento surpreendente e impressionante na grande chuva meteórica de 13 de Novembro de 1833. Aquela foi a mais extensa e maravilhosa exibição de estrelas cadentes que já se tem registrado, “achando-se então o firmamento inteiro, sobre todos os Estados Unidos, durante horas, em faiscante comoção! Neste país, desde que começou a ser colonizado, nenhum fenômeno celeste já ocorreu que fosse visto com tão intensa admiração por uns ou com tanto terror e alarma por outros”. “Sua sublimidade e terrível beleza ainda perdura em muitos espíritos. ... Raras vezes caiu chuva mais densa do que caíram os meteoros em direção à Terra; Leste, Oeste, Norte e Sul, tudo era o mesmo. Em uma palavra, o céu inteiro parecia em movimento. ... O espetáculo, como o descreveu o diário do Prof. Silliman, foi visto por toda a América do Norte. ... Desde as duas horas até pleno dia, ... um contínuo jogo de luzes deslumbrantemente fulgurantes se manteve em todo o firmamento.””

O autor do artigo parece querer encontrar contradição, quando na verdade o que ele obteve de informação apenas repete aquilo que Ellen White disse:

Compare o que Ellen White disse:

“Raras vezes caiu chuva mais densa do que caíram os meteoros em direção à Terra”

Com o que o Planetário municipal e escola de astrofísica teria dito:

“...Apesar de a Leonídea (chuva de meteoro) ocorrer anualmente, em intervalos de 33 anos, aproximadamente, as chuvas são mais intensas, fato vinculado ao cometa com a qual os Leonídeos estão associados: O Tempel(1866 I), cujo período orbital é de 32,2 anos”.”

Ellen White não disse que NUNCA havia caído tal chuva de meteoros, mas que raras vezes caiu, ou seja, aconteceram outras vezes de forma rara.

Podemos dizer que algo que ocorre no intervalo de 33 anos é algo raro.

Outro fato é que Ellen White disse que houve uma chuva mais densa, o que corrobora com a explicação de que “de 33 anos, aproximadamente, as chuvas são mais intensas”.

Veja que tanto Ellen White como o Planetário municipal e escola de astrofísica  descreveram as mesmas características científicas do evento, raridade e maior densidade.

Outra coisa é que Ellen White fez esta afirmação não baseada em uma de suas profecias, nem marcação ou cálculo algum de alguma pessoa, mas com base neste versículo bíblico: (Mateus 24:29).

E Ellen White não mentiu, a chuva de meteoros aconteceu nas devidas proporções que ela relatou.

Veja uma das notícias da época:

“No dia 19 de maio de 1780 aconteceu um fenômeno que assustou os moradores da Nova Inglaterra, uma região que abrange seis Estados norte-americanos, Connecticut, Maine, Massachusetts, New Hampshire, Rhode Island e Vermont, todos ao norte do país.

As pessoas relataram uma “Grande Escuridão”. O Sol sumiu quase de repente e o meio-dia transformou-se em meia-noite. Tudo ficou escuro e tenebroso. Naquele dia não houve eclipse.

Passados pouco mais de cinqüenta anos, outro fenômeno nos céus dos Estados Unidos deixou muitas gente boquiaberta. Era madrugada de 13 de novembro de 1833. Durante horas, literalmente milhares de “estrelas cadentes” caíram a cada minuto.

Foi como se todo o céu estrelado estivesse desabando. As testemunhas estavam principalmente da costa leste do país até o sul da Flórida.

O que houve nesses lugares?

Os habitantes da Nova Inglaterra do século XVIII eram muito religiosos e perpetuaram a idéia de um castigo divino – até porque ninguém se arriscou a tentar explicar o que aconteceu em maio daquele ano. Já em novembro de 1833, embora a ciência astronômica já conhecesse o fenômeno, muitos acreditaram que o fato era inexplicável.”

Este relato dos fatos está em vários sites da internet, basta procurar por: “No dia 19 de maio de 1780 aconteceu um fenômeno”.

Como podemos ver o autor do artigo além de enganar seus leitores com dados históricos falsos, também não foi fiel à magnitude do evento da chuva de meteoros.

Agora vamos comparar a descrição magnífica do evento dito por Ellen White com as palavras de renomados estudiosos da época:

“A tempestade de meteoros de 1833 foi a maior que se tem notícia. O fenômeno causou enorme comoção naqueles que o testemunharam, para alguns era a certeza de que o mundo estava prestes a acabar em uma chuva de fogo vindo do céu.
O fenômeno foi tão impressionante que alguns pesquisadores estimam que mais de 100 mil partículas entravam na atmosfera em apenas uma hora, iluminando a noite da Costa Leste dos Estados Unidos como um caleidoscópio multi-colorido.
O evento celestial já era conhecido dos astrônomos da época, contudo sua intensidade superou todas as espectativas. Thomas Milner, um cientista inglês que havia viajado para testemunhar o incidente registrou em seu diário as seguintes palavras: "As estrelas em queda ofereceram o mais esplêndido acontecimento de que se tem notícia". Seu colega, o Professor Denison Olmsted da Universidade de Yale também escreveu que aquele era "o mais magnífico e impressionante acontecimento presenciado no continente americano, desde a sua colonização" e que "era um privilégio poder admirar tão fascinante acontecimento".” (http://mundotentacular.blogspot.com.br/2010/03/1833-o-fim-do-mundo-em-uma-chuva-de.html)

Como percebemos, as observações de Ellen White estão em perfeito acordo com cientistas e especialistas, ao contrário do que o autor do artigo nos induz a pensar.


Racismo

Sobre:

"Mas há uma objeção ao casamento da raça branca com a preta. Todos devem considerar que não têm o direito de trazer à sua prole aquilo que a coloca em desvantagem; não têm o direito de lhe dar como patrimônio hereditário uma condição que os sujeitariam a uma vida de humilhação. Os filhos desses casamentos mistos têm um sentimento de amargura para com os pais que lhes deram essa herança para toda a vida". ( EG White, Mensagens Escolhidas - vol.2; Editora Casa Publicadora, Sto. André- SP; 1985- pág. 343 e 344)

Desafiaria o autor do artigo a mostrar neste texto de onde ele tirou a idéia de que Ellen White acreditava que ser negro era:

a) Estar em desvantagem em relação aos brancos;
b) Carregar um patrimônio hereditária inferior;
c) Viver uma vida de humilhação;
d) Ser amargurado por ser negro;
e) Viver proibido de se relacionar com um parceiro branco.

Mas nos atentemos às palavras do próprio autor do artigo:

Parece que pelo que escreveu a Sra. White, ser negro é:”

Parece? Como assim parece? O autor do artigo, à partir de um trecho tão simples, tira uma gama de fortes acusações de racismo contra Ellen White e diz que não tem certeza?

Comecemos colocando o texto na íntegra e em seu contexto:

Somos uma irmandade. Não importa qual o ganho ou a perda, temos de agir nobre e corajosamente à vista de Deus e de nosso Salvador. Que nós, como cristãos que aceitam o princípio de que todos os homens, brancos e pretos, são livres e iguais, adotemos este princípio, e não sejamos covardes em face do mundo, e em face dos seres celestiais. Devemos tratar o homem de cor com o mesmíssimo respeito com que tratamos o branco. E podemos agora, por preceito e pelo exemplo, ganhar outros para o mesmo procedimento.

Masuma objeção ao casamento da raça branca com a preta. Todos devem considerar que não têm o direito de trazer a sua prole aquilo que a coloca em esvantagem; não têm o direito de lhe dar como patrimônio hereditário uma condição que os sujeitaria a uma vida de humilhação. Os filhos desses *NOTA: Estas mensagens foram escritas por Ellen G. White em 1896 e 1912.
Repetidas declarações de sua pena acerca de relações raciais indicam claramente que o seu conselho sobre o casamento inter-racial não é uma questão de desigualdade racial,
mas essencialmente uma questão de conveniência ou inconveniência proveniente de circunstâncias e condições que podiam resultar em “conflito, confusão e amargura”. Ver Apêndice 2: “Importantes Fatores ao Escolher um Companheiro Para a Vida.” Ellen G. White reafirmou diversas vezes sua compreensão da igualdade de todas as raças e da fraternidade do gênero humano, e sua firme crença nela. Ver Apêndice 3: “A Irmandade do Gênero Humano.” — DEPOSITÁRIOS WHITE.” casamentos mistos têm um sentimento de amargura para com os pais que lhes deram essa herança para toda a vida. Por esta razão, caso não houvesse outras, não deveria haver casamentos entre as raças branca e de cor. — Manuscrito 7, 1896.

Gostaria de perguntar ao autor como pôde tirar tantas falsas acusações à partir de um texto tão simples e claro?

Ellen White apenas demonstrou uma preocupação quanto aos filhos deste casamento, que carregariam consigo as conseqüências da escolha de seus pais. Ou seja, Ellen White estava apenas lembrando que a questão não era apenas entre duas pessoas, mas três, ou quatro e quantos filhos o casal pretendesse ter. Ellen White alertava que os pais não estariam dando aos seus filhos o direito de opinar ou escolher. Então estes filhos, fatalmente teriam que assumir também as conseqüências da escolha dos pais e no futuro poderiam culpar os pais por serem responsáveis pelas conseqüências que a escolha deles trouxe para sua vida.

Ellen White também de fato não proibiu tal união, apenas fez uma objeção, ou seja, alertou o casal de algo que aconteceria e o que Ellen White disse que aconteceria é a mais pura verdade. Fortemente Ellen White desaconselhou e insistiu em alertar sobre as conseqüências que o casal e seus filhos enfrentariam. Se Ellen White houvesse incentivado este tipo de casamento mentido ao casal dizendo que seus filhos não sofreriam as conseqüências ou que o próprio casal teria uma vida cristã tranqüila então poderíamos criticá-la.
A verdade às vezes dói, às vezes não corresponde àquilo que gostaríamos para o mundo, mas nem por isto deixa de ser verdade.

Disto tudo concluímos que para A SOCIEDADE DA ÉPOCA ser negro era:

a) Estar em desvantagem em relação aos brancos;
b) Carregar um patrimônio hereditária inferior;
c) Viver uma vida de humilhação;
d) Ser amargurado por ser negro;
e) Viver proibido de se relacionar com um parceiro branco.

O que o autor do artigo habilmente fez foi atribuir à Ellen White os preconceitos da época. E como ele fez isto? Através de uma sutil sugestão de que Ellen White era a favor da opinião que reinava na sociedade da época. Porém ao ler seus escritos percebemos que Ellen White era totalmente contra a discriminação de época e que se não houvesse tal discriminação não haveria problema algum no casamento entre as raças branca e de cor, conformes podemos ver em uma de suas afirmações:

Por esta razão, caso não houvesse outras, não deveria haver casamentos entre as raças branca e de cor. — Manuscrito 7, 1896.”

E qual era esta única razão pela qual Ellen White desaconselhava o casamento?

“Os filhos desses casamentos mistos têm um sentimento de amargura para com os pais que lhes deram essa herança para toda a vida”

Em resumo, exceto pelo sofrimento que os filhos carregariam, Ellen White não teria razão alguma para desaconselhar, na época, o casamento entre brancos e negros.

(Sr. Adventista)

7 comentários:

  1. Mais claro que isso impossível Sr. Adventista... Lamentável que nem todos tenham essa compreensão dos textos de Ellen White.
    Gostaria de dar uma sugestão para a próxima postagem:
    Mostrar a esse pessoal (principalmente os que vivem falando da nossa igreja) todos os versículos que provam por A mais B que somos a única e verdadeira igreja de Deus e que não há outra. Sei que haverá salvos em todas as denominação religiosas DESDE QUE ESSES NÃO TENHAM CONHECIMENTO DA VERDADE POIS DEUS NÃO OS JULGARÁ POR SUA IGNORÂNCIA mas nós adventistas deveríamos nos focar mais nisso EM DIVULGAR A VERDADEIRA IGREJA para as pessoas.
    Por gentileza acate a minha sugestão pois meu nível de conhecimento bíblico ainda não é tão bom quanto o seu.
    Manoel Santos

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    1. (humor) Acho que vou te mandar para a Aline Barros:

      http://www.youtube.com/watch?v=9CVEiO1rBtI

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    2. Sr. Manoel Sangos, aonde na Biblia está escrito que a igreja adventista é a unica igreja verdadeira?

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  2. Sr. Manoel Santos, na realidade seu nível de conhecimento bíblico e cultural é baixíssimo; porém o de arrogância e o de falta de amor ao próximo é altíssimo.

    Sr. Manoel, não vejo em suas palavras o reflexo de um verdadeiro cristão.

    Não permita que o diabo controle a sua vida e o seu coração usando-o para afastar as pessoas de JESUS.

    Entregue seu coração a Cristo e o Sr. se tornará um ser humano melhor e deixará de ser uma pessoa desagregadora e racista.

    Que Deus o abençoe e o livre do mal.

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  3. Manoel, o que se deve ter divertido ao escrever o último comentário (e todos os outros).Versículos que provem que a igreja adventista é a única e verdadeira...Está a fazer chacota. Sabe muito bem
    que é impossível mas lançou o desafio ao sr.adventista que é bem intencionado, responde a toda a gente, tem sentido de humor, não barafusta, tem muita paciência e tempo também.

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  4. Gosto muito da sua pagina, mas seria bom ter outro titulo, haja visto que a principio a tendência é sair da pagina pensando ser apologia à IASD e à Ellen White.

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    1. É uma satisfação ler comentários de pessoas sinceras como a irmã.

      Deus te abençoe.

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