Jesus, nosso criador, que voltará como
governador de nosso mundo
Eis que um pai tinha dois filhos, Adão e Eva, ainda crianças, certo dia avisou aos filhos que de tudo que havia naquela cidade, havia algo que não poderiam utilizar.
Disse o pai: De tudo que há de bom para ser usado nesta cidade usareis, mas há um único ponto afastado, onde não vos aproximareis, nem tomareis de qualquer coisa que haja lá porque é droga e no dia em que tomares, certamente morrerão.
Passando por lá Eva encontrou um pequena caixa de madeira com vidro na parte da frente. Se admirou muito porque esta caixinha falava e apresentava imagens muito belas e desejáveis. Esta caixinha explicou a Eva, que havia um mundo inteiro que Eva não conhecia e que estava além de sua compreensão e que havia uma coisa que se usasse, seus olhos se abririam, passaria a sentir coisas que nunca sentiu e seria como um deus.
Eva fez uso do que havia ali, começou a ver coisas que jamais havia visto, sentir coisas que jamais havia sentido, se sentiu como uma verdadeira deusa. Eva, então levou aquela droga para seu irmão Adão, que também utilizou e passou a ver coisas que nunca viu e a conhecer coisas que nunca conheceu e a sentir coisas que nunca viu.
Passando o efeito inicial da droga, Adão e Eva sentiram uma profunda depressão, culpa e principalmente medo, pois sabia da corretude de seu pai e julgavam que ele jamais aceitaria seus filhos de volta naquelas condições.
Passado longos dias, o pai preocupado procurou pelos dois e os achou em uma sarjeta na periferia da cidade, atrás de tambores de lixo.
Ouvimos sua voz, tivemos medo e nos escondemos, disse um deles.
Em verdade não queriam que o pai os vissem naquela situação!
Ao invés de se jogarem nos braços do pai e pedir perdão, Adão culpou à Eva, que por sua vez culpou a caixinha de madeira.
Meu Deus! Disse o pai! O que fizeram com meus filhos!?
O pai então amaldiçoou aquela caixinha, jogou-a no chao e disse que alguém de justiça viria para esmagar seu vidro frontal com uma merreta para que nunca mais pudesse enganar a outros com suas falsas imagens.
O ator por trás da caixinha, porém, anunciou para toda a cidade que os os filhos daquele pai, haviam tomado da droga proibida e que agora estavam viciados, jogando toda a culpa em cima daquele pobre pai, como Adão fizera ao dizer: - A irmã a quem me destes, meu pai, me enganou!
Neste momento, o pai estava mais preocupado com seus filhos e disse: Não se preocupem, pois mandarei alguém para salvá-los e será aquele que trará a marreta e destruirá toda esta falsa imagem que o ator criou sobre mim mesmo e sobre meus filhos.
Sou vosso pai, mas também o governador deste estado, mas a lei é clara, aquele que usar drogas deve morrer! Mas não os matarei agora, antes darei uma chance de serem salvos. Sairão de minha casa e viverão aqui na cidade e a povoarão. Mandarei alguém para libertá-los deste vício, para que deixem de praticar coisas más. Como governador não poderei tê-los mais em minha casa, mas estarei sempre aqui porque sou ainda o governador.
O pai conseguiu amenizar os ânimos das demais cidades, promentendo resolver a situação daquela cidade recém criada onde habitava seus filhos.
Fim.
Este conto nos mostra o quão parecido é o pecado com o vício. Quando visualizamos os problemas que as drogas trazem para dentro de casa e as medidas radicais que muitos pais precisam tomar para proteger os demais filhos e até a própria sociedade, começamos a entender o enorme problema que Deus tem em mãos com a entrada do pecado neste mundo!
Os demais mundos em todo o universo são perfeitos e não cederam ao pecado e todos observam a justiça de Deus sem escapar o mínimo detalhe!
Como Deus há de salvar seus filhos e ao mesmo tempo ser ainda justo para com suas próprias leis e os demais mundos que não caíram em pecado?
A resposta já foi dada.
Cristo nos trouxe a cura prometida!
- Eis me aqui Jesus, eu te aceito e confio em ti, faça de mim o que bem quiseres.
Quando dizemos isto, inicia-se um processo de desintoxicação, que pode levar tempo ou acontecer de forma imediata e milagrosa.
Um pecador ir à Jesus é como um viciado procurar ajuda de um médico e sabemos que isto é muito difícil.
Negamos o nosso vício, ou nos enganamos dizendo que podemos deixar de pecar por nós mesmos num futuro distante ou em momento oportuno.
Chegamos até ao ponto de dizermos que o médico não existe e que se existe é um charlatão porque não resolve o problema segundo a sua vontade. Até culpamos o médico pelo nosso vício. Mas assim como o médico não pode tocar em um paciente a menos que este permita, Deus também não pode interferir em nossa vida, a menos que o permitimos.
Também da mesma forma que é de fundamental necessidade a um paciente querer ser curado, também é necessário a um pecador querer largar de pecar.
Não há como um médico curar um viciado de seus males sem que este se proponha e de fato abandone seu vício! Da mesma forma não há como Deus curar um pecador de todo o mal sem que este se proponha a abandonar seus pecados.
Assim como um viciado tem que também abandonar aquela antiga vida, inclusive muitas amizades, aquele estilo de vida aos cantos, nas ruas e nas calçadas, para viver uma vida digna com uma casa e uma família, assim é necessário ao pecador, largar a antiga vida, as antigas amizades e o antigo estilo de vida para viver dignamente na famlília cristã em uma casa a qual chamamos de igreja.
- Eu estou sem pecar a exatos nove meses e sete dias! Com a graça de Deus! Ainda sinto muita vontade de retornar ao pecado, mas hoje tenho quem me ampare. Meu pai é maravilhoso e conselheiro, estando sempre comigo! Me auxilia nas horas de fraquezas e me instrui com sabedoria, para não ceder às tentações.
- Eu estou sem pecar à nove horas e tringa e cinco minutos, sou um ex-pecador, ainda vulnerável, mas Deus tem me concedido força que não tenho em mim, para prosseguir em frente, me mantendo afastado daquilo que me fez tanto mal.
- Eu sou pastor à nove anos e ainda não consegui parar de pecar. Sempre que estou fraco na fé, acabo cedendo e sou tomado pela vergonha e arrependimento. Mas eu era de vida totalmente errada e bebia, machucava minha família, traía minha mulher. Fui expulso de vários trabalhos porque eu era corrupto, mas hoje reconquistei minha familha e tenho um ótimo trabalho e procuro me afastar dos locais onde há bebida e dinheiro fácil e mulheres fáceis. Deus me ensinou a trilhar pelo caminho mais longo, o mais difícil, porém mais seguro. Espero apenas que Deus tenha misericórdia de mim e me perdoe nas minhas falhas (disse o pastor se derramando em lágrimas).
Alguém então estende a mão direita por trás, repousa sobre o ombro do pastor e diz:
- Eu sou mais do que um pastor, desde que vim à existência, nunca pequei, mas senti na pele, toda dor e humilhação pela qual os amigos tem passado, portanto não temam, porque eu venci as tentações e à este mundo!
Quem disse tal coisa?! Perguntaram-se olhando para trás em direção a uma cadeira vazia, onde à poucos minutos estava sentado um um homem vestido de pano de saco e com pés descalços.
Então o mais sinceros deles respondeu:
Não seria AQUELE o nosso Pai Governador que ouvimos da historinha contada no início da reunião?!
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