terça-feira, 25 de junho de 2013

Como um bom cristão deve guardar o sábado?


Jesus usando atitudes e gestos para
que os observadores cressem.


A questão é mais simples do que se supõe.

Devemos guardar o sábado, como Jesus guardou!

Um bom adventista, por exemplo, não procura apenas seguir os passos de Jesus mas ser semelhante a Jesus. Jesus guardou o sábado, então eu também guardo, Jesus guardou o sábado ensinando a fazer o bem, então eu também faço. Jesus curou e deu assistência no sábado então também devo repetir. Jesus permitiu que seus discípulos colhessem no sábado para matar a fome, então também não proíbo.

Ninguém teve um entendimento tão profundo sobre a lei de Deus, no caráter de Lei do amor como Jesus. ELE realmente ampliou o significado da lei, dando o verdadeiro sentido QUE faz sentido em nossas vidas.

A Lei sem Jesus não traz mudança alguma, mas com a vinda do messias e seus ensinamentos descobrimos a real vontade de Deus por trás de SUAS leis. Que não apenas deixemos de praticar o mal, mas que trambém pratícássemos o bem.

Toda a lei, refere-se a o NÃO façais. Deus jamais poderia esperar que a humanidade pudesse fazer o bem por si só, sem ao menos um exemplo.

Cristo foi este exemplo e a condensação da vontade do Pai em um homem. A Lei da obediência agora prega também a Lei do amor.

Não que a lei não pregasse o amor, mas este amor era pregado através do cuidado de Deus pra com SEU povo.

Naqueles 400 anos de escravidão no Egito, Deus tentou alcançar todas as nações da terra. Não podemos imaginar como seria se tais povos houvessem aceitado obedecer a Deus assim como fizeram os descendentes de Israel no Egito.

As nações que Deus derrubou foram aquelas que tentaram impedir o povo de Israel de chegar à sua terra de direito, comprada por Abraão, a Canaã. Deus poderia ter destruído todas aquelas nações como fez no dilúvio, mantendo na terra tão somente o povo que clamava do Egito.

Mas Deus sabia que até mesmo o SEU povo cairia em apostasia e que o problema era a falta de uma intervenção mais direta de Deus junto à humanidade. A morte de Cristo possibilitou que Deus não apenas tentasse convencer mas que habitasse em cada pessoa de cada nação.

As nações que Deus não destruiu, não eram totalmente más, mas Sodoma e Gomorra e outras eram perversas e irrecuperáveis. Pelo bem das demais nações, tais nações que representavam uma gangrena moral e inimigos à causa de Deus tiveram que serem destruídas.

Delas Deus tirou apenas os bons e não foram muitos.

Em SUA justiça Deus não apenas permitiu que Israel dominasse outras nações que rejeitavam a Deus como também permitiu que nações próximas invadissem e dominassem Israel.

Por um simples fato! A menos que clamemos, oremos e adoremos à Deus como sinal de que O aceitamos como Deus, ELE não poderia intervir na história de um povo.

Quando o povo clamava por Deus ELE se fazia presente, mas quando desobedeciam e o rejeitavam ELE se ausentava.

Por Deus, Israel conquistou nações e territórios e obteve a fama e o poder que guarneciam. Mas tendo isto, rejeitaram a Deus confiando que com o poder que tinham, poderiam cuidar de si próprios sem a necessidade de um Deus.

Deus não se fez mais amigável à Israel do que à outras nações! Por 400 anos Deus permitiu que seu povo vivesse na escravidão enquanto tentava resgatar os demais povos.

Quando Deus entregou os mandamentos à Moisés, no pé do monte, haviam apenas israelitas porque os demais povos rejeitaram a Deus.

A questão é bem simples:

Somente Deus poderia solucionar o problema daquelas nações, não havia outro meio. Mas Deus é santo e perfeito e SEU povo precisa no mínimo demonstrar algum respeito e obediência. Deus nem exigiu-lhes amor. Apenas o sábado foi exigido, como reconhecimento de que ELE era o único Deus, o Deus criador e o mesmo Deus salvador que os tirou do Egito e que os haveria de salvar das conseqüências do pecado, o de serem escravos de outros povos e também do pecado.

Aquele povo porém não amava à Deus como Abraão amou, alguns poucos dentre eles foram chamados para um ministério especial a fim de ensinar o amor de Deus através de SEU cuidado para com SEU povo, tanto presente, quanto futuro através das representações do sacrifício e sacerdócio do Ungido Prometido.

Somente quando permitimos é que Deus pode habitar dentro de nós e quando ELE habita, tudo que é mal tem que sair. Isto foi exemplificado através da cerimônia de batismo.

Como então devemos guardar o sábado?

É bem simples, devemos guardar como Deus nos demonstrou em TODA a bíblia. Manifestando para com o próximo o mesmo cuidado com que Deus teve para com SEU povo, na relação que temos com os descrentes de Deus.

Assim como Deus suportou a descrença e desobediência e mesmo assim os amou, também devemos amar e cuidar mesmo daqueles que rejeitam a Deus.

Mesmo nós neste cuidado parecemos frios e não tão quentes quanto na relação que temos com os irmãos. Mas isto, muitas vezes, não é culpa nossa, mas sim porque não podemos nos aproximar porque o estilo de vida errado daquela pessoa ainda representa um perigo para nós.

Assim como não temos intimidade para nos aproximarmos de um estranho na rua, Deus também não tinha para com Israel. Assim os que são de fora da igreja, imaginam que os cristãos em seu trato sejam sempre frios e desconfiados.

Esta é justamente a imagem que temos de Deus quando lemos o AT, tem prestar atenção no cuidado que ELE teve e SUA tolerância.

Analisando a época de Cristo, começamos a entender o que se passa hoje dentro da igreja. Lá tínhamos os fariseus hipócritas, mas também os zelosos. Haviam os judeus sinceros e os não tão sinceros.

Quem fez a diferença entre os judeus? Ora Cristo!

Da mesma forma é dentro da igreja, onde temos hipócritas, zelosos, sinceros, não tão sinceros, mas graças à Deus que também temos Cristo.

Isto divide a igreja ao meio, como uma espada cortante onde temos apenas aqueles que andam com Cristo e aqueles que não andam com Cristo.

O caminho do bem, estreito e que leva à salvação contraposto com o caminho largo que leva à perdição é algo presente também dentro da própria igreja.

Deus, ao olhar as religiões, vê as pessoas como uma coisa só! O que ele julga é cada um individualmente. Mas aqueles que andam com Jesus e que se reúnem em SEU nome e o adoram, estes são felizes, pois Deus se agrada deles e derrama sobre eles uma bênção especial.

O sábado é um dia que já contém estas bênçãos dadas por Deus desde o Gênesis. De forma que aqueles que se reúnem no dia em que Jesus é o SENHOR, estes são discípulos de Deus, uma família tão próxima quanto eram seus discípulos e apóstolos aqui na terra.

Assim como Deus se fazia presente no tabernáculo e via-se sua coluna de fogo e sua luz através do shekinah, Deus também se faz presente em cada sinagoga e em cada igreja, de cada religião que se reúne no seu Santo Dia.

Este dia é santificado, de forma que o Deus santo, pode se fazer presente.

Quando Jesus se mostrou à Moisés na sarsa ardente, toda a terra era abençoada, mas somente aquele pedaço em torno da sarça era Santa. De forma que Moisés teve que tirar suas sandálias para se aproximar.

Da mesma forma é o sábado, onde todos os dias são abençoados, mas somente o sábado é santificado. O sábado é como aquele pequeno pedaço em torno da sarça ardente, um dia santo, como aquele lugar era santo, unicamente porque Deus se fazia presente.

Deus ouve a adoração dos dominicais e desce do SEU trono para ouvi-los e atendê-los. Mas no sábado Deus já está presente entre nós, disposto a ouvir nosso pedidos, nossos louvores e nossas orações.

O sábado é um dia criado desde o Gênesis como um canal, onde Deus desce para ouvir nossos louvores e adorações, bem como nossos agradecimentos por tudo de bom que ELE fez por nós durante toda a semana.

A Bíblia afirma que, após o homem pecar, Deus passeou pelo jardim na virada da tarde. Particularmente me agrada acreditar que tal dia era a virada da sexta-feira para o sábado e que Deus passeava ali neste dia porque era seu costume.

Somente quando entendemos o sábado de amor e gratidão, à tudo que Deus criou e a tudo que ELE fez por nós e todo o seu cuidado é que temos capacidade de compartilhar este amor e este cuidado para com as outras pessoas neste dia tão abençoado.

O sábado é um dia para ser guardado por aqueles que sentem a presença de Deus e a necessidade de adorá-lo. Mas também para aqueles que desejam sentir a presença de Deus e adorá-lo, porque Deus, neste dia já se faz presente, quando vamos ao seu encontro ELE já está lá, nos esperando. Basta a nós apenas retirar a venda do pecado e nos despir de todo pensamento mal e de todas as tribulações do dia-a-dia para SENTÍ-LO em nós.

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