quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Morte - Aliada ou inimiga?

Olá, irmão Saraivas, muito boa as suas argumentações. Se fizermos a seguinte pergunta: Deus pode destruir um pecador? O que será que um cristão conhecedor do poder de Deus diria?

Tal como irmão, não posso concordar que a onipotência de Deus seja "impotente" contra uma criatura que Ele acabara de criar, como Lúcifer, por exemplo, bem como o homem.

Se acharmos que o homem possua de forma inerente a eternidade, cumpre-se as palavras da serpente no Éden que disse que o homem não morreria, mas se tornariam como Deus, conhecedor do bem e do mal.

Assim, Deus puniria o homem eternamente pela incapacidade de dar um fim àquelas almas pecadoras.

Almas desencarnadas não podem morrer, é o que aprendemos em nossa cultura, no Israel porém os fantasmas que apareciam eram vistos como demônios e assim, quando assistimos até mesmo um desenho animado inocente, aqueles fantasmas que ali aparecem tem um paralelo com a realidade, nas atividades demoníacas de contato com mortos que Deus tantas vezes proibiu Israel de se aproximar.

Os anjos caídos são espíritos que não morreram então não podemos julgar que o homem, ao morrer, adote uma natureza semelhante à destes demônios e que subam para o céu ou desçam para um inferno.

Deus não preparou um mundo espiritualista para que o homem pudesse ali habitar em um estado intermediário após a morte. O mundo que Deus criou é este mundo material e o homem foi feito da própria terra.

Na morte, Deus faz questão de ensinar que o espírito que há em nós é devolvido à Ele e tudo que resta então do homem é o pó. A alma é volátil, temporária, enquanto o espírito está unido ao corpo, pois é o espírito quem dá vida ao corpo. A fim de prolongar este corpo e com ele a vida, Deus colocou no jardim do Éden a árvore da vida, sem ela o homem envelhece e morre e mesmo com a capacidade de procriar, falhas vão ocorrendo no corpo humano que recebe, durante toda a vida, os efeitos da morte. De geração em geração a genética do homem é afetada e deteriorada, porque além do ar, da água, do alimento e do sol, há um outro elemento indispensável para a saúde do homem e prolongação eterna de sua vida e juventude e só pode ser encontrado na árvore da vida.

Assim, a eternidade se alcança pela perpetuação da vida pois somente Deus é eterno em Sua própria natureza.

Os demônios ainda não estão sofrendo o castigo, tampouco os que dormem no pó da terra. A alma existe enquanto há vida no corpo, de modo que a morte é o fim de tudo aquilo que podemos fazer em vida.

O pecado destrói tudo aquilo que Deus cria, algo que nunca compreenderemos, afetando até mesmo as criaturas  espirituais que antes serviam a Deus. A morte é o desfazer da obra de Deus em dar vida trazendo uma nova alma à existência. A morte não é benéfica, não nos coloca em um estado de consciência, livres da dor, cansaço, fome, sede, gozando das delícias do paraíso, senão a morte não seria nossa maior inimiga mas sim a nossa libertação.

Porém nossa libertação é Jesus, que nos livra desta terrível morte! E qual terrível morte? Não seria esta da imortalidade da alma que nos coloca em contato com Deus e uma existência de prazeres e felicidade no céu, mas sim a morte dita por Deus a Adão e Eva, uma separação eterna de Deus e das coisas que acontece no mundo dos vivos!

E Deus, irmão, juntamente com Seus anjos e todas as suas obras, bem como o paraíso, estão presentes no mundo dos vivos. Mortos não podem interagir com os céus nem com a terra, por isto o problema da inconsciência da morte só pode ser resolvida por meio da ressurreição e restauração daquela vida eterna dada no princípio a Adão e Eva, voltando a fazer uso da árvore da vida que, depois do pecado, lhes foram negada.

Um abraço e que demais irmãos ouçam estas palavras do irmão bem como as minhas de coração aberto.

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