"E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo." Mateus 10:28
Olá, irmão Elias, Deus seja contigo. Este verso é até fácil de se entender quando entendemos que a alma sobrevive por ocasião da ressurreição, após ter passado pela morte por meio da agressão ao corpo. O corpo morre, mas o indivíduo permanece reservado para a ressurreição. Neste âmbito, ninguém é capaz de destruir a alma do homem, da forma como Deus pode. Quanto ao corpo sim, este pode ser queimado, destruído e feito em pó e cinzas, mas o perecer da alma com consequências eternas, isto só Deus pode fazer.
Este verso, portanto, pelo contrário, está firmando a doutrina do aniquilacionismo, porque diz que é possível destruir a alma assim como é possível destruir o corpo. O que se destrói na primeira morte é este corpo mortal, que nunca mais retorna, porque a mesma alma que SOMOS é ressurreta com novo corpo revestido da imortalidade. Mas quanto ao dano da segunda morte, que é o castigo final dos ímpios, o indivíduo nunca mais retorna, seu corpo mortal é destruído e sua alma nunca mais é ressurreta.
Um detalhe que passa desapercebido aos nossos irmãos imortalistas é que o castigo final será sobre pessoas mortais, que não foram revestidas da imortalidade e que não fizeram uso da árvore da vida.
Será que este corpo mortal e cheio de pecados pode subsistir debaixo do fogo eterno que nunca se apaga? Creio que não!
E veja, por que haveria um julgamento final dos ímpios, depois da vinda de Cristo, sendo que os ímpios já teriam sido declarados condenados, recebendo inclusive de antemão a pena do tormento?
Em se tratando da morte dita por Deus no Gênesis, pergunto ao irmão Elias de que morte Deus estava alertando a Adão e Eva no Éden? Seria a primeira ou a segunda morte?
Vejamos na Bíblia:
"Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e viva eternamente" Gênesis 3:22
Obviamente se entende que caso Adão e Eva fizessem uso da árvore da vida, viveriam eternamente NO CORPO, ou seja, não passariam pela primeira morte, aquela a qual estavam fadados.
Então quando lemos que "o salário do pecado é a morte", temos que entender que a morte dita nesta afirmação é a mesma morte "prometida" a Adão e Eva e assim então entendemos que:
1) Não existe morte sem a destruição do corpo!
2) Caso Adão e Eva fizessem uso da árvore da vida, viveriam eternamente, no corpo, contaminados pelo pecado, o que seria a mesma condição dos ímpios no lago de fogo.
De modo que, caso Deus jogasse imediatamente Adão e Eva no lago de fogo, após terem comido do fruto da árvore da vida, não se cumpriria a morte dita por Deus.
O fato, então, de Deus impedir o uso da árvore da vida, demonstra que a morte dita por Deus é aquela que resulta no retorno do homem ao pó enquanto o espírito volta para Deus.
Assim, a segunda morte resulta na destruição do corpo assim como é na primeira, de modo que sem destruição do corpo não há morte. Nisto, os ímpios ressuscitarão tão somente para receberem o castigo em seu ser integral (corpo + fôlego de vida = alma), o que não pôde ser feito antes de sua primeira morte.
Por fim, com a destruição do corpo, completa-se o salário do pecado, onde o corpo se torna em cinzas, o espírito volta para Deus e as almas condenada nunca mais voltam a existir, esta é a morte definitiva. Assim o castigo eterno dos ímpios é nunca mais existir!
Concluímos então que a primeira e a segunda morte trazem o mesmo resultado, a diferença é que a segunda é precedida do castigo além de que o resultado final, a morte do ímpio, é definitiva.
Então, quando vemos uma pessoa morrer, após ter sido julgada e severamente punida por seus crimes, vemos do que se trata a morte dita por Deus como salário ao pecador. A diferença é que depois do julgamento e aplicação do castigo, a morte que sobrevêm ao pecador é irreversível.
Um abraço.
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