A lei e a salvação pela graça

A resposta é bem simples irmão e Paulo nos disse:

"Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo." 1 João 2:1

Devemos guardar a lei, mas se pecarmos (transgredirmos a lei) buscamos perdão mediante arrependimento, como sempre foi desde o princípio.

O conceito de "dois senhores" nunca é aplicado aos mandamentos de Deus, pelo contrário, a permanência nos mandamentos de Deus significa ter a Deus como senhor, enquanto que sua transgressão significa adotar a outro deus como seu senhor.

A lei nunca ocupou o lugar da graça. Desde o princípio a salvação vinha pela manifestação de fé no sacrifício de Cristo, por meio do sacrifício de animais que simbolizavam o próprio Cristo. E mesmo tendo recebido a salvação em Deus, de graça, os seguidores de Deus permaneceram nos Seus mandamentos. Assim a lei ocupa um lugar diferença da graça, ela ocupa o lugar das obras, que não servem de meio de salvação, mas como consequência natural de todo aquele que aceita a Deus como Senhor.

Assim, pela guarda dos mandamentos, especialmente o sábado que é um sinal de identificação do povo de Deus, proclamamos o senhorio de Deus sobre nós. Deus sempre deu suas leis à pessoas salvas, seus servos, já tendo de antemão garantido a salvação de cada um destes quando O aceitaram.

De modo que este ensinamento de que a salvação no antigo testamento era pela lei e que esta ocupava ali o lugar da graça, é uma heresia ensinada no meio dispensacionalista. Obras, ainda que da lei, jamais poderiam servir de meio de salvação, porque nossas boas obras não podem anular nossas más obras, e o pagamento de nossos pecados só pode ocorrer por meio do derramamento de sangue.

"E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão." Hebreus 9:22

Bem vindo à teologia da salvação unicamente pela graça em todas as épocas, irmão.

Um abraço.