Uma pessoa pode crer que nunca tenha tido um pai ou uma mãe, mas a razão lógica pressupõe que todo indivíduo tenha um pai ou uma mãe, do mesmo modo uma criatura pode crer que este mundo não teve um criador, mas a razão lógica pressupõe que este mundo tenha um criador.
Este é o entendimento natural, veja, se as criações tecnológicas hoje fosse resultado de um processo evolutivo, creríamos ser isto o processo natural de surgimento inicial de todas as coisas.
A pergunta é, somos criaturas?
O nosso mundo demonstra ter sido construído por meio de uma afinada tecnologia biológica.
Imagine que em um futuro distante o homem consiga criar máquinas mecânicas, eletrônicas e computacionais com inteligência artificial, semelhantes ao homem, capaz de se reproduzirem, colocando-as em um outro planeta, todo preparado, com um sofisticado eco-sistema robótico, rios de óleo com sistema de filtragem, vasta quantidade de minerais combustíveis e outras fontes de energia. Neste futuro bem distante, estas máquinas poderiam dizer de que são frutos de uma evolução, após notarem uma outra máquina construída à semelhança de um macaco e por consequência, fisicamente semelhante a estes.
A proposição da existência humana ali seria considerada impossível e ilógica?
Poderiam dizer que o homem não existe?
Estariam certo se assim concluíssem?
Agora suponhamos outro experimento.
Um mundo caótico, contendo todos os minerais necessários, toda a condição para o surgimento de máquinas pelo método de evolução. Quanto tempo levaria para surgirem ali as primeiras micro-máquinas simples?
Veja, amigo Pirula, não há como se afirmar a não existência de Deus e, pelo contrário, este mundo observável propõe a existência de um criador, pelo simples fato de não se conseguir produzir, em laboratório, algo pelo método de evolução. Porém, pelo método de CRIAÇÃO, construímos!
Assim, evolução é algo estranho enquanto que, criação, é algo comum.
A invenção propõe a existência de um inventor, assim como um filho propõe a existência de pais neste mundo observável.
E quanto à criatura? Repito então a pergunta, somos criaturas?
Um abraço.
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