Olá, irmão, a igreja do apóstolo Paulo era a da Bíblia, que Cristo fundou. Paulo pertencia também à religião judaica, assim como Jesus e demais apóstolos. A religião cristã, segundo marcado pelas profecias de Daniel, surgiu depois do apedrejamento de Estêvão. Até este ponto, a igreja era de religião judaica-cristã.
O plano de Deus nunca foi que a igreja se apartasse do povo judeu, a intenção era de que o povo judeu aceitasse a Cristo e continuassem sendo um só povo.
Depois da morte de Cristo, os judeus cristãos, continuaram vivendo junto ao povo judeu, até o ano 70 quando ocorreu a invasão de Jerusalém. Congregavam junto nas sinagogas, para onde iam também os gentios, onde ouviam da lei de Moisés.
Batista, presbiteriano, metodista e adventista, representam características de cada um dos grupos/movimentos que se levantaram durante a história. Estes grupos foram caracterizados segundo a verdade que cada um contribuiu em resgate às verdades da palavra de Deus.
Dentre estes citados a única igreja que representa um movimento de convergência das várias denominações em uma só é a Igreja Adventista do Sétimo Dia.
O movimento adventista não é placa de igreja, nem CNPJ, trata-se de um movimento surgido em meados de 1790, com o cumprimento de profecias bíblicas. Este movimento cresceu e tomou proporções mundiais no período do Segundo Grande Reavivamento.
O adventismo hoje, é um povo, assim como era o antigo Israel. Possuem igrejas, escolas, hospitais, produtoras de alimentos, tudo voltado ao estilo de vida cristão.
Há hoje, cidades como a de San Martin, onde mais de 85% da população é adventista e o restante vive como adventistas naquela cidade. Há outras cidades com grande incidência de adventistas como Loma Linda.
A IASD possui CNPJ?
A IASD está em todo lugar e em tudo que compete para o ramo da necessidade cristã.
Cristianismo, irmão, não é apenas pregação do evangelho, mas também cuidar, curar, educar, como Cristo ensinou, bem como os apóstolos.
Duas coisas devem estar presente na genuína igreja cristã: Profundo estudo da Palavra e Cuidar das necessidades humanas. O que notamos é que por parte das instituições religiosas, pouca ênfase tem sido dada a uma ou a outra. No meio anti-religioso, ocorre a mesma coisa.
O local em que nos reunimos e que chamamos de igreja é local de estudo, culto e adoração a Deus. Nenhuma destas coisas foi abolida por Deus, também não se instituiu que o culto deva ser no relento, desabrigado. Deus não tem nada contra cristãos se abrigarem debaixo de um teto para louvá-lo. Deus não comprou briga com tijolos e cimento, como alegam alguns anti-religiosos.
O santuário, como moradia de Deus, sim, este já não existe mais na terra, porque Cristo está hoje no mesmo santuário onde Deus habita que é o celestial e que foi usado como modelo na construção do santuário terrestre.
Assim, confessamos nossos pecados diretamente a Deus e adoramos a Deus que está no céu. Onde o mesmo se faz presente entre aqueles que o louvam independente de estarem debaixo de um teto ou não.
O que vejo, hoje, irmão, é uma idolatria à anti-religiosidade, o que nos mostra o motivo da declaração de Paulo em 1 Timóteo 1:9.
Alguns irmãos bebem, fumam, prostituem-se com quem não está casado, usam drogas, dentre várias outras coisas condenadas também na época de Paulo.
A luta destes é contra os religiosos que se abstêm destas coisas, e contra as religiões que impõem regras de permanência a seus membros, assim como ocorria na igreja apostólica, incluindo na época de Paulo.
E como não estudam a Bíblia, fariam o que dentro de uma igreja fabricada de tijolos? Algumas igrejas, irmão, apresentam outras atividades como o falar em línguas estranhas, cair no espírito, entrevista e expulsão de demônios, teologias da prosperidade, dentre várias outras práticas que não o estudo e pregação da Bíblia Sagrada.
A Bíblia mostra que era costume de Cristo ir todos os sábados à sinagoga para ler e pregar a Bíblia de sua época, Moisés e os profetas, e que este costume perpetuou continuadamente no período da igreja cristã, onde judeus, cristãos e gentios se reuniam nas sinagogas, para ouvir.
Assim foi profetizado que os cristãos estariam juntos dos judeus até o ano 70, ocasião da invasão da cidade de Jerusalém pelas tropas de Tito. Somente então os cristãos que fugiram se refugiaram nas montanhas e os judeus que conseguiram escapar se espalharam pelo mundo.
Cavernas e outros tipos de abrigo se constituíram na casa deste cristãos e ali eram realizados seus cultos. Esta prática de realizar cultos nunca cessou, esta é a verdadeira religiosidade.
Anti-religiosos, porém, consideram tal ato como idolatria, ao lugar onde congregam, ao dia que usam para tal prática, ou qualquer outra coisa. Em suas mentes, por conveniência, não adotam que, talvez, a "idolatria" seja àquele a quem o culto é construído, a Deus. Esta é a cabeça de anti-religiosos dos tempos atuais, onde procuram desculpas para condenar uma prática que existe desde a época de Abraão, quando ainda nem se construíam tetos, mas colunas.
Sabe o que acontece, irmão, quando se coloca 30 pessoas, não religiosas, debaixo de um mesmo teto?
Os que bebem incomodam os que não bebem, os que fumam incomodam os que não fumam. Cada um tenta proteger a mulher com quem pratica a fornicação do outro irmão, que também não é casado e também acha que é normal a prática da fornicação.
Irreligiosos, não gostam de igrejas com teto, onde são "obrigados" a se reunirem, devido aos problemas derivados de suas práticas seculares e que geram problemas para com os irmãos.
A Bíblia foi sábia em instituir cada uma das leis, acerca de higiene, comportamento, alimentação e tudo mais. Lepra e outras doenças, a maioria provinda por meio do que comiam, ou da falta de higiene, além de maus hábitos e más atitudes, tornavam quase impossível a congregação daquele povo egoísta.
Tão terrível era para estes congregarem, que alguns arrumavam desculpas para sair da congregação, como apanhar lenhas. Aquele homem apanhado, irmão, foi o primeiro anti-religioso propriamente dito, depois da reapresentação do sábado àquele povo. O problema foi tamanho que Deus resolveu dar castigo de ficarem todos em suas tendas no dia de sábado e nem fogo acenderem.
A mudança porém foi tão grande que passaram a se organizar e, no sábado, já havia um fogo acesso no centro da congregação, acendido no dia que passaram a chamar de o dia da preparação. Com este fogo no centro do acampamento, foram se acostumando a reunir e tempos depois já estavam congregando como irmãos, agora, de forma mais sociável.
Acostumaram a comer religiosamente, a se lavarem depois de tocar em um morto ou ter contato com alguém doente, religiosamente. A limparem os lugares adequadamente onde a mulher haveria depositado fluxo ou onde um irmão ferido teria derramado seu sangue.
Também as vestes lavavam depois do ato sexual e assim os principais métodos de contágios de doenças foram eliminados.
Eliminaram também o rato e o porco de suas casas, em uma época em que os animais dormiam debaixo do mesmo teto que os homens.
Tudo isto, irmão, faz parte da religiosidade e que são bons hábitos e regras que visam uma perfeita convivência entre os irmãos. Cuidados com os modos, com o que fala, respeito e sobretudo educação, tudo isto provinha da religião do Deus vivo, o qual mais tarde, com seu desenvolvimento, tornou-se na religião da tribo de Judá, a religião dos judeus, a religião judaica.
A aceitação desta religiosidade iniciava com o ritual da circuncisão e que significava deixar suas próprias vontades supérfluas de lado, por Deus (Romanos 2:28-29).
Judeus, especialmente os tidos de maior estirpe dentre o povo, lavavam as mãos antes de comer, mas exageravam por fazer várias vezes e de forma cerimonial como uma purificação além da do corpo, além da higiene pessoal. Também davam maior valor aos legumes, difíceis de se cultivar no deserto e prezavam por uma boa saúde, e sabiam que a saúde era derivada de respeitar regras instituídas por Deus, especialmente as alimentares, mas exageravam ao dizer que a causa das doenças seriam de pecados morais graves cometidos pelo doente ou seus pais.
Cristo e os apóstolos vieram para corrigir os exageros e trazer a verdadeira essência das coisas que Deus ordenou ao Seu povo e que sempre foi para o bem do indivíduo e da congregação. E assim, tanto Cristo quanto Paulo ensinavam o espírito da lei, o propósito da lei.
Toda vez, porém, que anti-religiosos, sem entender o propósito de toda aquela religiosidade leem as declarações de Cristo e de Paulo, julgam por seus próprios viés, que estariam abolindo ao invés de estar corrigindo, mostrando a direção correta. E fazem a defesa de seus viés, assim como fazem a defesa de sua vontade em não se ter a igreja reunida debaixo de um teto, afirmando que estão a idolatrar a recomendação ao invés de honrar, Àquele que lhes deu tal recomendação, por meio da obediência (1 Coríntios 10:31, Romanos 12:1, 1 Coríntios 6:20).
Por manterem esta religiosidade é que a IASD é alvo de estudo de entidades científicas reconhecidíssimas em todo o mundo, quanto à sua longevidade, saúde e hábitos saudáveis, como a prática constante de exercícios.
A Bíblia relata que se os Judeus houvessem continuado dando ouvidos a Deus, morrer aos 100 anos seria morrer ainda jovem. Hoje, vemos que isto seria perfeitamente possível, haja vista, por exemplo, o médico que atua fazendo transplantes de coração, já se aproximando dos seus 90 anos, que faz suas caminhadas diárias e que em seus 80 anos ainda se considerava jovem. Assim como uma outra senhora de quase 90 anos, que faz ginástica na academia todos os dias e apresenta uma saúde de dar boa inveja.
Assim, convém arrancar o teto, para dar passagem às coisas do mundo? Retirar o culto santo, puro e agradável a Deus, por uma forma de culto que nos agrade? Um culto que sirva à nossa carne e não à vontade de Deus, vontade esta que, como a de todo pai, é para o nossos próprio bem, saúde e bem estar social?
Socialização é uma das dificuldades dos irreligiosos, dentro do contexto religioso. Se adequar às práticas, hábitos e regras comum de cada religião. Nisto, ter um teto sobre a cabeça, é o de menos, os problemas são os maus hábitos, a difícil temperança e que torna difícil o convívio com demais irmãos dentro da congregação.
Assim como arrumamos a cama já de pequeno, colocamos cada roupa e os sapatos no devido lugar e assim como cuidamos da nossa higiene e os nossos pais nos orienta a comer frutas e alimentos mais saudáveis e menos doces e menos gordurosos, igualmente Deus se preocupa com nosso bem estar, por isto também nos dá regras e valoriza a religiosidade em seguir estas coisas, em seu propósito.
Um abraço.
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