quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Não sejamos acusadores
Irmã, olhe sua atitude: Critica adventistas por estudarem em livros oficiais e as fontes primárias, enquanto recomenda um canal do youtube.
Veja, a irmã nunca leu um único livro sobre doutrinas adventistas, nunca leu um único livro de Ellen White, se baseia no que outros dizem e está a criticar a irmão que leu livros de Ellen White e livros oficiais de Igreja Adventista.
Entenda irmã, que quando o assunto é IASD, imparcialidade significa estudar diretamente nas fontes primárias, ao invés de um canal de ataque contra a IASD, ou um canal de defesa à IASD.
Quando o assunto é Ellen White, imparcialidade significa ler diretamente nos seus livros e não sites de terceiro quer contra ou à favor. Esta noção de que imparcialidade é escolher o lado contra está totalmente deturpado.
Perceba que somente quem já leu os livros de um autor, está apto a dar opinião acerca deste mesmo livro. Mas percebe que a irmã não leu livro algum e está exigindo tal leitura de quem já leu! Percebe a incoerência?
A irmã ao menos se lembra de qual vídeo foi tirada a acusação?
A irmã pelo menos tomou o cuidado de conferir o que foi dito, na fonte primária?
Nesta ocasião a irmã chegou a, pelo menos, abrir o livro?
Ou a irmã apenas abriu a cabeça e jogou tudo aquilo que lhe disseram para dentro sem nada conferir?
Percebe como é a irmã que esteve fazendo aquilo o qual está a criticar o seu irmão?
Por isto a Bíblia nos adverte "não julgueis para não serdes julgado". Antes de dar qualquer parecer, é obrigação da irmã ler pelo menos um livro de cada assunto. A Bíblia condena a língua leviana e língua leviana não é apenas dizer mentiras, mas também, dizer algo do que não sabe.
E a propósito, quantas vezes a irmã já leu a Bíblia de capa-a-capa? Ao menos a está estudando diariamente? Já escreveu algum livro? Ou algum artigo? Já escreveu ao menos alguma carta tratando de doutrina a um irmão pelo correio? Já fez isto pelo menos pelo e-mail?
Veja, irmã, a Bíblia nos convida a não sermos apenas ouvintes, mas também praticantes de tudo aquilo que aprendemos na Bíblia.
Veja que a maioria dos que criticam adventistas nunca leram a Bíblia inteira, nunca leram um único livro doutrinário adventista, nunca leram um único livro de Ellen White.
Será que eles realmente conhecem aquilo que estão criticando?
Temos uma geração, irmã, de cristãos que não estudam a Bíblia, não pregam, nem convertem. Como árvores secas ficam na internet, apenas criticando e afiando a sua língua. Estes creem que a espada do evangelho dita, é a fiar a língua para falar mal de pessoas e assim estarão pregando o evangelho.
Para se acusar, irmã, é preciso ter debaixo do braço um conjunto de várias fontes primárias, é preciso comprovar cada afirmação e citação. Se a acusação é de terceiro, precisa ter anotado o exato lugar de onde tirou a acusação e ainda, por si próprio, embasar igualmente aquela acusação.
Veja, a irmã acusou Ellen White de anti-trinitariana e tem espalhado isto na internet, isto é grave irmã. A individualidade do ser humano é algo sagrado e garantido por Deus. Não podemos cometer o descuido de manchar a imagem de alguém por meio de um desleixo de pesquisa, não podemos cometer injustiça.
Veja, que na idade média, esta simples acusação poderia levar uma pessoa à morte, como levou a muitos. Muitos cristãos morreram inocentes, em acusações feitas contra sua pessoa. Então temos que ter responsabilidade, quando pretendemos usar nossa língua como espada de julgamento acerca de uma pessoa.
Veja, imagine que Deus decida julgar a irmã, em todas as suas atitudes com o mesmo rigor com que tem julgado à sua irmã. Imagine que Deus, também trate a irmã, da mesma maneira que trata a seus irmãos.
Imagine Deus falando acerca da irmã, no tribunal, da mesma forma como falou de seus irmãos! Por isto irmã, como somos todos pecadores, falhos e totalmente dependentes da misericórdia de Deus, devemos nos ajudar uns aos outros pelo bem da salvação. Deus não colocou ninguém ao seu lado, a fim de usar sua limitada compreensão e sua falta de onisciência, a fim de julgar os irmãos. Quanto mais nós, irmã, que falamos sem ao menos ter presenciado um acontecimento, repetindo o que ouvimos de outra pessoa e manchando a imagem de um irmão em prol de nosso próprio ego.
Veja que se Deus fosse dar o que merecemos, nos julgaria do mesmo modo que julgamos aos outros, então, quem se salvaria?
Veja, e se a irmã estiver enganada pelo menos sobre uma doutrina? Mereceria, a irmã, melhor tratamento ao que tem dado aos irmãos?
Veja, que satanás está dia e noite apontando erros, acusando e condenando os filhos de Deus. Enquanto Cristo está a defender e usar todos os recursos para perdoar e salvar a pessoa. De que lado estamos agindo quando procuramos acusar nossos irmãos e condená-los? Contra quem lutamos quando assim procedemos?
E digo isto a irmã, porque sei que fala por ignorância e saiba que Deus não leva em conta o pecado feito por ignorância e sei que a irmã é uma pessoa sincera, mas há coisas tão sagradas quanto é a alma de cada pessoa e a sua imagem, que devemos, no mínimo, nos acercar de todo o cuidado, zelo e em profundas razões, antes de de acusarmos um irmão de herege.
Veja que é a alma, a vida de uma pessoa, que custou o sangue de Cristo, com muita dor e sofrimento, que estamos tratando. Veja que terrível seria se, no lugar de Ellen White, fosse a irmã recebendo acusações de ser anti-trinitariana, por meio de um irmão que ouviu falar que a irmã assim o era, sem nunca ter tido parte na vida da irmã. E que estes irmãos que a acusam sequer se lembram de onde tiraram isto.
Veja, irmã, que se milhões de pessoas em todo o mundo e que lêem os escritos de Ellen White, recebem uma mentira, são milhões de responsabilidade conferida à sua pessoa. Agora imagine que Ellen White não seja, de fato, anti-trinitariana. Imagine a pessoa de Ellen White de cabeça baixa, totalmente humilhada, desolada diante do tribunal de Cristo, onde aparece cenas da irmã acusando-a com orgulho e se exaltando em suas próprias palavras. Cristo, o justo juiz, não haverá de condenar Ellen White, pelo contrário, mostrará aos anjos os seus livros, as fontes primárias, que a irmã deveria ter lido e com seu dedo apontará em cada página o que ela escreveu. E assim Cristo defenderá todos no julgamento, todos os seus filhos e que um dia foram acusados.
Chega, então, a hora da irmã, o diabo se levanta e mostra todas as falhas da irmã e ao a irmã clamar por misericórdia, o diabo bate a mão na mesa e diz: - Ela não merece misericórida, nem perdão pelo que fez, haja vista como procedeu segundo os erros dos outros, quer tenham as suas acusações se confirmado ou não!
Continuará Satanás: A lei diz que quem julgar será julgado, e que cada um seja julgado segundo o peso que julgou. (É mostrada então a cena de cada pessoa que compartilhou da mesma leviandade que se espalhou por toda a internet).
Pela graça de Cristo, irmã, não será assim! Porque no julgamento dos salvos não há acusador, nem condenação. Cristo está disposto a perdoar todos os nossos pecados, oferecer seu sangue em favor de todos. E justamente por ser assim, não podemos julgar, não podemos agir levianamente, porque éramos os que menos mereciam e recebemos de presente a misericórdia de Cristo.
Se entendêssemos isto, e o julgamento do qual Cristo nos livrou, estaríamos torcendo pela salvação da alma de cada pessoa, até mesmo as más, porque até mesmo os anjos e o céu torcem e trabalham duramente pela vida de cada pessoa, especialmente aquelas que se encontram mais afastadas de Deus.
Assim, não cabe a nós julgar, condenar, atacar, zombar, criticar. Mas perdoar, trabalhar e investir na salvação de cada pessoa.
Tendo Cristo salvo a todos, construirei eu, agora, acusações para tirar a salvação de irmãos, ainda que isto fosse possível?
É o caráter, irmã, que Cristo usará como termo a fim de definir, dentre aqueles que O aceitaram, aqueles que realmente procuraram viver como Ele viveu.
Se soubéssemos o que é confessar nossos pecados e ocultar os pecados de nossos irmãos, trazendo sobre nós o castigo antes destinado a eles. Se soubéssemos o que é dizer: - Fui eu quem roubou, não ele! Ainda que sejamos o inocente e o irmão o culpado. E se déssemos a nossa vida para salvar a vida de um irmão ladrão e criminoso e que não merecia, tão somente porque o amamos como Deus ama, entenderíamos o que Cristo fez por nós na cruz do calvário, querida irmã.
Um abraço.
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