domingo, 1 de abril de 2012

A política da falsa imagem das drogas ditas lícitas

Enquanto se apoiar o consumo de bebida alcoólicas, cigarros e cafeínados, não se poderá combater efetivamente as drogas.
Ora, pois como se pode combater determinadas drogas ao mesmo tempo em que se apóia o consumo de outras drogas.
Como se pode convencer que um determinado tipo de droga é ruim ao mesmo tempo em que se diz que outro determinado tipo de droga é boa.
Cocaína, crack, maconha, cigarro, bebidas alcoólicas e cafeínados são todas drogas. Embora haja o diferencial entre drogas lícitas e ilícitas, todas elas são prejudiciais à saúde. Então para um jovem, se um cigarro é bom, então porque uma maconha seria ruim? Se uma cerveja é boa, então por que uma dose de cocaína seria ruim. Enquanto não se ensinar aos jovens que TODO tipo de droga é ruim, não se conseguirá convencê-los definitivamente de que não se deve fazer uso de drogas.
Todas estas drogas, lícitas e ilícitas tem um efeitos em comum: entorpecem, aliviam dores físicas e mentais momentâneamente, levam à um temporário estado de relaxamento e promovem um enganatório bem-estar.
Há de se lembrar que a GRANDE maioria dos jovens, aprende a fumar maconha através do cigarro, pois é necessário que o jovem saiba fumar para fazer uso desta droga. Assim também, jovens acostumam a fazer uso de drogas injetáveis para intensificar o prazer entorpecedor da bebida alcoólica que foram acostumados a ingerir.
Os mesmos males trazidos por drogas ilícitas são trazidas pelas drogas ditas lícitas, a diferença pode estar na intensidade da reação após o consumo das mesmas, o que se percebe é que as drogas lícitas virtualmente têm um efeito mais moderado que as drogas ilícitas, mas isto cai por terra quando se compara a força e rapidez do enfeito entorpecedor com um conhaque ou wisk.
Desta forma as práticas atuais de educação contra drogas parecem aos jovens mais como um “papo-furado”, pois percebem que não há clara distinção e diferenças entre a natureza das drogas lícitas e ilícitas, assim não podem ser efetivamente convencidos de que droga é algo péssimo. Não é o fato de algo ser legal ou ilegal que convencerá os jovens do que podem e o que não podem consumir. Pois até mesmo alguém que não concorda com uma determinada lei é capaz de cumpri-la mas isto não significa que ele concorde com esta lei.
Portanto os problema das drogas ilícitas só será resolvido quando se resolver o problema das drogas lícitas que são o trampolim e o degrau educacional dos jovens para o uso de drogas ilícitas.

(Sr. Adventista)

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