quarta-feira, 18 de abril de 2012
Eu quero sol nesse jardim
Eu quero sol nesse jardim
quero a justiça e paz
quero andar nas ruas sem temer.
Eu quero o brilho do luar,eu quero viajar
Pelo azul do céus, e quero te entender
quero te conhecer, quero correr ao encontro
de tudo que tive e perdi, nem sei por que!
Quero aprender a amar e saber perdoar
Pois teu amor no meu peito me mostra
direito o caminho Para ser feliz.
Eu quero sol nesse jardim
quero a luz da manhã
e a mais perfeita de todas as canções,
quero a verdade no olhar.
Eu quero amor sem fim
tenho a certeza que você nasceu
pra mim.
Artista : Catedral,
Gênero : Romântico,
Estilo : Pop,
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Boa noite, sr. adventista. Se me permite, deixo--lhe aqui um singelo poema feito há alguns anos, se calhar à espera que alguém o lesse neste blog.
ResponderExcluirDeus está
Onde nós sabemos
Que está.
Está ali,
E vamos ter com ele
Sob uma árvore,
Debaixo de um velho telhado,
Num recinto
como um café ou um circo...
Queremos que Deus esteja
Por cima da nossa cama,
Então Deus está.
Pegamos na mão de Deus,
E ela nos conduzirá
Aonde nós queremos estar.
Queremos estar com Deus?
Deus estará connosco.
Deus está
Porque ele sabe
Onde nos encontrar.
E agora, para aligeirar e desmistificar a entidade a quem pomos as culpas das nossas más ações, mando este texto que não é para ofender:
ResponderExcluirMal o pecador
Entrou no Paraíso,
Sim, reafirmo “o Paraíso”,
O Diabo já lá estava.
Sentado num fofo tapete,
Fazia o elogio
De tudo o que lá se achava.
Ar puro, boas ações,
Melhores intenções,
Anjos ao seu dispor
Para o orientar.
Confuso, o nosso homem,
Pobre pecador,
Pensou que tinha sido mal dirigido.
(Por engano, é claro).
Eis que Deus,
Entrando na sala,
E assumindo um ar culposo,
Pediu perdão pelo atraso.
Reverenciando o Diabo,
Tratou de esclarecer o pobre pecador.
Não era engano, não...
Visto que o Inferno
Estava cheio
E o Purgatório
Em vias de seguir o mesmo caminho,
Os dois seres celestiais
Concertaram uma estratégia.
Havendo tanto espaço
No reduto divino por excelência
Poderia alojar alguns pecadores, sim senhor.
Em breve, estes em contacto com os santos,
E sorrindo da sua ingenuidade,
Tomaram conta do local sagrado.
O Diabo, que não nascera ontem,
Tratou de fazer de Deus seu subordinado
Aproveitando-se da sua bondade.
Assim pois estava explicado
O acesso do pecador ao Paraíso.
Tratou logo de dar uma vista de olhos
Ao belíssimo lugar.
Ótimo sítio para se refastelar,
Lá isso era!
Os anjos mostravam-se obsequiosos,
Numa tentativa vã de o conquistar.
Mas ele, seguindo o exemplo dos outros,
Já se ria das auréolas dos santos.
Estes trabalhavam que nem uns mouros
Para tornar os jardins verdejantes,
As colunas de mármore alvas,
As escadarias a rebrilhar,
Os mantos usados por todos
De um branco mais puro
Que a própria neve...
Deus parecia complacente
Para com os pecadores,
Distribuindo bençãos
E orando por cada um deles.
O demónio do Diabo
Ultimamente passava temporadas no Paraíso.
Tinha-se habituado àqueles ares,
À frescura das águas,
E à servidão daquelas boas almas.
Passado algum tempo
Começou a ver com desgosto
O lugar a ser conspurcado pelos seus súbditos.
No entanto, os palermas dos bons
Faziam os trabalhos mais sujos.
Por isso, divertia-se à grande,
Sorvendo soberbas quantidades de Martini
Onde o álcool era estritamente proibido.
Continuaram a entrar mais pecadores
E com o tempo a relva tornou-se seca,
Porque ninguém a regava,
O maná do céu deixou de ser cozinhado,
O manjar dos anjos foi adulterado
Porque um qualquer perdeu a receita,
Alguns santos converteram-se em pecadores
E já não faziam nada...
Um caos...
-É preciso pôr ordem!-
Barafustava o Diabo.
Deus, alheado nas suas orações
Pouco lhe ligava.
-Isto está um Inferno!
Gritava o Belzebu.
No seu amor fraternal,
Deus concedeu a absolvição a todos os pecadores.
Multiplicaram-se os meses (eternos)
E o Diabo, constatando que Deus não agia
Como era da sua autoridade,
Rogava pragas aos preguiçosos
Que não limpavam o Paraíso.
Só restava alguém
Que o poderia fazer:
Ele próprio!
Mas antes mudar-se para o Inferno
Do que passar a servir os outros!
Assim pensou, assim o fez.
E de malas feitas,
Abalou para o seu reino
Que não necessitava de limpeza
Pois era um imenso lago de lava e enxofre.
Deus, decidido,
Assim que o viu pelas costas,
Tratou de fechar as portas
A mais pecadores
E aos que ali estavam
Ameaçou-os de os mandar para o Inferno
Se não limpassem aquilo tudo!
Sem a má influência de Satanás,
Os pecadores redimiram-se
E o Paraíso povoou-se de Santos,
Transbordando pelas costuras!
Deus descansou finalmente.
O tempo que gastara em orações
Não fora perdido.
22-09-2004
Cara amiga Maria Gonçalves, Vejo um contraste entre o primeiro e o segundo poema. Parece-me que o segundo fora criado antes do primeiro. Gostaria que a irmã, ao se aprofundar mais em seus estudos escrevesse um terceiro poema e o comparasse com os dois primeiros.
ExcluirAtenciosamente,
(Sr. Adventista)
Tem toda a razão. O segundo poema tem lá a data e o primeiro foi escrito há uns seis anos. Agora, com os problemas diários: emprego, etc, não há ânimo.Mas não levou a mal eu ter posto o segundo?
ResponderExcluirNão levei a mal porque também tenho meus textos do fundo do baú, talvez algum dia compartilhe alguns. Um abraço.
ExcluirAtenciosamente.