Em resposta à página: http://exadventistas.blogspot.com.br/2012/04/ellen-white-e-o-casamento-inter-racial.html
“Depois do “barulho” causado e do silêncio de EGW sobre
isso, podemos até presumir
que ela tentou se redimir mais tarde, escrevendo
algumas palavras de apoio aos negros. Mas o que fica em aberto mesmo é:
Se desde o princípio ela era uma “protetora” dos negros, por que ficou calada a
respeito do livro do Sr. Uria Smith? O livro de Smith alimentava o racismo
contra os negros e a Sra. White nada
fez e o que é pior: Ela ainda ajudou a distribuir muitos exemplares
do tal livro (quem não leu, veja nosso artigo sobre o tema aqui:)”
Caro
amigo Editor e amigo Décio, quando aprenderão a basear vossas opiniões em fatos
e não em presunções? E vossas pessoas se contradizem ao dizer que a Sra. White
nada fez, logo após afirmarem que esta escreveu algumas palavras de apoio aos
negros. Quanto a ela ter ajudado a distribuir muitos exemplares do tal livro,
eu poderia dizer que eram livros cor de rosa, com elefantes desenhados na capa,
isto porque boatos aceitam qualquer coisa, porém com fatos históricos é
diferente e duvido que vossas pessoas tenham algum documento que comprovem essa
tal distribuição de livros por parte de Ellen White.
“Os muros cairão - Então devemos
reforça-los?!”
Ora caro
amigo Editor, de onde tirastes esta latada? Ao dizer inclusive que Ellen White
proibia casamento inter-racial como se isto fosse universal para todos os povos
e todas as épocas havendo ou não preconceito em determinada sociedade? A
resposta está bem debaixo de vossos narizes:
“Que a irmã branca que pensa em
unir-se em casamento a um irmão negro se recuse a dar tal passo, pois o Senhor
não está dirigindo nessa direção. O tempo é demasiado precioso para ser perdido
no conflito que surgirá em torno desse assunto.”
Aqui está
claro que a preocupação são os conflitos que surgirão de tal união e que
atrapalharão não apenas o desenvolvimento da vida espiritual do casal como do
trabalho de evangelização dos mesmos, pelo tempo perdido no conflito entre eles
e a sociedade.
Se não
conseguem entender traduzirei:
Ellen
White propunha que não se forçasse a queda do preconceito racial, mas que
deixasse que isto ocorresse naturalmente. Seus conselhos era de respeitar a
sociedade da época e procurar colocar a obra espiritual acima da união
conjugal. Deus sabia muito bem dos conflitos que filhos mestiços enfrentariam e
como Pai amoroso, jamais apoiaria colocar tal julgo sobre as crianças. Isto não
é questão de preconceito mas de bom senso.
Claro que
sei que sabem muito bem disto e que estão apenas afiando vossa arte de minar
textos claros e aparentemente inconstestáveis.
Gostariam
de ver uma Ellen White inescrupulosa, com uma bandeira anti-racismo nas mãos
passando por cima dos brancos, tendo os negros na retaguarda e tomando a
vanguarda da sociedade, impondo a aceitação dos negros e dos filhos mestiços?
Isto é trabalho típicos de revolucionários precipitados e não de profetas.
Ellen White apenas lembrou que no contexto daquela sociedade não era certo
forçar os filhos a carregarem uma carga proveniente de uma escolha dos pais.
Diante
dos próprios textos citados no artigo percebemos que:
- Ellen
White não era preconceituosa e valorizava tanto brancos como negros.
- Ellen
White via brancos e negros em pé de igualdade.
- Ellen
White se preocupava com as conseqüências de uma união inter-racial.
- Ellen
White deu conselhos aos casais e com isto não se omitiu.
- Ellen
White buscava a harmonia ao invés do radicalismo sobre esta questão.
- Ellen
White propunha que o preconceito caísse por si só e que as pessoas não
desperdiçassem seu tempo lutando contra algo que somente o tempo derrubaria.
- Ellen
White lembrava que o trabalho de evangelização e de criação de uma família
cristã harmoniosa eram mais importantes do que a vontade egoísta de um casal.
Isto é o
suficiente, então pergunto aos caros leitores:
De que
forma poderíamos pegar idéias tão claras de forma a torná-las terríveis ou
temerosas?
A resposta
é, usar de conjecturas. Impregnar idéias com nossas próprias idéias e também
com a de terceiros, usando de artimanhas para destrinchar tudo que se puder,
separando-os da harmonia do texto em seu contexto, de forma a fazer parecer que
as idéias são outras. Se possível criando até quadros comparativos de toda
sorte de perspectiva.
Mas para
isto é preciso deixar de lado algo tão simples que é:
Ir à
fonte primária, ler o livro do início, analisar o capítulo, se posicionar no
contexto histórico da época e fazer uma boa leitura das páginas que se seguem.
Digo aos
caros amigos leitores que podem fazer isto, e tirar vossas conclusões (aquilo
que muitos comentaristas apologetas geralmente não fazem), ou ficar dependentes
de pequenos trechos fora do contexto, usado como pretexto para a exposição de
idéias estritamente de terceiro. Porém ficarás sujeito a toda forma de boatos,
distorções ou manipulações de escritos.
Então
pergunto aos caros leitores, se os digníssimos amigos NECESSITAM das leituras e
traduções de terceiros ou se sentem livres para ir à fontes primárias, ler e
tirar suas próprias conclusões. Porque o que tenho percebido é que há muitos
leitores que preferem o comodismo de pegar a opinião de terceiros, já pronta,
da forma como os comentaristas apresentam, por preguiça de ir à fonte e tirar
suas próprias conclusões.
Vocês não
precisam ter medo de ter uma opinião diferente do comentarista que costumam dar
ouvidos. Façam diferente deles, façam algo superior ao que eles fazem, ao invés
de apenas trocarem idéias e pontos de vistas entre si, vá acima disto e estude
a fonte primária:
Quanto a
amálgama, aos sinceros, tenho como demonstrar que o tal processo, sequer tenha
consistido em um cruzamento. Estou a disposição para lhes mostrar fontes
através do e-mail: sr.adventista@gmail.com,
porém este é para os sinceros, e querem se tornar verdadeiros comentaristas
estudiosos, para que tenham uma base de estudo além do que há na internet.
Atenciosamente,
(Sr.
Adventista)
Havia um racismo muito grande na época em que a Sra. White escreveu desaconselhando o casamento de negros com brancos.Um casamento desse tipo iria acarretar muito sofrimento tanto para o casal quanto para seus descendentes.
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