A primeira dica é falar pausadamente e de forma rebuscada, tentando demonstrar serenidade
Esta atitude porém dificilmente dará um tom natural à fala do protagonista. Quem assiste alguns vídeos, deste meio, percebe que usam uma mesma postura, um mesmo tom de voz e as mesma técnicas de controle das frases.
A segunda dica é sempre introduzir o assunto com algo do tipo:
Estarei falando de um assunto importante, que causará GRANDE repercussão e que possivelmente você não saiba.
A terceira dica é substituir a espontaneidade, ausente, por expressões faciais que passem uma sensação de robustez às falas e às ideias.
Algo que é quase impossível de se defraudar são as reações espontânea que prontamente dizem se cremos, ou não, piamente naquilo que estamos dizendo.
A quarta dica é procurar dar ênfase às idéias e palavras mais importantes através de gestuários que passem uma imagem de firmesa.
Fechar a mão e direcioná-la de cima para baixo, ou abaixar o queixo com ênfase, levantando-o logo em seguida, ou erguer as sobrancelhas são três exemplos clássicos.
A quinta dica é utilizar de forma hábil as ferramentas disponíveis na falácia:
Por exemplo, quando não se quiser explicar ou comprovar algo que acabara de falar, apenas recorra à falácias do tipo: Todos sabem disto!
Ou quando quiser menosprezar opiniões discordantes, faça uma caricatura destes, colocando-os como débeis. O dicionário de falácias é riquíssimo e como poucos ainda o conhecem, torna-se deveras fácil abduzir os incautos.
Resumo:
Estas são algumas técnicas utilizada em discursos não sinceros a fim de promover um convencimento. Em verdade é algo bastante comum e utilizado em várias áreas, a exemplo da política.
Algo importante a se levar em conta:
Um teórico "arco de barril", por tradição, não precisa comprovar as afirmações históricas que faz através de fontes primárias, podendo tão somente apresentar suas meras palavras, ou argumentos, ou então, noutra hipótese, tão somente apresentar opiniões de uma outra pessoas mesmo que tal pessoa não seja, também, uma autoridade no assunto abordado.
Dica extra, importante:
Todo teórico "arco de barril" tem uma versão alternativa acerca da história, provinda de um suposto conhecimento que nem mesmo as maiores autoridades no assunto possuiriam ou, noutra hipótese, estes teriam medo de trazer tais "verdades" à tona, ou até mesmo, teriam interesse de que tais "verdades" jamais viessem ao público.
Conclusão:
Esta é a base do discurso de um teórico que não sabe ao certo do que está falando e nisto, o mais importante é estar atento às novas teorias que surgem por aí, ou então esforçar-se em construir as suas próprias.
A vida de um teórico "arco de barril" é basicamente apresentar teorias concorrentes como um ou mais pensamentos que se tenham como verdade, utilizando como base, informações tidas como ocultas e que supostamente não estariam acessíveis a todo indivíduo, sendo então trazidas por estes mesmos teóricos, de forma generosa ao público.
Assim é o passar do tempo de um teórico, que geralmente vive EXTRA à realidade dos fatos, sempre com algo novo ou uma suposta verdade oculta valiosa, recheada de razões que, supostamente, poucos conheceriam.
Apêndice - Fatos aleatórios e desconexos:
Um teórico é exímio em pegar fatos aleatórios e aparentemente sem conexão e empilha-los uns sobre os outros com uma boa massa de subjetividade a fim de dar alguma forma às suas teorias. Em verdade esta é a principal habilidade de um teórico.
Nisto, utilizam tudo que estiver à mão, não se preocupando muito em assimilar do dito 'conhecimento primário', até porque, para estes, consultar em fontes primárias, tiraria toda a graça.
(Sr. Adventista)
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