quarta-feira, 23 de julho de 2014

Resposta a Luciano Sena - O Calvinisto e a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

RESPOSTA GRANDE, MAS VALE A PENA LER ATÉ O FINAL.


Caro amigo Luciano Sena, ao falar 'mau' da Igreja Adventista e até mesmo da sua própria igreja, o amigo tem apenas defendido as suas próprias ideias Calvinistas:

http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2014/07/conspiracionistas-o-que-sao.html

Deixo estes escritos a fim de que perceba o erro que está à vista dos participantes de seu blog, irmãos adventistas e também de sua própria igreja, que já perceberam tal coisas em suas atitudes.

"De fato irmão Odair, de fato... mas existe lendas, mitos, que são firmados como verdades"

E não é exatamente isto que o amigo tem proposto, em matéria de adventismo, através de suas observações e artigos? Apresentar mitos e lendas em torno do adventismo como que se tivessem algum fundo de verdade?

Porém nenhuma lenda ou mito será firmada como verdade, estas caem tão somente com a leitura e arrazoamento de forma profunda em cima dos próprios materiais que se propõem a apresentar tais mitos.

Combater supostos "mitos" e "lendas", construindo por sua vez outros mitos e lendas, não é o meio correto de se trabalhar.

O estudo correto é sempre feito de forma acadêmica, em cima de materiais primários e fontes imparciais confiáveis e nunca em cima de mitos, boatos e fontes de terceiros como o amigo tem proposto.

Escolher a mitos, boatos, teorias e conspirações não é o método correto para se tornar um estudioso sério, qualificado e capacitado a falar da religião alheia.

Verdade é a verdade! Mitos e boatos, em sua particular totalidade, como os próprios nomes pressupões, são mentiras, ou mentiras construídas sobre um fundo de verdade ainda mais quando são apresentadas sobre ares de teorias e conspirações, como se propõe o seu livro.

Tentar trazer portanto "fundos de verdade" através de tais mitos e boatos, como o amigo tem praticado (a despeito do que atribui aos materiais de Ellen White), é portanto uma maneira errônea de tratar uma religião alheia e que compreende irmãos de fé em Deus e que segundo suas próprias crenças calvinistas, poderiam ter, ali, predestinados à salvação (embora, particularmente, não compartilhe desta crença de dupla predestinação).

Faço portanto uso de 2 Timóteo 2:24-26.

Combater a igreja adventista, portanto, pelo espírito de contendas não é uma atitude aprovada por Deus.

E saiba que esta a mensagem é dirigida particularmente ao amigo.

Mas creio que convenha  ao amigo deixar seus leitores ouvirem o que tenho a dizer ou não, através do comentário contendo o link e a proposição deixada em seu blog:

http://mcapologetico.blogspot.com/2014/07/site-sobre-conspiracao-adventista.html?showComment=1406149586109#c585558946261187306

Pretendo levar o amigo a arrazoar em cima de suas próprias crenças a fim de que perceba o seu erro em discriminar a IASD e os que nela frequentam como uma igreja genuína contendo irmãos de fé em Deus.

Afinal de contas, quem garantiria de que pessoas como Leandro Quadros não seria um predestinado a se salvar e o amigo Luciano Sena, um predestinado a se perder?

Lembre-se que segundo suas próprias crenças, e não as adventistas, o destino de cada um já estaria predefinido antes mesmo de escolher a sua religião.

E se um adventista estiver salvo não haveria nada que este pudesse fazer para se perder, assim como se um calvinista estivesse perdido, não haveria nada que este pudesse fazer para se salvar.

Portanto, segundo suas próprias crenças, a calvinista que o amigo professa, creio que o amigo deveria, ainda assim, cultivar a humildade de reconhecer que tanto adventistas como calvinistas possuem a oportunidade da salvação.

Deste modo, o amigo não deveria abraçar tão somente, no calvinismo, as crenças que lhe agrada, desprezando as demais que prontamente contradizem suas ideologias.

E pense no seguinte, se o amigo houver sido predestinado a se perder, terá passado em vão seu tempo combatendo o adventismo. No final das contas, o próprio amigo teria que queimar "eternamente" no inferno, junto com outros irmãos calvinistas, adventistas, presbiterianos, tanto sabatistas como dominguistas, enquanto que, compartilhando do tormento eterno e infindável, teria que contemplar aqueles a quem chamou de sectários em cuja igreja chamou de seita, usufruírem do paraíso em um gozo sem fim.

Esta é a realidade Calvinista e que não necessita de boatos nem especulações, onde até mesmo quando se levanta estas questões diante do amigo, o amigo opta pelo silêncio.

O amigo conhece suas doutrinas, mais do que a mim que não sou calvinista, mas com meu pouco e limitado conhecimento, não prático, sei que, no final das contas, todo o trabalho que o amigo tem feito contra a igreja adventista não teria sentido. Porque Deus é soberano, sendo ELE quem "escolheria" a quem salvar.

Segundo estas mesmas crenças, o próprio Deus "soberano" é quem teria enviado o "espírito do engano" no ano de 1844 a fim de levar os adventistas ao desapontamento. Deste modo, sob o ponto de vista de um Deus calvinista, o desapontamento teria sido apenas mais uma providência divina, promovida pelo "espírito do engando" que somente ELE em sua soberania, poderia ter enviado.

Mas o amigo contradiz tal coisa, contrariando, então, suas próprias crenças calvinistas!

Significa amigo Luciano Sena que o amigo não pode ser apenas um meio Calvinista. Poder até pode, mas não deveria, sob pena de, então, se encontrar isolado frente à um abismo de incoerência entre aquilo que prega e aquilo que o calvinismo realmente defende.

Na força destes argumentos pretendo lhe mostrar que ao contrário do que o amigo pensa, a IPB bem como os calvinistas, coerentes de fato com suas doutrinas, creem sinceramente de que os adventistas sejam tão contemplados pela salvação da dupla-predestinação quanto quem não é adventista. Crêem de tal modo na soberania de Deus, que acreditam até mesmo de que qualquer espírito de engano que possa ter surgido em meio ao movimento adventista tenha sido por providência divina em vista de SUA soberania.

Significa amigo Luciano Sena, que a despeito do que diz sobre os adventistas, o amigo tem se mostrado deveras sectário em suas próprias crenças, contradizendo não apenas as crenças da IPB, mas também do calvinismo.

Não tenho visto calvinistas, de fato, atacando a IASD pelos motivos que o amigo tem apresentado, pois a crença calvinista, de fato, é outra.

Também não tenho visto a IPB em inimizade contra a IASD, pelo contrário, as igrejas tem se unido no chamado bom ecumenismo em prol de assuntos importantes como a defesa da liberdade religiosa!

E não há como as igrejas, unidas, defenderem uma liberdade ampla religiosa, sendo que há indivíduos dentro de cada religião que não se conforma e que pretende, ao contrário, se desfazer da religião alheia.

O amigo não vê teólogos adventistas construindo materiais contra a IPB, mas nos vê construindo materiais contra alguns aspectos do Calvinismo e este é o ponto.

A IPB não avançará em marcha contra o adventismo em defesa do Calvinisimo extremado que o amigo abraçou e que as igrejas tem, no geral, deixado cada vez mais de lado em favor da luz que tem recebido através dos tempos de investigações doutrinárias e que apontam para um Deus não tirando.

Portanto o que percebo é que a luta aqui tem sido de um calvinismo contra o adventismo, o que se repete em vários ramos sectários (no bom sentido de pequeno grupo discordante da postura principal) dentro das religiões, em torno daquilo que diz a história e as dourinas bíblicas apresentadas segundo o adventismo.

Não apenas estas doutrinas, mas o nascer da IASD tem representado uma afronta à ideologias pessoais de indivíduos de cada religião e que não se harmonizam nem mesmo com a própria religião. Religiões estas, que por sua vez, não têm demonstrado ser integralmente calvinistas. E nem o próprio amigo tem demonstrado ser um genuíno calvinista de fato, uma vez que o amigo tem deixado conceitos calvinistas importantes de lado a fim de acariciar uma discriminação religiosa em relação à IASD.

Então, creio que o amigo deveria, no mínimo, se tornar um Calvinista de fato e à partir de então, admitir que o Deus Soberano possa atuar como bem entender, e escolher quem bem quiser para ser salvo. Bem como possa mandar o tal "espírito do engano" da forma que melhor lhe apraz.

Ou então o amigo deveria deixar de lado tais conceitos e assim como muitos de seus irmãos presbiterianos, abraçar um Deus, digamos, menos ditador.

Significa amigo Luciano Sena, que seria possível fazer uma defesa favorável à Igreja Adventista e a dita "teoria do remanescente" tanto através do calvinismo quanto da própria teologia adventista.

De modo que se poderia afirmar, inclusive que o espírito envolvido em torno do segundo grande reavivamento, tratava-se de um "espirito do engano calvinista" mandado por Deus com o propósito de peneirar os remanescentes.

No fim das contas perceberíamos uma atuação de Deus no movimento de reavivamento, como parte de um plano Divino, onde testemunharíamos uma clara intervenção do próprio "espírito do engano de Deus" a fim de atender a um interesse soberano Divino.

Por isto, amigo Luciano Sena, não notamos calvinista estudioso algum atacar a IASD sob os argumentos que o amigo tem apresentado, pois boa parte do pensamento que o amigo tem apresentado, não fazem parte, de fato, do pensamento calvinistas.

Sendo calvinista, o amigo deveria perceber que, antes de contradizer os eventos relacionados com o reavivamento e o surgimento da IASD, o calvinismo extremado claramente apontaria para uma intervenção Divina na história, através do envio, mais uma vez, de um "espírito do engano" que culminaria em uma separação onde teríamos inevitavelmente um grupo remanescente.

Veja então que Deus teria enviado um espírito do engano sobre todas as religiões da época e sobre todo o mundo a fim de surgir o reavivamento e com que propósito?

Bom ou mal, seja este o propósito do "Deus calvinista", seria para atender à SUA vontade, portanto o movimento de reavivamento seria realmente da vontade Divina.

Porém não convêm a mim propor dar uma aula de calvinismo à um calvinista, mas mostrar o quanto o amigo tem sido incoerente em suas ideologias segundo as coisas que decidiu abraçar.

O amigo não tem agido nem pregado como um Calvinista de fato. O que vejo em sua ideologia, portanto, são resquícios de um acondicionamento que o amigo recebeu enquanto Testemunha de Jeová e ao que demonstra acondicionou-o a escolher no que deseja acreditar.

Peço que o amigo não veja esta mensagem como uma afronta, mas como a mensagem de alguém que bate-lhe no ombro a mostrar-lhe algumas incoerências entre aquilo que professa crer e aquilo que o amigo tem ensinado.

O calvinismo não abre espaço para um combate à uma religião, porque veja, estaríamos sob a mão de um Deus soberano. Portanto se faria a vontade de Deus e não a nossa!

Veja portanto que se os adventistas existem e pregam o que pregam é pela vontade de Deus, senão Deus não teria permitido nem enviado os eventos históricos que registramos.

Se os adventistas haveriam surgido por um espírito de engano, isto seria portanto, propósito de Deus e se Deus haveria decidido tomar a Igreja Adventista como o principal meio pelo qual Deus propagaria este espirito do engano a todo o mundo, a IASD estaria apenas sendo, mais uma vez, instrumento do propósito de Deus.

Portanto o amigo estaria tentando combater um propósito Divino o que seria inútil!

Então o máximo que o amigo poderia dizer à seus irmãos enquanto ouvem A Voz da Porfecia, por exemplo é de que estariam ouvindo o espírito do engano e ao perguntarem ao amigo o que deveriam fazer, o amigo tão somente poderia dizer:

- Nada, porque isto é propósito divino e não poderíamos mudar seus desígnios porque tudo que ocorre, bem ou mal é segundo à sua vontade. Deus é soberano e nada ocorre senão segundo seu propósito, sua soberania, sua vontade e desígnios, segundo a destinação definida para cada um, antes mesmo de virmos a nascer. Portanto Deus predestinou tais pessoas a pregarem esta mensagem do engano, para que outros possam ser enganados e assim se perderem.

E se for assim mesmo que Deus atua, amigo Luciano Sena, o amigo nada poderia fazer! Pois seus artigos não poderiam mover um único alfinete a fim de mudar o destino de um de seus irmãos!

O amigo estaria apenas lutando contra algo imutável, tentando salvar aqueles que Deus já haveria escolhido para se perder, vitimas do engano que ELE haveria confiado à igreja adventista como instrumento de sua vontade a fim de decretar a perdição daqueles que foram predestinados a tal destino.

Isto é o Calvinismo amigo Luciano Sena, e a forma como qualquer calvinista anti-adventista veria a IASD.

Tenebroso não?

A boa notícia é que o espírito enviado durante o reavivamento, não foi um espírito de engano, mas sim o Espírito da Verdade. Foi um desígnio Divino, de fato, mas para a preparação de SEU povo para a volta de Cristo, que infelizmente não ocorreu naquela época, mas que sabemos que em breve acontecerá.

De tudo, aprendemos que devemos viver cada dia como se Cristo já estivesse à porta, apressando-nos nas boas obras e na propagação do evangelho, a fim de termos um povo de pé, fiel e firme nos mandamentos de Deus, a fim de receber a chegada de nosso Rei Eterno, Cristo Jesus.

A teologia Adventista é uma teologia de fé, esperança, obediência à Bíblia e aos mandamentos de Deus. Fé na volta de Cristo e na necessidade de uma preparação.

Sob este aspecto não é difícil reconhecer a IASD como a igreja remanescente, ainda mais pelo bom trabalho e os belos frutos de seu trabalho nestes mais de 150 anos.

Somos portadores das três mensagens angélicas e testemunhas do desatar do selo do do livro de Daniel e a abertura de seu entendimento e pioneiros no enxergar de sua implicação com o apocalipse e a interpretação geral das profecias e do seu significado.

Somos, portanto, o que as pessoas podem ver, um povo alegre e vibrante, que ama estudar a Bíblia e ensinar as suas doutrinas. Que cuida dos mínimos detalhes, até no que comemos e vestimos, para o bem das criaturas que Deus ama.

Neste aspecto, do tratamento da salvação da pessoa humana, o adventismo nos traz luz, enquanto que o Calvinismo nos traz trevas. O calvinismo tem muitos pontos bons, especialmente no que tange à defesa dos mandamentos de Deus, mas erra em muito quanto a definir o SEU Caráter.

O Calvinismo extremado na boca de alguns tem apresentado a imagem de um Deus tirando, que a maioria das igreja hoje tem rejeitado. Mas Ellen White, através de livros como O Desejado de Todas as Nações e Caminho a Cristo, tem convertido a muitos, mostrando um Deus de Amor e compaixão para com toda a humanidade.

Este Deus dos adventistas sim, tem sido irresistível e isto é o que tem preocupado a calvinistas, dispensacionalistas e outros "istas" pelo mundo, com seu Deus tirano "irresistível".

É este Deus irresistível pregado pelos adventistas que os "istas" não desejam que seus irmãos conheçam, para não cair em no "engano" de um Deus supostamente menos soberano, menos manipulador e menos controlador do destino de cada cristão em termos de salvação e perdição.

Salvação ampla e irrestrita, com oportunidade para todos aqueles que quiserem serem salvos, é isto que pregamos, através de um Deus que cura e santifica, que perdoa e que está sempre disposto a amar e salvar todos aqueles que o buscarem, independente do quão ruim tenham sido os pecados de cada um.

Pregando, então, um cristianismo de esperança que deposita sua confiança inteiramente em um Sacerdote Celeste que atua exclusivamente a fim de buscar e salvar o perdido, executando um juízo a nosso favor, dos que se achegam a ELE, a fim de garantir que ninguém que tenha confessado SEU nome e sido fiel até o fim, se perca, mas alcancem a vida eterna.

Um Deus que dá seu próprio Filho, para morrer na cruz e salvar a todos, porque ama a todos e quer igualmente que todos se arrependam e busquem a salvação que está disponível a todos.

Deus não força ninguém a optar por ELE, e não leva ninguém à força para o céu, mas o amor de Deus é tão grande que caberia toda a humanidade se acaso todos se arrependessem.

Esta é a teologia adventista, trazida à tona, desde o maravilhoso ano de 1844. Os milleritas passaram por um desapontamento amargo para que, no futuro, muitos possam pisar na terra que emana leite e mel, pelo entendimento das profecias e convencimento do breve retorno de Cristo.

E neste processo surgiu algo muito bonito, que é a formação de um povo incomum, conhecido como Adventistas do Sétimo Dia, cujos ensinamentos extraídos de revelações proféticas tem ajudado a milhões de pessoas em todo o mundo, através de livros, da música, do rádio e da TV.



E profetizar é pregar, neste mundo, as coisas mais valiosas e que importam para nossa salvação e que estão contidas na Bíblia:

http://www.adventist.org/pt/crencas/

Religião é antes um comprometimento único e exclusivo com a Bíblia Sagrada e o Deus trino a quem amamos e servimos.

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