Ellen White era considerada uma larápia literária?

Comentário:


"A matéria é tão subjetiva que não conseguiu libertar da acusação da Ellen White ser considerada uma larápia literária, além do mais foi descobertos nas cartas da plagiadora, de que uma enorme parte da edição dos livros atribuindo a autoria da EGW eram na verdade, frutos de trabalhos das revisoras, que inclusive, ajudavam a plagiar com outras fontes autorais humanas, sem no entanto respeitar a autoria. EGW até reclamava que não se esforçava muito nas edições piratas desses livros. O propósito das edições desses livros sabemos muito bem foi para aumentar as vendagens para Associação Geral do Adventismo afim de capitalizar recursos financeiros, às custas dos pobres e ignorantes adventistas enganados."


Resposta:

Que acusação? Pelo que se sabe, históricamente não houve acusação formal alguma contra a pessoa de Ellen White.

O que se conhece é que Canright levantou esta acusação e que mais tarde se arrependeu, reconhecendo que havia cometido um erro.

Walter Rea apenas copiou as acusações depois que seu colega surrupiou os antigos trabalhos de Canright do arquivo adventista que continha estas alegações.

Além do que Walter Rea não se dispôs a financiar uma pesquisa a fim de saber se de fato as acusações tinham fundamentos. Não o fez porque sabia que não tinham fundamento algum, haja vista que o próprio Canright reconheceu sua leviandade na construção das acusações.

Como Walter Rea não se dispôs a pagar um tostão na pesquisa, um estudiosos foi contratado em tempo integral para trabalhar por 5 anos a fio examinando as obras de Ellen White.

Como resultado, o estudo, não apenas comprovou que as acusações eram totalmente falsas como o pesquisador passou, então, a aceitar o dom de Ellen White como verdadeiro.

Um especialista legal também foi contratado e à partir dos resultados do estudioso chegou à conclusão de que não havia a mínima possibilidade de Ellen White haver cometido plágio.

O finado Walter Rea então é quem teria que financiar um estudo a fim de contradizer as afirmações dos especialistas, cujo parecer o colocam como sendo apenas um grande mentiroso.

Ellen White não possuía revisoras quanto aos livros acusados de plágio, na época, seu próprio marido é quem fazia a revisão e mais tarde passou a ser seu filho.

É tanta baboseira que se ouve na internet, composta de toda sorte de boatos infundados, que chegam a dizer que teria sido uma secretária que na verdade teria escrito as tais obras.

Ademais Ellen White vivia dos resultados de seu trabalho de jardinagem e do pomar que havia plantado enquanto viúva.

Seus livros só foram impressos (de forma a dar lucro) anos mais tarde, quando esta já se encontrava em idade avançada.

Analisei os quadros comparativos de Walter Rea, e realmente podem parecer ter algum fundamento, quando não se têm em mãos tanto os livros de Ellen White bem como as tais obras citadas de onde haveriam sido retirados os supostos plágios.

Ellen White desde seu primeiro livro, escreveu que havia retirado CITAÇÕES de outros autores. Canright se deu ao trabalho de identificar estas citações, porém o fez à toa, pois a própria Ellen White distribuía folhetos e materiais recomendando as obras referidas.

O resultado da garimpagem de Canright, quando colocados juntos, não dariam sequer 10 páginas de um livro, quanto mais 100 livros, que é o número que se tem hoje de obras disponível da profetiza e escritora.

E mesmo que resultassem em várias páginas, não se tratavam de conteúdo integral, mas do que se poderia caracterizar apenas como empréstimos literários (O que fazemos hoje quando vamos à uma biblioteca pesquisar obras para compor uma monografia).

A maior taxa de empréstimos literários encontrados foi em uma de suas obras aos quais totalizaram 20%.


Destes 20% a maior parte não consistia de conteúdos provindos das obras relatadas por Canright, mas sim de fontes históricas e expressões que poderiam ser encontradas em outros autores.

As obras em questão, adotadas como sendo fonte de plágio, não totalizariam sequer 3% de todas as obras construídas.

A pergunta que se faz então é:

Se Ellen White era meramente uma plagiadora, onde estão as outras obras que comporam os outros 97%?

O livro onde se encontrou a maior taxa de empréstimo literário revelou a taxa de 14%. Outra obra revelou a taxa de menos de 2% e por fim nas demais obras sequer encontrou-se parte que poderiam significativamente serem adotadas como provindas de plágio.

De tudo isto, analizando para ver se realmente trechos de outras obras foram plagiados o resultado é o de que não houveram cópias, mas sim resultado de consultas (empréstimos literários).

Os 20% que é a maior taxa levada em consideração se tratavam de idéias que eram possíveis de se encontrar em outros livros, entretanto os trechos citados não usurpam a idéia, mas passa as idéias da própria autora, que culmina em conclusões diferenciadas.

Ou seja as citações não serviram de base para seus livros, portanto as citações eram tão somente isto, citações. As idéias de Ellen White estavam devidamente separadas e não havia como se dizer que eram as mesmas dos livros onde ela tirou as citações.

As idéias apresentadas por Ellen White eram tão novas e sem base alguma na época que mesmo que ela tivesse de fato copiado tais obras, ainda assim não a poderiam taxar como sendo uma plagidadora.

De modo xulo:

Nenhum outro escritor escreveu algo parecido com as 2.000 visões que Ellen White teve e que fizeram parte de seus livros. Nenhum livro de medicina havia contido algo parecido com as revelações de saúde manifestadas pela profetiza na época. Também na área de educação, suas revelações eram novas e desconhecidas na época.

Portanto o livro de Walter Real nada mais é do que uma obra oportunista que se aproveitou do trabalho de Carnright para montar uma farsa e atacar os livros de Ellen White, dos quais este foi proibido de se aproveitar.

Walter Rea era penas um entusiasta das obras de Ellen White e que passou a combatê-las depois de tentar se beneficiar construindo apanhados de seus escritos, quando então foi repreendido.

Portanto não há acusações das quais libertar a pessoa de Ellen White. As acusações de Walter Rea foram sumáriamente refutadas anos atrás e os acusadores, com vergonha, deixaram de apoiar tal obra que se mostrou como a verdadeira "mentira disfarçada boas intenções".

Somente anos depois é que alguns novos oportuinstas têm se aproveitado da obra de Walter Rea, reconstruindo as acusações como se nunca hovessem sido refutadas, nem abandonadas, aproveitando-se dos incautos que não têm acesso aos estudos da época, nem aos acontecimentos.

Qualquer um que lê o relatório de Veltman e as conclusões de Ramik, se sentem envergonhados de um dia terem acreditado em acusações tão mal embasadas, fruto de algo nada elaborado nem estudado, sendo apenas uma projeção do ego de um escritor obsecado em batalhar contra a imagem de uma pessoa que é tão valorizada no meio adventista.

Por estar morta e não poder se defender das acusações, estes lobos com pele de cordeiro bem que tentam obter alguma fama, difamando a imagem de uma pessoa conhecida, ao passo que, de forma vingativa, ataca a religião que um dia não concordaram com suas idéias.

Quanto à embasamentos, há vários artigos sobre este assunto neste mesmo blog, o artigo em questão é apenas uma continuação e um fechamento da questão que fora debatida por um bom período.


Ressalva:

Os livros de Ellen White foram impressos de forma a dar algum lucro, somente nos anos da velhice da Profetiza, lucro este que não pôde ser aproveitado haja vista que as vendagens serviam de financiamento para a impressão de mais obras.

Ellen White morreu pobre, viúva e acompanhou a morte de alguns de seus filhos. Além de esposa e mãe dedicada, financiava a caridade e estudos de várias pessoas.

Kellog, criador dos sucrilhos Kellog's, um dos maiores médicos da história era um jovem que foi acolhido e tratado por Ellen White e seu esposo, que financiaram seus estudos em medicina.

Ajudou-o na constução de um imenso hospital e mais tarde Kellog montou uma rede que atendia a pessoas importantes e até presidente.

Parte dos frutos do pomar da escritora iam para creches, hospitais e outros lugares que necessitavam de assistência.

Trabalhava ativamente nas escolas e ajudava a cuidar de crianças.

Sempre levava presentes a bebês recém nascidos, viajava para vários lugares pregando e orientando a igreja.

Portadora de tuberculose e sendo muito fraca, fez desde a mocidade até a velhice um trabalho destinado a orientar o próximo a ter uma vida com maior qualidade ao lado de Cristo.

Com o aprendizado sobre saúde conseguiu viver até prolongada velhice, trabalhando na construção do que resultou em mais de 100 livros.

Viúva de um trabalhador braçal que também era pregador, teve que se manter doente por si só e ainda apoiar seus filhos e os irmãos nas igrejas.

Podem dizer o que pretenderem sobre as atitudes de Ellen White, ou de suas fraquezas e falhas, porém não existe argumento contra uma vida santa dedicada à família e à causa do evangelho.