domingo, 27 de janeiro de 2013

O Verdadeiro Médico-Missionário

 Jesus dedicou mais tempo a curar os enfermos
do que a pregar 

Nosso Senhor Jesus Cristo veio a este mundo como o infatigável servo das necessidades do homem. "Tomou sobre Si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças" (Mat. 8:17), a fim de poder ajudar a todas as necessidades humanas. Veio para remover o fardo de doenças, misérias e pecado. Era Sua missão restaurar inteiramente os homens; veio trazer-lhes saúde, paz e perfeição de caráter.

Várias eram as circunstâncias e necessidades dos que Lhe suplicavam o auxílio, e nenhum dos que a Ele se chegavam saía desatendido. DEle emanava uma corrente de poder restaurador, ficando os homens física, mental e moralmente sãos.

  A obra do Salvador não era restrita a qualquer tempo ou lugar. Sua compaixão desconhecia limites. Em tão larga escala realizava Ele Sua obra de curar e ensinar, que não havia na Palestina edifício grande o bastante para comportar as multidões que se aglomeravam ao Seu redor. Nas verdes encostas da Galiléia, nas estradas, à beira-mar, nas sinagogas e em todo lugar a que os doentes Lhe podiam ser levados, aí se  encontrava Seu hospital. Em cada cidade, cada vila por que passava, punha as mãos sobre os doentes e os curava. Onde quer que houvesse corações prontos a receber-lhe a mensagem, Ele os confortava com a certeza do amor de Seu Pai celestial. Todo o dia ajudava aos que a Ele iam; à tardinha atendia aos que tinham que labutar durante o dia pelo sustento da família.

Jesus carregava o grande peso de responsabilidade da salvação dos homens. Ele sabia que, a menos que houvesse da parte da raça humana decidida mudança nos princípios e desígnios, tudo estaria perdido. Esse era o fardo de Sua alma, e ninguém podia avaliar o peso que sobre Ele repousava. Através da infância, juventude e varonilidade, andou sozinho. Todavia era um céu estar-se em Sua presença. Dia a dia enfrentava provas e tentações; dia a dia era posto em contato com  o mal, e testemunhava o poder do mesmo sobre aqueles a quem buscava abençoar e salvar. Não obstante, não vacilava nem ficava desanimado.

Em todas as coisas, punha Seus desejos em estrita obediência à Sua missão. Glorificava Sua vida por torná-la em tudo submissa à vontade do Seu Pai. Na Sua juventude, Sua mãe O encontrou na escola dos rabis e disse: "Filho, por que fizeste assim para conosco?" Luc. 2:48. Ele respondeu (e Sua resposta é a nota tônica de Sua obra vitalícia): "Por que é que Me procuráveis? Não sabeis que Me convém tratar dos negócios de Meu Pai?" Luc. 2:49.

Sua vida foi de constante abnegação. Não possuía lar neste mundo, a não ser o que a bondade dos amigos Lhe preparava como peregrino. Ele veio viver em nosso favor a vida do mais pobre, e andar e trabalhar entre os necessitados e sofredores. Entrava e saía, não reconhecido nem honrado, diante do povo por quem tanto fizera.

Era sempre paciente e bem-disposto, e os aflitos O saudavam como a um mensageiro de vida e paz. Via as necessidades de homens e mulheres, crianças e jovens, e a todos dirigia o convite: "Vinde a Mim." Mat. 11:28.

  Durante Seu ministério, Jesus dedicou mais tempo a curar os enfermos do que a pregar. Seus milagres testificavam da veracidade de Suas palavras, de que não veio a destruir, mas a salvar. Aonde quer que fosse, as novas de Sua misericórdia O precediam. Por onde havia passado, os que haviam sido alvo de Sua compaixão se regozijavam na saúde, e experimentavam as forças recém-adquiridas. Multidões ajuntavam-se em torno deles para ouvir de seus lábios as obras que o Senhor realizara. Sua voz havia sido o primeiro som ouvido por muitos, Seu nome o primeiro proferido, Seu rosto o primeiro que contemplaram. Por que não haveriam de amar a Jesus, e proclamar-Lhe o louvor?

(Ellen G. White)

2 comentários:

  1. QUAIS CRISTÃOS TEM ESTE SINAL?

    Estes sinais seguem os Cristãos de hoje em dia?

    Marcos

    16.17 Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem : EM MEU NOME, EXPELIRÃO DEMÔNIOS; FALARÃO NOVAS LÍNGUAS;
    16.18 pegarão em serpentes; e, se alguma coisa mortífera beberem, não lhes fará mal; SE IMPUSEREM AS MÃOS SOBRE ENFERMOS, ELES FICARÃO CURADOS.

    Crer, ter fé!

    Lucas:
    18.8 Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça. Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé na terra?

    Difícil encontrar isto verdadeiramente hoje em dia entre o professo povo de Deus!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Isto porque, nós cristãos, vivemos como os fariseus da época de Jesus, há muitas madres terezas e muito wycliffes e muitos martinhos luteros por aí, nos lugares one não nos atreveríamos a por os pés, no meio do mato, ao lado do perigo. Há ainda muitos homens de fé, que não promovem seu nome e não se fazem conhecidos.

      Obreiros sem endereço certo que fazem hoje aquilo que os discípulos de Jesus faziam. Não levam riquezas nem armas, mas apenas o propósito de levar o conhecimento de Cristo a todos os lugares, especialmente os mais difíceis.

      Estes tem o Espírito Santo e manifestam seus dons, sobretudo a caridade e o amor. Não temos notícias deles pois seus nomes não saem na mídia, mas estão aí pelas áfricas da vida, ajudando aos semelhantes.

      Mas também nas cidades temos tais obreiros, nem sempre um obreiro se tornará um desbravador. Uma senhora que se dedica a cuidar dos parentes, um senhor que elabora projetos sociais, políticos tementes a Deus que não se deixam corromper, estes são homens de fé que não vemos nos jornais ou em revistas, ou no youtube.

      Apenas não os percebemos, porque vivemos em um mundo que nós mesmos reduzimos a nosso ego.

      Se estivéssemos nos lugares onde estão os mais necessitados, os conheceríamos. Porém, estamos em nossos lares nos isentando desta responsabilidade.

      Atenciosamente.

      Excluir

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.