Buda nasceu príncipe, mas renunciou à riqueza, ao poder e
aos prazeres, para buscar a felicidade plena. Fez-se mendigo e andarilho,
buscou a natureza, jejuou, meditou, para chegar à conclusão de que a felicidade
está em renunciar à própria vontade.
“Disse-lhe Jesus: Se
queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro
no céu; e vem, e segue-me.” (Mateus 19:21)
Buda seguiu o caminho natural de todo ser humano que busca a
verdade. Neste caminho encontrou a velhice, a doença, a dor e a morte. Mas
descobriu também que tais coisas eram passageiras e que a reencarnação não é a
verdade sobre a vida, e que há um céu à espera daqueles que alcançam a verdade.
Na natureza, Buda encontrou o real sentido da vida, a
natureza lhe ensinou, e por meio dela buscou a sabedoria de todo o coração.
Buda não conheceu a Deus como nós conhecemos, também não
conheceu a Jesus como conhecemos, mas a própria natureza fala sobre seu
Criador, e em sua própria mente humana a sabedoria foi revelada, e Buda
conheceu as virtudes do filho de Deus, mesmo sem O conhecer.
“Porque as suas
coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a
sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão
criadas, para que eles fiquem inescusáveis;” (Romanos 1:20)
Buda não precisou de uma taboa contendo mandamentos para se
afastar da prostituição, da cobiça, da mentira, do culto a deuses mortos, a
própria sabedoria o guiou a abandonar tais coisas e assim se aproximou do
caminho e da verdade que leva à vida. E
sabemos que a sabedoria vem de Deus.
Buda não fez de si mesmo um deus, mas um dos homens mais
humildes e sinceros, colocando-se entre aqueles que desde a corrupção do mundo,
um dia buscaram a Deus de todo o coração, sem o conhecer, mas sabendo que Ele
existe e que seus caminhos levam à perfeição.
O conhecimento de que somente abdicando da própria vontade é
que se encontra a real felicidade é uma verdade encontrada por Buda mas também
explicada naturalmente através dos mandamentos de Deus.
Não matar, Não furtar, Não adulterar, Não mentir, Não
cobiçar, Não cultuar falsos deuses, Não ter nada que o afaste do caminho da
verdade e sabedoria e dedicar tempo para conhecer Aquele que é superior.
Abdicando das coisas que são inerentes da vontade da carne
pecaminosa, nos aproximamos da sabedoria e nos tornamos aptos a conhecer a
verdade.
A maior batalha que travamos se dá no campo da mente, onde
diariamente somos tentados, justamente por estas coisas que devemos evitar,
estas coisas que nos prendem aos prazeres imediatos, às vontades, e nos desviam
da verdadeira sabedoria.
A vida de Buda nos serve de testemunho de que é preciso
abandonar o próprio EU para se encontrar a Deus. Buscando o real sentido da
vida é inevitável que nos tornemos semelhantes a Jesus. A própria vida de Buda
nos ensina que não há outro caminho, pois, somente seguindo os passos de Jesus
e nos tornando semelhantes a ELE encontraremos a real paz e a verdadeira
felicidade.
Buda também descobriu que o segredo de uma vida harmoniosa
está na temperança, como a corda de um violão. Se afrouxamos demais esta perde
o tom e se apertamos demais esta se arrebenta. É na temperança que encontramos
a verdadeira sabedoria, na sabedoria descobrimos nossos maiores inimigos e
abdicando de nossa vontade, os vencemos.
"Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança." ( Gálatas 5:22)
"Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança." ( Gálatas 5:22)
Quantos estão hoje, dia e noite a lutar contra seus demônios?
Desejo, desânimo, cobiça, ódio, tristeza, avareza, todas estas coisas existem
na vida daqueles que não abdicam da própria vontade em prol do que é certo.
Para vencer é necessário que antes guardemos as leis de
Deus, nos abdicando de nossa própria vontade, assim preparamos terreno fértil
para o semeador. Buscando a sabedoria, o conhecimento e sobretudo a fé
encontraremos aquilo que precisamos, a água da vida que jamais se esgota.
Nesta água, mergulhando o nosso próprio EU, onde este é sepultado para que subamos como nova criatura.
Então diremos: Não mais EU, mas Cristo viveem mim.
E nossos desejos se
voltam à outras coisas, as puras, as santas. Então ao passo a luz da aurora,
brilhamos mais e mais até que nos tornemos em dias perfeitos.
"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito." ( Provérbios 4:18)
Nesta água, mergulhando o nosso próprio EU, onde este é sepultado para que subamos como nova criatura.
Então diremos: Não mais EU, mas Cristo vive
"Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito." ( Provérbios 4:18)
Será que encontraremos Buda no céu? Isto só Deus sabe. Mas Buda nos deixou uma valiosa lição:
“EU” é o nome do deus que impera em nossas vidas e nos traz todos os sofrimentos.
“EU” é o nome do deus que impera em nossas vidas e nos traz todos os sofrimentos.
(Sr. Adventista)
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