quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Veracidade Histórica da Bíblia

Entrevista com o professor Rodrigo Silva, sobre a veracidade histórica da Bíblia Sagrada.



















18 comentários:

  1. Boa tarde, sr.adventista. Venho continuar a interpretação de Jacques Duquesne a respeito do sacrifício de Jesus.Pondo de parte a ideia do pecado original, ele escreve:«...Jesus fez o sacrifício da sua vida mas não, uma vez mais, para satisfazer seu Pai, nem tão pouco para pagar uma dívida.
    Jesus sacrificou-se, no sentido em que um soldado também se sacrifica porque a missão assim o conduz; no sentido em que um salvador o faz para arrancar uma pessoa à morte.»
    O autor continua e diz que Ele fê-lo unicamente por amor.
    Resumo meu:a noção de sacrifício do A.T. conduziu erradamente ao pensamento que Deus veio resgatar com sangue o pecado do Homem em consequência do pecado original.Paulo e os apóstolos serviram-se da linguagem que tinham ao seu dispor e das ferramentas intelectuais da época para tentar
    explicar o sentido da sua morte. Esta não pode ser entendida como moeda de troca em relação à divindade.Os pagãos que eram convertidos através destes conceitos aceitavam bem porque eles próprios em relação às divindades que adoravam também utilizavam esta linguagem.
    Isto está dito de uma maneira simples. Se calhar a doutrina adventista já pressupõe esta ideia, não sei.

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  2. Agora, estou no penúltimo capítulo «Quem será salvo?».
    A ideia de que todos os homens serão salvos parecia bastante difundida entre os cristãos dos primeiros séculos.Mas Agostinho veio destruir essa visão de um Deus misericordioso.A sua doutrina influenciou a Igreja e a quase totalidade dos teólogos até ao início do séc.XX.Há alguma vozes discordantes como a de Catarina de Sienne mas essas vozes serão pouco ouvidas.
    O autor diz que Calvino desenvolveu a doutrina da predestinação.Deus «destina a uns a vida eterna e a outros a eterna danação».
    Os pregadores católicos e os livros de piedade, no séc.XIX, desenvolvem o medo do inferno.Agora aqui enquadro eu o fenómeno de Fátima em que os pastorinhos falavam muito do inferno, inclusivé Nossa Senhora ter-lhes-ia mostrado uma visão do mesmo.Embora as aparições se tenham dado no início do séc. XX, é inegável a influência do século anterior nas pregações dos padres.
    Pouco a pouco, com o passar do tempo, os fiéis foram acreditando cada vez menos no inferno. Digo eu que o conteúdo das missas atuais é muito mais edificante sem recorrer a esse «estratagema» do medo.
    O autor refere ainda que o concílio Vaticano II admite a salvação para os fiéis de todas as religiões e mesmo para os ateus.
    Nestes bocadinhos que acabei de relatar, o autor faz uma retrospetiva do pensamento cristão desde os primeiros séculos até agora sobre a salvação.

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    1. Creio que consegui entender um pouco da essência deste livro, porém os argumentos contidos nele são de difícil sustentação, veja:

      "Paulo e os apóstolos serviram-se da linguagem que tinham ao seu dispor e das ferramentas intelectuais da época para tentar
      explicar o sentido da sua morte."

      Esta idéia não se sustenta, uma vez que a bíblia foi escrita sob inspiração através do Espírito Santo. Portanto os apóstolos não conseguiriam errar em um assunto tão importante como o do propósito do sacrifício de Jesus. Se formos adotar a hipótese de um "engano" ou "descuido" por parte dos apóstolos, toda a bíblia também será passível de ser contradita pelo argumento de que algo possa ter sido escrito equivocadamente.

      Há alguns dogmas que não podem ser quebrados e um deles é o fato de que a bíblia é infalível no quesito da inspiração.

      Lembra do que eu disse sobre as duas regras para se avaliar se algo provêm da verdade ou não?

      E uma delas é que o que for dito não pode contrariar a bíblia.

      A própria justificativa de que os apóstolos tenham cometido um equívoco ao se expressarem devido às ferramentas de expressão que tinha é uma clara evidência de que os argumentos apresentados pelo livro contrariam o que os apóstolos escreveram na bíblia.

      Agora, sempre que um autor coloca em dúvida algo que está escrito na bíblia, devemos descartar a opinião do autor e nos apoiar na bíblia.

      Porque a bíblia é clara em dizer que toda ela foi inspirada, porém quanto ao autor do livro, não há garantias.

      Realmente Calvino cometeu muitos equívocos, pois não se apoiou inteiramente na bíblia. Agostinho procurou corrigir erros, porém também errou porque não se apoiou inteiramente na bíblia.

      Martinho Lutero acertou, porque este sim se apoiou na bíblia, embora não tenha podido fazer toda a reforma necessária.

      Há alguns pontos a se levarem em conta:

      A própria bíblia nos mostra a história. Tudo que precisamos saber para embasar e nos apoiar está na bíblia, tanto o passado, como o presente (através das profecias), como também o futuro (através das profecias). Ou seja, além da história temos a Lei e os profetas.

      Estas são as ferramentas bíblicas utilizadas para o ensino. A bíblia é completa, não há lacunas a serem preenchidas. O trabalho dos livros cristãos é confirmar cada coisa escrita na bíblia, auxiliando-nos a entendê-la e nunca contradizê-la.

      A amiga leu o livro e assimilou muito conhecimento importante, entretanto, após a leitura destes livros devemos fazer uma limpeza, na qual é pegar tudo que foi dito e comparar com a bíblia para cumprirmos o que diz o Senhor:

      "Examinai tudo. Retende o bem." (1 Tessalonicenses 5:21)

      E veja os outros conselhos existentes também neste capítulo:

      "Não extingais o Espírito.

      Não desprezeis as profecias.

      Examinai tudo. Retende o bem.

      Abstende-vos de toda a aparência do mal."

      (1 Tessalonicenses 5:19-22)

      A leitura da bíblia nos mostra inequivocamente que Jesus veio a terra para nos resgatar do pecado e conceder a vida eterna. Pagando com seu sangue e sua vida. Morrendo em nosso lugar, trazendo para si a pena de morte prometida por Deus a Adão e Eva. Leia a bíblia e comprove por si mesma.

      "E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação;" (Apocalipse 5:9)

      Atenciosamente.

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    2. Novamente boa noite. Estive a ver em João, 17, a justificação para a ideia de que Jesus não veio pagar nada através do seu sangue.Ele veio em nobre missão como ele próprio diz, através de João:«...tendo consumado a obra que me deste a fazer.» Que obra era esta?Glorificar o Pai e manifestar o nome do Pai aos homens concedidos por Deus (apóstolos).Qual o objetivo de dar a conhecer Deus?«...para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.» Tudo por amor...já viu, sr.adventista? Será que Paulo entra em contradição com João? Quantos anos separam as cartas dos evangelhos? Este João poderá não ser o apóstolo que acompanhava Jesus. Paulo está muito próximo do judaísmo e da sua linguagem sacrificial. É produto do seu tempo.Cabe ao sr.adventista buscar provas de que Jesus veio pagar pelo pecado de Adão e Eva.Com muitos versículos, todos do N.T.Não vale recorrer ao A.T.Pode ser?

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    3. Cara amiga Maria Gonçalves, novamente adivirto que se termos que assumir que João não seja um discípulo e que também não podemos usar o antigo testamento como base. Claramente se percebe que tal argumento é anti-bíblico.

      Logicamente se por exemplo, pegarmos uma fita escura e colocarmos sobre todo o antigo testamento, bem como algum livro do novo testamento. Conseguiremos embasar muitas idéias anti-biblicas.

      Se todos fizessem desta meneira, conseguiriam provar qualquer tese até aquela que diz que Deus é o próprio Santanás.

      Percebe o perigo de se ignorar parte da bíblia para apoiar um pensamento?

      A verdade sempre será aquela que nunca contradiz parte alguma da bíblia, nem desmereça a validade dos apóstolos, nem do que os apóstolos disseram em suas cartas ou sobre a vida de Jesus.

      Darei alguns versículos para ajudar a amiga na busca pela verdade:

      "Porque, assim como todos morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo." (1 Coríntios 15:22)

      Veja o caráter do pecado caído sobre suas gerações:

      "No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não tinham pecado à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir." (Romanos 5:14)

      "Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram." (Romanos 5:12)

      "Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;" (Romanos 3:23)

      "Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos." (Romanos 5:15)

      O pecado original se torna ainda mais claro no próximo verso:

      "E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou. Porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação." (Romanos 5:16)

      E o seguinte deixa claro que Jesus veio principalmente por causa deste pecado original:

      "Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça, e do dom da justiça, reinarão em vida por um só, Jesus Cristo." (Romanos 5:17)

      Para tirar qualquer dúvida:

      "Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida." (Romanos 5:18)

      E se ainda for insuficiente:

      "Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um muitos serão feitos justos." (Romanos 5:19)

      Por isto, com humor, digo que o livro que a amiga leu "é furada", não caia nessa não.

      Atenciosamente.

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    4. Considero o livro como um outro ponto de vista, não renego algumas ideias e reconheço outras como meras hipóteses.
      De modo que os seus exemplos partem todos de Paulo. Paulo que não viveu com Jesus, apesar da sua grande fé.Se o evangelho de João for mesmo do próprio apóstolo o senhor exclui todas as frases que justifiquem que Jesus não veio pagar nenhum resgate?

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    5. Creio que, então, entendi a razão de vossa dúvida:

      Veja este artigo:

      http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelho_segundo_João
      http://jesusocristo.org/15/quando-foi-escrito-o-evangelho-de-joao

      O evangelho é mesmo do apóstolo João, mas onde a amiga encontrou " frases que justifiquem que Jesus não veio pagar nenhum resgate"?

      Acaso a amiga não está confundindo o autor pelo fato do apóstolo João referenciar seu xára João Batista? Ou seria pelo fato de tal livro ter sido escrito bem depois dos outros evangelhos, e após as cartas?

      Atenciosamente.

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    6. Estas frases são retiradas da obra «A origem do Cristianismo» de Iakov Lentsman, que também possuo.
      «Mesmo segundo os Padres da Igreja, os Evangelhos canónicos não podem ser considerados como fontes primeiras no sentido literal da palavra. Antes de tudo, o «segundo» que referem no título indica que não os consideram da autoria dos evangelistas, apenas reproduzem de modo mais ou menos exato aquilo que estes teriam comunicado. Depois, segundo a tradição da Igreja, só Mateus e João eram apóstolos ligados pessoalmente a Jesus, enquanto os outros dois evangelistas eram, respetivamente, discípulos de Pedro e de Paulo. Por isso dizemos que, mesmo do ponto de vista estritamente ortodoxo, os Evangelhos não são textos de testemunhas oculares dos acontecimentos que neles se relatam.»
      Sr.adventista, muitas influências exteriores estarão subjacentes à mensagem dos evangelhos tendo em conta o tempo decorrido até à sua elaboração. João não é tão diferente dos outros por essa razão?

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    7. De fato não.

      João trabalhou bastante como um observador, assim em seu evangelho, ao invés de apenas confirmar os outrs três evangelhos, tratou de contribuir para aqueles que tiveram dificuldade em entender os três primeiros (Mateus, Marcos, Lucas). E isto só poderia ter ocorrido por obra do Espírito Santo. Nada foi por acaso.

      O próprio fato do Espírito Santo ser o real autor de toda a bíblia, impede que se possa atribuir "enganos" devido à fatores externos às obras dos apóstolos e demais escritores da bíblia.

      Portanto os argumentos apresentados só teriam validade se a bíblia não houvesse sido inspirada.

      É como em um concerto musical. Embora os músicos tenham seus "vícios" e tenham sofrido influências diversas do meio onde vivem, durante a regência do concerto, tocam cada nota exatamente como o regente os orientam. Assim embora todos, em sua vida particular, tenham um costume de tocar uma certa nota ou uma música inteira manifestando uma influência popular, tudo isto desaparece quando se está em um concerto, tocando a música seguindo o regente.

      Da mesma forma é o Espirito Santo que não permite aos escritores desafinar sequer uma nota ao escrever os livros inspirados por ele.

      Atenciosamente.

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  3. Continuando na senda do livro, Jacques Duquesne diz que o Deus anunciado por Jesus não tem contas a ajustar com os homens mas nutre por eles um projeto de amor.Este projeto define-se em poucas palavras:é que eles participam da vida eterna.
    Não acho que haja grande disparidade com o que escreveu acima.Mas vou avançando para o último capítulo.«Deus, o Deus de Jesus, ama ao ponto de se tornar um de nós, um homem, um verdadeiro homem, não uma aparência apenas.Um Ser de carne e sangue, de desejos e de medos, de fome e de sede, que gosta de comer e que adora rir, a tal ponto que os seus contemporâneos, seus adversários, o chamarão de bêbado glutão.»
    Depois acrescenta que o amor de Deus é paciente mas exigente.«Amai os vossos inimigos» é o seu mandamento mais original.Aqui vou ter que parar. Continuarei daqui a minutos.

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  4. O autor acha que não é nada fácil cumprir este mandamento.Mas é preciso amar tanto como Ele.Devemo-nos opor a quem nos faz mal mas sem deixarmos de o amar.Depois, diz que tem receio de ter feito um retrato de um Deus «aceitável». Por fim, conclui que não, que um deus aceitável seria um deus que permitiria tudo.Continua se questionando se não teria dado ideia de um Deus «correto» adaptado à nossa época. Depois de várias reflexões,diz que devemos ousar rezar como Jesus que chamava «Abba»(papá) a Deus.
    Sr. Adventista, isto está demasiado resumido mas não posso fazer uma cópia integral do livro.O autor considera que a sua obra é um ensaio, não um tratado de história ou teologia.Fora os erros ortográficos, a obra contém algumas ideias originais como a Criação que ainda está inacabada, a imperfeição de Deus (imperfeição não é sinónima de pecado)porque fazendo-se homem terá sido também imperfeito. Enfim,Jacques Duquesne também filosofava um bocadinho. Foi bom conhecer o pensamento deste senhor que já é muito idoso e por isso às vezes ia buscar referências e documentos da Igreja um pouco antigos.

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  5. Analisando S.João 6,38,Jesus diz que desceu do céu para fazer a vontade Daquele que o enviou.A vontade do Pai seria(vers.39)que nenhum dos homens que tinha dado a Jesus se perdesse e que fossem ressuscitados no último dia.Jesus reafirma no vers.40 que a vontade do Pai (agora mais abrangente)era somente que todo aquele que visse o Filho e nele cresse tivesse a vida eterna.Destas palavras concluo novamente que Jesus não foi mandado em sacrifício mas em missão. Que os seus contemporâneos a tivessem entendido como sacrifício é outra coisa.A palavra Cordeiro aparece espalhada ao longo do Novo Testamento exatamente com essa interpretação.Agora, eu não posso jogar fora tudo o que disse S.Paulo a esse respeito mas tentar compreender por que o disse, não é? Esta obra de Jacques Duquesne fez-me refletir sobre uma coisa que nunca me tinha passado pela cabeça. Se Deus amava tantos os homens não amaria o seu próprio Filho também? Iria sacrificá-lo? A morte de Jesus foi uma consequência da sua missão. Ele enfrentou poderes terrenos bastante fortes mas, no entanto, com a sua ressurreição ele triunfou da morte. Quem saiu vencedor não foram os seus algozes e abriu-se uma segunda esperança para os que Ele tinha deixado e que o tinham amado tanto.

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    1. Mas há uma falha neste pensamento:

      "Se Deus amava tantos os homens não amaria o seu próprio Filho também? Iria sacrificá-lo? A morte de Jesus foi uma consequência da sua missão"

      Se a morte fosse apenas uma consequência de sua missão, Jesus não precisaria morrer. Por várias vezes Jesus teve a possibilidade de escapar da morte, mas ELE mesmo disse que veio como um cordeiro para ser sacrificado.

      "Porquanto vos digo que importa que em mim se cumpra aquilo que está escrito: E com os malfeitores foi contado. Porque o que está escrito de mim terá cumprimento." (Lucas 22:37)

      "E matá-lo-ão, e ao terceiro dia ressuscitará. E eles se entristeceram muito." (Mateus 17:23)

      "Dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite." (Lucas 24:7)

      Isto já estava descrito desde o antigo testamento:

      "Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele." (Oséias 6:2)

      Jesus tinha poder sobre aqueles soldados que queriam prendê-lo, estes mesmos não conseguiram suportar a revelação de Jesus:

      "Responderam-lhe: A Jesus Nazareno. Disse-lhes Jesus: Sou eu. E Judas, que o traía, estava com eles.

      Quando, pois, lhes disse: Sou eu, recuaram, e caíram por terra.

      Tornou-lhes, pois, a perguntar: A quem buscais? E eles disseram: A Jesus Nazareno.

      Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu;..."

      (João 18:5-8)

      O sangue de Jeus, ou seja, o seu sacrifício é que tira o pecado do mundo:

      "No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." (João 1:29)

      Apocalipse 7:14; Apocalipse 12:11; 1 Pedro 1:19;

      Jesus é o cordeio de Deus, mandado para ser sacrificado, o sacrifício não era uma consequência de sua missão, mas sim, o objetivo de sua missão:

      "E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus." João 1:36

      "No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." (João 1:29)

      O verso é claro em dizer que Jesus veio para tirar o pecado do mundo.

      "Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado," (1 Pedro 1:19)

      Veja como o destino de Jesus era o de ser sacrificado:

      "E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, Assim não abriu a sua boca." (Atos 8:32)

      Veja como Jesus veio para pagar nossos pecados e morrer em nosso lugar:

      "Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós." (1 Coríntios 5:7)

      Atenciosamente.

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    2. O cristianismo da 2ª metade do séc I ainda não tomara consciência de si próprio, isto é, ainda se pensava no quadro do judaísmo, considerava-se uma espécie de «verdadeiro judaísmo». A tomada de consciência de qualquer doutrina religiosa como sendo fundamentalmente nova era dificultada pelo facto de a psicologia das massas daquele tempo estar virada para a tradição: antiguidade e «santidade» pareciam idênticas.
      Este excerto foi tirado de um livro da minha estante intitulado «Os primeiros cristãos» que tenho e li há vinte anos.Por isso, reafirmo que a linguagem e os conceitos de Paulo e dos apóstolos não se podiam desligar do judaísmo sendo as suas referências culturais causa da justificação pelo sacrifício da morte de Jesus.
      Aproveito para lembrar que anda não me respondeu ao último comentário sobre Ellen White.

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    3. Sim e o evangelho de João pautou-se a tratar deste problema, problema este que se torna bem evidente quando lemos as cartas de Paulo. Então percebemos que diferente de Marcos, Lucas e Mateus, João apresenta ensinamentos que complementam os outros evangelhos. Daí o motivo de perceber que tal livro havia sido escrito bem após os três primeiros evangelhos e as cartas. O livro de João nos dá uma base que nos permite entender melhor a natureza dos evangelhos e das cartas.

      Realmente vosso comentário sobre Ellen White me passou desapercebdido.

      Atenciosamente.

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  6. Outros exemplos da obra de Jesus:«Misericórdia quero e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.» Mateus, 9,13.
    «Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.» Mateus 11, 28.

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  7. Estou tentando achar exemplos e explicações da veracidade de Jesus Cristo em Inglês. Preciso muitissimo....

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    1. Olá Celle,

      Entre em contato com a Escola Bíblica da TV Novo Tempo. Ela lhe ajudará a adquirir estes materiais:

      http://novotempo.com/escolabiblica/

      Um abraço, em cristo.

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