De modo suscinto, enquanto as teorias relacionadas com a imortalidade da alma, colocam os mortos em um papel ativo e cristo em um papel inativo, as doutrinas do Santuário Celestial, colocam os mortos em um estado de sono inconsciente e Jesus no papel ativo de intercessor, advogado e juiz da humanidade.
Em uma época, após a idade das trevas, onde o conhecimento havia sido retirado do meio cristão, os protestantes encontraram nos pensamentos gregos uma explicação para versos difíceis encontrados na bíblia, ao passo que ignoraram todo o significado cerimonial que encontramos nas Antigas Escrituras.
As teorias relacionadas com a imortalidade da alma vieram como respostas à muitas indagações, aparentemente sem respostas. Mas foi após o ano de 1844 que certo grupo passou a ter entendimento do real sentido das escrituras, porque até então a cristandade ignorava as antigas escrituras.
Mesmo hoje é impossível sequer sugerir a possibilidade da imortalidade da alma à partir dos textos do Antigo Testamento. Somente no Novo Testamento é que a cristandade encontrou âncoras onde pendurar as teorias acerca da imortalidade da alma que de fato acabaram se tornando doutrinas.
Devemos lembrar que as Novas Escrituras foram feitas na ligua grega e que os gregos influenciavam e muito a cultura do Israel que lemos no Novo Testamento. Mas será correto que os gregos expliquem mistérios quanto à morte aos Israelitas e não que os Israelitas, através das antigas escrituras expliquem tais mistérios aos gregos?
Fato é que as doutrinas relacionadas com a imortalidade da alma é de autoria grega e não bíblica. A doutrina, porém, da morte como um sono é bíblica e fortemente embasadas pela pessoa de Jesus e as antigas escrituras.
Para explicar os mistérios do que existe após a morte, encontramos um Deus, na figura de Jesus, ativo, intercedendo pela humanidade, cumprindo as novas escrituras que nos relatam acerca do SEU trabalho como sacerdote e sumo-sacerdote no céu.
Segundo a representação que havia aqui na terra, os adventisas encontraram as doutrinas quanto ao santuário celestial, tantas vezes citado ou referenciado pelas escrituras, tanto no antigo como no novo testamento.
Segundo a qual os mortos em Cristo dormem à espera do dia da ressurreição, quando então, já devidamente julgados como salvos, receberão a recompensa que merecem e subirão aos céus em corpos transformados.
A doutrina do estado intermediário da alma, então, torna-se comprometida, bem como a idéia de cunho grego de que já possa existir um céu ou um inferno devidamente preparado para receber os que dormem.
O estado inconsciente da alma durante a morte, impede que os mortos tenham ciência de boa recompensa ou castigo. As próprias escrituras advertem que a recompensa somente será dada depois da volta de cristo, segundo o que mereça cada um entre os salvos ou entre os perdidos.
Assim a doutrina do Santuário celesital é uma resposta bíblica em substituição às doutrinas de cunho grego que tentam explicar o estado dos mortos.
Mesmo com algumas figuras de liguagens que pareçam remontar um estado de consciência dos mortos, devemos nos apegar ao que a bíblia nos diz explícitamente, ao invés de considerar implícito o que é explícito, e explícito aquilo que é implícito.
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