Quanto a Colossenses 2:16 devemos fazer a seguinte pergunta:
Paulo era contra a atitude dos Colossenses em julgar uns aos outros, ou será que era contra a guarda do sábado?
Devemos analisar o contexto para perceber quanto ao que realmente Paulo estava repreendendo os colossenses, se a atitude de julgar, ou a atitude de guardar, dias, festas, ou os sábadoS que eram uma representação (sombra) do papel de Cristo.
O próprio Paulo responde, repetindo o que havia dito em outras palavras logo nos versos seguintes:
"Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu;" (Colossenses 2:18)
Recomendo a leitura do comentário do ministro presbiteriano Dr. Albert Barnes que explica detalhadamente o texto de Colossenses 2:16 e 17, colocarei aqui um trecho:
“A palavra ‘sábado’ no Antigo Testamento, é aplicada não somente ao sétimo dia, mas a todos os outros dias de repouso sagrado que eram observados pelos hebreus, e particularmente ao começo e encerramento de suas grandes festividades. Há, certamente, referência a esses dias nesse lugar, visto que a palavra é usada no plural e o apóstolo não se refere particularmente ao assim chamado sábado, propriamente.
“Não há nenhuma evidência nessa passagem de que Paulo ensinasse que não havia mais obrigação de observar qualquer tempo sagrado, pois não há a mais leve razão para crer que ele quisesse ensinar que um dos Dez Mandamentos havia cessado de ser obrigatório à humanidade.
“Se ele tivesse escrito a palavra ‘o sábado’, no singular, então, certamente estaria claro que ele quisesse ensinar que aquele mandamento (o quarto) cessou de ser obrigatório, e que o sábado não mais devia ser observado. Mas o uso do termo no plural, e a sua conexão, mostram que o apóstolo tinha em vista o grande número de dias que eram observados pelos hebreus como festivais, como uma parte de sua lei Cerimonial e típica, e não a lei Moral, ou os Dez Mandamentos.
“Nenhuma parte da lei Moral — nenhum dos Dez Mandamentos — poderia ser referida como ‘sombra das coisas futuras’. Estes mandamentos são, pela natureza da Lei Moral, de obrigação perpétua e universal.” — Em “Notes on the New Testament”, tit. 7, p. 267
Portanto não há dúvidas de que tal trecho de colossenses 2:16 jamais daria base para uma suposta abolição do 4º mandamento.
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