Podemos dominar a bebida?

Olá, irmão Billy, não se saberá se uma pessoa se tornará alcoólatra ou não até apresentarmos a esta pessoa a bebida alcóolica. E dirigir traz seus riscos, por causa disto, ainda mais não devemos aumentar potencialmente estes riscos, por conta de dirigir sob a influência de álcool. Por causa da violência do trânsito devemos contribuir ainda mais para piorar a situação, irmão? Nenhum ser humano nasce com atestado de que vai se tornar um alcoólatra e ninguém bebe sabendo se vai ser tornar ou não! Todos começam bebendo socialmente. A palavra de Deus nos diz que não temos domínio sobre o pecado, que precisamos da ajuda de Deus para tal, agora o irmão me diz que com o álcool é diferente? Acaso vamos nos arriscar com a bebida enquanto pedimos ajuda aos céus para não nos tornarmos alcoólatras? É assim que Deus trabalha em seus conselhos, irmão? O irmão tem ideia da quantidade de padres fazendo tratamento contra alcoolismo por tão somente terem se acostumado a fazer uso do vinho alcoólico nas cerimônias da Santa Ceia? Como então o irmão pode dizer que temos domínio sobre a bebida, algo que entorpece a mente e dificulta a influência do Espírito Santo? Algo que com poucos goles já altera nosso comportamento e reflexos e nos incapacita inclusive a dirigir? O que a Bíblia não nos ensina, irmão, é que temos capacidade de brincar com o perigo enquanto nos dominamos, é como dizer que iremos brincar com uma cobra mas que não seremos picado. O homem não tem total domínio de si e dos acontecimentos ao longo de sua vida a fim de dizer o que irá e o que não irá ocorrer. Todo cristão tropeça e com a bebida não é diferente. O amor pela bebida, é semelhante ao amor por uma mulher como a prostituta de apocalipse. De um lado nos oferece prazer e do outro nos oferece riscos e consequências e as consequências são trágicas. Pelos efeitos, sabemos que a bebida não é de Deus. O puro suco da uva no cacho, bem como a cevada em seu estado puro, estes sim são totalmente bons e criados por Deus para nosso bem estar e benefício. O uso da bebida alcoólica é uma consequência do pecado e não faz parte do plano de Deus para os santos. Devemos deixar de lado o amor à bebida e nos voltar às coisas de Deus, o domínio próprio, a mansidão, a temperança abandonando tudo aquilo que possa lutar contra estas coisas. O vício pelas drogas, tanto lícitas como o álcool como as ilícitas é um dos males deste século. Devemos lutar contra estas coisas e não podemos fazer isto aconselhando as pessoas a beberem moderadamente, porque todos que bebem planejam e intentam beberem apenas socialmente, nunca se viciarem ou se tornarem alcoólatras. Se incentivamos o uso da bebida, incentivamos todos os males que ela traz ao mundo. A bebida é traiçoeira, pega muitos de surpresa e acaba com a vida do indivíduo. Causa dissenções, destrói famílias. Este é o poder do álcool, irmão, a destruição, nunca a edificação. O álcool em nada contribui ou edifica na vida do indivíduo, tanto pessoal, como familiar, quanto social, trazendo como possíveis resultados apenas problemas. Um abraço.