quarta-feira, 10 de maio de 2017

Podemos abolir a lei de Deus de nossas vidas?

Olá, irmão Jo, o decálogo acusa a Cristo ou os anjos no céu?

A condenação do homem é culpa da lei, ou do pecado?

Quem é culpado pela condenação de um criminoso? A lei? O policial? Ou o próprio criminoso por transgredir a lei?

E a Bíblia, irmão, está disposta à razão e possui diferentes aspectos. Veja, mesmo sendo uma mesma constituição, o ser humano entende que há leis criminais, leis que regulamentam o trabalho, serviços, criação de empresas, que norteiam nosso país.

Agora em se tratando da lei de Deus, o homem é incapaz de entender os aspectos da lei?

Pois os sacerdotes, junto aos levitas sabiam exatamente na lei quais partes se constituíam em seu trabalho, relativo às cerimônias!

Os que cuidavam da contaminação também sabiam do seu trabalho em queimar objetos tocados por leprosos bem como o ambiente onde este morava. Nas sinagogas, sabiam a parte que correspondia à higiene tanto da mulher como do homem.

Mas hoje o homem não sabe distinguir acerca do que se refere a cerimônias o que se refere à conduta moral, o que é de higiene e o que é de alimentação?

Embora a Bíblia não divida a lei sistematicamente, fomos dotados de inteligência e capacidade para entender os aspectos da lei de Deus assim como entendemos os aspectos de nossa própria constituição brasileira.

Assista o vídeo com antemão, irmão Jo. Remover a lei de Deus de maneira alguma iria humilhar o capeta e seus anjos. Se a lei fosse um fracasso, o fracassado seria Deus que deu a lei e não o Capeta que sempre atuou para levar o homem a transgredir a lei de Deus, aboli-la, despreza-la e deixa-la de lado.

Do que Cristo nos livrou, irmão, foi da condenação, pagando nossa dívida e perdoando nossos pecados.

Veja bem, irmão, se Deus pretendesse que o homem não se justificasse pela lei, sendo inteligente, o que Ele faria tão somente era não ter dado a lei!

Por que Deus deu a lei, irmão? Foi para que o homem tentasse se justificar por ela?

Deus não trabalha desta forma, irmão, induzindo o homem ao erro, para depois mostrar que ele errou. Se a lei é contra a fé, contra a graça e tudo mais, não haveria porque deus dar uma lei para causar estrago, para séculos depois mostrar este estrago como justificativa para retirar a lei.

Esse pensamento dispensacionalista, irmão, é totalmente ilógico e deturpado!

Deus não deu a lei como intuito de servir como tentação à salvação por meio das obras, nem como meio de justificação. Deus já havia prometido a salvação ao povo, à todos os circuncisos, já estava dando a proteção ao povo, garantindo a vitória nas guerras e tão somente pediu para que o povo vivesse segundo a Sua vontade, para que não viessem a ter o mesmo fim das nações da terra que foram destruídas justamente por atentarem ferozmente contra os princípios que Deus ensinou ao povo de Israel, por meio de Sua lei.

É tão somente por isto que Deus deu sua lei ao povo, irmão, para não serem contados junto com os ímpios e serem destruírem por praticarem as mesmas coisas.

Por que Deus sempre castigava o povo quando se colocavam a viver na transgressão de suas lei, irmão? Todo pai que tem filhos entende o motivo, senão não castigaria o filho sempre que fizesse algo errado!

A lei, irmão, tão somente nos mostra o que é errado aos olhos de Deus, o que é pecado!

E o cristão hoje está sujeito à mesma lei, porque o que Deus um dia escreveu com Seu próprio dedo e o que ordenou a Moisés que escrevesse, continuam sendo transgressões à vontade de Deus!

Toda a lei representa a vontade de Deus e norma de conduta para todo aquele que pretende seguir ao Deus vivo.

Não tem nada disso de dar uma lei, para se justificar por ela, a lei foi dada para que Israel soubesse o que consiste em pecado contra Deus e parassem de pecar livremente sem dor na consciência.

Agora, alguns cristãos hoje, não entendem isso, ignoram todo o contexto e os percalço pelos quais passaram o povo de Deus, tão somente para dar a desculpa de que a lei foi dada tão somente para mostrar que os israelitas não poderiam se justificar por ela.

A justificação, irmão, foi ensinada por meio dos rituais de sacrifícios de animais, que representavam a Cristo. Por ignorância, os que pregam contra a lei, não ensinam a seus fiéis que Deus desde Caim e Abel, já ensinavam que a salvação seria por meio de um messias, filho do homem, que seria substituto da humanidade, conforme revelado também a abração. O qual representavam por toda a história da humanidade.

Era ali que Deus ensinava a graça e o plano da salvação, pelo que Deus faria em favor da humanidade no futuro e não pela obediência à lei!

O povo recebeu a salvação de graça, de antemão, ao contrário das demais nações que rejeitaram o arrependimento e por isto receberam juízo e condenação por meio das mãos dos filhos de Israel. Já gozavam da certeza da salvação em Deus, conquanto se mantissem fiéis e se arrependessem de seus pecados, manifestando isto por meio do sacrifício do cordeiro.

Assim, por meio da fé manifesta no imolar do cordeiro e não por tão somente praticar isto cerimonialmente é que obtinham a salvação.

Tudo que faziam dentro do pátio do santuário, segundo a lei, era de cunho cerimonial, representativo de Cristo e Seu ministério.

Paulo, irmão identificou as sombras cerimoniais que apontava para Cristo, como cordeiro, sacerdote e sumo-sacerdote.

E veja a inconstância, irmão, em outros assuntos, como o sábado, por exemplo pessoas adeptas do mesmo dispensacionalismo agora dizem que o sábado não deve ser guardado porque era de cunho cerimonial e que por isto foi abolido com as demais coisas cerimoniais! Pode um negócio desse!???

Quer dizer que o aspecto cerimonial da lei existe, ou não existe, segundo a conveniência?

Se for para manter leis de cunho moral e os princípios contidos na lei de Deus, então o cerimonialismo não existe? Mas se for para ABOLIR algo ainda que seja tão somente o sábado, aí o cerimonialismo passa a existir?

De modo que não fazem uso da Bíblia para aprender, não estudam e ensinam toda ela, mas tão somente utilizam trechos ali contidos aliados a argumentos e interpretações escusas sempre com intenção de justificar uma teoria de abolição da lei.

Assim, é o homem que tenta se livrar da lei, irmão.

A lei, porém, não pode ser anulada, não pode ser removida, todo aquele que faz algo contrário ao que Deus ensinou na sua Lei está transgredindo, está pecando, atentando contra princípio morais eternos de Deus sobre o que é certo e errado e sobre o que é pecado.

Toda vez que se peca, irmão, se atenta contra princípios morais de Deus, expresso na Palavra de Deus, por meio da lei, conselhos e ensinamentos. A lei e o restante dos escritos de Moisés e os profetas foram dados para nos fazer conhecer estes princípios e aprender acerca daquilo que corresponde ao bem e o mal, o certo e o errado, o justo e o injusto, o santo e o profano, o que é motivo de louvor e o que é motivo de reprovação!

Estas coisas nunca vão mudar, irmão, Deus não passará a considerar as coisas erradas que ele condenou em Sua lei como sendo certas!

Acerca do que Ele escreveu tudo que vai contra se constitui em erro (um dos significados originais da palavra pecado é "errar o alvo")

E somos pecadores e propenso ao mal desde que nascemos, por isto precisamos da lei de Deus para refrear o mal, sabendo distinguir o que é bom aos olhos de Deus e o que é mal aos olhos de Deus.

A lei foi dada para que o homem conhecesse seus próprios erros e sua própria maldade, ela realmente só nos coloca em um estado sem esperança porque não provinha solução para a condenação, apenas mostrava a condenação às portas, por conta de nossas falhas.

Toda a esperança foi depositada em Cristo, por isto não é necessário abolir a lei para "fazer pareceu que sumiu o pecado ou nossas tendências pecaminosas". Em lugar disto, Deus traz o perdão, remissão, um meio de justificação que não tem nada a ver com as obras ainda que da lei.

Nada mais precisou ser feito, irmão, nem a remoção da lei, como dispensacionalistas creem, o sacrifício de Cristo foi suficiente para riscar a dívida que tínhamos para com Deus e que só poderia ser paga com a morte do pecador.

É por isto que fomos tirados debaixo da lei pronta a nos condenar! Não porque a tal lei foi removida, mas porque o preço exigido foi pago.

Assim, embora pequemos contra a lei e tenhamos que nos arrepender e buscar perdão, a lei não pode mais nos condenar, não pode cobrar a morte daquele que aceita e permanece em Cristo porque a dívida já foi paga e não temos mais nada de prestação para com a lei mas sim para Cristo, que é fiel para nos perdoar e nos purificar de toda a injustiça!

Para os que não aceitaram a Cristo, porém, bem como os que se desviaram, a lei continua ativa para condenar, todo aquele que não aceitou a graça de Cristo, que tentou alcançar a salvação por outro meio ainda, que a guarda de alguma lei, ainda que a de Deus, que confiou na salvação por meio de suas próprias obras.

Procuramos, nós os salvos, então, continuar guardando a lei e a vontade de Deus, tropeçando mas procurando viver uma vida de santidade, fazendo o melhor que podemos para agradar a Deus.

A própria consciência cristã nos leva a isto, quando percebe que a lei simplesmente nos mostra as coisas erradas que costumamos praticar no mundo e que ferem o caráter e a vontade de Deus.

O plano de Deus para a humanidade é uma vida de santidade, como a de Cristo, irmão, guardando tudo aquilo que Deus nos ensinou por meio de Sua Palavra, levando uma vida em harmonia com a Sua vontade.

Um abraço.

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