O primeiro também é aquele que avisa de que drogas e traficantes estão se infiltrando em uma cidade, o segundo é aquele que aparece apenas para mostrar os resultados da tragédia!
Infelizmente os meios de comunicação atual tem atuado basicamente no segundo tipo, pois é o que tem dado maior audiência e explorado, não a notícia, mas principalmente o sofrimento as barbaridades, bem como tudo aquilo que possa mexer com a emoção, as sensações dos que assitem. Por isto costuma-se chamar este tipo de notícia de sensacionalismo, pois não se focam em informar mas passar sensações sobre coisas ocorridas.
Narrações frenéticas com sons de fundo que causam uma tensão enquanto se mostra algo bárbaro que tenha ocorrido, se diferem muito de uma notícia feita de cara limpa, e que realmente iforma o ouvinte.
Do que adianta se informar que mais pessoas morreram e mais barbaridades ocorreram se isto ocorrem todos os dias? A verdade é que muitas coisas horríveis ocorrem no dia-a-dia, mas as informações realmente úteis não são tratadas.
Você desempregado ouviu falar no noticiário ontem sobre o concurso público que ocorreu? Pode não ter ficado, mas ficou sabendo que uma família em algum lugar do Brasil foi morta barbaramente e bem sabe que dois dias depois nem se lembrará da notícia e esta não lhe servirá de coisa alguma senão aumentar o seu medo quanto aos perigos existentes na sociedade.
Tais notícias bárbaras sequer tem serventia de diminuir a ocorrência de barbaridades, servem apenas para relatar mais um caso ocorrido.
O mundo está cheio de notícias ruins de ocorridos aos quais não há como remediar, mas há também muitas informações úteis e necessárias para a sociedade. Mas o interesse do ouvinte está onde? E da imprensa? E da mídia em geral?
Então temos notícias boas, que procuram edificar ou evitar algum mal e as notícias ruins, que nada edificam e apeanas se "aproveitam" de um mal que já ocorreu. Embora aproveitar não seja o objetivo, é o resultado.
Relatar este tipo de mal é importante mas não o essencial! E deve ser feita de forma responsável e não explorando ao máximo a tragédia.
O importante e essencial é informar as pessoas para que justamente as tragédias não aconteçam! Este era o papel inicial da mídia, alertar! Mas hoje parece que os fins justificam os meios e as atenções se voltaram para as tragédias que é papel de toda a sociedade, da justiça, da força policial e também da mídia evitarem.
"Explorar a notícia ou fazer algo de útil!? Dúvida cruel entre jornalistas!" (Sr. Adventista)
De tudo percebemos que infelizmente, quando um membro de uma família é morta de forma selvagem, a vítima sofreu, a família sofre, a sociedade sofre e sente o impacto, a empresa onde a pessoa trabalhada sofre, mas a mídia LUCRA!
Não há pessoa no Brasil tão miserável que não possa ter uma televisão! A economia poderia até vir a cair e a quebrar! Mas a mídia continuaria lucrando e poderia lucrar ainda mais, noticiando cada detalhe dos efeitos da crise, aumentando de forma astronônima seu ibope.
As notícias bárbaras devem ser mostradas, mas não devem ocupar todo o espaço da mídia! A informação realmente útil e que faz a diferença na sociedade deve ter papel primordial!
"Deixemos aos mortos enterrarem seus mortos" e evitemos que hajam mais mortos para se noticiar no dia seguinte! Este é o papel de cada um na sociedade!
(Sr. Adventista)
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