sexta-feira, 30 de setembro de 2016

A natureza da verdade e a salvação no Antigo e Novo Testamento

Trechos fora do contexto, como se resolve isto?

http://asleismorais.blogspot.com.br/2016/07/por-que-o-sabado-nao-foi-reordenado.html

Fontes primárias continuam sendo a maior arma contra a antiga arte da falácia.

A falta de ordem no Novo Testamento, não faz com que Deus ou o sábado deixem de ser o que são. O sábado é o dia de guarda divinamente instituído no Éden, memorial da Criação, o dia que Deus abençoou e santificou, portanto, estas verdades não passam a ser verdades por meio da afirmação de tempos em tempos, ou de uma ratificação.

Afirmar que algo tenha que ser ratificado, é adotar que Deus possa mudar de idéia.

Deus pode mudar de idéia quanto ao matar? Furtar? Adulterar?

Há coisas que não podem ser mudadas, por exemplo:

Deus é o único deus verdadeiro;
As esculturas de deuses nada são;
Sábado é o dia divinamente instituído na criação, abençoado e santificado;

Verdades não mudam, não deixam de serem verdades com o passar do tempo.

Por isto o sábado está entre os 10 mandamentos, porque é o dia que Deus abençoou e santificou na Criação e não há como se mudar de ideia sobre isto, porque são fatos.

Não há nada que ocorra na história da humanidade que possa mudar o fato de que Deus abençoou e santificou o sétimo dia e nele descansou, assim como não há nada que possa ocorrer na história que possa mudar o fato de que Deus é o único Deus, conforme os três primeiros mandamentos de sua Santa Lei.

Uma verdade, não perece pela fata de uso, nem pela falta de menção, nem pela falta de ratificação. Verdades continuam sendo verdades, independente do tempo que passe.

De modo que a afirmação de que Deus criou todas as coisas nos 6 primeiros dias e que no sétimo descansou, abençoou-o e santificou-o, não pode ser mudada, nem extinta, nem deixar de ser verdade.

Por isto os mandamentos de Deus não carecem de ratificação, porque verdades são eternas. Verdades não se transformam em mentiras pela falta de ratificação.

O sétimo dia é o Sábado do Senhor teu Deus (Êxodo 20:10) e não há como mudar isto.

O não matar mudou?
O não furtar mudou?
O não ter outros deuses mudou?
A falsidade dos demais deuses de escultura mudou?
E o sábado mudou? Deixou de ser o sétimo dia da Criação? Deixou de ser o dia divinamente instituído, abençoado e santificado no Éden?

A lógica pressupõe um NÃO para todas estas perguntas, mas quem disse que o pecado trabalha para a lógica?

Os outros 9 mandamentos permanecem imutáveis, mas segundo a lógica humana, o sábado deixou de ser o sétimo dia da Criação, agora é o oitavo dia, dos eventos da recriação, uma homenagem à páscoa que representa a morte de Jesus e que se tornou semanal, mas que comemora não a morte, mas a ressurreição de Cristo.

Esta é a lógica do Domingo!

E baseado, não em um claro "assim diz o Senhor", mas na autoridade patrística.

Os abolicionistas pressupõe que, não tendo o sábado sido ordenado novamente, o mandamento então está livre para ser reescrito pelo dedo indicador humano. Ordenando então, a igreja a guardar o primeiro dia em homenagem à ressurreição de Cristo.

Veja, porém o que a Bíblia diz:

http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2012/11/passagens-do-novo-testamento-ordenando.html

A menos que os mandamentos, na época em que tais ordens foram escritas, não tivessem em si contido o 4º mandamento, que é o sábado, não há como interpretar tais referências senão como contendo o sábado junto dos demais mandamentos ordenados.

Nem mesmo os abolicionistas contestam a vigência dos 10 mandamentos, incluindo o sábado, na época de Cristo, uma vez que a lei de Deus, segundo estes, haveria sido abolido por ocasião da morte de Cristo na cruz.

Então, como dizer de que o sábado não estaria incluído na seguinte afirmação?

“Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos.” (1 João 5:2)

De modo que todas as ordens e ratificações para se guardar os mandamentos de Deus, se constituem em ordem pra guardar os 10 preceitos, incluindo o sábado.

Então, como alegam que não há ordem para guardar o sábado no Novo Testamento?

Ordem direta, realmente não temos, mas ordens indiretas, por meio dos 10 mandamentos vigentes, isto temos, em boa quantidade!

“Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.” (1 João 5:3)

Fato é, e o irmão haverá de entender, de que abolicionistas NÃO consideram os evangelhos como sendo parte do Novo Testamento. Parece absurdo dizer isto, mas a teologia abolicionista, assim é baseada na suposição de que a regra de fé para a Igreja, seja somente as cartas de Paulo e mais algumas coisas no novo testamento, igualmente ratificadas por Paulo.

Portanto esta alegação de necessidade de ratificação NO Novo Testamento, é uma falácia para enganar os incautos, porque a suma é de que TUDO teria que ser ratificado por meio das palavras de Paulo.

Exemplo:

"Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus." Apocalipse 14:12

"E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo." Apocalipse 12:17

O que há de "errado" nestes dois versos?

A resposta é, a ordem para se guardar aquilo que na opinião dos abolicionistas haveria sido abolido, os Mandamentos de Deus.

De modo que até mesmo algo que consta após a morte de Cristo, não serve de autoridade doutrinária para a Igreja, porque a autoridade para a igreja,GENTIA, na opinião destes, seriam as cartas de Paulo.

E assim as recomendações de Cristo acerca dos mandametnos seriam apenas para os Judeus-Cristão, como o próprio Jesus e Seus apóstolos, incluindo Paulo, e também aos Judeus convertidos ou que, por ventura, viessem a se converter ao cristianismo.

Visão diabólica e sectária, diriam alguns irmãos, e tenho que concordar!!

A igreja não era dividida em dois blocos, sendo um Judaico-cristão e outro Gentio-cristão. Não havia isto de a igreja Judaica cristã ter que guardar 9 mandamentos e os gentios estarem livres de guardar qualquer dos 10 mandamentos, após a morte de Cristo.

Leia novamente Atos 15:21.

E assim prossegue o CACP, com sua ideologia, tentando reexplicar a Bíblia às igrejas cristãs ortodoxas, que desde sempre tem incluídas em seu corpo de doutrinas a declaração de crença na vigência dos Mandamentos de Deus.

Mas há um problema não é mesmo?A Adventista pregando contra este ensinamento e dizendo de que todos os Mandamentos de Deus, inclusive o sábado, continuam vigentes.

As idéias do CACP fazem parte de um veio herético chamado dispensacionalismo. Que fraciona, não apenas a forma como Deus lida como o Seu povo através dos tempos e a forma como aplica a punição, mas como lida com este mesmo povo em  questões legais, em questões da lei.

E aplicam, em conjunto a isto, um conceito sectário muito perigoso, de que a salvação no Antigo Testamento tenha sido pela Lei e que só no Novo Testamento é que passou a ser pela graça! Ou seja, a salvação no Antigo Testamento seria legalista! Então, antes da morte de Cristo, o homem se salvaria por meio de suas próprias obras, o que é um ensinamento totalmente herético!

A Bíblia nos ensina de que a salvação é unicamente pela graça. Por isto a teologia que se aprende nas faculdades nos ensina de que já na expulsão do Éden a salvação pela graça já havia sido ensinada por meio do proto-evangelho contido na primeira profecia ali descrita, de que Deus mandaria o Filho do Homem para a salvação da humanidade.

E desde aquela época se oferecem ofertas e sacrifícios e o principal deste era o cordeirinho que representava a Cristo, conforme disse João:

"...Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo." João 1:29

"...do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo." Apocalipse 13:8

É por isto que pegam tanto no pé da Adventista acerca da ressurreição de Moisés. Porque Moisés só poderia ir para o céu se a salvação no Antigo Testamento não fosse pelas obras da Lei, porque Moisés havia pecado, quando bateu na rocha que representava o próprio Cristo, segundo 1 Coríntios 10:4, o que seria a razão da disputa entre Miguel e Satanás.

A doutrina do Santuário ensina de que aqueles cordeirinhos sacrificados, bem como a função de Sacerdote e Sumo Sacerdote, eram figuras representativas de Cristo e Seu ministério. De modo que por meio da profissão de fé no Sacrifício do Cordeiro, recebiam a absolvição de seus pecados, tendo sido já salvos, por meio do trabalho sacerdotal que Cristo faria em favor da redenção da humanidade, no verdadeiro santuário onde Deus habita e que está no céu. E que por meio dos bens futuros, Deus podia conceder a salvação até mesmo aos que nasceram e morreram antes da vinda de Cristo e o cumprimento das sombras representativas de Seu ministério.

Por isto, esta é também uma doutrina também atacada pelo CACP, que continua crendo de que os Israelitas, antes de Cristo, eram salvos pela Lei.

O juízo investigativo vem para dar mais dor de cabeça, porque ensina de que o "uma vez salvo, salvo para sempre" é um conceito anti-biblico e que levará muitos a se perderem. Porque a permanência em Cristo é também avaliada: "Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo." Romanos 14:10

E Paulo estava falando a seus irmãos, salvos em Cristo. A salvação é de graça, mas a permanência vai do livre arbítrio (1 Coríntios 10:12).

E trocam a palavra Condenação por julgamento em versos como:

"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito." Romanos 8:1

Embora não haja condenação, não significa que não passaremos por um juízo, porque o juízo é onde se torna claro quem é de Deus e quem não é de Deus. Julgamento, este, onde Cristo é nosso Advogado (1 João 2:1), Juiz (2 Timóteo 4:8). Então o objetivo não é nos condenar!

Porque quando se comparece em um tribunal, a exemplo da Época de Salomão, o tribunal era para estabelecer a JUSTIÇA, reivindicar direitos e aplicar a condenação, não ao inocente, mas ao culpado.

E cada um é inocente ou culpado, segundo a sua decisão, de aceitar ou não a Cristo e permanecer fiel, tendo seu nome escrito no livro da vida. Estes livros são abertos e avaliados, não para mudar a situação dos salvos em Cristo, mas para garantir os seus direitos conquistados por meio de Cristo (Apocalipse 20:12).

A fim de separar os salvos dos perdidos, neste juízo que é chamado de pré-advento, ou, investigativo.

Isto não agrada os abolicionistas, porque tais doutrinas ensinam que não basta aceitar a Cristo como Salvador, mas também como Senhor, permanecendo-lhe fiel, inclusive na permanência nos Seus mandamentos. Como Israel procurava permanecer, tendo sido Salvos por Deus, quando então, foi-lhes entregue a guarda dos mandamentos de Deus, coisa que é dada aos que aceitam a Deus.

E estas mesmas leis são dadas na Nova Aliança, escritas agora não em tábuas de Pedra, mas no coração e na mente, para que os salvos em Cristo nunca se apartem dela. Porque quem manifesta a guarda dos mandamentos, evidencia de que aquela pessoa realmente permitiu ser transformada, por meio de um processo de santificação que leva a vida toda, nos fazendo novas criaturas.

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