terça-feira, 31 de janeiro de 2017
O estado dos mortos e o castigo
Olá, irmão Elias, João, Cristo e Ezequiel, falaram a um povo que sabia distinguir uma narrativa de uma figura de linguagem, relatos de parábolas. Igualmente temos esta capacidade irmão, veja, não podemos crer em um céu e inferno tão próximos que se possa bater papo e ao mesmo tempo tão longe que haja um abismo entre eles! E que ao mesmo tempo se possa esticar um braço sobre este abismo a fim de pingar uma gota de água a fim de refrescar alguém que está em tormento. Ou que uma pessoa tenha ido parar no castigo por ter levado uma vida boa para dar o privilégio ao mendigo que tinha levado uma vida de Misérias. Veja que até mesmos para os mortos ali conversarem com os vivos, parentes do rico, alguém deveria ressuscitar! Nem mesmo a parábola por mais absurda que seja admite a possibilidade de um morto levar mensagem a vivos.
Em Ezequiel 32:21, jazer é o que irmão? Quando se diz que uma pessoa jaz é onde, irmão? Sheol significa o que, irmão?
A tradução de Sheol é mundo dos mortos/sepultura, mundo dos mortos é aquele mundo de silêncio, onde o sol não bate, onde não se faz planos, onde não se louva a Deus e onde não se tem parte alguma do que acontece no mundo dos vivos, onde bate o sol/debaixo do sol.
Compare a expressão "desce ao Sheol" com o "desce ao abismo" (Salmos 28:1) "desce ao silêncio" (Salmos 115:17) e o "descem à sepultura" (Jó 21:13, 1 Reis 2:6).
Sheol tem um significado diferente do inferno grego onde as pessoas estariam em um lugar de tormento em chamas.
Temos que desarraigar de nossa cabeça que Sheol seja inferno.
Poderíamos criticar os tradutores, mas temos Bíblias com tradução que mantêm o original, onde se conservam as palavras Sheol, Hades, Geena.
E perceba, irmão, como os mortos poderiam estar conscientes sendo que o verso que o irmão colocou diz que "jazem quietos"?
É por isto, irmão, que Oscar Cullman, maior autoridade em Novo Testamento de nosso século, ao analisar as palavras e expressões originais contidas no Antigo Testamento concluiu que as expressões nada tinham a ver com a nossa concepção sobre um inferno de tormentos. Hoje, muitos estudioso, inclusive católicos estão abandonando a crença na imortalidade da alma, após perceberem que a Bíblia não dá base para esta doutrina.
O que restam, irmão, são a parábola do rico e Lázaro bem como aquela expressão de apocalipse onde se sabe que são realmente uma parábola e uma figura de linguagem comum de se encontrar nas Escrituras.
Até mesmo a parte onde se cria que Jesus teria descido a um inferno para pregar aos mortos já foi superada, no que se percebeu que o verso estava falando de outro assunto, o dos antediluvianos vivos, que rejeitaram a mensagem do Espírito Santo pregada por meio de Moisés, antes de ocorrer o dilúvio.
A Bíblia, irmão, não da nenhuma base para o inferno que vem à nossa mente, por conta do que assimilamos no dia-a-dia. Nem a um estado intermediário onde os mortos estejam conscientes quer em um paraíso ou em um inferno.
A cultura hebraica ensina a morte como um sono inconsciente no pó da terra e a mensagem de Cristo é a ressurreição como forma de resolver este problema da morte.
A única punição e castigo que há é aquele que ainda não foi inaugurado, para o qual os anjos rebeldes estão reservados, que é o lago de fogo e enxofre que eliminará não apenas Satanás e os ímpios mas desfará os próprios elementos desta terra, (2 Pedro 3:10)
Os resultados:
"cf. Pv.2:22; Sl.37:9; Sl.37:22; Sl.104:35; Is.29:18-20), destruídos (cf. 2Pe.2:3; 2Pe.2:12,13; Tg.4:12; Mt.10:28; 2Pe.3:7; Dt.7:10; Fp.1:28; Rm.9:22; Sl.145:20; Gl.6:8; 1Co.3:16,17; 1Ts.5:3;2Pe.2:1; Sl.145:20; Sl.94:23; Pv.1:29; 1Ts.5:3; Jó 4:9; Sl.1:4-6; Sl.73:17-20; Sl.92:6,7; Sl.94:23; Pv.24:21,22; Is.1:28; Is.16:4,5; Is.33:1; Lc.9:25; Gl.6:8; 1Ts.1:8,9), arrancados (cf. Pv.2:22), mortos (cf. Jo.8:24; Jo.11:28; Jo.6:47-51; Is.65:15; Rm.6:23; Is.11:4; Pv.11:19; Sl.34:21; Rm.8:13; Sl.62:3; Pv.15:10; Tg.1:15; Rm.8:13; Pv.19:16; Is.66:16; Jr.12:3; Rm.1:32; Ez.18:21; Ez.18:23,24; Ez.18:16,28; 2Co.7:10; Rm.6:16; 2Co.3:6; Hb.6:1), exterminados (cf. Sl.37:9; Mc.12:5-9; At.3:23), executados (cf. Lc.19:14,27), devorados (cf. Ap.20:9; Jó 20:26-29; Is.29:5,6; Sl.21:9), se farão em cinzas (cf. 2Pe.2:6; Is.5:23,24; Ml.4:3), não terão futuro (cf. Sl.37:38; Pv.24:20), perderão a vida (cf. Lc.9:24), serão consumidos (cf. Sf.1:18; Lc.17:27-29; Is.47:14; Sl.21:9; Jó 20:26-29; Ap.20:9; Is.26:11; Naum 1:10; Sl.21:9; Lc.17:27-29), perecerão (cf. Jo.10:28; Jo.3:16; Sl.37:20; Jó 4:9; Is.66:17; Sl.37:20; Sl.68:2; Sl.73:27; At.13:40,41; Is.1:28; Is.41:11,12; 1Co.1:18; Rm.2:12; 2Co.4:3; 2Co.2:15,16; Lc.13:2,3; Lc.13:4,5; 2Ts.2:10), serão despedaçados (cf.Lc.20:17,18; Mt.21:44; 1Sm.2:10), virarão estrado para os pés dos justos (cf.At.2:34,35), desvanecerão como fumaça (cf. Sl.37:20; Sl.68:2; Is.5:24), terão um fim repentino (cf. Sf.1:18; Pv.24:21,22; Is.29:5,6; 1Ts.5:3; Is.29:18-20; 2Pe.2:1), serão como a palha que o vento leva (cf. Sl.1:4-6; Is.5:24; Is.29:5,6), serão como a palha para ser pisada pelos que vencerem (cf. Ml.1:1,3; Mt.5:13; Hb.10:12,13), serão reduzidos ao pó (cf. Sl.9:17; Is.5:24; Is.29:5,6; Lc.20:17,18; Mt.21:44; 2Pe.2:6), desaparecerão (cf. Sl.73:17-20; Is.16:4,5; Is.29:18-20), deixarão de existir (cf. Sl.104:35), serão apagados (cf. Pv.24:20), serão reduzidos a nada (cf. Is.41:11,12; 1Co.2:6), serão como se nunca tivessem existido (cf. Ob.1:16), serão evaporados (cf. Os.13:3), será lhes tirada a vida (cf. Pv.22:23; Jo.12:25), e não mais existirão (cf. Sl.104:35; Pv.10:25)."
O ser humano é mortal, destrutível e não há nada nele que possa sobreviver ao poder de Deus, porque somente Deus tem a imortalidade inerente (1 Timóteo 6:16). Nós, irmão, assim como Adão e Eva o eram, antes do pecado, seremos REVESTIDOS da imortalidade (1 Coríntios 15:54), que é condicionada ao uso do fruto da árvore da vida (Gênesis 3:22, Apocalipse 22:2).
Um abraço.
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