terça-feira, 17 de janeiro de 2017

O que há entre a morte e a ressurreição?

Ser inspirado, irmão ideabox, significa que todos os ensinamentos que um servo ou profeta escreve equivale às palavras do próprio Deus (ainda que escrita em um imperfeito sotaque humano). Desde o Gênesis, Deus já discorre com o homem acerca da morte. (Gênesis 2:17)(Gênesis 3:19). Todo o livro de Eclesiastes foi escrito tendo como perspectiva a morte no findar da vida nesta terra, sem perspectiva de um além-vida. Se Salomão estivesse ensinando mentiras, o livro de Eclesiastes jamais se encontraria na Bíblia porque os ensinos da Bíblia são puramente verdades. O estilo de vida do escritor pode estar errado, mas o que ele escreve de forma inspirada tem que corresponder à mais pura verdade assim como demais livros incluídos no cânon. Salomão não falou de suas próprias palavras, mas guiado pelo Espírito Santo, o mesmo que inspirou demais escritores, igualmente falhos e que também se afastaram de Deus, como o rei Davi. Moisés também pecou contra Deus, Jacó igualmente foi um homem cheio de falhas, mesmo assim, estes eram ungidos, separados de Deus e de suas bocas vieram a sabedoria de Deus e que lemos nas Escrituras Sagradas. E o mais sábio foi Salomão, de todo ser humano que tem entendimento ele foi o maior, porque era Deus quem colocava sabedoria em Salomão. Não houve, porém, ninguém mais apto a falar tão intimamente deste assunto do que Salomão, que já via em sua avançada idade a aproximação do inevitável que é a morte de todo homem. Assim, o livro de Eclesiastes fala desta vida e o que nos espera na morte. E Salomão apresenta a morte como o findar de todos os planos, a cessação dos louvores a Deus, o fim das lembranças, e o desconhecimento das coisas que acontecem no mundo dos vivos. Ezequiel vem com uma mensagem forte que liga o sono no pó da terra à ressurreição (Ezequiel 31:4). Daniel (Daniel 12:2) igualmente liga o fim de cada homem no pó da terra à ressurreição. De modo que a Bíblia apresenta sim a trajetória do homem, desde o ventre de sua mãe (Jó 1:21)(Salmos 139:13), até a morte e a ressurreição. E as Escrituras, irmão, não apresenta ensinamento de um estado intermediário entre estas duas ocasiões, morte e ressurreição. Concepção, nascimento, morte, ressurreição, são tratados, discorridos por toda a Bíblia, mas nenhum capítulo há que discorra sobre um estado intermediário entre o sono no pó da terra e a ressurreição. Cristo igualmente cria na morte como um sono inconsciente no pó da terra, o que também se estende a Paulo (1 Coríntios 15:20, 1 Tessalonicenses 4:13, Efésios 5:14, 1 Tessalonicenses 4:15). João igualmente via os mortos como estando repousando (Apocalipse 6:11). A morte como um sono, irmão, é um ensinamento que propõe um despertar (João 11:12, Mateus 9:24) ao invés do fim definitivo da vida de todo homem. Por isto a morte é comparada a um sono, inconsciente. E o despertar é apresentado com a ressurreição, sem um estado intermediário. Assim, irmão, a parábola do rico e Lázaro, não pode ser colocada como doutrina entre a morte e a ressurreição do homem. Devemos mantê-la como uma parábola, uma história popular, que na sua essência apresenta coisas absurdas e impensáveis, o qual é o sentido de toda parábola. Assim, irmão, o estado intermediário e o dualismo grego não pode tomar ocasião daquela parábola para se interpor no entendimento dos profetas e escritores bíblicos, porque, como vemos, todo o ensinamento dos tais apresentam o estado dos mortos como dormindo. E o que vem após isto, segundo o que os próprios profetas e escritores bíblicos nos apresentam, é a ressurreição. Um abraço.

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