terça-feira, 11 de março de 2014

Resposta - Imortalidade da Alma e Ressurreição – como conciliar tais doutrinas? (Parte 3)

O Rico e Lázaro

As parábolas eram como os chamados 'contos' que temos atualmente. Hoje temos histórias sobre fadas, duendes, elfos, mas naquela época já pairava, sobre o povo de Israel, certas histórias recheadas de mitologias e uma delas era realmente acerca de um conversa entre mortos, fantasmas propriamente ditos (Mateus 14:26).

Entretanto aquelas histórias, tinham o mesmo peso de veracidade das histórias que costumamos ouvir hoje e que provém de nossa cultura, misturada à outras culturas e que também utilizamos para ensinar boas lições! Não no sentido de fazer realmente se crer de que a história seja real, mas que no pano de fundo, se aprenda alguma importante lição.

É importante salientar que hoje, há muitos que acreditam que exista, de fato, o tal seio de abraão (o paraíso) e também o Inferno (lugar de tormento já queimando em algum lugar), e alguns crêem até mesmo no purgatório, mesmo acreditando que tal história, acerca do Rico e Lázaro, não tenha ocorrido de fato.

E por que a parábola do Rico e Lázaro não pode corresponder à uma situação real dentre os mortos?

A resposta é, porque além de a Bíblia não apresentar uma doutrina acerca de um 'estado intermediário', Ela nos apresenta versos que impossibilitam que o tal diálogo entre os mortos, de fato tenha ocorrido, dentre eles:  (Eclesiastes 9:5), (Eclesiastes 9:6), (Salmos 6:5).

Além disto, toda a parábola apresenta situações impossíveis e bastante exageradas, como se do paraíso fosse possível tocar a língua de alguém no inferno. De se poder refrescar alguém atormentado no inferno derramando-lhe água sobre a língua através de um abismo enorme separando ambos! Não sendo, portanto, possível aproveitar tal parábola para confirmar o estado intermediário de forma séria.


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