Estado intermediário
"Existe quem pensa que ensinar um estado intermediário é contraditório ao ensino da ressurreição. Além disso, argumentam eles, ‘se já existe após a morte, paraíso e tormento, por qual motivo haveria juízo final’?"
Em relação a este aspecto, a principal dificuldade não chega a ser a contradição, mas sim a inexistência de um ensinamento do estado intermediário na Bíblia:
"O Novo Testamento diz bem pouco acerca da condição dos ímpios entre a morte e a ressurreição, uma vez que sua preocupação principal é com o futuro do povo de Deus." (Luciano Sena)
http://mcapologetico.blogspot.com.br/2013/09/a-condicao-dos-impios-entre-morte-e.html
E digo inexistência pois o capítulo em que Luciano Sena se baseia para afirmar tal existência trata-se de:
"Talvez, a passagem mais clara do Novo Testamento, que trata da condição do ímpio morto durante o estado intermediário, seja a de 2 Pedro 2.9 “O Senhor sabe como livrar os homens justos de provações e como reservar os injustos para o dia do juízo, enquanto continua sua punição” (NIV)"
http://mcapologetico.blogspot.com.br/2013/09/a-condicao-dos-impios-entre-morte-e.html
Convido aos caros amigos a abrirem suas bíblias no citado capítulo de 2 Pedro 2:9. Perceberemos que este acrécimo: "enquanto continua sua punição" não existe de fato em nossas bíblias. Isto porque tal trecho nunca esteve na Bíblia, estando contida porém em uma bíblia recente de tradução tendenciosa e que contém, também, acrécimos que não estão no original.
Assim, a principal base de argumento de Luciano Sena para defender o estado intermediário, além de ser baseado em um verso isolado, a parte que supostamente embasa o estado intermediário, sequer existe na Bíblia original.
Então tal doutrina sequer pode ser contraditória, antes de se provar existente na bíblia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.