quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Evidências - O Judaísmo no Período Apostólico

Muitos críticos, por ignorância de fatos históricos, tem tentado traduzir as cartas do novo testamento a fim de beneficiar um ponto de vista que leve as pessoas a crerem que os primeiros cristãos não guardariam os mandamentos, nem o sábado nem festividade judaica alguma.

A fim de se basear em algo seguro, os adventistas passaram a utilizar o método historicista de estudo, para  compreender melhor o contexto bíblico.

O método historicista de estudo da bíblia que nada mais é do que estudar a bíblia à luz da história. Reunindo documentos históricos onde pode-se compreender o contexto de cada relato bíblico e ter uma visão mais clara de como se passou cada evento relatado na bílbia.

Ao invés de utilizar o método comum de suposição, adotado pela maioria dos críticos, os adventistas tem apoiado o desenvolvimento de estudos e pesquisas históricas, com o fim de entender melhor a realidade sobre o contexto de cada relato bíblico.

Os estudos tem demonstrado sem sombra de dúvidas, que ao contrário do que dizem os críticos, os novos cristãos conversos ao cristianismo eram em sua maioria judeus de nascimento, prosélitos ou tementes, que continuaram a guardar a lei dos mandamentos inclusive o sábado.

Deste modo percebe-se que o cristianismo era visto como um judaísmo mais apurado e não como um rompimento total com o judaísmo como propõem os críticos.

As cartas do novo testamento então, de modo algum combatem os mandamentos de Deus, pelo contrário. Percebe-se então que os aspectos desencorajados pelas cartas tratam-se, estritamente de leis cerimoniais e alguns costumes tanto de gentios como dos próprios judeus que se baseavam na Mishná.

"A Mishná não reclama ser o desenvolvimento de novas leis, mas meramente a recolecção de tradições existentes." (http://pt.wikipedia.org/wiki/Mishná)

Estas seriam certas tradições agregadas à lei, criticadas por Jesus e pelas cartas do novo testamento. Por exemplo, quando se lê nas cartas, críticas onde se utiliza a palavra "sábados" percebe-se uma referência a aspectos da Moed:

"Moed ("Festival"), referente às leis do Shabat e das Festas Judaicas (12 tratados)."

O método historicista então permitiu desvendar-se os mistérios sobre as cartas do novo testamento em relação aos mandamentos de Deus. Assim, a teoria dos críticos de que não existiam leis cerimoniais, nem costumes agregados à lei naquele tempo, mostra-se como mero produto de ignorância dos fatos históricos.




Hoje os adventistas têm em mãos bases históricas suficientes para apoiar as verdades bíblicas defendidas pela Igreja Adventista do Sétimo Dia.

(Sr. Adventista)

11 comentários:

  1. Boa tarde, sr.adventista. Estava aqui a passar os olhos por 1 Reis e no versículo 41 diz que existia um livro chamado Anais de Salomão.Não está na bíblia, presumo. Isto quer dizer que as escrituras estão incompletas. A visão do todo não a temos devido ao desaparecimento de muitos textos.Pelo facto desses textos já não existirem podemos fazer interpretações erróneas das escrituras, não é?

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  2. «Os estudos têm demonstrado sem sombra de dúvidas, que ao contrário do que dizem os críticos, os novos cristãos conversos ao cristianismo eram em sua maioria judeus de nascimento, prosélitos ou tementes, que continuaram a guardar a lei dos mandamentos inclusive o sábado.
    Deste modo percebe-se que o cristianismo era visto como um judaísmo mais apurado e não como um rompimento total com o judaísmo como propõem os críticos.»


    Nos livros que possuo sempre li essa opinião e alguns críticos do cristianismo eram historiadores ateus marxistas-leninistas.Sr. adventista, esta ideia supostamente nova não é apanágio dos adventistas. Tenho dois livros de autores do tempo da União Soviética cujos excertos já eu tinha trazido para o seu blog.Agora o senhor vai ter que colocar o nome de um desses críticos que utilizam o método comum de suposição e eu, mais tarde em casa, escreverei o nome dos autores em cima mencionados para o senhor constatar que não são só os adventistas que utilizam o método historicista.O senhor utilizou o vocábulo «críticos» de uma forma tão vaga que parece que todos os críticos não adventistas utilizam ou utilizaram os métodos errados ou antiquados.Sr.adventista,gostava que o senhor não puxasse a brasa à sua sardinha sem ver bem todos os ângulos.Faz lembrar a história do porco e da farinha de milho.Com amizade.

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    1. Amiga Maria Gonçalves, realmente o método historicista não foi criado, mas adotado pelos adventistas. Porém, nem todas as religiões se apoiam neste método como forma de tentar elucidar eventos bíblicos. Desde que o adventismo adotou este método em seus estudos tem obtido excelentes resultados.

      Um bom exemplo do uso deste método encontramos nos livros de Ellen White, que é um verdadeiro livro de história cristã. Este livro fora bastante criticado por se basear também em eventos históricos que não era de comnhecimento comum, como a mudança do sábado para o domingo e a perseguição aos valdenses.

      Inicialmente o adventismo trabalhava com a razão e a bíblia, mesmos instrumentos utilizados por Martinho Lutero que culminou na reforma protestante.

      Porém, os adventistas, percebendo as vantagens de se entender o contexto em que foram escritos tais relatos bíblicos, decidiram incluir o método historicista no estudo da bíblia.

      Existem várias outras ferramentas que o adventismo pratica no estudo bíblico, como a hermenêutica, apoiada no estudos da palavra à partir de seu idioma original (hebraico, grego).

      Portanto, não é necessário que a amiga escreva o nome dos autores que também utilizam o método historicista, mas seria de grande contribuição se a amiga o fizesse. Faça um apanhado e nos conte um pouco de vossa experiência com autores que utilizam tal método, isto seria bastante proveitoso.

      Usei o termo crítico de uma forma genérica, isto inclui tanto apologetas sérios e não tão sérios, como pesquisadores e demais pessoas que atuam na área do conhecimento e que fazem críticas ao adventismo alegando que muitas doutrinas não tem bases bíblicas, justamente nos pontos apoiados historicamente.

      Um tenro exemplo disto é sobre a mudança do sábado para o domingo, que é um evento histórico. Muitos críticos ainda acreditam na teoria da "páscoa semanal", que não possui base bíblica nem histórica, tendo sido produzida através de conjecturas baseada no novo testamento.

      Estes críticos dizem que os adventistas estão errados ao afirmar que a mudança do dia de guarda se deu pela mão do catolicismo.

      Enquanto criticam, estes mesmos críticos afirmam que a mudança teria ocorrido naturalmente, imediatamente após a morte de Jesus.

      Entretanto a história nos mostra que os cristãos continuaram a guardar o sábado e que a mudança do dia de guarda ocorreu muito tempo depois.

      Os críticos que utilizam o método historicista, então, não criticam o adventismo naquilo que se tem comprovação histórica. Estas críticas ocorrem por pessoas historicamente desinformadas.

      Assim como críticos que utilizam ferramentas como a hermenêutica, não criticam o adventismo naquilo que a hermenêutica claramente dá o sentido bíblico de um versículo.

      O que acontece é que muitos dos críticos criticam o adventismo justamnte por não possuírem um gama de ferramentas ou conhecimento suficiente para tratar de um determinado assunto.

      Assim, dizem que certas afirmações adventistas não tem base, justamente por não conhecerem uma parte da história, ou não terem as ferrmentas de estudo apropriadas. Dizem que uma interpretação adventista sobre a bíblia está equivocada, jutamente por não conhecer as regras de hermenêutica. E finalmente dizem que alguns livros são heresias, sem ao menos terem lido o livro na íntegra.

      Ou seja, não conhecem os métodos e ferramentas utilizadas pelos adventistas no estudo da palavra, então saem a criticar, puramente baseados em seus conceitos e pontos de vista.

      (continua...)

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    2. Mas isto não é uma exclusividade adventista, tais ferramentas estão disponiveis para qualquer pesquisador, entretanto nem todos utilizam.

      Serei mais específico: A CACP e o MCA, ainda hoje, mesmo com a extensa quantidade de informação histórica, continuam a acreditar na dita "páscoa semanal" e tentam utilizar tal argumento para refutar as afirmaçõs adventistas sobre a mudança do dia de guarda feito pelo catolicismo. Fazem isto ignorando documentos históricos e até os inúmeros livros escritos por autoridade católica que assumem integralmente a responsabilidade pela mudança do dia de guarda do sábado para domingo.

      Hoje com o estudo de novos e importantes documentos encontrados pela arqueologia, conseguimos comprovar sem sombra de dúvida que os críticos estavam redondamente enganados.

      No blog dos ex-adventistas ainda encontramos colegas iludidos na idéia de que os mandamentos haveriam sido abolidos e que o cristianismo teria representado um rompimento total com o judaísmo.

      O problema é que muitos não aceitarão a verdade, mesmo que esta seja sumariamente comprovada por documentos históricos. Muitos preferirão desconfiar da própria história e permanecer utilizando as mesmas ferramentas de estudo e crítica.

      Os estudos adventistas, ao contrário do que pensam os críticos, não tem o intuito de tão somente comprovar a veracidade das doutrinas adventistas. Os estudos são desenvolvidos com o fim de entender e encontrar evidências claras sobre a veracidade dos relatos bíblicos.

      Entretanto é claro que uma pessoa, em seus estudos, utilizará as ferramentas que lhe estiverem disponíveis. Ninguém é obrigado a ter conhecimento profundo sobre história, as regras de hermenêutica e outros artefatos de interpretação dos versos bíblicos.

      A apologética não diz que determinadas ferramentas são essenciais para determinado estudo. O importante então é procurar examinar tudo e não ignorar algo apenas porque não tenhamos, no momento, conhecimento suficiente para entender.

      Longe de serem errados ou antiquados, digo apenas que os críticos não se interessaram e estudar tudo que poderiam estudar.

      Um bom crítico não é medido apenas por seu conhecimento mas principalmente por sua capacidade de estudar e procurar conhecer TUDO que lhe for possível para desenvolver seus argumentos.

      Assim vemos Davi, derrubar gigantes em debates. O MCA têm tratado Leandro Quadros, como um destes gigantes "Titã", ao qual pretendem derrubar. Mas veja que tenho visto pedras mais robustas na "funda" de recém batizados do que na "funda" destes ministérios apologéticos.

      Eu acredito que a sinceridade é a ferramenta mais poderosa em qualquer tipo de debate, argumentação e até no estudo.

      Não há argumentos contra uma verdade vinda da boca de uma pessoa sincera. Jesus não era doutor mas desde criança fez cair o queixo de sacerdotes. Tornou-se a maior autoridade em filosofia e em suas palavras simples e diretas, refutava todo falso argumento.

      Por isto adotei como lema deste blog a sinceridade, ferramenta natural disponível para todos e sem contra-indicações.

      (humor) Como batizaríamos isto? Método sincericista de estudo?

      Atenciosamente.

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  3. Tenho aqui os nomes de dois autores que escreveram sobre a origem do cristianismo e que me parecem imparciais:Irina Sventsítskaia e Iakov Lentsman.Agora, diga o nome de um crítico que utiliza o método comum da suposição porque estes de certeza que não o fizeram.E não se esqueça da resposta sobre os Anais de Salomão.
    E tenha uma boa noite.

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    1. " (POSSIVELMENTE sons sem sentido; TALVEZ uma imitação zombadora das palavras do profeta Isaías)”.

      (http://www.mcapologetico.blogspot.com.br/2012/09/ao-tita-adventista-luis-goncalves.html)

      Perceba que o crítico baseou-se em uma suposição contida na nova versão internacional da bíblia. Este é um perfeito exemplo do método por achismo.

      Em se tratando do método historicista, um pesquisador procuraria na história, através de documentos arqueológicos, um exemplar da utilização de tal expressão. Muitas expressões bíblicas são encontradas em documentos recuperados por historiadores, estes documentos vão desde contratos de compra e venda, até obras literárias.

      Perceba que o método da suposição e do achismo está tão entranhado na cultura mundial que o homem passou a rejeitar a bíblia, que é um documento histórico, comprovável através de artefatos históricos, adotando em seu lugar uma teoria para explicar a existência da vida na terra. A teoria da evolução de Darwin.

      O método teórico seguido de experimento, tem dado bons resultados nas várias ciências humanas. Entretanto, quando um determinado assunto é passível de ser comprovado historicamente, sem sombra de dúvida, o método historicista é um dos melhores métodos (senão o melhor) de se comprovar se algo é verdadeiro ou falso.

      Quer mais provas? Prossiga com a leitura do texto em questão:

      "EXEMPLO 1: Suponhamos que alguém recebesse um folheto rasgado com a segunda parte do SALMO 14.1..."

      "EXEMPLO 2: Suponhamos que alguém desesperado que queira dar cabo de sua vida, orasse a Deus e pedisse para o SENHOR lhe mostrar..."

      Perceba como o autor constrói seus argumentos em cima de achismos, suposições. Então através destes achismos e suposições pretende refutar as palavras de um pastor adventista. Este não citou dados históricos, nem qualquer documento da época, porque não utiliza o método historicista em seu estudo, então tudo o que este tem trata-se de suposições baseadas em uma comentário bíblico que também é uma suposição.

      Isto se difere muito de um estudo onde se apresenta algum documento histórico contendo uma determinada expressão em um contexto comum ao relato bíblico. Tal documento é capaz de nos dar informações precisas, ou no mínimo confiáveis sobre o uso de determinadas expressões.

      Analizando blogs como o do MCA, percebe-se extrema carência de dados históricos em suas críticas, partindo costumeiramente para opiniões pessoais, pressuposições e afirmações vazias sobre uma doutrina ou pessoa criticada em seus textos.

      Veja outro exemplo:

      "Nada disse acerca da gritaria, das prostrações físicas, das demonstrações de humildade voluntária (arrastar-se, latidos)..."

      (http://www.mcapologetico.blogspot.com.br/2012/09/leandro-quadros-adverte-nao-leiam-o.html)

      (continua...)

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    2. O texto é demasiado grande e o leitor pode até ser levado a pensar que as afirmações se tratem de algum documento histórico da época de Ellen White, descrevendo algum acontecimento. Mas quando se lê no final da citação a fonte de tais afirmações percebemos o título da seguinte obra: (A Nuvem Branca).

      A Nuvem branca é uma visão pessoal de Dirk Anderson, baseado naquilo que ele "achava" do adventismo. Novamente o crítico do MCA se apoiou em achismo, suposições, opiniões e não em documentos históricos.

      E assim segue o "trio elétrico" dos críticos adventistas, apoiando-se no método do achismo para tentar explicar a bíblia e refutar argumentos adventistas que muitas vezes se apoiam no historicismo dos relatos bíblicos.

      Historicamente, o adventismo conhece que salomão escreveu inúmeras obras, o que não é de se espantar uma vez que é tido como o homem mais sábio que um dia pisou sobre a terra. Naturalmente apenas algumas de suas obras foram incorporadas à bíblia.

      A bíblia não trata de mostrar todos os acontecimentos históricos, este não é o objetivo da bíblia. Nem todas as obras escritas por personagens bíblicos são relevantes ao propósito de Deus. Assim concluímos que a bíblia contém apenas os textos relevantes que possam dar alguma contribuição para a vida cristã.

      Entretanto, embora os demais escritos sejam irrelevantes para o propósito da bíblia, servem muito bem como importante fonte de informação que nos ajudam a entender o "pano de fundo" dos demais escritos incorporados à bíblia. Esta é também uma das ferramentas utilizadas pelo método historicista no estudo da bíblia.

      Estes textos extras não servem de complemento à bíblia, mas nos ajudam a ter uma noção de onde proveio determinados livros contidos na bíblia e os relatos contidos netes textos extras nos ajudam a compreender melhor a própria bíblia.

      Os livros contidos na bíblia podem ter sido escritos por inspiração, ou se tratar de texto inspirados que foram incorporados. Os livros de Moisés por exemplo foram escritos por inspiração e o profeta escreveu tudo aquilo que lhe foi inspirado. Quanto à Salomão, este não escreveu apenas porque foi inspirado, este, além de ter sido rei, foi um escritor e poderíamos até arriscar dizer que foi um “doutor” em diversos assuntos. Assim alguns textos de Salomão foram incorporados por inspiração.

      Portanto não podemos utilizar os demais textos de Salomão como parte da bíblia, mas estes textos e a extrema sabedoria de Salomão podem nos servir de luz para entender melhor o contexto histórico bíblico.

      Para os adventistas os livros de Ellen White, através das profecias que continham respostas para pontos que pareciam obscuros nas escrituras, foram uma pequena luz apontando para a bíblia, ajudando-nos a entendê-la. Os documentos históricos têm chegado como pequenas fagulhas de luz que também tem ajudado a iluminar o contexto histórico e nos ajudado a compreender melhor os textos da Bíblia Sagrada.

      Ellen White disse que nos último dias encontraríamos muitos tesouros escondidos. Estes tesouros hoje nos têm ajudado a compreender e comprovar a veracidade dos relatos bíblicos.

      Atenciosamente.

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  4. Bom dia, sr.adventista. Até que enfim regressou! Eu falo assim quando está mais do que um dia sem aparecer.
    Ainda só li um bocadinho do seu comentário mas lembrei-me de um texto do Sr. Gilson Medeiros que ele postou lá no blog dele e que tinha como título, se não me engano, «O que Deus ensinou sobre a masturbação».Eu exprimi a minha opinião mas ele retorceu as minhas palavras para lhes dar outro sentido. Não teve dignidade nenhuma e, cada vez mais, me apercebo que a filiação a uma igreja não melhora o caráter das pessoas.O título do texto dele não se baseia em NADA, é pura invenção mas ele quer ficar por cima. O orgulho é demasiado grande para ter pensado melhor antes de pôr aquele título. Se calhar o senhor já leu o artigo e até concorda com ele. Mas eu fiquei muito sentida e fiz outro comentário que não era indelicado mas não foi postado.Ora, o sr. Gilson diz que Deus ensinou sobre aquele assunto mas não tirou um único versículo bíblico para provar tal coisa. Tirou sim dos livros de Ellemn White o que não é a mesma coisa pois ela nunca foi Deus.Fez uma afirmação falsa de modo a induzir os incautos que Deus falou na bíblia sobre a masturbação. Que método é este que o seu colega e irmão adventista utilizou? O método da fraude!Utiliza o engano e o erro para a conversão. E eu não dou por muitas mentiras que ele escreve porque nunca fui daquele meio.Portanto, sr.adventista, há adventistas com cursos de teologia que não utilizam o método historicista para provar as suas argumentações. Fiquei chocada com a provocação daquele senhor!

    Agora que já chorei um pouco, vou elogiá-lo pelo seu blog que permite a todos darem a sua opinião sem medo que o adventismo perca membros.

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    1. Até algum tempo atrás, muitos livros de psicologia eram contra a prática do onanismo (masturbação) alegavam toda sorte de males trazidos por esta prática, mas hoje percebemos que muitas desta alegações eram falsas.

      Hoje ela é vista como algo natural e saudável pela maioria dos livros de psicologia. Entretanto, sempre houve, tanto antigamente como até mesmo hoje, os psicólogos que se preocupam em investigar profundamente o assunto.

      Eu apoio os estudos desta última categoria, que diz que o onanismo, mesmo sendo uma expressão da sexualidade, traz seus riscos, riscos estes que são consideráveis.

      O primeiro risco é o sentimento de culpa que ocorre principalmente nos jovens, que vem logo após o sentimento de medo de "ser flagrado". A índole humana foi projetada para dar um sentimento de estar fazendo algo errado, percebível logo após a prática do onanismo, quando o corpo já não está tão influenciado pela libido.

      Outro problema é que o onanismo é muitas vezes utilizado como mecanismo de fuga para um problema, como timidez escessiva, desconfortos sociais e baixa auto-estima.

      Torna-se um vício solitário, tão poderoso como qualquer outro vício a exemplo do alcoolismo e tabagismo, trazendo inclusive danos semelhantes, principalmente no quesito do convívio social.

      O onanismo é uma prática natural e comum NO CONTEXTO DO PECADO. Onde a ordem natural criada por Deus foi alterada e onde os mecanismos do corpo humano foram alterados.

      Um exemplo disto é que os jovens não andam tendo algo que era comum em épocas antigas, a chamada polução noturna, que nada mais é do que uma descarga hormonal e do sêmen que ocorria à noite durante o sono. Este mecanismo natural fazia a mesma função do onanismo, o de alívio da libido.

      As jovens já foram projetadas para serem mais passíveis à libido durante um tempo determinado, portanto, logo após o período o próprio corpo da mulher aliviava a libido naturalmente, dando lhe o conforto necessário.

      Infelizmente hoje, os jovens não permitem mais que estes mecanismos atuem frequentemente em seu corpo. A prática do onanismo e o extremo erotismo da nossa sociedade, são as principais causas de supressão destes mecanismos naturais.

      A polução noturna nos jovens são causados por estímulos psíquicos, conscientes e incosncientes, que tem um papel também de ajustamento sexual. É como se o corpo estivesse "arrumando a casa", organizando as informações sexuais e fazendo a manutenção de toda parte sexual do jovem. Desde a cabeça até as "zonas baixas".

      Portanto o onanismo intefere neste mecanismo natural que Deus criou, daí, por falta de manutenção, surgem os desajustamentos sexuais e o surgimento de práticas solitárias. Muitos jovens se tornam timidos devido ao sentimento de culpa agregado à sexualidade, que deveria ser visto com total naturalidade. Este sentimento vem de um exercício constante de se esconder para a prática sexual do onanismo.

      Biblicamente, Deus criou o homem e ordena que este, na mocidade, deixe pai e mãe e una-se à sua mulher.

      "E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne?" (Mateus 19:5)

      Este "uma só carne" inclui também a parte sexual. Assim o jovem, naturalmente, quando seu corpo já estivesse preparado e este sentisse o desejo de estar com uma mulher, escolheria a que mais lhe agrada e se casaria com ela.

      (cotinua...)

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    2. Outro problema é que a sexualidade anda vindo mais cedo para os jovens, antes mesmo de seus corpos estarem plenamente preparados para uma vida sexual.

      A extrema imaturidade e as modas sociais, não permitem que o jovem se case de imediato. Assim esta lacuna de tempo entre a puberdade e a fase adulta se tornou deveras longa, devemos isto ao pecado, que tem corrompido o corpo, a sexualidade e a moralidade de nosso mundo, trazendo problemas difíceis de se resolver.

      O onanismo veio como uma solução aparentemente simples e eficaz, porém com efeitos colaterais consideráveis.

      Deus nunca projetou o homem para viver um período longe da mulher, após deixar pai e mãe. A regra bíblia é clara: Deixou pai e mãe, una-se a sua mulher.

      Nada de o jovem ser "totalmente livre e independente" vivendo aventuras neste mundo de pecados, tendo as mulheres que desejar, entregue à sua libido sem ter uma esposa para compartilhar sua sexualidade.

      Se a masturbação é pecado ou não, isto ainda é palco de discussão e que esquenta a cabeça de muitos pastores. O que posso dizer é que a masturbação é uma CONSEQUÊNCIA do pecado original. Desde a época de Adão e Eva, tendo toda natureza se corrompido, o homem tem sofrido uma degradação física, mental e moral. Desde então, temos utilizado vários mecanismos para amenizar estes problemas.

      Costumo ver o onanismo para os jovens, como uma muleta para o aleijado. Se é pecado ou não, o que podemos dizer é que é uma simulação de algo que está faltando. No caso da muleta, não podemos da à pessoa uma nova perna.

      Porém quanto ao onanismo, podemos ajudar a pessoa a subistituir esta "muleta" chamada masturbação por uma vida saudável ao lado de um cônjuge, dar-lhe uma nova sexualidade. Quanto à pessoa que decidir permanecer solteira, podemos no mínimo orientá-la de forma que consiga ter uma vida satisfatória e mais confortável longe desta prática.

      Paulo e muitos outros personagens bíblicos eram solteiros e direcionaram sua sexualidade para a prática da pregação, mas estes foram escolhidos e isto não é recomendado à todos, nem aos padres, portanto o casamento é a melhor solução.

      O conselho dos adventistas para as pessoas é que elas se casem e disfrutem da sexualidade com outra pessoa a quem escolheu como cônjuge. Que mantenham-se puras até o casamento, para terem uma vida sem culpas, para que sua sexualidade não se desvie para fora do casamento, devido à aventuras ocorridas antes deste casamento.

      Este é um dos motivos pelo qual os adventistas geralmente se casam bem cedo, durante os tempos da mocidade.

      Atenciosamente.

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    3. Maria Gonçalves,

      Saudações Cristãs!

      Concordo em genero, número e grau contigo.

      Sinceramente,

      Cristão livre.

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