Havia um homem e outro homem, e eles eram vizinhos.
Um homem decidiu construir parte de sua casa por cima do muro que separava as casas de ambos. Outro homem ficou um pouco insatisfeito com a massa que caía em seu quintal por causa da construção de um homem. Este outro homem também achou um absurdo seu vizinho, um homem, construir parte de sua casa aproveitando o muro que pertenciam tanto à um homem como a outro homem.
O rato percebeu que se os dois homens se desentendessem, poderia futuramente sobrar um lugar onde pudesse morar, por causa disto tentou persuadir um homem a não permitir que outro homem construísse parte de sua casa sobre o muro.
Entretanto, outro homem decidiu permitir que um homem construísse suas paredes sobre aquele muro que compartilhavam e assim foi feito.
Tempos mais tarde, outro homem quis também aumentar sua casa, ao ponto de alcançar o muro onde um homem já havia construído uma das paredes de sua casa.
Como solução, outro homem decidiu aproveitar-se da parede sobre o muro, construída por um homem, para servir também como parte da parede de sua casa.
Um homem que percebeu a gentileza de outro homem em permitir que ele mesmo construísse parte de sua parede sobre o muro, decidiu permitir também que outro homem construísse parte de sua parede sobre a parede que ele mesmo havia construído.
Tanto um homem como outro homem se beneficiaram de suas construções e apoiaram-se um no outro.
Se outro homem não tivesse permitido que um homem construísse parte da parede de sua casa sobre o muro, ele também não poderia construir futuramente sua parede apoiada na construção feita por um homem. Como resultado haveriam duas paredes e um muro separando as casas e na parte acima do mundo onde não se construiria nada, ficaria um espaço, onde somente poderiam passar ratos. Neste mesmo espaço “vão”, acumular-se-iam lodo pela chuva e poeira depositada, além dos fungos, baratas e o ninho onde moraria o rato. É isto o que acontecem quando um homem e outro homem não se apóiam! Entre eles se constroem um lodo e toda sorte de males onde o rato reina soberano.
Portanto que um homem e outro homem sempre entrem em um consenso, pois isto beneficiará a ambos.
Se acham que um homem e outro homem eram apenas duas pessoas, eu também achava isso, porém, quando se percebeu, toda aquela vizinhança passou a compartilhar seus muros. Por fim, não haviam mais muros, nem um homem, nem outro homem, mas irmãos, e o rato... Bem este ficou sem ter onde morar e foi-se embora.
(sr.adventista)
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