Drogas – Onde começa e onde termina

A primeira droga que acostumamos o ser humano a usar é o doce. Começa lá na infância, passa pelo chocolate, gordura, refrigerante com açúcar, degradando para a cafeína no refrigerante, café e energético, evolui para o fumo e o álcool e daí para as drogas ditas pesadas.

A criança se acostuma com a doçura do açúcar, que lhe entorpece de forma que a deixa mais energética e ativa, ao mesmo tempo que lhe traz um prazer. A cafeína não é muito diferente disto, pois, apenas dá uma energia e um prazer maior.

Fato interessante é que uma droga sempre está ligada à próxima, pois tanto o café como o refrigerante costumam ter ainda o açúcar.

O álcool traz um novo prazer, que é o entorpecimento evidente, que é intensificado posteriormente com o uso de drogas pesadas.

Todas as drogas trazem um nível de dependência, todos ficam apaixonados por aquela droga e de alguma forma, cada droga provoca uma alteração física e psicológica acompanhada de prazer, porém também com conseqüências.

Desde o açúcar até as drogas pesadas existem conseqüências que se refletem na saúde física e mental.

Uma droga leva a outra, começando de uma forma aparentemente inocente e terminando em algo trágico.

Uma droga condiciona o corpo e a mente de um indivíduo para o consumo da próxima, onde o corpo já acostumado com a droga anterior, evitará de rejeitar a posterior.

O organismo de alguém desacostumado com drogas leves ou médias, dificilmente deixará de rejeitar as pesadas. As drogas iniciais e intermediárias é que condicionam o corpo e a mente a não rejeitar as drogas mais pesadas.

Uma pessoa desacostumada com açúcar provavelmente passará mal após ingerir muito chocolate. Mesma coisa com uma criança desacostumada com gordura que consome uma rabada de porco. Tal rejeição também acontece com uma pessoa desacostumada com o fumo e que experimenta a maconha.

As drogas tiram gradativamente a defesa natural do organismo que rejeita elementos estranhos que as pessoas colocam em seu corpo.

Ou seja, um dos fatores para que uma pessoa se torne dependente de uma determinada droga é a familiaridade que o corpo e a mente desta pessoa tem com outras drogas.

Visão cristã:

De minha opinião, as drogas são algo ruim, prejudicial e não devem ser vistas como algo inocente ou inofensiva.

Não devemos apoiar nem incentivar o uso de drogas, mas combatê-las, pois a conseqüência final pode ser a perda da vida.

Falo porém da perda da vida aqui na terra, mas as escrituras falam de perda da vida eterna. Portanto conclui-se que quilo que você faz com o corpo, faz também com a alma. Se condena a vida do corpo, também condena a da alma, porque a alma não existe sem um corpo, porque a alma não equivale ao espírito. De modo que podemos matar a alma, mas esta não desaparece, pois está guardada por Deus para o dia da ressurreição ou do juízo. De modo que da condenação procede a morte da alma, pelo fogo.

Drogas e propagandas:

As propagandas anti-drogas feitas pelo governo e outras entidades, jamais atingirão seu objetivo enquanto demonstrarem a evidente contradição.

Enquanto campanhas, condenam o uso de certas drogas, outras apóiam seu consumo, a exemplo da bebida alcóolica. Não podemos enganar nossos jovens, a ponto de dizer que “certas” drogas são ruins, pois no final das contas, são uma coisa só, ou seja, droga.

O jovem facilmente questionará, porque uma droga é condenável enquanto outra é “honorável”, sendo que a diferença está apenas na intensidade e no tipo de prazer e entorpecimento que ambas provocam. Dizem isto excetuando os efeitos nocivos à saúde.

Somente no dia em que as drogas forem todas tratadas como drogas, assim como todo pecado, tratado como pecado, teremos a verdade. Jesus estará entre nossos jovens e não as drogas.

Ilusões, Alusões e mentiras das drogas:

As drogas hoje procuram passar um ar inocente e divertido, ao mesmo tempo que sugerem dar à pessoa, mais coisas que um simples prazer. Vantagens sociais ou sexuais por exemplo.

Sugerindo ajudar a conquistar as “devassas” pretendida, ou ser aceito “redondo” em uma turma de amigos, ou tirar-lhe aquela suposta aparência de “Zé Ruela”, ou “cara quadrado”.

Mostram-se contraditórias e é justamente isto que prende a atenção dos atentos. Supostas pessoas com aparente boa saúde, praticando esportes que exigem um pulmão em perfeitas condições, tragando um belo cigarro.

Pessoas de bom status na sociedade ou com sucesso no trabalho (pessoas da diretoria) tomando uma bela bebida alcoólica. Demonstrando um contraste com a vida de pessoas alcoólatras, jogadas aos cantos em bares com pouca higiene.

Sugerem então um novo mundo perfeito de drogas, “chique”, bem apessoadas, divertidas e fantasticamente bem resolvidas no trabalho e na vida sentimental, ou melhor, vida sexual.

Quanto ao álcool, talvez isto seja herança da época onde a música e os programas populares de domingo conseguiram finalmente associar a bebida com o sexo da mulher (“na boquinha da garrafa”).

A propaganda feita pelo tráfico (de drogas pesadas), não está nem um pouco longe disto, com suas músicas, bailes de final de semana, regradas com ideologias torpes a base de ilusões e mentiras. Fazendo alusões à sexualidade, virilidade e diversão, estas propagandas de incentivo ao uso de drogas prometem um mundo de prazeres sem riscos, porém NUNCA cumprem.