Acompanhe esta análise de nosso irmão e apologista Azenilto G. Brito:
https://f0f34d23a081-003211.vbulletin.net/forum/foros-em-portuguãªs/temas-em-geral/351202-fatos-x-ficção-nossos-esclarecimentos-sobre-o-processo-movido-contra-o-cacp
Chegamos ao X da questão. Tendo rastreado a origem da propagação deste movimento aqui no Brasil, descobrimos algumas coisas muito interessantes sobre este grupo:
1º - Negam os credos tradicionais cristão sobre a eterna validade da lei moral de Deus, expressa especialmente através dos 10 mandamentos.
Ao atacarem a plena validade da lei e especialmente o sábado guardado pelo Adventistas do Sétimo Dia, estão na verdade escondendo a contradição que há na fé dos tais quando a comparamos ao que tradicionalmente se expressa em forma de fé nos escritos confessionais/catecismos. Natanael Rinaldi, Flávio Martinez, são exemplos de "apologistas" que tem atualmente combatido estas declarações tradicionais, ao passo que atribuem a guarda da lei de Deus, especialmente o sábado à uma espécie de "invenção" adventista / de Ellen G. White.
2º - Negam a instituição do sábado na Criação
Contrário ao que se encontra expresso tanto nas confissões católicas quanto protestantes, tal grupo de anti-adventistas tem negado a instituição do sábado na criação.
3º - Negam a moralidade do 4º mandamento delegando-lhe status de cerimonial.
Contradizendo que tradicionalmente se tem a respeito do quarto mandamento, tal mandamento é, por meio deste grupo, extraído à parte e colocado junta às leis cerimoniais, justificando assim também sua revogação.
4º - Negam a moralidade da lei de Deus internamente implantada desde o Éden
Este grupo de anti-adventistas também negam que o homem tivesse seus passos guiados segundo uma lei moral de Deus existente, alguns afirmam que a lei de Deus passou a existir somente após o Sinai.
A origem deste movimento anti-adventista portanto tem identidade e nome e se chama:
DISPENSACIONALISMO
Ensinos heréticos promovidos por estes movimentos em contrariedade à tradicional profissão da igreja tradicional.
1º - Salvação por meio das obras da lei no Antigo Testamento.
Pasmem, a costumeira pregação anti-adventista acusando os tais de fazerem da lei, especialmente do sábado, um meio de salvação, esconde por trás a crenças dispensacionalista de que as pessoas "no Antigo Testamento" seriam salvos pela lei! Assim concluem que neste período guardavam a lei para obterem a salvação e não como resultado de uma salvação já recebida, conforme consta em documentos tradicionais de igreja incluindo da fé reformada.
2º - Invalidade do Antigo Testamento como normativa de fé.
Renegam que as Antigas Escrituras por si só sirvam como normativa para o povo de Deus hoje, alegando uma suposta necessidade de confirmação/ratificação de cada instrução por meio dos livros do Novo Testamento.
3º - Negação da conduta e ensinamentos de Cristo, passado aos judeus, como sendo plenamente válidos também para a igreja cristã.
Alega-se que os ensinos de Cristo bem como seu exemplo especialmente na guarda do sábado, bem como Suas recomendações de se continuar guardando a lei de Deus, seriam de serventia apenas para judeus, cabendo então aos escritos de Paulo a incumbência de definir o que deveria ou não servir de normativa de fé para a Igreja.
Compreendendo que a Igreja Adventista do Sétimo Dia consiste hoje na igreja evangélica que mais guarda preceitos da lei de Deus, incluindo as leis sobre carnes permitidas e não permitidas para consumo, o movimento anti-adventista brasileiro tem pretendido criar um estereótipo de sectários àqueles que defendem a plena validade da lei de Deus e assim trariam, por meio de tal alegação, os que não gostariam de serem tachados por sectários para a sua causa antinomista.
Outras crenças hipocritamente combatidas por este grupo
Dom profético
Quem conhece o desenvolvimento das igrejas evangélicas e em especial o movimento pentecostal, bem conhece que houveram pessoas tidas como profetas DENTRO da igreja evangélica. Margareth Macdonald.
Assim, enquanto escondem sua própria história e defendem os seus, acusam e atacam pessoas tidas como profetas em outras igrejas, nisto, alguns deste mesmo grupo chegam a professar descrença no dom profético enquanto crê no arrebatamento secreto o que quer serja por pura ignorância ou não se mostra uma grande contradição.
Regra de fé e prática
O grupo em questão também tem tido o costume de criticar o uso do que consideram como "manuais de interpretação da Bíblia" e podemos citar como exemplo aqui os escritos de Ellen G. White apreciados pelos adventistas, porém este mesmo grupo possuem sua própria "cartilha" de interpretação das Escrituras, com seu conjunto de teorias dispensacionalistas. Esta cartilha ainda em desenvolvimento é colocada como intérprete das Novas Escrituras no lugar das Antigas Escrituras. Às igrejas ministradas por este grupo, não é dada a base do Antigo Testamento, para entendimento do novo, mas, todo o novo testamento é explicado, deixando-se de lado a Lei e os Profetas enquanto é dito aos seus que assim seria o modo correto de se interpretar a Bíblia Sagrada.
Origem do juízo pré-advento (incluído na doutrina do Santuário)
Quem nunca ouviu uma exaltação sobre o Ancião de Dias assentado em Seu trono no SANTUÁRIO QUE ESTÁ NO CÉU, dentro do santíssimo, aguardando o momento de julgar a humanidade? Pois então, este grupo instalado aqui no Brasil, partilha desta imagem surgida durante o movimento do Segundo Grande Reavivamento que deu origem não apenas à igreja Adventista mas, um pouco mais tarde, às outras igrejas evangélicas. Estes mesmos criticam a visão/concepção/idéia de um integrante do movimento que inaugurou esta Crença sobre um santuário no Céu, onde Deus se assenta no santíssimo e onde Cristo atua como nosso Sumo-Sacerdote. Esta parte da crença adventista, inaugurada nesta que pode ser considerada a primeira igreja evangélica (ênfase na pregação do evangelho, segundo a vinda de Cristo) surgida depois do grande desapontamento, que envolveu cristãos de praticamente todas as igrejas da época, os tais críticos aceitam, rejeitando porém a parte que fala sobre a passagem de Cristo do santo para o santíssimo e que dá sentido ao juízo pré-advento.
Cristo limitado a seu trono no segundo compartimento
Houve-se da boca dos participantes deste grupo, repreensões acerca do detalhe da passagem de Cristo do santo para o santíssimo, alegando que assim os adventistas estariam trancando Jesus no primeiro compartimento do santuário até a data de 1844). Porém, quando analisamos as crenças dos tais e os argumentos que usam para contradizer ensinamentos adversários, alegam de que Cristo não poderia ter estado no lugar santo porque desde Sua ascensão aos céus, teria se assentado à destra de Deus e permanecido lá até os dias de hoje. Como é possível então tamanha incoerência e hipocrisia? Condenar os adventistas por supostamente trancafiar Cristo no lugar Santo, enquanto os mesmos trancafiam o mesmo Cristo no lugar santíssimo?
Doutrinas adventistas intocáveis
Dentre as doutrinas heterodoxas adventistas atacadas por este grupo sob o preceito de que doutrina heterodoxa seria indício de heresia, jamais se viu tais críticos abordar duas das principais doutrinas adventistas, igualmente surgidas do mesmo período e evento de formação da Igreja Adventista do Sétimo Dia, amplamente presente em nossa literatura, tanto oficiais da própria igreja quanto nos Escritos de Ellen White, estão as doutrinas do SANTUÁRIO e do REMANESCENTE.
A Doutrina do Santuário adventista não é apenas a espinha dorsal da própria igreja adventista como é também a MAIOR DOUTRINA em volume e conteúdo que se tem dentro desta igreja. Poderia avaliada dentre as doutrinas de conteúdo mais volumosa na igreja cristã, mas que nem de longe é tratada nem me nosso país e nem fora dele.
Outra doutrina adventista que este grupo não se atreve a tratar é a chamada Doutrina do Remanescente!
Esta doutrina é basicamente a forma como a Igreja Adventista do Sétimo Dia se vê e se posicional no contexto das igrejas globais. Seria uma valiosa fonte de extração de trechos e afirmações de aparência "sectárias" para este grupo PORÉM, a doutrina do Remanescente é justamente a doutrina que contradiz toda esta ideia de que a Igreja Adventista do Sétimo Dia, teria uma visão sectária acerca de si mesma em relação às demais igrejas.
Em termos básicos, a grosso modo e sendo crítico, esta doutrina nos diz em termos exatos que cristãos de todas as denominações estão ligados ao movimento adventista, pelo que Paulo chama de O Israel de Deus, que consiste na parte sincera e fiel da igreja, que tem correspondido à luz que tem recebido de Deus, onde a igreja física de Deus conhecida como Adventistas do Sétimo Dia, seria o local de reunião destes remanescentes e que desde sempre consistiu em um ajuntamento de cristãos das várias igrejas. A doutrina não trata estritamente de conceito, mas um fato, que é este de que na Igreja Adventista do Sétimo Dia, aconteceu este movimento de convergência de cristãos das várias confissões de fé em uma unanimidade de crença. Isto denota duas coisas: A incompletude da reforma e a necessidade de reforma urgente nas igrejas, denuncia aquilo os adventistas consideram como babilônia e assim diz que há fiéis remanescentes dentro de todas as igrejas que vivem hoje em meio à esta confusão religiosa.
Noutra parte, enquanto valoriza estes cristãos fiéis em suas igrejas, condena com grande peso aqueles que não tem sido nada sinceros em sua busca pela verdade da Palavra de Deus e que escravizam em suas próprias doutrinas humanas tanto os sinceros quanto aqueles que estão a desenvolver ainda um relacionamento com Deus e a crescer em conhecimento.
Esta doutrina traz consequência positivas para uns e negativas para outros. Positiva para uns que passam a se questionar o porque de toda a Bíblia não ser ensinada hoje, ainda que não se siga tudo que ali se encontra. Por que por, exemplo, o sábado, sua origem, significados e conceitos não são ensinados, ainda que não se siga nas igrejas, sendo que faz parte da Palavra de Deus.
Enfim, por que se ensina nas igreja apenas as doutrinas que cada igreja prega, por que não é dada ao membro conhecer TODAS AS ESCRITURAS?
Assim, nunca por ignorância, mas sempre por meio de um maior conhecimento sobre as Escrituras, a igreja física tem se enchido com pessoas em suas várias igrejas, na igreja espiritual onde Deus é por cada um honrado e adorado em espírito e em verdade, compondo esta rede global de remanescentes fiéis a Deus antes que a homens.
Já se ouviu por aí que a doutrina do Remanescente seria a mais forte doutrina adventista e de fato é! Seguida logo mais pela doutrina do Santuário e a doutrina do conflito cósmico entre o bem e o mal, esta última bem expostas nas obras de Ellen White especialmente na série intitulada "O grande conflito" composta de vários livros.
Este é um panorama geral sobre no que consiste este movimento anti-adventismo aqui no Brasil e sua origem, fiquem atentos à mais informações neste blog, nos grupos de debates, sites apologéticos, sites e blogs e outras fontes de informação da Instituição Adventista.
(Sr. Adventista)
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