sábado, 24 de fevereiro de 2018

Paulo Cadi e a cegueira espiritual da apologética anti-adventista brasileira (Duvida nº 1)


Em resposta às "questões" postada no link https://mcapologetico.blogspot.com.br/2018/02/paulo-cadi-20-questoes-relacionadas-ao.html.

"Estas 20 questões relacionadas ao Juízo Investigativo eu tirei do livro "O Caso White"....... estão aí para os sabatistas se divertirem! Que eles façam bom proveito!

Aqueles que desejam estudar mais sobre esse assunto encontrarāo bastante inspiraçāo nas 20 questōes seguintes oferecidas pelo ex-pastor Adventista Phillip Wilson." (Paulo Cadi)



Indo direto ao ponto:

1. Deve ser explicado por que o contexto de Daniel 8 não é considerado e por que a questão de Daniel 8:13 é ignorada, ao procurar interpretar sua resposta dada em Daniel 8:14.

Se Paulo Cadi houvesse adquirido alguma fonte primária adventista sobre as profecias de Daniel, saberia que nem Daniel 8 e nem questão de Daniel 8:13 foi ignorada. Se houvesse também assistido pelo menos uma das várias temporadas do programa intitulado "Bíblia Fácil" da TV Novo Tempo, no assunto sobre o livro de Daniel, constataria que o livro de Daniel foi explicado usando todos os seus capítulos.

Ocorre que ao invés de ler os livros adventistas, as fontes de onde os adventistas aprendem suas doutrinas, ou assistirem programas de pastores da Igreja Adventista do Sétimo Dia, de onde também os membros adventistas aprendem sobre suas doutrinas, nosso amigo Paulo Cadi vai buscar conhecimento onde?

Este mal hábito de não estudar sobre o adventismo na fonte, não assistir aos seus programas, tem sido uma constante na crítica brasileira ao adventismo. Seja por preguiça, desleixo ou pura falta de vontade de conhecer realmente as doutrinas adventistas ou por simples ma fé em querer apenas atacar a igreja com qualquer coisa que se estiver à mão, nossos críticos têm demonstrado não conhecer um mínimo acerca da essência de nossas doutrinas, bem como detalhes de nossa história.


Em se tratando do caso do nosso amigo Paulo Cadi, percebe-se que este irmão já tem sua interpretação própria acerca de Daniel 8 juntamente com o verso 13, no que, por conta de sua interpretação ser divergente da adventista, julga por si próprio e sem base alguma senão sua própria afirmação bem como a de outro crítico, que os adventistas ignoram tal livro e tal verso, supondo que os adventistas usam apenas Daniel 8:14, fora do contexto. Tal afirmação presunçosa não demonstra ser muito honesta da parte deste nosso amigo que sequer procurou saber se a Igreja Adventista possui interpretação própria ou não para todo o livro de Daniel, bem como de seu verso 13 no capítulo 8.

Respondendo à questão, mesmo não estando este nosso amigo realmente interessado em entender as razões adventista para a sua interpretação de Daniel 8:14, entendemos que o verso 13 trata-se de uma informação profética na forma de símbolos. O santuário referido no verso 13 não se trata do santuário terrestre que seria destruído logo mais no ano 70, quando da invasão de Jerusalém, conforme profecia de Cristo. O verdadeiro Santuário onde Deus habita com o Seu exército desde sempre se encontra no céu
(Hebreus 9:24Hebreus 8:2Hebreus 8:5Hebreus 8:2).

Este nosso amigo, Paulo Cadi, bem conhece que com a morte de Cristo o Santuário Terrestre perdeu o seu valor cerimonial e que dali para adiante, somente o verdadeiro santuário, o celeste é que permaneceria de pé e funcionando em seus trabalhos perfeitamente, sabe também que temos toda uma doutrina sobre o Santuário, mas então o por que da pergunta?

http://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2018/01/de-onde-partiu-crenca-sobre-o-chifre.html


No link acima encontra-se um artigo que trata da crença preterista sobre um cumprimento da profecia de Daniel 8:14 no reinado de Antíoco Epifânio. Na concepção deste nosso amigo Paulo Cadi, isto estaria tão claro nas palavras do "profeta" do livro de Macabeus, que somente um ignorar do verso 13 justificaria a existência de uma outra explicação para o verso 14 que não aquela adotada por este nosso irmão.

Igualmente percebemos que além do desconhecimento dos ensinamentos adventistas acerca das profecias de Daniel, nosso amigo não conhece nem mesmo a própria história do cristianismo durante o movimento de reforma! Se conhecesse, saberia que Martinho Lutero e antes dele Isaac Newton, dentre outros, interpretavam o cumprimento do chifre pequeno de Daniel no papado e não em Antíoco Epifânio.

Os adventistas são da mesma opinião destes inteligentes escritores e estudiosos cristãos. As profecia de Daniel encontram seu cumprimento em torno do período de Roma Papal, no caso das 2.300 tardes e manhãs de Daniel, se cumprem após o fim do período de supremacia papal, na queda do chifre pequeno, conforme perguntado pelo anjo em Daniel 8:13 ("
para que sejam entregues o santuário e o exército, a fim de serem pisados?").
E se nosso amigo Paulo Cadi houvesse se atentado ao verso de Daniel 8:10 perceberia que as ações do chifre pequeno tratou de profanar não um modelo de santuário terrestre, mas incorreu em profanação contra o próprio santuário celeste ("
E se engrandeceu até contra o exército do céu; e a alguns do exército, e das estrelas, lançou por terra, e os pisou.").

Ao tomar o lugar de Cristo como vigário, aqui na terra, o papado atentou não contra um santuário terrestre mas contra o próprio Cristo que é o verdadeiro e único representante da humanidade diante de Deus, tomando o lugar do Cristo aqui na terra e instituindo seu próprio sistema de cerimônias e formalidades para o ser humano chegar a Deus por meio do sacerdócio assim como se fazia nos tempos do Antigo Israel sendo, agora, sem ordem nem autorização, aval, apoio ou orientação de Deus.


"E se engrandeceu até contra o príncipe do exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra." Daniel 8:11

Espero então que nosso amigo Paulo Cadi vá a fontes primárias procurando se aprofundar no estudo da interpretação das profecias de Daniel segundo o método historicista que é o método utilizado pela Igreja Adventista do Sétimo Dia e somente então se disponha a tratar das crenças adventistas sobre este assunto.

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