O sentido do 'certamente morrerás' contido na passagem de gênesis, é de que o homem se tornaria mortal naquele mesmo dia.
Em outras palavras:
No dia em que comerdes do fruto da árvore, a morte será certa!
Ou seja, a morte se tornaria uma certeza.
O que ocorreu de fato, pois, a morte espiritual, de Adão e Eva, trouxe a certeza de que logo teriam que enfrentar, também, a morte física.
A narrativa do Gênesis não dá a entender que a morte física esteja em questão. E a expressão: No dia em que dela comeres, "certamente morrerás" dentro do contexto, não dá margem para outro entendimento, senão, que o casal de fato morreria naquele mesmo dia, conforme havia predeterminado o próprio Criador. E sendo Ele um Ser espiritual, subentende-se que a Sua sentença também se dá no sentido espiritual. E como o Criador não mente, logo a garantia de morte era certa, "no dia" em que descumprissem a ordem Divina. E não que se tornariam mortais.
ResponderExcluirPortanto, a morte de Adão e Eva se deu no mesmo instante em que foram excluídos do Éden, em razão de terem o seu acesso impedido à "Árvore da Vida", cujo fruto lhes proporcionariam a existência Eterna, caso tivessem tido a oportunidade de comer daquele fruto (o que não aconteceu).
Aliás, a morte espiritual foi ocasionada pela separação da criatura do seu Criador. Pois de acordo com Gênesis 3:8, se supõe que diariamente Deus descia e falava com o homem antes da desobediência.
Ademais, a interpretação de que o homem foi criado "Imortal" não pode ser provado pelo contexto, do contrário Adam e Eva não teriam a necessidade de se alimentarem para manterem a vida do corpo (fisicamente falando); e principalmente, não faz sentido Deus condenar à morte uma criatura que Ele acabara de criar IMORTAL.
Logo, a conclusão que se chega, é que o homem não passou no teste que o faria "ingressar" numa vida Eterna, sendo ele criado originalmente MORTAL na sua natureza terrena. E não, que ele fora criado imortal e Deus teria lhes tirado essa suposta imortalidade pela desobediência.