segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

O sábado no evangelho

Olá, irmão Stewieland, o sábado não foi ordenado a Jesus? Não foi ordenado a Pedro? Não foi ordenado a Paulo?

Estes, irmão, guardaram ou não o sábado? O que nos ensina os evangelhos?

Que exemplo eles nos deixaram, irmão?

O quanto, nos evangelhos, lemos Cristo ensinando a respeito da forma correta de se guardar o sábado? Não foi mais dado importância à guarda deste dia, irmão?

O evangelho que a igreja seguia, era o de Cristo? Ou o de Paulo? O evangelho ensinado por Paulo era diferente do de Cristo?

Foram as ações e ensinamentos de Jesus que construíram os evangelhos? Ou foram as cartas de Paulo?

Quem trouxe o evangelho, irmão?

Cristo estava revogando? Ou estava ensinando a guardar o sábado da forma correta, no sentido de fazer o bem, segundo o conceito de amar, além de Deus, também ao próximo?

O que faltava no sábado guardado pelos judeus era o zelo pelas coisas de Deus? Ou zelo pelas necessidades do próximo?

A Nova Aliança, veio por meio dos exemplos e ensinamentos de Cristo? Ou posteriormente, por meio de Paulo?

A Nova Aliança foi feita com a casa de Israel? Ou foi feita diretamente com os Gentios?

A Nova Aliança consiste em revogar a lei de Deus!? Ou escrevê-la no coração e na mente do israelita?

Que lei era aquela referida por Cristo, e que seria escrita no coração e na mente do povo de Deus?

O que Cristo disse sobre amar a Deus? (1 João 5:2-3)

O que o evangelho diz acerca da guarda dos mandamentos de Deus? (Apocalipse 22:14)

O que Cristo disse sobre transgredir o mínimo mandamentos por menor que seja? (Mateus 5:19)

A tradição cristã diz que, o mandamento do sábado, ou foi mudado ou foi revogado, mas o que Cristo disse a respeito da relação entre a lei e a tradição? (Marcos 7:9)

Cristo apoiou? Ou contradisse a Lei de Deus?

Cristo contradisse a lei de Deus e o sábado? Ou contradisse a interpretação tradicional acerca da lei e do sábado?

Em jesus, vemos a continuação ou revogação do costume de guardar o sábado?

E quanto às mulheres que visitaram o túmulo de Jesus?

E Maria, mãe de Jesus e seus irmãos? Continuaram com o costume de guardar o sábado?

E os cristãos que viveram em Jerusalém, até o ano 70? Que adoravam diariamente no templo?

E Paulo, enquanto fazia tendas? Qual era o costume de Paulo? E os que o abrigaram e que igualmente produziam tendas, qual era o seu costume?

Qual era o costume de Paulo, em solo gentio, fora das portas da cidade, no dia de sábado?

O sábado foi realmente ignorado pelas Escrituras, irmão? O sábado foi ignorado por Cristo, seus discípulos e apóstolos?

Os gentios fizeram, ou não, uso do sábado para aprender da lei de Moisés a cada sábado nas sinagogas em cada cidade?

Vemos, ou não, judeus, judeus-cristãos e gentios reunidos em um mesmo local, no dia de sábado, ouvindo o evangelho, após ter se lido a lei de Moisés?

Lemos, nos exemplo, uma continuação? Ou uma revogação da guarda do sábado? Vemos a igreja obedecendo ao quarto mandamento? Ou transgredindo o quarto mandamento?

O que Paulo disse acerca de sua fé nas Antigas Escrituras? (Atos 24:14)

Em sua defesa? O que Paulo disse acerca de sua conduta enquanto esteve pregando o evangelho? (Atos 25:8)

Será que Paulo revogou o sábado? Ou será que, mais uma vez, estamos a interpretar certos trechos de forma errada, invalidando, mais uma vez, o mandamento e, de nossa parte, abolindo-o completamente? (2 Pedro 3:16)

Tiago dá a entender de que qualquer mandamento tenha sido abolido da lei de Deus, irmão? O que Tiago nos ensina acerca da relação entre fé e obras?

O bem, que Cristo nos ensinou a fazer no sábado, estaria incluído nesta relação entre fé e boas obras, irmão?

Paulo, irmão, jamais transgrediu o sábado, nem ensinou a outros a assim fazê-lo, nem ensinou aos que o ouviam a revogá-lo. Paulo e demais apóstolos procederam assim como Jesus procedeu, até o dia de suas mortes. Os cristãos, que continuaram convivendo junto à sua sociedade em jerusalém, continuaram obedecendo ao preceito do sábado. Gentios, continuaram comparecendo às sinagogas, no dia de sábado, como era de costume desde antes ouvirem sobre Cristo e se tornarem cristãos.

E não vemos, irmão, nas Escrituras, exemplo de cristão trabalhando neste dia. Nenhuma das cartas de Paulo é derivada de algum problema acerca de guardar, ou não, o sábado.

Alguns ensinam que certas cartas são derivadas de uma desobediência ao sábado e que judeus estariam condenando tais cristãos pela transgressão, no que Paulo estaria saindo na defesa destes cristãos, apoiando de que estariam livres para deixar de guardar este dia.

Porém, irmão, pelo contexto local de cada carta, bem como o contexto amplo das demais Escrituras, todo teólogo e estudioso sabe que este entendimento está totalmente equivocado.

Também não cremos que Paulo tenha ficado em cima do muro. Assim, entende-se que os problemas tratados por Paulo não eram a lei ou o sábado em si.

Paulo, irmão, era um profundo conhecedor da lei e não viu conflitos entre a lei e o evangelho de Cristo. Paulo não viu a lei ou o sábado como inimigos da graça. Paulo, segundo expõe seu entendimento sobre os simbolismos do santuário, sempre soube que a salvação no Antigo Testamento sempre foi pela graça. Sempre mediante a fé manifestada no sacrifício do cordeiro que representava a Cristo.

Assim, o propósito da lei e do sábado, nunca foi tomar o lugar da graça.

Então, irmão, não há conflitos entre o sábado e o evangelho que Cristo ensinou. E Cristo colocou o sábado direitinho no contexto de se guardar a lei no sentido de amar a Deus e ao próximo. Portanto, tanto Cristo, quanto Paulo, estavam corrigindo COMPORTAMENTOS diante destas coisas e não contradizendo a lei e os profetas, ou revogando o que nos deixaram de ensino.

Paulo interpretou, explicou, corrigiu noções erradas acerca da lei. Explicou que, ao invés de meio de salvação, eram sombras que apontavam para a salvação em Cristo.

Toda a lei tem um aspecto de sombra cerimonial, uma função de tutor que nos leva a Cristo. Por nos mostrar o pecado e a necessidade de Cristo ela contribui para levar à salvação de toda criatura, mas de forma alguma a sua guarda pode trazer salvação a um indivíduo.

A teologia da salvação nos ensina que o povo de Israel primeiro recebeu a Graça e DEPOIS foi conduzido a Cristo (por meio da lei)!

Receberam de graça a salvação e a eles foi passado o evangelho, na forma de cerimonialismo. Este evangelho mostra por que receberam a salvação, após aceitarem a Deus, por meio da aliança.

A nova aliança, irmão, tem este mesmo sentido. A diferença é que pegamos toda a teologia da salvação já construída, ensinada e seu cumprimento. O que Deus faz é apenas escrever estes ensinamentos no coração e na mente.

Abraão já fazia sacrifícios e havia aceito a Deus, mas só viu o dia de Cristo, de forma mais clara, após passar pela prova de sacrifício do seu filho Isaac.

E assim ocorre ainda com esta nova aliança, onde aceitamos a Cristo, mas vamos viver, realmente, conforme a nossa salvação, depois do renascimento, onde então passamos a viver a lei de Deus e a compreender, mais a fundo, a salvação que adquirimos.

Assim, irmão, retirar qualquer mínimo traço ou til da lei, é privarmo-nos de um maior entendimento. E todo ensinamento das Escrituras é prático, irmão!

Por isto tivemos o cerimonialismo, que nos conduziu em ensinamento até que Cristo viesse para, então, assumir a realidade de todas aquelas coisas, realizando-as, hoje, no verdadeiro santuário, que está no céu, após ter provido os sacrifício necessário por meio de Sua carne e de Seu sangue.

Sábado, irmão, como dia de especial de bênção e santificação para o homem, é um princípio tão eterno quanto se propunha o próprio dia instituído no Éden, por causa do homem, quando o homem estava predestinado a viver eternamente.

E no contexto do pecado, onde somos transformados e passamos por um processo de santificação, o sábado nos mostra, além do Criador, quem nos santifica (Êxodo 31:13).

O sábado, irmão, continua sendo um meio pelo qual Deus nos santifica de forma especial. Nele, nos abstemos das coisas seculares e entramos em intima comunhão com Deus.

O descanso na salvação, irmão, não substitui o descanso físico, psíquico e espiritual que nos é concedido por meio do sábado. Esta bênção, irmão, sobre todo o ser integral, só adquirimos quando praticamos o sábado devidamente, da forma com Deus ensinou. Um descanso completo ligado à fonte de vida que é Deus é o que precisamos, para bem estar de toda criatura e, segundo o mandamento, até mesmo dos animais,

Assim, passamos o sábado na companhia de Deus, da família, dos irmãos, dos animais e de toda natureza que Deus criou para nós.

Um abraço.

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