Olá Luciano!
Cristo não instituiu uma páscoa semanal.
O irmão usa um páscoa semanal não instituída para defender um domingo não instituído.
Dia da recriação, dia do Senhor, são doutrinas copiadas do sábado e reformuladas segundo teorias acerca do domingo.
O domingo é ensinado hoje por meio de teorias e não um claro "assim diz o Senhor".
É um jeito muito estranho de se estudar e interpretar as Escrituras.
De forma semelhante alguns irmãos utilizam o verdadeiro dom de línguas bíblico e daí formulam ensinos sobre línguas estranhas.
De igual modo, alguns irmãos pegam a visão de Pedro e daí formulam ensino sobre permissão para se consumir carnes imundas.
E também pegam passagens onde pessoas caíam na presença de Jesus para firmar o ensinamento sobre cair no espírito.
Se domingo e imortalidade da alma fossem verdadeiros ensinamentos da parte de Deus, a Igreja de Cristo não teria caído em apostasia com a entrada destas doutrinas para dentro da igreja.
O mandamento foi mudado e não foi Cristo nem Deus quem mudou. Os apóstolos também não o mudaram.
Todo o ensinamento Bíblico impede que se faça qualquer tipo de mudança na lei.
Cristão algum pode fazer coisa alguma sem uma clara ordem de Deus, ainda mais mexendo nos mandamentos que Ele escreveu com Seu próprio dedo.
Tão séria é esta questão que Deus não permitiu que o homem escrevesse os Seus mandamentos.
Doutrinariamente a bíblia não ensina a mudar o sábado para o domingo.
Também não institui regras para se guardar um novo sábado da forma como os irmãos fazem hoje, trabalhando.
Tanto não existe uma ordem para se mudar o mandamento na bíblia que não existe qualquer regulamentação para guarda-lo de forma diferente do sábado.
A cristandade tanto criou por si mesma um novo dia de guarda quanto o regulamentou. Não foi Deus quem criou o domingo e o regulamentou, mas a cristandade ao longo dos anos.
O protestantismo não assume, mas continuam crendo de que a igreja tenha poder e autorização para mudar a lei, instituir dias e reinterpretar a Bíblia, sem contrariar a fé que se encontra ali explícita.
Deste modo o protestantismo em geral ainda continua seguindo o mal exemplo do papado, colocando a autoridade da igreja acima das Escrituras Sagradas.
O ensinamento do domingo prontamente contraria o ensinamento do sábado, assim como o ensinamento da imortalidade da alma prontamente contradiz o da morte como um sono inconsciente.
Não apenas se ensina a transgredir o mandamento, guardando outro dia, como se ensina que se pode trabalhar neste dia.
Em verdade o protestantismo também aboliu o sábado e tão somente se admitiu o domingo construído pela igreja ao longo da história para tapar este dia.
E o motivo de não se querer guardar o sábado é unicamente pela forma como ele deve ser guardado.
O que lembra muito ser semelhante ao antigo Israel, remetendo às demais leis guardadas pelo Povo de Deus.
Se guardar o sábado da forma como eles guardavam continua sendo necessário, guardar as demais leis a exemplo das dietéticas de Levítico também é necessária.
Desta forma é pelo conjunto de normas exigidas à conduta do Povo de Deus que a igreja encontra dificuldades em retornar ao sábado.
Veja, os irmãos também creem na mudança da Lei, por conta da morte e ressurreição de Cristo.
O protestantismo crê que boa parte da lei foi abolida assim como muitos irmãos evangélicos creem que toda a lei foi abolida.
E assim como o protestantismo se firmam em teorias em cima das novas escrituras, ao invés de um claro "assim diz o Senhor", igualmente irmãos evangélicos se firmam em teorias acerca das novas escrituras, ao invés de um claro "assim diz o Senhor".
Seus ensinos não apenas contrariam as antigas leis, como copiam sua essência para criar outras doutrinas.
A páscoa semanal (criada pelos cristãos) é uma cópia da páscoa judaica, instituída por Deus.
O domingo (criado pelos cristãos) é uma cópia do sábado judaico, instituído por Deus.
O dia da recriação (criada pelos cristãos) é uma cópia do dia da criação onde Deus fez todas as coisas.
O Dia do Senhor é uma cópia do Santo Dia do Senhor, o sábado, instituído por Deus.
Assim a cristandade criou uma cópia para si segundo o modelo dado por Deus aos Israelitas, instituindo então suas próprias doutrinas, ao longo dos anos.
E a conscientização de que proceder assim era correto veio por meio do papado, que não apenas ratificou estes ensinamentos como instituiu outros.
Tão perigosas são estas falsas doutrinas (baseadas em verdadeiras doutrinas Bíblicas) que a igreja foi se afastando do ensinamento acerca da graça.
Sem o exemplo do sábado, onde Deus se fazia presente entre o Seu Povo, a cristandade foi perdendo a ideia de um Deus sempre presente.
Sem o exemplo do sábado que lembra que Deus é quem santifica o Seu Povo, a cristandade foi se aproximando cada vez mais das obras, penitências e das aparências como meio de obter a santificação.
Perderam a essência de que Deus é o criador de todas as coisas e o motivo pelo qual devemos adorá-lo.
Perderam todo o exemplo da história do Povo de Deus.
Esqueceram tudo aquilo que Deus havia ensinado ao longo dos anos e criaram sua própria forma de alcançar a Deus.
A igreja perdeu sua identidade, se afastou totalmente dos ensinos bíblicos, a Palavra de Deus deixou de ser estudada.
E quando a coisa desandou e os cristãos voltaram a estudar a Bíblia e a praticar o que há ali escrito antes daquilo que a igreja medieval estava ensinado, sofreram perseguição e a Bíblia lhes foi tirada.
Da mesma forma, a cristandade em meados de 1790 voltou a estudar as escrituras, após longos anos de reforma parada. E há hoje nas igrejas, resistência em se permitir que os cristãos voltem a guardar tudo aquilo que ali é ensinado.
Quando cristãos insistem em seguir o claro "assim diz o Senhor" que há nas Escrituras, em detrimento das doutrinas hoje ensinadas não encontram mais um lugar onde são aceitos nas igrejas.
Mas como seriam as igrejas se hoje voltassem a guardar todo o claro "assim diz o Senhor" que há nas escrituras? Seriam como o antigo Israel?
Seriam como é hoje a Igreja Adventista do Sétimo Dia.
OLHE NO MCA!
ResponderExcluirGrato, irmão Alexandre.
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