O seio de Abraão (tumba ou lar de Abraão)
seria algo como isto?
(momento de descontração)
Detalhes interessantes de (Samuel 1:28) :
"em SUBINDO um homem ancião, e está envolto numa capa."
"Por que me inquietaste, fazendo-me SUBIR? "
Samuel DESCEU do céu? Ou será que SUBIU da sepultura?
"E o Senhor entregará também a Israel contigo na mão dos filisteus, e amanhã tu e teus filhos estareis comigo;"
Saul estaria com Samuel? Onde?
Porque se fosse no Céu, Saul gozaria da salvação mesmo sendo mau. Se fosse no Inferno, o fiel servo Samuel é quem se daria mal.
Ou será que a própria crença daquele espírito fajuto era de que após a morte o destino é um só, o da sepultura?
"E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama." (Lucas 16:24)
Almas desencarnadas se refrescam com coisas materiais, como uma gota de água?
"E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite" (Lucas 16:30-31)
Se mortos precisariam ressuscitar para falar com os vivos, quem era aquele que apareceu para Saul?
A parábola do rico e Lázaro, trazidos para os dias de hoje, poderia ser representada por duas tumbas, uma do lado da outra, bem próximas, mas separadas por um abismo (buraco sem fundo).
Em uma estaria o Lázaro, no seio (lar) de Abraão em um ambiente espaçoso, com ar condicionado, descansando em sua caminha confortável, ao lado de uma ampla piscina de lazer, enquanto espera a ressurreição.
Do outro lado estaria o Rico, agora deitado sobre uma cama extremamente desconfortável, sendindo um calor com mais de 40 graus em um cômodo onde não dá nem para esticar as pernas.
Junto com Lázaro estaria Abraão. O seio de Abraão seria o Lar de Abraão, a tumba onde Lázaro também se encontra
Da sua própria tumba, o rico começa a pedir em voz alta, para que Abraão diga, a Lázaro, para molhar o seu dedo na piscina de água cristalina e que em seguida o mandasse lá na tumba do Rico a fim de pingar uma gota daquela água em sua língua.
Percebendo a impossibilidade, o Rico então pede a Abraão para ressuscitar e ir avisar a seus parentes, para que não fossem para o lugar onde o Rico está, pois é muito apertado e além disto é muito quente e desconfortável.
Abraão então lembra ao rico de que, se os parentes não crêem sequer na Bíblia, tão pouco acreditariam que, aquele que estaria lhes trazendo a mensagem, seria o Abraão ressuscitado.
Como podemos ver, mesmo as crença populares antigas, tanto do AT como do NT não envolvem céu nem inferno, mas tão somente tumbas, de onde supostamente os espíritos sairiam, como fantasmas no caso de Saul, ou de ressurretos, que haveria de ser o caso de Abraão.
Portanto, nada de imortalidade da alma, a crença popular era totalmente outra. Todos iriam para a tumba, e de lá se desenrolaria as historinhas populares.
É realmente engraçado imgaginar, um rico e um pobre, conversando entre si em suas sepulturas, uma do lado da outra, enquanto o Rico está desconfortável e em tormento, reclamando e pedindo favores ao Pobre que agora está em uma posição confortável. Ou seja, inverteu-se totalmente a situação de antes:
"Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado."
É neste sentido e neste clima de descontração que a parábola do Rico e Lázaro é apresentado, e como vemos, exceto a lição moral acerca de não haver diferença entre ricos e pobres, nada do que há contido na parábola pode ser aproveitado a fim de ser usado como fonte de crença. Caso contrário teríamos que começar acreditando que mortos possam conversar e pedir favores uns aos outros de dentro de suas tumbas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.