Na época da escravidão no Egito, o povo de Deus trabalhava sem parar, não havia um dia de descanso, nem feriados, nem dia algum que não fosse trabalho, castigo ou enfermidade.
O homem não foi criado para trabalhar sem descanso, isto vai contra a natureza orgânica do ser humano. Desta forma uma das coisas que Deus entregou para o seu povo, que visava o próprio bem da nação foi o descanso em um dia da semana, mas precisamente o Seu dia, o dia do Senhor.
Deus conhecia muito bem as necessidades do homem, tanto que criou nos primeiros dias tudo aquilo que o homem precisava, o céu, a terra, as plantas, os animais e também um dia de descanso.
Deus porém colocou neste dia de descanso um agrado especial e ordenou a todo o Seu povo que santificassem Seu santo nome neste dia, em reconhecimento pelo que Deus fizera tirando-os da escravidão do Egito.
O próprio Deus percebeu a necessidade de um dia de descanso, que vai além do descanso físico, por isto Ele mesmo guardou Seu, proclamado, santo dia, o sétimo da semana.
Deus deu a este dia o nome de Sábado e o entregou como presente àqueles que jaziam em trabalhos infindos, aqueles mesmos que vez ou outra rogavam à um Deus poderoso que lhes livrassem daquela vida servil extrema.
O descanso do sétimo dia é uma criação de Deus como as demais criações feitas nos 6 primeiros dias e foi criado para servir aos homens. Tão somente a cessação dos trabalhos era o suficiente para a guarda do sábado, porque o homem vivia em um lugar onde não havia pecado e suas obras eram sempre boas e não egoístas.
O sábado porém foi santificado e abençoado, portanto não pode ser profanado, assim além da cessação do trabalho o homem precisa também agir de forma justa que represente a santidade deste dia. Tal como temos que tirar nossas sandálias e nos ajoelhar em um lugar santo onde Deus está presente, também temos que proceder no sábado, porque o sábado é santo.
Os que participam então do santo dia do Senhor, abençoado e santificado, não pode proceder da mesma forma leviana como nos demais dias da semana, porque o sábado é o dia que foi abençoado e santificado.
Deus criou todas as outras coisas, porém o sábado foi a única criação que Deus fez questão de declarar santo e abençoado. Portanto o sábado tem bênçãos que serve àqueles que o santificam. Porém aos que não o santificam, existe a punição condizente com aqueles que profanam o que é sagrado.
O sábado então é um domínio, o reino dos céus que desce à terra, porque carrega a santidade e as bênçãos de Deus. Da mesma forma como devemos nos ajoelhar e nos livrar de nossas sandálias quando estamos em um lugar santo na presença de Deus, temos procedimentos a serem feitos no dia de sábado, porque este também é santo.
Quando estamos em um lugar Santo na presença de Deus devemos parar tudo que estamos fazendo e dirigir nossa atenção para o Senhor que nos fala, assim também é o sábado, onde não podemos ignorar a presença de Deus. Das coisas que fazemos e desagradariam a Deus em sua santa presença, devemos também nos abster no dia de sábado, porque o Pai está conosco.
Quem de nós deixa a casa em que estamos da mesma forma bagunçada dos outros dias da semana quando sabemos que nosso pai terreno virá nos visitar? Quem de nós na presença de nosso amado pai terreno se porta da mesma maneira como nos portamos quando este está longe?
Assim também devemos ser com nosso bom Deus, preparar nossa casa, cuidar de nossas atitudes e dar toda atenção ao nosso eterno Pai do céu que nos visita.
Porém muitos se sentem desconfortáveis com a presença deste pai e mesmo por um único dia, parece fatídico nos abster das coisas que fazemos no dia a dia ou evitar de fazer as coisas comuns que fazemos e que desagradam ao nosso Pai.
Deus disse que o sábado é Seu santo dia e este vem tomar posse, deste, toda a semana ao sétimo dia sem nunca falhar. Do sábado, até Jesus é senhor, portanto é um pertence também de Cristo, representando portanto uma posse, um bem, algo que foi entregue à humanidade mas que pertence ao Divino. Ora se Deus e Jesus tomaram para si o sábado, então não importa se aceitamos ou não este dia como dádiva, sempre pertencerá a Deus e a Cristo, um bem de uso pessoal Divino. Assim, tendo sido o sábado abençoado e santificado, Deus jamais se desfará de tal bem.
O sábado é um dia de Éden aqui na terra, um memorial da criação que hoje serve para nos lembrarmos de como deveria ter sido a história da humanidade. O mundo do Éden e o mundo do pecado ligados por um dia na semana que nos faz lembrar quem é o nosso Deus.
Vos pergunto se Deus fez desaparecer alguma de suas criações? O dia, ou a noite? O Céu ou a terra? As plantas ou os animais? O homem ou a mulher? O Seu santo sábado?
Deus tomou para si o sábado, quer tomar para si todo homem, porém destruirá as demais criações corrompidas pelo pecado e fará para nós um mundo novo, onde habitaremos com Ele.
Homem nenhum poderá tomar ou destruir o sábado de Deus ou seus filhos, o máximo que podem fazer é rejeitá-los.
Como leiga que sou e pouco versada na bíblia, penso que Jesus curou num sábado um homem que tinha a mão mirrada e permitiu que os seus discípulos esfomeados colhessem espigas para se alimentarem. Porque não deixou para o dia seguinte a cura, pelo menos? Na minha opinião, para demonstrar que pode haver exceções na guarda do sábado.Ele próprio diz: é lícito nos sábados fazer bem, ou fazer mal? Portanto, se a nossa consciência não nos pesar,porque não havemos de fazer uma determinada tarefa doméstica num sábado, como lavar a loiça ou comprar uma alface ou mesmo aquecer um tacho de comida no fogão? No parecer de uma «senhora adventista» a mesma que já citei num artigo anterior, não se pode fazer compras ao sábado, mesmo tratando-se de supermercado e aquecer comida só no microondas.Lavar a loiça também não mas a seguir destes conselhos todos foi a correr ter com amigos da igreja para festejar os anos de um deles (num sábado).Se eu fosse hipócrita e malévola recomendaria a todos os membros da igreja para jejuarem nesse dia ou tomassem apenas pão e água, com exceção das crianças, pessoas doentes e idosos.Aquecer a comida no fogão parece mal aos olhos do Senhor mas carregar no botão do microondas já agrada ao Senhor? Estas coisas que algumas pessoas espalham para se sentirem no domínio da razão e mostrar que pertencem a um grupo seleto com ideias maravilhosas e diferentes que aperfeiçoam sem dúvida o ser humano não as vira contra si próprias? Quem é que no seu perfeito juízo tem agora medo de ir ao supermercado vendo que quem dá esse conselho está doido para se ir divertir num sábado à tarde? Escusado dizer que essa senhora e eu já não nos falamos.De resto, trata-se de um belo artigo, o seu. Desculpe o desabafo. Se todos seguissem com alegria o sábado sem constrangimentos nem ideias falsas impostas por pessoas manipuladoras tenho a certeza que não haveria contestação.
ResponderExcluirA estimada amiga Maria Gonçalves está correta. Portanto, antes nos preocupemos em estudar a palavra, procuremos ao máximo entender o espírito da lei e regras sobre o sábado e não apenas ler como se fossem apenas letras a serem seguidas. Tratemos de conhecer o nosso Deus para entender a sua vontade. Tendo este conhecimento, como vossa pessoa disse, tratemos de não deixar nossa consciência pesar por fazer aquilo que sabemos que não é correto no dia de sábado. Não vejo problema em lavar a louça para atender cordialmente a visita inesperada de irmãos que não se alimentaram e que para tal necessite da louça que está suja. Ou comprar mantimentos, para atender uma necessidade urgente, imprevista e para a qual não haja como esperar. Também não vejo diferença entre acender um fósforo e apertar o botão do microondas, porém isto muda se estivéssemos em um lugar onde não haja tais coisas e necessitassemos cortar lenha, preparar e acender o fogo, quando tais coisas poderiam ter sido preparadas antes do sábado.
ExcluirDevemos arrumar nossas camas no dia de sábao? Claro que sim!
Engraxar o sapato? Não precisa, pode-se deixar para amanhã.
Mas como saber o que fazer e o que não fazer no dia de sábado? Perguntemos ao bom Deus, estejamos em comunhão com ele, procurando conhecimento sobre a Sua vontade, para que o Espírito Santo em nossa consciência seja nosso guia e o espírito da lei, nosso ponto de partida.
Atenciosamente,
(Sr. Adventista)
Jesus era um homem de grande fé. No entanto, sinto uma certa tristeza porque alguns versículos doem ao ser lidos. É o caso de S.Mateus, 10, 23 em que Jesus diz aos discípulos para fugirem para outra cidade se fossem perseguidos e que não acabariam de percorrer as cidades de Israel sem que viesse o Filho do Homem. Que significado tem esta vinda do Senhor? Seria a segunda vinda, ou a ressurreição de Jesus? Devido aos conhecimentos atuais, deduzo que se referia a Jesus ressuscitado, mas fico com uma pontinha de duvida...De qualquer forma, Jesus enquanto viveu entre os homens estaria na sua primeira vinda? E a segunda seria aquela em que apareceu aos discípulos?
ResponderExcluirA segunda vinda é quando Jesus virá para nos buscar, quando Jesus apareceu aos discípulos não se tratava de uma segunda vinda, porque Jesus não havia saído. Jesus permaneceu onde foi sepultado até o dia que ressuscitou. Do mesmo modo como permaneceremos aqui após a morte até que o dia da ressurreição. Jesus diz tais profecias aos homens da época mas se referindo aos da época de sua volta, ou seja Jesus não se referia aos que ouviam, mas ao seu povo que haveria de presenciar tais fatos. Este era um modo de Jesus passar instrução, dirigindo-se aos da época para que estes passassem aos descendentes até que chegue a época dos que terão que fugir das cidades.
ResponderExcluirQuando Jesus entra no que chamamos de "tempo profético" ou seja, quando se coloca em determinado tempo, fala como se estivesse em tal época e revela aos ouvintes, como se estivessem revelando aos que presenciarão tais profecias. Por isto Jesus disse tais palavras para os povo do tempo do fim através dos ouvintes da época. Se não entendermos esta peculiaridade, acabaremos achando que Jesus estaria se referindo aos que O ouviam enquanto ditava as profecias. Porém Jesus ao olhar para aquele povo de tempos atrás, falava como se estivesse falando ao povo que haverá no futuro, como se estivesse transmitindo tais orientações diretamente a eles.
Então é isto, basta entender que Jesus estava falando em "Tempo profético", ou seja como se estivesse no tempo em que ocorreria tais profecias e falando indiretamente aos que passarão por tais profecias, e não em "tempo real" falando diretamente aos que tempos atrás o ouviram.
Para entender melhor imagine que Jesus estivesse gravando tais profecias em um gravador, e em seguida entregasse tal gravação ao povo atual para que passem de geração em geração até que chegar ao povo ditado nas profecias. Logicamente Jesus falaria ao gravador como se estivesse dando instruções diretamente aos que iriam ouvir tais profecias no futuro. Tal gravação não foi feita em áudio mas foi feita em escrita através da bíblia.
Então espere porque Jesus ainda não completou a sua segunda vinda. Esta segunda vinda será o dia em que Jesu virá nos buscar, descendo à terra do mesmo modo como subiu aos céus, diante dos olhos das pessoas, todos O verão e saberão que é o dia de Sua volta.
Atenciosamente,
(Sr. Adventista)
Voltei para lhe fazer outra pergunta. Desta vez é sobre a parábola da figueira seca. Estes versículos abalam sempre a minha fé e vejo um Jesus muito humano, com grande capacidade de liderança, sim senhor, mas que não hesitou em castigar uma figueira porque ela não dava frutos fora da época. Como é possível o filho de Deus amaldiçoar um ser vivo ao ponto de este secar e não poder alimentar mais ninguém quando chegasse a sua época? Eu posso conjeturar que este exemplo deveria ter sido retirado do cânone mas porque motivo o deixaram ficar? Deve ter havido outros textos igualmente impossíveis de compreender à luz da doutrina cristã que foram deitados fora mas este ficou. Não parece haver grande ligação com a fé em Deus pois este não é um bom exemplo para mostrar que a fé remove montanhas. Fico muito triste quando leio estes versículos de S. Marcos que fazem descer Jesus a uma condição humana que também falha.
ResponderExcluirJesus fez isto para demonstrar duas coisas, que a fé sem obras é morta e que a fé é capaz fazer coisas inimagináveis. Precisamos nos atentar aos detalhes, porque Jesus não mandou a figueira secar, a ordem foi:
ResponderExcluirNunca mais nasça fruto de ti!
Ora, Jesus mandou apenas que a figueira não desse frutos, então por que a figueira secou?
A figueira representava a fé, e ao mandar a figueira não dar fruto esta secou, o mesmo que acontece com o cristão.
Se tivermos fé e não fizermos obras, sentiremos que nossa fé é morta, por não dar frutos, fatalmente nossa fé secará e morrerá. Desta forma nossa fé tem que dar frutos, para que nossa própria fé não morra.
Este trecho da bíblia também não deixa claro se estava ou não na época de dar frutos. Mas isto serve um alerta, pois em verdade aquele que é cristão e não sente vontade de fazer boas obras, em verdade não é um cristão, apenas pensa que é. Então suas obras permanecem sendo más, por isto Jesus "castiga" o falso cristão para que não dê "maus frutos". É a mesma Justiça do juízo onde Jesus queimará todos os homens por suas más obras e salvará os verdadeiros cristãos. É a morte dos maus pelo bem dos bons. E o Sacrifício do cordeiro pela remissão de pecados, sacrifício de uma figueira para que entendamos a fé. Por que Jesus nos ama mais do que qualquer figueira.
Jamais duvide da humanidade e amor de Cristo, porque deixou seu trono para ser torturado, humilhado e morto cruelmente, fez em si o cordeiro, a figueira de bons frutos que foi ceifada. Acredite que Jesus em seu amor, também ama a criação de Deus, inclusive aquela figueira.
Tive um avô que possuía um cachorro muito manso e amigo, um dia porém por causa do cachorro, dois tios brigaram e ameaçaram um ao outro, um queria castigar o cachorro, o outro defender o cachorro. Este avô ao chegar e perceber a discussão não encontrou outra alternativa, amarrou o cachorro, pegou uma espingarda e aos prantos sacrificou o cachorro diante dos irmãos. Toda família chorou muito e implorou para poupar o pobre animal, porém ao final do sacrifício o avô era o que mais chorava e mais sentia pena do animal. A partir deste dia, aqueles dois irmãos nunca mais brigaram e nunca mais ameaçaram um ao outro. Por amor a seus filhos meu avô sacrificou o cachorro.
O avô conhecia o cachorro e Jesus conhecia a figueira. Houve um sacrifício para ensinar uma importante lição que em ambos os casos salvou a vida de filhos. A diferença é que Jesus também passou pelo sacrifício por todos nós.
Mas Jesus não quer um mundo onde se sequem figueira, ou se sacrifiquem animais, no céu, tais coisas não existirão.
Ao sentimos pesar pelos nossos animais e plantas aqui na terra, tal culpa é do pecado, de nós mesmos em Adão e Eva que trouxemos a morte. Sim sacrifício de vidas animais e vegetais são feitos diariamente para nossa manteneção, Jesus sente pesar por isto, mas escolheu permitir o sacrifício de tais coisas pelo bem do homem.
Não veja isto como um ato de desamor pelas plantas e animais, pelo contrário, veja como um ato de extremo amor para com a humanidade. A ponto de sacrificar sua criação e sua própria vida, para que retornemos ao caminho de Deus e alcancemos a vida eterna em um mundo onde tais coisas não mais existirão.
Atenciosamente,
(Sr. Adventista)
Em Mateus, 24,34, Jesus diz:em verdade vos digo que não passará esta geração, sem que todas estas coisas aconteçam(os sinais que antecipam a vinda do Filho do homem). Eu tenho que ler estas palavras posicionando-me na época dos discípulos. Eles rodeavam-no, era uma conversa em particular.A vinda do Filho do homem estava destinada a acontecer durante o tempo de vida deles. Daí a fé de Paulo e de todos os crentes daquela época. Aquele acontecimento extraordinário estava para acontecer em breve e, com ele, o fim do mundo. Daí a incansabilidade dos discípulos, a fé com que se entregavam àquela causa. Era urgente converter as pessoas para que estas não fossem submersas no horror que se iria seguir, na minha opinião. Não me parece que este discurso de Jesus se situasse num tempo profético e que ele estar-se -ia a dirigir ao futuro.Estas passagens também me deixam melancólica. E se Jesus, um homem cheio de fé, estivesse enganado quanto à sua missão? Sabemos, no tempo presente, que os acontecimentos previstos por ele não ocorreram naquela geração.O dia e a hora Jesus não sabia, só sabia que era naquela geração. Por favor,preciso de ser elucidada.
ResponderExcluirCara amiga Maria Gonçalves está certa, os próprios discípulos acreditavam nisto, imaginavam que Jesus se referia à um tempo bem próximo, não sabiam do sacrifício de Jesus que iria ocorrer. Alguns imaginavam que Jesus já estava juntando as pessoas para levá-las ao céu. Isto permaneceu até mesmo depois de Jesus ter-lhes revelado sobre sua crucificação. O próprio Jesus teve que lhe abrir os olhos e entendimento para que compreendessem as escrituras e entender tudo quanto Jesus havia dito.
ResponderExcluir"Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras. E disse-lhes: Assim está escrito, e assim convinha que o Cristo padecesse, e ao terceiro dia ressuscitasse dentre os mortos," (Lucas 24:45-46)
Embora o povo e os próprios discípulos tivessem entendido errado o papel de Jesus naquele momento da história, passaram a entender perfeitamente após Sua ressurreição quando lhe foram abertos os olhos e entendimento.
Assim os discípulos entenderam suas reais missões, passaram a enxergar o futuro como algo presente como Jesus enxergava e perceberam que realmente não tinham muito tempo e que o amanhã era algo terrível e muito próximo, porém repleto de esperança.
O desalento que a amiga Maria Gonçalves sente é o mesmo que os discípulos de Jesus em sua sinceridade sentiram quando não entenderam de fato o que Jesus lhes revelera. Porém com o entendimento necessário, tudo lhes fez sentido e não tiveram mais dúvidas, compreenderam cada palavra do que Jesus havia dito e do que estava escrito. Porque passaram a ver e entender tudo com discernimento espiritual. Porque as coisas espirituais se discernem espiritualmente.
"Ora, o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." (1 Coríntios 2:14 )
É por isto que aquela passagem de mateus 24:34 nos parece loucura. Mas Jesus estava apenas dizendo o que se passava em revelação à sua mente transmitida pelo Espírito Santo. Falava como se sofresse aqueles dias, falando aos daqueles dias.
João foi um dos que perfeitamente compreendeu isto porque recebeu revelações mais detalhadas sobre os eventos do fim. Para ele era como se tais coisas acontecessem ali diante de seus olhos, porém sabia que tais coisas iriam de fato acontecer em um futuro bem próximo.
Quando a amiga entrar no estudo do apocalipse onde Jesus passa instruções para várias igrejas que surgiriam no futuro, de uma maneira como se estas já existissem entenderá como funciona a liguagem profética dita em tempo profético. Aliás quase todo o apocalipse é em tempo profético e linguagem profética e as revelações são feitas por João da mesma maneira que Jesus.
Tudo ficaria claro para a cara amiga se Jesus tivesse dito:
"Em verdade vos digo que não passará esta (tal) geração (a que me referi) sem que todas estas coisas aconteçam."
Porém a própria natureza dos acontecimentos revelados indicam a necessidade de um longo tempo para que tudo ocorra, até porque como o própria Jesus disse, o evangelho teria que ser antes pregado em todas as nações em todo o mundo, o que deixa claro que Jesus sabia que não seria na época daqueles que o ouviam. Poucos são o que não percebem este fato após estudos:
http://verbodedeus.blogspot.com.br/2007/06/em-verdade-vos-digo-que-no-passar-esta.html
Continue lendo a bíblia e tais coisas não mais lhe parecerão enigmas, ore a Deus e peça a ele o entendimento dado aos discípulos de Jesus, assim em sua sinceridade encontrará facilidade em entender a linguagem bíblica. E lembre-se que a nossa bíblia é uma tradução e certas palavras podem nos parecer um sentido que na verdade não tem, o que pode nos enganar em trechos futuros. Portanto estudemos a fundo e consultemos os especialistas tradutores quando possível.
Atenciosamente,
(Sr. Adventista)
Prezado Sr. Adventista, o que você teria e me dizer sobre a passagem abaixo?
ResponderExcluirCl 2.16,17: "Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo."
PS: Para mim, a explicação de que estes sábados são festivos já não convence. A passagem recomenda para não julgar por causa de sábados ou dias de festas, separados, dando a entender que são acontecimentos distintos.
Olá Luiz Helio, bem vindo ao blog, coloquei sua resposta em:
Excluirhttp://novamenteadventistas.blogspot.com.br/2012/03/resposta-luis-helio-de-araujo-bueno.html
Cordialmente,
(Sr. Adventista)
A igreja, no tempo de Paulo, tinha uma organização no que diz respeito ao culto bem diferente da atual, parece-me, pois debrucei-me um pouco sobre a primeira epístola aos coríntios.Devo-lhe dizer, antes de tudo, que tenho a bíblia há vinte e sete anos e, só agora, acho que cheguei à idade de a compreender e de tentar analisá-la mas também não havia Internet que permite esta troca de ideias. Pois bem, li um bocadinho da 1ª epístola, a parte que fala da caridade, depois o dom da profecia e uma espécie de alerta sobre o dom das línguas. Portanto, naquela altura, os cristãos reunidos podiam, uns, falar línguas, desde que houvesse alguém que soubesse interpretá-las e comunicasse aos demais o que se estava a dizer. De contrário, Paulo aconselhava a estar calado.Naquela época, algumas pessoas bem intencionadas deviam entrar nalguma espécie de transe e punham-se a falar línguas estranhas, por vezes inexistentes, é o que eu deduzo do que li. Outros podiam profetizar. O que é que eu entendo sobre isto? Penso que alguém que se achasse inspirado por Deus poderia falar, construir um sermão com pés e cabeça, contudo sem tê-lo planeado previamente como faz um pastor das igrejas modernas. E nunca deveriam falar todos ao mesmo tempo porque Deus não é Deus de confusão.As mulheres deveriam ficar caladas(não tenho que me sentir ofendida, as regras eram essas, S. Paulo não tinha poderes de vidência para projetar-se no séc XXI).Também diz que cada um tinha salmo, tinha doutrina.Isto para mim significa que cantariam ou leriam os salmos; quanto à doutrina deveriam falar do evangelho anunciado por Jesus. Sr. Adventista, esclareça-me nestes pontos todos. Estarei equivocada nalgum deles?
ResponderExcluirA irmã está corretíssima, é isto mesmo. Vejo que a cara amiga está indo bem em seus estudos. Agradeça a Jesus pelo Espírito Santo que nos ajuda a entender as escrituras. Continue assim e os textos difíceis que advirão não parecerão tão difíceis.
ResponderExcluirAtenciosamente,
(Sr. Adventista)