https://mcapologetico.blogspot.com.br/2017/07/augustus-nicodemus-ezequiel-gomes-e-o_24.html
Em nenhuma de nossas fontes primárias, de onde os adventistas aprofundam em suas crenças, bem como da boca de nenhum pastor adventista bem como da boca de nenhum professor de classe bíblica, tem se ouvido ensinar as doutrinas adventistas da forma como Augusto Nicodemus e Luciano Sena tem afirmado em suas palestras.
Estas mesmas doutrinas abordadas por Augusto Nicodemus têm sido ensinadas ao público através do rádio, da TV, de artigos e dos vários livros que se podem encontrar nas livrarias especialmente na CPB (Casa Publicadora Brasileira), sendo explicadas detalhadamente de uma forma que contradiz frontalmente as distorções que críticos como Augustus Nicodemus e Luciano Sena têm aplicado sobre estas doutrinas, conforme se pode ver nos vídeos enviados aos que tiveram acesso à esta palestra, especialmente no youtube, a fim de acompanharem o que realmente pregamos em nossas doutrinas e que podem ser conferidas no seguinte endereço:
Como se pode perceber, ao vivo e à cores, nossos pastores, bem como toda a comunidade adventista, de forma alguma crê em nossas doutrinas da forma como Augustus Nicodemus afirmou que cremos em sua palestra. Baseando-se, então, em trechos isolados de nossas fontes, interpretados de forma tendenciosa, deixando-se de lado toda a explicação contida no próprio capítulo bem como em todo o livro de onde a afirmação foi extraída, claramente se tem a compreensão que todo adventista abstrai, ao estudar de forma integral toda a obra.
Maquiavélico, não seria o ato de interpretar um trecho de uma fonte primária de uma forma propositalmente errada enquanto se sabe que o todo da obra dá uma interpretação totalmente diferente para aquele mesmo trecho?
Dissimulado, não seria o ato de fingir não conhecer que várias outras autoridades composta de eruditos e comentaristas Bíblicos possuem praticamente a mesma opinião da Igreja Adventista quanto aos assuntos abordados por Augustus Nicodemus em sua palestra?
Maquiavélico e dissimulado, não seria o ato de levar os ouvintes da dita palestra a creditarem que aquelas doutrinas eram invenções exclusivas de Ellen White, escondendo a informação de que várias obras cristãs eruditas têm apoiado aquela mesma interpretação adventistas muito antes de Ellen White?
Então deixe ver se eu entendi...
1) O adventismo é maquiavélico e dissimulado por ensinar que a compreensão sobre Azazel se referir a Satanás seja uma compreensão nada nova, tendo sido apoiada por vários eruditos de várias denominações, ao invés de assumir que esta compreensão é exclusiva de Ellen White como Augusto Nicodemus tem proposto em sua palestra?
2) O adventismo é maquiavélico e dissimulado, por ensinar que Miguel é um título honorífico aplicado a Cristo, conforme criam personalidades cristãs como Matthew Henry e a própria linha de raciocínio de Calvino, sendo que na verdade esta seria também uma invenção de Ellen White?
Apenas um estado de profunda ignorância e falta de conhecimento das mais importantes obras teológicas do cristianismo bem como dos comentários dos eruditos mais lidos justificaria esta suposta "falta de informação" acerca das opiniões contidas nestas obras teológicas e que apoiam a interpretação da Igreja Adventista.
Interessante notar que estes mesmos que atacam ao adventismo, não acusam Calvino, Mathew Henry, Oscar Cullmann, que escreveu uma obra inteira contra a imortalidade da alma, de pregarem heresias. Interessante, não!? Nisto, os adventistas é que são os maquiavélicos e dissimulados.
E ai de quem, no meio destes próprios palestrantes, se levantar em prol da verdade apontando de que estes ensinamentos apresentados não são exclusivos da Igreja Adventista nem invenção de Ellen White!
Diz a Bíblia:
"Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus." (Mateus 7:15-17)
Questionemos se a palestra em questão serviu-se como uma boa figueira ou se serviu-se como um bom espinheiro, se trouxe boa informação ou se colaborou para o preconceito.
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