quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O significado da expressão "tormento eterno" de Mateus 25:46

Pergunta:

"perfeito, sua análise parabéns não sobra dúvidas aliás a própria palavra tormento no hebraíco o que significa?"

Resposta:

Olá, irmão Carlos, alguns utilizam a ênfase na palavra tormento, para justificar de que o verso Mateus 25:46, esteja falando de um tormento de duração eterna assim como o próprio verso fala de uma vida de duração eterna.

Então antes de nos atermos tão somente à palavra, temos que nos ater também ao sentido dos textos, onde percebemos, neste caso, que o que está sendo contraposto são as palavras traduzidas por "tormento" e "vida".

Na nova versão internacional esta expressão "tormento eterno" foi traduzida por "castigo eterno":

"E estes irão para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna". (Mateus 25:46)

Veja, morte não poderia ser um tormento em nosso conceito ocidental, entretanto, morte cai como uma luva se visto como o castigo reservado aos ímpios (Romanos 6:23).

Aí sim, tomando a expressão "tormento eterno" por "castigo eterno" e NÃO "sofrimento eterno", conseguimos harmonizar este verso com o restante da Bíblia que diz de que o salário do pecado é a morte (veja, morte e não sofrimento eterno). Além dos verso que nos indicam de que os ímpios serão destruídos como em Malaquias 4:1, Salmos 92:7, Isaías 1:28 e Salmos 37:38.

E devemos entender que estes versos acima citados falam de um castigo final e não apenas de uma espécie de castigo em vida (posição que se percebe em Fernando Galli), porque além do anseio hebraico, estes versos indicam também um anseio de Deus. E devemos crer assim, também, devido ao fato de, ainda nesta vida, mesmo o ímpio conseguir se dar bem, muitas vezes até mais do que os justos. Então temos a certeza de que são palavras de cumprimento absoluto no castigo final dos ímpios.

E finalmente, devemos ler o verso de Mateus 25:46 segundo a luz de Romanos 6:23:

"Pois o salário do pecado é a MORTE, mas o dom gratuito de Deus é a VIDA eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor." (Romanos 6:23)

"E estes irão para o CASTIGO eterno, mas os justos para a VIDA eterna".
Mateus 25:46

No que percebemos que o que está sendo contraposto, de fato, no verso de Mateus 25:46 é também morte e vida.

Então respondendo à pergunta do irmão e tendo aproveitado a ocasião para tratar deste verso controverso, o significado da palavra traduzida por tormento em grego, pelo menos neste caso, é CASTIGO e não SOFRIMENTO. Podemos usar a palavra tormento se tivermos em mente a visão hebraica de que há tormentos para a morte.

"Eles sofrerão a pena de destruição eterna, a separação da presença do Senhor e da majestade do seu poder." (2 Tessalonicenses 1:9)

E entendemos que esta destruição não é imediata, mas sim gradual, exemplificada por meio de muitos ou poucos açoites segundo o exemplo de Lucas 12:48.

Então devemos entender que o tormento, como castigo, é algo que traz sofrimento, destruição e morte.

E homileticamente poderíamos dizer de que o próprio conhecimento de que a pessoa está sendo destruída e a iminência de sua própria morte é também algo atormentador.

Porém, a título de resumo sobre toda esta questão, podemos dizer de que este tormento é causado pelo próprio processo gradual de destruição dos ímpios, que é de fato o castigo que lhes está reservado.

Um abraço.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O que foi removido em 2 Coríntios 3:14

O problema é este todas as Escrituras tanto Antigo quanto Novo testamento deveriam apontar para o término da Lei. Entretanto isto é encontrado, como o irmão disse em vários versos, porém dispersos e que o catolicismo e protestantismo tradicional não entende como uma revogação da Lei. E II Co 3:14 diz que o véu será retirado e não a Lei de Moisés que está no verso 15. E sendo que o véu não é a Lei, do que se tratava o véu? Trata-se do véu que dificultava o ENTENDIMENTO. "Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido;E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. Mas, quando se converterem ao Senhor, então o véu se tirará." (2 Coríntios 3:14-16) Um cumprimento nos próprios apóstolos de Cristo: "Então abriu-lhes o entendimento para compreenderem as Escrituras." (Lucas 24:45) Este entendimento é no que concerne a Cristo e Sua missão: "E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras." (Lucas 24:27) E cristo nos orientou: "Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam;" (João 5:39) E um bom exemplo: "Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim." (Atos 17:11) Apenas isto, querido irmão, o verso de II Co 3:14 não está terminando com a Lei, pelo contrário, está nos ensinando a importância de se compreender as Antigas Escrituras, para a causa de conhecer as coisas concernentes ao ministério de Cristo, pois como o irmão disse: "O AT é válido, tem muita coisa a ser aprendida e praticada". "Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;" (2 Timóteo 3:16) Um abraço, fique com Deus.

2 Coríntios 3 e Gálatas 5 remove a lei de Deus?

O que o verso está dizendo é que o véu (e não a Lei) foi removido. Leia na Nova Versão Internacional onde isto ficará mais claro para o irmão:

"Na verdade as mentes deles se fecharam, pois até hoje o mesmo véu permanece quando é lida a antiga aliança. Não foi retirado, porque é somente em Cristo que ele é removido." (2 Coríntios 3:14)

E Gálatas 5:18, fala do aspecto condenatório da Lei, sob a qual estávamos e que exigia a morte de todo pecador até que Cristo viesse nos livrar (desta condenação e escravidão no pecado e não da lei).

Note que o (verso 6) é uma repetição de:

"De nada vale ser circuncidado ou não. O que importa é ser uma nova criação." (Gálatas 6:15)

E também uma repetição de:

"A circuncisão não significa nada, e a incircuncisão também nada é; o que importa é obedecer aos mandamentos de Deus." (1 Coríntios 7:19)

E a resposta é esta, não estamos mais debaixo da lei mas ainda assim obedecemos a Lei, porque segundo o próprio Paulo:

"De fato a lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom." (Romanos 7:12)

E também segundo Paulo não devemos removê-la, ainda que em prol da fé:

"Anulamos então a lei pela fé? De maneira nenhuma! Pelo contrário, confirmamos a lei." (Romanos 3:31)

Porque como Cristo havia dito:

"Porque nisto consiste o amor a Deus: obedecer aos seus mandamentos. E os seus mandamentos não são pesados." (1 João 5:3)

E hoje, assim como Paulo, obedecemos os mandamentos de Deus sem o peso da condenação, porque amamos fazer a Sua vontade:

"Pois, no íntimo do meu ser tenho prazer na lei de Deus;" (Romanos 7:22)

Curtas - O castigo que não é eterno

Pergunta:

Cara muito o brigado pelo seu comentário, com todo respeito não faz sentido para mim, com certeza João esta dizendo que eles sofrerão pelo seculos dos seculos no sentido de que isso nuca irá acabar. Mais se essa palavra não significa o que ela diz , dentro do seu pensamento se o inferno fosse para nunca acabar qual seria a palavra adequada?

Resposta:

A linguística hebraica se difere em certos aspectos da linguística ocidental.

Uma prisão perpétua como temos hoje, por exemplo, seria definida como eterna na cultura hebraica ainda que tal prisão dure enquanto o indivíduo condenado ainda vive.

É por isto que, quando lemos, parece não fazer sentido mas quando estudamos o original percebemos que a palavra traduzida por eterno está contia em várias passagens nos mais diversos eventos onde uns denotam algo realmente eterno e outros não.

Como o castigo de Sodoma e Gomorra:

"Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno." (Judas 1:7)

E o juízo sobre os ribeiros de Edom: "E os seus ribeiros se tornarão em pez, e o seu pó em enxofre, e a sua terra em pez ardente. Nem de noite nem de dia se apagará; para sempre a sua fumaça subirá; de geração em geração será assolada; pelos séculos dos séculos ninguém passará por ela." (Isaías 34:9,10)


E o irmão percebe que tais versos utilizam as mesmas expressões usadas para definir o castigo eterno dos ímpios no lago de fogo e enxofre, com fogo eterno, que queima de noite e dia, que não se apaga e cuja fumaça sobre para sempre, de geração em geração, pelo século dos séculos.

Porém, Sodoma e Gomorra juntamente com os ribeiros de Edom continuam queimando?

Então temos que entender o castigo no lago de fogo e enxofre através destes exemplos e que demonstram castigos de proporções eternas porém de duração finita, onde o que permanece pela eternidade são as consequências deste castigo que é a total destruição dos ímpios.

Analise com carinho estes verso que lhe mostrei, há vários outros, mas estes são bem claros e estão relacionados diretamente ao assunto que estamos tratando.

À parti daí tire suas conclusões segundo aquilo que a Bíblia lhe indicar.

Um abraço, esteja com Deus.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Comentário Bíblico - Segundo Provérbios 8, Cristo foi gerado?


"Quando ainda não havia abismos, fui gerada, quando ainda não havia fontes carregadas de águas. Antes que os montes se houvessem assentado, antes dos outeiros, eu fui gerada." (Provérbios 8:24,25)

Para entender este verso temos que analisar a revelação que está contida em João 1 nos versos 1 e 2:

"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.
Ele estava no princípio com Deus." (João 1:1,2)


Em outras traduções está escrito:

"No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus.
Ela estava com Deus no princípio." (João 1:1,2)


Segundo estes verbos entendemos que Cristo é a Palavra de Deus, por meio da qual, tudo se fez, segundo (João 1:3).

"Pois ele falou, e tudo se fez; ele ordenou, e tudo surgiu." (Salmos 33:9)

Para entender Provérbios 8:24 e 25, leiamos o verso anterior de Provérbios 8:23:

"Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da terra" (Provérbios 8:23)

A palavra "gerada" no verso 24, tem íntima ligação com a palavra "ungida" no verso 23 e que nos diz:

"Desde a eternidade fui ungida, desde o princípio, antes do começo da terra." (Provérbios 8:23)

Com este verso anterior em mãos, percebemos que nem de longe passou na cabeça do autor de Provérbios dizer de que o Cristo que viria, seria um ser Criado, mas sim que, este Cristo, antecede até mesmo os eventos da criação deste mundo e segundo o verso 23 a Sua existência se explica "desde a eternidade", o que é a mesma visão de Isaías 9:6 e que se refere a Cristo como "pai da eternidade".

Curtas - O fim da lei é o amor

O irmão anula a obra de Cristo, ao contradizer o exemplo que Ele nos deixou, de permanência nos mandamentos de Deus. Paulo não precisou deixar de lado a Lei! Precisou apenas ensinar a Lei como Cristo a via, como uma forma de exprimir o amor que temos para com Deus e o próximo E NÃO um meio de justificação. Por isto o fundamento (base) da Lei é o amor; Por isto o fim (objetivo, finalidade) da lei é o amor; Não há como se amar a Deus e ao próximo transgredindo os mandamentos da Lei. Não há como amar a Deus e ao próximo cometendo pecado, que é tudo aquilo que contradiz a Lei. Quem é o justo? Aquele que guarda a Lei? Não! Justo é todo aquele que foi salvo por Cristo e O aceitou. É apensa isto que Paulo está querendo nos ensinar. Qual era a Lei de Paulo? Aquela mesma Lei de Cristo, querido irmão! Que são os mandamentos de Deus entendidos sob o aspecto de amar a Deus e ao próximo. É usar a Lei para realmente demonstrar isto, fazendo o bem e não apenas deixando de fazer o mal. E qual é o mandamento de Cristo? Fazer também o bem no dia de sábado, querido irmão! Não adulterar em pensamento! Não matar o seu irmão alimentando um ódio profundo! Não se separar de sua mulher senão pelo único motivo realmente justo! É neste sentido que o fim da lei é o amor!

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Introdução - Qual é o selo de Deus?

O que é um Selo?
R: Uma marca de propriedade.

Após ter acabado a obra da Criação, Deus colocou um selo de senhorio sobre tudo o que foi criado (Mateus12:8, João 1:1-3). O planeta foi dado ao homem, porém a autoria foi reservada à Deus através de uma marca de propriedade, o sábado.

Conquanto Adão guardasse o sábado estaria reconhecendo, por toda a eternidade, quem de fato era o criador de todas as coisas que lhes foram dadas, inclusive o descanso no sétimo dia.

Mais do que uma marca de propriedade, o sábado serviria como um dia de santificação (Gênesis 2:3, Êxodo 31:13).

Isto nos lembra de que embora o homem tenha o governo do mundo, deveria reconhecer de que Deus é o criador de fato de todas as coisas e, por isto, jamais deveria, o homem, se levantar contra o seu próprio criador.

O sábado nos lembra, portanto, Quem é verdadeiramente digno de homenagens, o próprio bem-feitor através Do qual todas as coisas foram feitas, Cristo Jesus (João 1:3).

Assim o homem reconheceria que acima de seu próprio governo há um governo maior, de onde procede todas as coisas, debaixo do qual toda criatura deve estar submissa.

O sábado nos lembra de que as Criaturas devem dirigir seus olhos antes para o Criador do que para si mesmo, prestar antes honras e homenagem a quem os criou do que a si mesmos ou a outrem.

E o sábado tomará esta perfeição de simbolismo nos eventos finais da humanidade, quando então, cada ser humano será colocado diante de um dilema entre obedecer e assim adorar em gratidão a Deus, ou obedecer e assim adorar em gratidão ao homem.

Biblicamente 7 é o número qualitativo da perfeição, e representa todas as obras de Deus. 666 é um número que representa o homem que tenta se colocar no lugar de Deus.

De modo que enquanto Deus possui a Sua marca de propriedade, o homem também tem a sua própria marca de propriedade.

O problema porém, é quando o homem tenta colocar a sua marca de propriedade sobre a marca de propriedade de Deus e quando isto ocorre, não mais a Deus pela criação, mas o próprio homem, por suas bem-feitorias é colocado como o verdadeiro merecedor de honras e homenagens.


Este selo foi incluído de forma explícita, formalizada, evidente e repetidas vezes lembrado ao povo, através do 4º mandamento da Lei de Deus (Êxodo 20:8-11).

E os motivos pelo qual devemos conservar esta marca de propriedade, geração após geração, foi dado junto com o mandamento:

"Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou." (Êxodo 20:11)



domingo, 20 de setembro de 2015

A dívida que tínhamos para com a Lei

Cristo veio para pagar a dívida
e não para remover a Lei

+Seguidor da Palavra E o irmão costura estes versos como uma colcha de retalhos, como que parecendo que isoladamente tenham o sentido que o irmão propõe? FIM, nos versos que o irmão citou tem sentido de FINALIDADE. Te ensinaram de que o sacrifício de Cristo removeu a lei E NÃO a condenação que a lei trazia sobre cada pecador. Te ensinaram de que Cristo removeu a lei e E NÃO a nota promissória sobre cada justo salvo antes da morte de Cristo na Cruz. Te ensinaram de que a Graça veio para substituir a lei. O problema nunca foi a lei, mas o pecado e a condenação. São estas duas últimas e não a primeira, que Cristo veio para remover. Em primeiro lugar, Cristo removeu a condenação da Lei e quando vier novamente, removerá o pecado, a lei porém ficará intacta: "Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim abrogar, mas cumprir." (Mateus 5:17) Diz ainda: "Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido." (Mateus 5:18) Paulo cita a Lei a todo instante porque é ela, a Lei, que nos cobra a cada instante por nossas dívidas. Isto é, COBRAVA! Porque Cristo pagou a dívida e portanto estamos livres dela! DA LEI? Não! DA DÍVIDA que ela, a lei, nos cobrava. E pagando-se a dívida, foi-se embora a nossa condenação, isto é, para aqueles que aceitaram a Cristo. Mas na Lei não se mexe, querido irmão, ela é imutável, irrevogável! É por isto que estas declarações de Paulo não contradizem nem revogam o que ele mesmo diz acerca da Lei em outros pontos de suas cartas. E não contradizem nem revogam aquilo que foi dito por Cristo de que aquele que ama a Deus guarda os seus mandamentos. Porém os olhos espirituais daqueles que não querem guardar a lei estão fechados e não conseguem distinguir os vários aspectos, condenatórios e de cobrança de dívida, que a própria Lei trazia consigo. Este efeito porém, de condenação e cobrança, sobre cai apenas àqueles que estão EM PECADO e que antes era toda a humanidade. "Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe." (Salmos 51:5) Porém, aos anjos e qualquer criatura que nunca pecou, a Lei é Santa Justa e Boa: "E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom." (Romanos 7:12) E a lei se tornou em boa para nós, nesta nova aliança, porque a condenação foi removida e a dívida que tínhamos, foi paga. Então vivemos com a certeza a salvação. Mas não porque a lei foi removida, mas porque a condenação que ela trazia sobre nós foi removida, uma vez que nossa dívida para com Deus foi paga. E o que se faz com a Lei, nesta nova aliança querido irmão? "Porque esta é a aliança que depois daqueles dias Farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo;" (Hebreus 8:10) Vivemos então em paz para com a Lei. E não matamos, não furtamos, não adulteramos, nem transgredimos principio moral algum expresso na Palavra de Deus. E guardamos os Santo Sábado, porque isto agrada a Deus: "Porque assim diz o Senhor a respeito dos eunucos, que guardam os meus sábados, e escolhem aquilo em que eu me agrado, e abraçam a minha aliança:Também lhes darei na minha casa e dentro dos meus muros um lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará.E aos filhos dos estrangeiros, que se unirem ao Senhor, para o servirem, e para amarem o nome do Senhor, e para serem seus servos, todos os que guardarem o sábado, não o profanando, e os que abraçarem a minha aliança,Também os levarei ao meu santo monte, e os alegrarei na minha casa de oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar; porque a minha casa será chamada casa de oração para todos os povos." (Isaías 56:4-7) E assim não abolimos a lei pela fé, mas estabelecemos a lei. Porque a Lei é santa, justa e boa, o pecado que é terrível. E ao olhar para ela, hoje vemos a imagem de Cristo na Cruz com a certeza de que toda a nossa dívida foi paga. Então vivemos em tranquilidade diante da Lei.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Igreja evangélica muda de placa no Rio


O distrito de Santíssimo ganhou mais uma igreja. No dia 8 de março uma igreja evangélica mudou sua placa para Igreja Adventista.
A igreja fica localizada na Estrada do Lameirão e já tinha sido alugada para duas denominações diferentes. Neste sábado, pessoas que participam na Igreja Adventista em Bangu assistiram ao culto na nova igreja e afirmaram que vão continuar ajudando ali, onde a necessidade é maior que a igreja deles mesmos. Neste primeiro culto a igreja contou com a presença de 32 pessoas. leia mais

Comunidade Evangélica muda Placa para "Igreja Adventista"

Reportagem da Globo sobre Arautos do Rei em MG - Igreja Adventista

Outra Igreja Evangélica muda a placa para "Adventista do Sétimo Dia"

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

A origem do Santuário e da Lei.


Irmão Paulo Cadi, tendo lido o que lhe relatei acerca da origem da lei, tratemos da questão da visão de Ellen G. White.

A Bíblia nos relata de que o santuário terrestre foi construído com base em um modelo celeste, os quais utilizou para construir TODO o santuário!

Pergunto: No santuário celeste existia o castiçal com as lâmpadas, bem como os moveis que estavam contidos no santuário terrestre?

E por que haveriam estas coisas no santuário celeste sendo que tais móveis têm íntima ligação com o plano da salvação do ser humano e que é algo recente na história do universo?

A resposta e esta pergunta, responde acerca do que está contido nas tábuas da lei que está dentro da Arca da Aliança que está no céu.

A resposta é simples meu amigo! Todo o santuário celestial foi preparado para o ofício de Cristo, antes da visão ser dada a Moisés!

Tudo o que era necessário para servir de exemplificação aos anjos acerca da salvação da humanidade, foi preparado por ocasião da entrada do pecado no mundo. E esta mesma exemplificação foi repassada a Moisés para que construíssem um santuário usando como modelo o santuário celestial.

De modo que antes de o santuário terrestre ser criado, o santuário celeste já havia sido preparado para abrigar o cumprimento de todas as representações cerimoniais no sacerdócio de Cristo! Inclusive as leis que norteariam toda a humanidade!

E Deus aproveitou para entregar a Lei de forma visível e palpável, assim como entregou, posteriormente, a ordem para produção de todos os móveis e do próprio Santuário terrestre, de forma visível e palpável.

Antes as representações, bem como a própria lei, era dada de forma verbal. E assim Abraão guardou aquelas leis que haviam contidas no Santuário Celeste antes mesmo de o Santuário Terrestre ser erigido. E já executava o sacrifício de animais antes mesmo de o altar do santuário terrestre ser construído.

E quando o Santuário terrestre foi preparado?

A Bíblia diz que Cristo é o cordeiro que foi sacrificado desde o princípio, o que nos remete à elaboração do plano da salvação!

De forma que o santuário Celeste é o plano da salvação colocado de forma concreta aos anjos, assim como o santuário Terrestre é o plano da salvação colocado de forma concreta aos homens!

E ambos são uma representação do juízo que ocorre na onisciência de Deus, colocada de forma inteligível tanto a homens quanto a anjos.

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

O caráter de Deus refletido na Lei



Apenas uma alerta, irmão Paulo Cadi:

O irmão bem como as igrejas que não estudam acerca dos mandamentos de Deus, possuem uma teologia limitada acerca do caráter, essência, natureza, origem, significado e aplicação dos mandamentos de Deus.

Sendo que o irmão julga de que as leis de Deus passaram a existir apenas quando foram colocadas em papel, ou em tábuas de pedra, não tem base suficiente para entender nem as obras teológicas protestantes, nem católicas e nem adventistas do sétimo dia no que tange à lei.

E esta é uma falha sua e limitação sua, meu amigo.

Os princípios morias de Deus, são eternos como o próprio Deus!

Segundo estes princípios Deus avalia o que é certo e o que é errado, no microcosmo de cada mundo que Ele se dispõe a criar, a exemplo dos anjos e dos homens.

E segundo os princípios morais que lhe são inerentes, Deus expressa a Sua vontade na forma de Lei!

Assim todas as leis que regem o universo, tem sua base nos princípios morais, imutáveis, de Deus. Sendo estas leis a base de Seu governo.

Agora Deus não apenas EXPRESSA suas leis, mas COLOCA dentro do homem aqueles mesmos princípios que lhes são inerentes. E assim não pecamos, assim como Deus não peca e não transgredimos a lei de Deus assim como Ele, naturalmente, não transgrediria se estivesse debaixo de Suas próprias leis, porque o caráter de Deus é assim!

Vamos tirar a prova para ver se Deus é tudo aquilo que Ele nos exige?

Jesus Cristo!

Para provar de que Ele é inteiramente Justo e que a Lei é um reflexo daquilo que Lhe é intrínseco, Deus se dispôs a viver como ser humano, para mostrar que tanto estando acima da Lei, como abaixo dela, Ele era o mesmo.

Assim a Lei é um reflexo do Seu próprio caráter! É como Deus agiria se, hipoteticamente, estivesse no lugar do homem! E isto foi provado na Cruz, por meio de Jesus Cristo.

Portanto ficou provado que Deus nunca exigiu de Suas criaturas, algo que não fosse natural Dele mesmo fazer, caso estivesse na condição de criatura!

Em suma! Deus julgou que se fosse uma de suas criaturas gostaria de ter um dia de descanso para estar na presença do Seu criador!

E acreditou que um mundo perfeito é aquele o onde as criaturas humanas não matam, não adulteram, não furtam, não desonram pai e mãe, não adoram deuses de mentira.

Agora se um homem deseja justamente o contrário destas coisas, demonstra que não possui mais em si a semelhança com Seu Criador! Seu desejo se desvia para outros rumos, afastando-se de Deus e dai começa a transgredir a lei de Deus sem ter como se refrear. A não ser que Deus intervenha e restaure a essência natural de todo ser humano que é ser semelhante ao Seu Criador.

Então há uma mudança interna, de restauração das leis morais de Deus no homem interior! E assim o homem deixa de transgredir a Lei e passa a, novamente, viver em harmonia e em conformidade com os princípios morais de Deus, partilhando de Seu caráter Santo.