"Destacados eruditos evangélicos têm reconhecido a Igreja Adventista do Sétimo Dia como uma denominação genuinamente cristã. Podem ser mencionados, por exemplo, o presbiteriano Donald G. Barnhouse, o batista Walter R. Martin e o anglicano Geoffrey J. Paxton. Também o “Relatório das Conversações Bilaterais entre a Federação Mundial Luterana e a Igreja Adventista do Sétimo Dia”, ocorridas entre 1994 e 1998, sugere que os luteranos “não tratem a Igreja Adventista do Sétimo Dia como uma seita, mas como uma igreja livre e uma comunhão mundial cristã”. Mas, a despeito disso, evangélicos brasileiros de tendência fundamentalista continuam insistindo que os adventistas devem ser considerados uma “seita” herética e não cristã."
http://centrowhite.org.br/perguntas/perguntas-e-respostas-biblicas/por-que-alguns-evangelicos-consideram-a-igreja-adventista-do-setimo-dia-uma-seita-nao-crista/
Existem vários fatores que possibilitam ao Brasil, em termos apologéticos, ser um lugar ideal para a propagação deste tipo de campanha.
O primeiro é a falta de interesse real pelo conhecimento
Poucos são os apologetas que estudam sobre o adventismo querendo conhecer, de fato, um pouco mais acerca de suas doutrinas. Muitos dos que se dizem "profundos entendedores do adventismo" sequer são capazes de explicar doutrinas simples, distintivas, como a do juízo investigativo, de forma fiel às fontes primárias doutrinárias.
O segundo é a falta de honestidade intelectual
É quando procura-se determinado material tendo em mente já a intenção de contradizê-lo o que geralmente leva-se a omitir informações importante de determinada obra que elucidaria um pensamento contido em tal material.
O terceiro é a falta de pesquisa aprofundada em fontes primárias
Na quase totalidade dos casos, não se realiza uma pesquisa inteiramente em cima de fontes primárias, usando então as fontes primárias apenas no quesito de extrair citações que corroborem com suas perspectivas pessoais.
O quarto é o pré-conceito
Muitos vão às obras já com um conceito previamente concebido e isto dificulta muito o entendimento de tal obra e o entendimento do posicionamento real da autoridade que a escreveu.
O quinto é o mal costume de procurar interpretações prontas em fontes de terceiros
O sexto é o mal costume de não se dar preferência às respostas de porta-vozes oficiais.
O sétimo é o mal costume de dar preferência à opiniões de críticos muitas vezes combatentes das doutrinas que a contra-parte apresenta.
Obras construídas apresentando algum dos 7 vícios citados acima, não podem ser admitidas academicamente!
E aí está o ponto chave!
"A maior parte do material apologético brasileiro que se tem hoje e que procuram tratar de adventismo não são construídos de forma acadêmica, mas especulativas," (Sr. Adventista)
"outrora incluem, em materiais que deveriam ser estritamente acadêmicos, também, informações de terceiros, especulativas"
"Seja como for, Leandro Quadros, então promete, que está por lançar (já faz algum tempo que esta promessa está sendo feita...) sua tese de mestrado a respeito da literatura apologética brasileira a respeito dos adventista." (Luciano Sena)
Pois é Luciano Sena, materiais construídos de forma ACADÊMICA possuem um processo de desenvolvimento diferente daquele que o amigo adota para construir seus "livretos". Isto porque passam por um sério processo de pesquisa, aprofundamento no assunto, análise e todo um embasamento debaixo de uma autoridade no assunto (um mestre) e no final se tem uma tese que precisa ser defendida diante de um corpo acadêmico que avaliará tanto a obra quanto o posicionamento do escritor. Por isto há uma grande preocupação em ser fiel às fontes primárias, pois todas as referências bibliográficas serão consultadas por olhos atentos aos quais geralmente não escapa qualquer tipo de tendenciosidade.
Cito como exemplo, mais uma vez, a obra "Do sábado para o domingo" de Samuele Bacchiocchi, tese que foi defendida na Pontifícia Universidade Católica! É assim que o adventismo procura trabalhar ao tratar da fé alheia! Tal obra recebeu a aprovação acadêmica e serve hoje como uma fonte autorizada de informação acerca da mudança do sábado para o domingo, tratando-se, então, de uma obra devidamente avalizada pela própria Igreja Católica Apostólica Romana.
E, ao tratar até mesmo da fé da própria igreja, o processo segue o mesmo padrão! Leandro Quadros, por exemplo, teólogo e jornalista que está sendo orientado por Alberto Timm, ao que demonstra, pretende construir um material com a mesma qualidade acadêmica.
Pense no seguinte: O que foi feito por Samuele Bacchiocchi e que está sendo feito por Leandro Quadros seria como se Luciano Sena se matriculasse em uma universidade adventista, fizesse teologia e em seguida procurasse firmar sua tese pessoal de que a IASD fosse uma seita diante de autoridades acadêmicas adventistas em uma apresentação de mestrado ou doutorado.
Percebe a diferença da produção das teses adventistas para a produção das teses do amigo?
Pergunte-se: Como uma academia, até mesmo uma presbiteriana, veria os materiais que o amigo tem produzido e que, segundo o que o próprio amigo assumidamente anuncia, está baseadas em teorias e especulações com doses cavalares de conspiracionismo?
Pense nisto!
Aos leitores: Luciano Sena fez um convite, a seus leitores, a fim de se tornarem conspiracionistas, porém faço convite, para que tais leitores, contrariando o convite de Luciano Sena, tornem-se, pelo contrário, estudiosos acadêmicos.
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